01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)

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Resultados da Pesquisa

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    O uso da rotação por estações com o modelo aprendizagem tecnológica ativa no ensino de química sobre os macronutrientes e vitaminas
    (2024-10-04) Silva, Thaises Bezerra de Farias; Leite, Bruno Silva; http://lattes.cnpq.br/4932752031807872; http://lattes.cnpq.br/8202571979054674
    O ensino tradicional não mais comporta a dinâmica que o constitui, onde o professor é unicamente detentor do conteúdo e o aluno receptor, principalmente devido a essa metodologia ser enfadonha e cansativa. Uma metodologia que surge para ser o oposto desse ensino tradicional, que vemos hoje nas escolas, é a metodologia ativa, onde o foco principal é o estudante ser ativo na sua aprendizagem e responsável sobre isto, sendo o papel do professor nessa metodologia ressignificado, ao posto de facilitador ou mediador da aprendizagem do estudante. Este trabalho teve como objetivo avaliar as potencialidades do modelo híbrido de rotação por estações, aliado aos cinco pilares da Aprendizagem Tecnológica Ativa (ATA), em uma estratégia didática para o ensino de química orgânica, com foco nos macronutrientes e vitaminas presentes nos alimentos. As atividades foram organizadas em quatro estações independentes (vídeo e colagem, experimentos, pesquisa e leitura de texto, e construção de um mapa mental), e a ordem de execução não influenciava a aprendizagem. Todas as estações foram planejadas com base nos pilares da ATA e incluíram atividades a serem entregues pelos estudantes, que foram divididos em grupos de três a quatro estudantes, gerando resultados analisados posteriormente de forma qualitativa. Ao final do processo, um questionário foi aplicado aos participantes para coletar dados sobre suas percepções em relação à estratégia envolvendo o modelo de rotação por estações e a ATA, e essa coleta foi analisada qualitativamente, mas obtendo também dados quantitativamente. Os resultados obtidos mostraram que os estudantes participaram ativamente das atividades propostas nas estações, demonstrando empenho em realizá-las dentro do tempo estabelecido. Observou-se maior dedicação dos estudantes nas estações de colagem, construção de mapas mentais e experimentos, nas quais a maioria dos grupos conseguiu concluir as atividades. No entanto, na estação de pesquisa, as dificuldades relacionadas ao tempo limitaram o aprofundamento do conteúdo por alguns grupos e a conclusão da atividade. As respostas apresentadas pelos estudantes estiveram, em geral, alinhadas à literatura, evidenciando que o conteúdo foi vivenciado e pode ter sido assimilado pelos grupos. Os grupos separaram os alimentos de forma correta e realizaram os experimentos com observações pertinentes. Nos mapas mentais, as ideias consideradas mais relevantes foram organizadas, embora nem todos os critérios tenham sido atendidos. Na pesquisa, dificuldades em completar os quadros limitaram o aprofundamento do tema. Os resultados do questionário de validação indicaram que a estratégia de rotação por estações, embora precise de ajustes no tempo de sua execução, foi considerada relevante pelos estudantes no que diz respeito à aprendizagem dos conteúdos abordados na química orgânica. Essa abordagem estimulou o interesse dos estudantes para com o conteúdo através das atividades e do papel de protagonista em que os estudantes foram colocados, onde eles tinham que agir, refletir, sintetizar e relacionar os conteúdos com a vivência do dia a dia, promovendo uma experiência de aprendizado mais dinâmica e significativa para eles. Para pesquisas futuras, sugere-se utilização de outras atividades, como simulações virtuais e jogos educativos, aplicáveis a outros conteúdos de química.
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    Por isso siga em frente, meu bem, não há perigo na esquina – há Trans e Travestis: o ensino de química, a educação popular e o tecer de uma pedagogia transgênera
    (2024-03-08) Soares, Mar Domingos; Simões Neto, José Euzebio; Santos, Paloma Nascimento dos; http://lattes.cnpq.br/9868206892511511; http://lattes.cnpq.br/3560726840212196; http://lattes.cnpq.br/7710831128096458
    A população trans brasileira – transexuais, transgêneros, travestis, pessoas não binárias e transmasculines –, há 15 anos consecutivos vive no país campeão de mortes da comunidade. Este mesmo território é o que mais consome sua produção pornográfica. Não é contraditório, é política de extermínio e fetichização dos corpos dissidentes. Buscando denunciar a realidade das pessoas trans no Brasil e a aproximação necessária desta temática com a educação popular e o ensino de Química, este trabalho utiliza elementos da pesquisa narrativa para investigar as contribuições pedagógicas que a vida e trajetória de uma professora, pesquisadora e militante transtravestigênere apresenta para o Ensino de Química. Por meio de uma escrita autobiográfica, apresento um panorama da produção da área de Ensino de Química sobre e para as questões transtravestigêneres, e o que observo são pouquíssimas produções. Esta monografia também buscou pôr em contraponto as pedagogias da Autonomia e das Travestilidades para encontrar propostas de ação transtravestigêneres para a Educação Popular. Por fim, foram apontadas propostas didáticas transcentradas para pensar o Ensino de Química a partir da inserção e reflexão sobre corpo, sexualidades e epistemologias outras.
