01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)
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Item Violência nas escolas em destaque nacional: análise dos resultados do SAEB no Brasil e em Pernambuco (2019-2021)(2025-02-26) Barbosa, João Ricardo Gomes Porciúncula; Soares, Ana Paula Amazonas; http://lattes.cnpq.br/0216127558312955; http://lattes.cnpq.br/3249812708063434A violência nas escolas sempre é foco de política pública, porque pode influenciar o capital social do país. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo analisar a violência dentro do cenário nacional, com os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) nos anos de 2019 e 2021, que está unificado para todo o Brasil, seguindo para uma análise especifica dos dados de Pernambuco. As considerações se concentram nas escolas do ensino básico cujos diretores responderam a questões específicas sobre a incidência e natureza da violência nas instituições educacionais. Através da análise dos dados, busca-se compreender a dimensão e evolução do problema da violência nas escolas, identificando tipos de violência e fornecendo insights para a formulação de políticas públicas e estratégias eficazes para enfrentar esse desafio social. A inclusão de novas questões no SAEB no ano de 2021 destacou a alta incidência de bullying (41%), além de registros significativos de vandalismo (20%) e invasão de escolas (9%), reforçando a necessidade de políticas públicas eficazes. Como principais resultados para o Brasil e Pernambuco, se destaca a redução geral da violência escolar entre 2019 e 2021, mas casos de roubo com violência aumentaram e as ameaças de alunos permaneceram frequentes.Item Uma ferramenta para avaliar a segurança psicológica em equipes ágeis(2025-07-07) Melo, Arthur Macedo Bandeira de; Marinho, Marcelo Luiz Monteiro; http://lattes.cnpq.br/3362360567612060; http://lattes.cnpq.br/3184802203886762A segurança psicológica tem se mostrado essencial para o funcionamento eficaz de equipes ágeis, impactando diretamente a colaboração, a inovação e o desempenho coletivo. Entretanto, ainda são escassas as ferramentas que avaliem esse aspecto de forma contínua e integrada ao cotidiano do desenvolvimento de software. Este artigo apresenta o AgileMood, uma ferramenta concebida para diagnosticar e fortalecer a segurança psicológica em times ágeis por meio de coletas periódicas de feedback anônimo, cálculo de métricas específicas e visualizações dinâmicas. A solução permite não apenas mensurar o nível geral de segurança percebida, mas também detectar variações internas entre membros da equipe, promovendo intervenções baseadas em dados. O AgileMood diferencia-se de abordagens existentes ao incorporar fundamentos teóricos consolidados, preservar o anonimato, integrar-se a plataformas como Slack e Jira, e oferecer suporte prático à tomada de decisão por líderes de equipe.Disponível como software livre, a ferramenta propicia replicabilidade e evolução por parte da comunidade. Como contribuição, o trabalho propõe um artefato orientado à prática, com potencial para transformar a segurança psicológica em um elemento mensurável e gerenciável dentro de equipes de desenvolvimento ágil. Estudos futuros devem avaliar empiricamente sua aplicação em contextos organizacionais reais.Item Ensino de discriminação algorítmica nos cursos de tecnologia: um estudo qualitativo(2025-08-08) Silva, Marielly Lins da; Santos, George Augusto Valença; http://lattes.cnpq.br/8525564952779211Item O uso da rotação por estações com o modelo aprendizagem tecnológica ativa no ensino de química sobre os macronutrientes e vitaminas(2024-10-04) Silva, Thaises Bezerra de Farias; Leite, Bruno Silva; http://lattes.cnpq.br/4932752031807872; http://lattes.cnpq.br/8202571979054674O ensino tradicional não mais comporta a dinâmica que o constitui, onde o professor é unicamente detentor do conteúdo e o aluno receptor, principalmente devido a essa metodologia ser enfadonha e cansativa. Uma metodologia que surge para ser o oposto desse ensino tradicional, que vemos hoje nas escolas, é a metodologia ativa, onde o foco principal é o estudante ser ativo na sua aprendizagem e responsável sobre isto, sendo o papel do professor nessa metodologia ressignificado, ao posto de facilitador ou mediador da aprendizagem do estudante. Este trabalho teve como objetivo avaliar as potencialidades do modelo híbrido de rotação por estações, aliado aos cinco pilares da Aprendizagem Tecnológica Ativa (ATA), em uma estratégia didática para o ensino de química orgânica, com foco nos macronutrientes e vitaminas presentes nos alimentos. As atividades foram organizadas em quatro estações independentes (vídeo e colagem, experimentos, pesquisa e leitura de texto, e construção de um mapa mental), e a ordem de execução não influenciava a aprendizagem. Todas as estações foram planejadas com base nos pilares da ATA e incluíram atividades a serem entregues pelos estudantes, que foram divididos em grupos de três a quatro estudantes, gerando resultados analisados posteriormente de forma qualitativa. Ao final do processo, um questionário foi aplicado aos participantes para coletar dados sobre suas percepções em relação à estratégia envolvendo o modelo de rotação por estações e a ATA, e essa coleta foi analisada qualitativamente, mas obtendo também dados quantitativamente. Os resultados obtidos mostraram que os estudantes participaram ativamente das atividades propostas nas estações, demonstrando empenho em realizá-las dentro do tempo estabelecido. Observou-se maior dedicação dos estudantes nas estações de colagem, construção de mapas mentais e experimentos, nas quais a maioria dos grupos conseguiu concluir as atividades. No entanto, na estação de pesquisa, as dificuldades relacionadas ao tempo limitaram o aprofundamento do conteúdo por alguns grupos e a conclusão da atividade. As respostas apresentadas pelos estudantes estiveram, em geral, alinhadas à literatura, evidenciando que o conteúdo foi vivenciado e pode ter sido assimilado pelos grupos. Os grupos separaram os alimentos de forma correta e realizaram os experimentos com observações pertinentes. Nos mapas mentais, as ideias consideradas mais relevantes foram organizadas, embora nem todos os critérios tenham sido atendidos. Na pesquisa, dificuldades em completar os quadros limitaram o aprofundamento do tema. Os resultados do questionário de validação indicaram que a estratégia de rotação por estações, embora precise de ajustes no tempo de sua execução, foi considerada relevante pelos estudantes no que diz respeito à aprendizagem dos conteúdos abordados na química orgânica. Essa abordagem estimulou o interesse dos estudantes para com o conteúdo através das atividades e do papel de protagonista em que os estudantes foram colocados, onde eles tinham que agir, refletir, sintetizar e relacionar os conteúdos com a vivência do dia a dia, promovendo uma experiência de aprendizado mais dinâmica e significativa para eles. Para pesquisas futuras, sugere-se utilização de outras atividades, como simulações virtuais e jogos educativos, aplicáveis a outros conteúdos de química.Item Composição química da própolis coletada pela abelha Apis mellifera na região semiárida do Ceará(2024-11-12) Silva, Jessicka Victorya Araujo da; Silva, Tania Maria Sarmento da; Monteiro, Amanda Lins Bispo; http://lattes.cnpq.br/5479951074755055; http://lattes.cnpq.br/2835093153489923; http://lattes.cnpq.br/4985304633783768A Apis mellifera, é uma abelha social que pertence ao gênero Apis, normalmente apontada como uma grande produtora de mel devido à alta capacidade de adaptação e grande criação em apiários. Essas características favoreceram o surgimento de diversas subespécies promovendo variedade geográfica e organização complexa. Entre os produtos produzidos pela Apis, a própolis destaca-se como um dos mais populares e é formada por uma complexa matriz resinosa, produzida a partir da coleta de exsudatos vegetais e da adição de cera, portanto dependendo do local e da época do ano, a composição da própolis pode mudar. Devido a essa variabilidade, a própolis pode ser classificada em vários tipos, uma das mais comuns é a própolis marrom, presente em todo Brasil e rica em compostos fenólicos. A própolis verde recebe esse nome devido a clorofila presente em sua origem botânica, Baccharis dracunculifolia, e os marcadores químicos, artepilin C e bacarina. A própolis vermelha é característica da região norte e é rica em flavonoides, já a amarela, é rica em triterpenoides. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar os constituintes químicos da própolis coletada pela abelha Apis mellifera na região semiárida no interior do Ceará a fim de tentar classificá-la e aumentar valor agregado. Foi avaliado o teor de compostos fenólicos, flavonoides e a capacidade antirradicalar. A avaliação de constituintes químicos foi realizada a partir da obtenção do extrato etanólico, posteriormente particionado em diferentes polaridades com os solventes: hexano, acetato de etila e metanol: água (1:1). Em seguida, a fração hexânica passou por diferentes colunas cromatográficas, e gerou 50 frações que, através de análise por CCDA, foram reagrupadas por similaridade. Dessas amostras, a composição foi indicada através de técnicas como cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG/MS) e espectrometria de infravermelho. Por meio dessas análises, foi possível identificar as principais classes de compostos: alcanos, alcenos e triterpenoides, especialmente o lupeol e acetato de lupeol. O resultado de fenólicos e flavonoides foi expressivo para o extrato etanolico e as frações AcOEt e MeOH, como esperado, a fração hexânica, mais apolar, não apresentou atividade nos testes. E o resultado da atividade antirradicalar em comparação aos padrões utilizados de ácido ascórbico e quercetina, apresentam resultados de 9,29 a 20,17 μg/mL para o radical DPPH e 2,52 a 17,45 μg/mL para o radical ABTS, sendo considerados boas fontes de compostos antioxidantes. A análise do perfil químico permitiu a identificação dos constituintes químicos da própolis de Apis mellifera da região semiárida do Ceará tais como triterpenos e hidrocarbonetos de cadeias longas. As frações e extrato da amostra analisada apresentaram variações no teor de fenólicos e flavonoides, e no potencial antioxidante com o radical DPPH e ABTS que pode estar ligada a sazonalidade, composição química e botânica das amostras.Item Por isso siga em frente, meu bem, não há perigo na esquina – há Trans e Travestis: o ensino de química, a educação popular e o tecer de uma pedagogia transgênera(2024-03-08) Soares, Mar Domingos; Simões Neto, José Euzebio; Santos, Paloma Nascimento dos; http://lattes.cnpq.br/9868206892511511; http://lattes.cnpq.br/3560726840212196; http://lattes.cnpq.br/7710831128096458A população trans brasileira – transexuais, transgêneros, travestis, pessoas não binárias e transmasculines –, há 15 anos consecutivos vive no país campeão de mortes da comunidade. Este mesmo território é o que mais consome sua produção pornográfica. Não é contraditório, é política de extermínio e fetichização dos corpos dissidentes. Buscando denunciar a realidade das pessoas trans no Brasil e a aproximação necessária desta temática com a educação popular e o ensino de Química, este trabalho utiliza elementos da pesquisa narrativa para investigar as contribuições pedagógicas que a vida e trajetória de uma professora, pesquisadora e militante transtravestigênere apresenta para o Ensino de Química. Por meio de uma escrita autobiográfica, apresento um panorama da produção da área de Ensino de Química sobre e para as questões transtravestigêneres, e o que observo são pouquíssimas produções. Esta monografia também buscou pôr em contraponto as pedagogias da Autonomia e das Travestilidades para encontrar propostas de ação transtravestigêneres para a Educação Popular. Por fim, foram apontadas propostas didáticas transcentradas para pensar o Ensino de Química a partir da inserção e reflexão sobre corpo, sexualidades e epistemologias outras.Item Promovendo a qualidade de software em equipes ágeis por meio da segurança psicológica(2025-06-04) Albuquerque, Fernanda Oliveira Carneiro de; Marinho, Marcelo Luiz Monteiro; http://lattes.cnpq.br/3362360567612060; http://lattes.cnpq.br/9047736114174675As metodologias ágeis já são amplamente adotadas no desenvolvimento de software, e sua utilização continua em expansão à medida que mais empresas reconhecem a importância de ambientes de trabalho que promovam confiança, colaboração e inovação. A segurança psicológica, nesse cenário, é vista como um elemento essencial para o desempenho de equipes, fomentando abertura ao diálogo, aprendizagem com erros e cooperação técnica, fatores que impactam diretamente a qualidade dos produtos desenvolvidos. Este artigo investiga como a segurança psicológica influencia comportamentos orientados à qualidade de software em equipes ágeis brasileiras, por meio da replicação contextualizada de um survey internacional previamente validado. Para isso, um survey foi replicado e adaptado ao contexto nacional. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário estruturado contendo sete construtos-chave. Foram obtidas 92 respostas válidas de profissionais atuantes em equipes ágeis no Brasil. Os resultados apontam que os construtos “aprender com os erros”, “colaboração” e “resolver problemas coletivamente” obtiveram os maiores níveis de concordância, refletindo práticas maduras de trabalho em equipe e melhoria contínua. Contudo, “segurança psicológica” apresentou média inferior e maior dispersão, indicando desigualdades na percepção de segurança interpessoal. Comportamentos inovadores voltados à qualidade, embora presentes, ainda ocorrem com baixa frequência.Item Estudo sobre o processo de ensino e aprendizagem: uma sequência de ensino investigativo em eletroquímica(2024-03-08) Barreto, Marcos Aurelio Silva; Freitas, Kátia Cristina Silva de; http://lattes.cnpq.br/5859266863241551; http://lattes.cnpq.br/9605522503931565O presente trabalho traz uma análise a respeito do processo de ensino e aprendizagem dos conceitos de pilhas eletroquímicas através de uma sequência de ensino investigativo (SEI), onde uma de suas principais atividades é um experimento investigativo, para poder observar se ele irá contribuir com a aprendizagem desses conceitos e se a SEI poderá ajudar os estudantes a perceberem em seus cotidianos fenômenos que possam ser explicados a partir deste conteúdo. A análise foi baseada nas teorias de aprendizagem de Vygotsky e Piaget. Após toda ela foi percebido que o meio social, principalmente o ambiente escolar se torna um fator determinante para o processo de aprendizagem, pois através das interações que os alunos vivenciam nele, e as discussões que elas provocam, mesmo que não sejam a respeito de algum conteúdo programático, são bastante relevantes, porque a partir delas os processos cognitivos dos estudantes vão se modificando continuamente, o que poderá facilitar na resolução de alguma problemática que eles precisem transpor, acarretando na construção de seus conhecimentos. Foi verificado que para uma SEI contribuir com a percepção dos estudantes a respeitos dos fenômenos, explicados através dos conceitos presentes nas pilhas eletroquímicas, do seu dia a dia se faz necessário dar ênfase na contextualização durante as explicações das etapas da SEI, contudo em contrapartida o experimento investigativo se mostra uma boa ferramenta para auxiliar a aprendizagem deles.Item Extração e avaliação do efeito preventivo do polissacarídeo da goma de Cenostigma nordestinum no modelo de colite induzida por dextrana sulfato de sódio e modulação da microbiota intestinal(2024-02-29) Silva Junior, Antonio Carlos da; Soares, Paulo Antônio Galindo; Silva, Francisca Crislândia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0758806636044247; http://lattes.cnpq.br/9617724604915023; http://lattes.cnpq.br/7739422107230830Doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa, induzem alterações na microbiota intestinal e no sistema imunológico do hospedeiro e, portanto, estratégias prebióticas utilizando polissacarídeos vegetais têm sido propostas como aplicações na terapia preventiva para a colite. A Cenostigma nordestinum é uma planta endêmica da Caatinga, pertencente à família Fabaceae, reconhecida popularmente como catingueira e por suas propriedades na medicina popular e no período de altas temperaturas, C. nordestinum exsuda uma goma do caule. A metodologia envolveu a extração do polissacarídeo da goma de C. nordestinum (PGCn) por precipitação etanólica (70%; 1:3 v/v), seguida pela quantificação de carboidratos totais, ácidos urônicos, proteínas, compostos fenólicos e análise de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Além disso, foram realizadas análises experimentais in vivo (CEUA: 281/2020), onde