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    O uso de analogias a partir de experimentos químicos demonstrativos em uma abordagem não científica para a compreensão das sagradas escrituras no contexto de uma escola bíblica dominical
    (2025-03-18) Oliveira, Rafael Leite de; Firme, Ruth do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/7234636790850019
    Religião e Ciência coexistem. É no contexto desta coexistência que esta pesquisa tem o objetivo de analisar se o uso de analogias a partir de experimentos químicos demonstrativos, em uma abordagem não científica, contribui para a compreensão de Sagradas Escrituras por crianças/adolescentes no contexto de uma Escola Bíblica Dominical. A pesquisa contou com a participação de doze pessoas, entre crianças e adolescentes e foi desenvolvida em uma escola bíblica dominical situada na Região Metropolitana do Recife. A abordagem aos dados produzidos foi qualitativa e o instrumento de produção de dado foi o questionário. Foram desenvolvidas quatro etapas metodológicas, a saber: seleção das passagens bíblicas e dos experimentos químicos; elaboração dos questionários; demonstrações dos experimentos químicos na abordagem das passagens bíblicas; organização e análise dos dados. Foram selecionadas três Sagradas Escrituras, a saber: Mateus 5:13-16; 1 Coríntios 12:4-11; e Gênesis 1:26-27 e 3:1-24. A partir das análises realizadas, podemos dizer, de modo geral, que o uso das analogias, a partir dos experimentos demonstrativos desenvolvidos, contribuíram para as compreensões das três Sagradas Escrituras pelos participantes.
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    Impressões de um grupo de licenciandos em Química da UFRPE sobre a sua formação inicial
    (2024-10-01) Cesário, Lucas da Silva; Lima, Analice de Almeida; http://lattes.cnpq.br/2273105974559580; http://lattes.cnpq.br/9217362239710121
    A presente pesquisa teve como objetivo analisar as impressões de estudantes do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) sobre sua formação inicial. Para isso, foi realizado um estudo qualitativo com dez licenciandos em Química dessa Instituição que estavam nos períodos finais do curso. O instrumento de pesquisa foi uma entrevista narrativa em que as exmanentes (questões de pesquisa ou de interesse do pesquisador) foram pensadas e definidas. Essas questões visaram orientar a conversa entre o entrevistado e o entrevistador a fim de abordar os temas tratados na pesquisa e assim atender os objetivos estabelecidos. Os resultados mostram uma diversidade de impressões sobre a carreira Docente, incluindo visões positivas e críticas acerca da formação inicial. Os licenciandos destacam a necessidade de maior integração entre conteúdos teóricos e experiências práticas e sinalizam que a vivência de programas institucionais relacionados com a docência e os estágios supervisionados, são essenciais para essa integração. Contudo, as críticas dos estudantes à desconexão entre teoria e realidade escolar, sugerem a necessidade de adaptações curriculares e de estudos longitudinais que acompanhem suas trajetórias, visando aprimorar a formação e preparar melhor os futuros docentes para os desafios da carreira.