camundongos BALB/c fêmeas foram divididos em grupos e submetidos a um modelo de colite aguda induzida por dextrana sulfato de sódio (3%) e pré-tratamento com PGCn. Os resultados indicaram um bom desempenho na extração de PGCn com rendimento de 38.4±4.67, alto teor de carboidratos totais (93.61±0.63), ácido urônico, (11.500.37), baixa presença de proteínas (1.700.28) e compostos fenólicos (9.160.02 %/GAE). No modelo de colite ulcerativa, houve uma significativa redução da inflamação intestinal e preservação da mucosa nos animais que receberam o tratamento com PGCn na dose de 100 mg/kg, evidenciado por prevenção dos sinais clínicos da colite aguda e redução na infiltração de células inflamatórias no cólon. Foi observado redução significativa nos níveis de MPO e EPO dos tecidos colônicos dos animais tratados com PGCn, (100 mg/kg), sugerindo uma diminuição na infiltração de neutrôfilos e eosinófiles. A análise histológica revelou menor destruição da mucosa e infiltrado inflamatório do pré-tratamento de PGCn (100 mg/kg), quando comparado ao grupo controle negativo. Além disso, foi observado potencial modulação da microbiota intestinal nos animais tratados com PGCn (100 mg/kg), sugerindo um efeito benéfico na composição e diversidade bacteriana por promover o crescimento de gêneros como Lactobacillus, Bifidobacterium, Acetobacter e aumento significativo nos níveis endógenos de Ácidos Graxos de Cadeia Curta, como acetato, propionato e butirato (72,34, 20,95 e 1,27 mM/mg de fezes, respectivamente), contribuindo para a saúde intestinal e regulação da resposta inflamatória. Em síntese, esse estudo valida o potencial preventivo do polissacarídeo da goma de C. nordestinum no tratamento da colite ulcerativa, fornecendo perspectivas sobre seus mecanismos e capacidade de modular a microbiota intestinal. Esses resultados têm relevância para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas em doenças infamatórias intestinais como a colite aguda.Item Riscos e desafios de segurança na internet para idosos: estratégia do jogo digital para promover a conscientização(2025-08-01) Moraes, Pedro Henrique Rebelo de; Cysneiros Filho, Gilberto Amado de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/0534822491953359A crescente digitalização dos serviços tem exposto os idosos a riscos cibernéticos, agravados por sua limitada familiaridade com tecnologias digitais. Este trabalho propôs o desenvolvimento de um aplicativo móvel educacional, fundamentado nos princípios do Human-Centered Design (HCD), visando oferecer instruções claras e práticas sobre segurança digital para usuários acima de 60 anos. A escolha pelo HCD se justifica pela necessidade de criar soluções centradas nas reais necessidades e limitações dos usuários, garantindo maior eficácia e aceitação do produto final. A interface do aplicativo foi simplificada, evitando ícones isolados e adotando textos descritivos, além de permitir ajustes no tamanho da fonte para assegurar acessibilidade. Para a geração dos conteúdos textuais das seções, utilizou-se o ChatGPT, garantindo uma linguagem acessível e adaptada ao público-alvo. Complementarmente, foram incorporados vídeos curtos com linguagem simples, facilitando a compreensão dos temas abordados. O aplicativo combina conteúdos multimodais (texto e vídeo) com três tipos de quizzes interativos: múltipla escolha, verdadeiro ou falso e preenchimento de lacunas. Essa abordagem se alinha a metodologias de ensino dinâmico, como evidenciado em estudos sobre o uso do Kahoot!, que demonstram melhorias significativas no engajamento e retenção de conhecimento dos alunos através de atividades gamificadas.2 O estudo demonstra como essa abordagem integrada pode potencializar a aprendizagem em adultos. Em testes iterativos, 85% dos participantes relataram ter aprendido novos conceitos, e 78% sentiram-se mais seguros ao navegar na internet após a utilização do aplicativo. A introdução de elementos lúdicos—como o mascote da raposa, sistema de recompensas por estrelas e feedback sonoro—estimulou o engajamento e reforçou o aprendizado. Conclui-se que estratégias de gamificação, aliadas a um design inclusivo e centrado no usuário, podem capacitar eficazmente os idosos contra ameaças online.