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    A Química no SSA/UPE: análise das questões sob um olhar de documentos oficiais brasileiros
    (2023-09-21) Santos, Mechele da Silva; Simões Neto, José Euzébio; Cruz, Maria Eduarda de Brito; http://lattes.cnpq.br/0040724703642654; http://lattes.cnpq.br/3560726840212196; http://lattes.cnpq.br/0778447069651912
    O Sistema Seriado de Avaliação da Universidade de Pernambuco (UPE) vem se tornando um dos principais processos avaliativos para o ingresso ao ensino superior de Pernambuco. Compreendemos que o processo de avaliar é indissociável a prática pedagogica, por essa relevância esta pesquisa tem por objetivo geral analisar as questões de Química do SSA da UPE, observando provaveis aproximações curriculares e estruturais do certame junto aos documentos oficiais e os aspectos metodologicos do saber químico, no intervalo dos anos 2013 a 2024. Tendo ampla relevância, pois anualmente o número de inscritos só cresce e apresentou, no ano de 2023, sua primeira alteração para a prova do SSA 1, onde agora as questões devem englobar diretamente as orientações sobre o conhecimento cientifico vinculado as competências especificas e habilidades, como orienta a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A metodologia para esta pesquisa focou analisar: I. Conhecimento químico presente nas questões e no manual do candidato; II. O quantitativo e principais conteúdos cobrados; III. Analisar os aspectos estruturais e a presença da cultura de massa nas questões; IV. Aspectos sobre o conhecimento químico este relacionado a forma contextual e conceitual pelos niveis do conecimento químico de Jonstone, sendo eles simbólico, microscópico e macroscópico; V. Analisando os aspectos conmceituais da química. A pesquisa documento realizada ambrange a forma quantitativa e qualitativa de analise e considerando todas as fases da seleção seguindo leitura cuidadosa e categorização, podemos verificar os níveis de conhecimento químico, segundo o triplete de Johnstone, os aspectos estruturais, focados na utilização da cultura de massa, os aspectos conceituais, observando se as questões estabelecem relações dos conhecimentos químicos e o social, com base na prevalência ou homogênea divisão dos conteúdos, assim como nos níveis do conhecimento químico e conceituação, segundo as competências e habilidades sugeridas pela BNCC. Assim, percebemos que alguns conteúdos sobresairam-se na frequência sobre outros, e que infelizmente a cultura de massa ainda é pouco abordada nas questões e sua pouca frequência abarca as procas do SSA1. Pelos dados analisados as questões segundo o triplete observamos que o nível de conhecimento simbólico englobou oitenta e uma questões, acreditamos por ele ter como foco os símbolos, as equações químicas e fórmulas. Notamos também que a conceituação relacionada a químia na indústria contemplou oitenta das questões, observamos também que várias habilidades específicas pode ser facilmente identificadas nas questões do SSA1 de 2023. Assim podemos observar que a elaboração das questões de química do Sistema Seriado de Avaliação vem sofrendo variações conforme não apenas aos documentos oficiais, mas também pela influência direta da sociedade e suas necessidades.
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    Abordagem cordial de conceitos químicos: razão e emoção para construção de um ensino de Química mais humanizado
    (2022-06-01) Santana, Islley Kauana Marques de; Simões Neto, José Euzébio; http://lattes.cnpq.br/3560726840212196
    No século XXI as metodologias de Ensino e Aprendizagem utilizadas nas aulas de Ciências ainda são predominantemente tradicionais, o que admite que as/os estudantes sejam vistos enquanto sujeitos passivas/os e não reflexivas/os nesse processo. Com intenção de repensar essas características de Ensino acrítico, conteudista e disseminador de preconceitos, defendemos um modelo de escola que busca a valorização da Educação em Direitos Humanos. Mas, para isso, é necessário que haja a formação, inicial e continuada, de professoras e professores de Ciências que se preocupam na formação de pessoas para além dos conteúdos científicos, buscando estimular a reflexão crítica e o incômodo com as injustiças sociais. Uma das possibilidades que enxergamos para isso é a elaboração de Estratégias Didáticas baseadas nos Conteúdos Cordiais, ou seja, conteúdos de ciências pedagogizados a partir da Educação em Direitos Humanos que buscam fundir razão e emoção. Diante do exposto, o presente texto busca trabalhar com a relação entre o Ensino de Química e a Educação em Direitos Humanos, no âmbito da formação inicial e continuada, considerando a elaboração de estratégias didáticas com base nos conteúdos cordiais. Para isso, estabelecemos como objetivo analisar a compreensão de professoras e professores de Química, em formação inicial e continuada, sobre o trabalho com a relação entre o ensino de conteúdos científicos e a Educação em Direitos Humanos. Inicialmente elaboramos e aplicamos um minicurso de formação para as/os estudantes da Residência Pedagógica do curso de Licenciatura em Química e, em outro momento, para as/os estudantes do Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências (PPGEC), ambos da Universidade Federal Rural de Pernambuco, abordando os conteúdos cordiais e as formas de trabalhar com eles em sala de aula, com destaque para sequências didáticas, sequências didáticas CTS-arte e oficinas pedagógicas. Os participantes produziram propostas ao final de cada ação, que foram analisadas utilizando um instrumento contendo os seguintes critérios: 1) Estrutura e Organização; 2) Tema, Contexto e Conteúdo; 3) Metodologia. Para cada critério, classificamos as propostas como Suficiente, Pouco Suficiente e Mais que Suficiente. Foi possível observar, durante o processo de análise das propostas, que as/os estudantes tiveram um bom envolvimento com os conteúdos cordiais. Entretanto, entendemos que ainda temos muito o que avançar no que se trata de formação de professoras e professores que com abordagem da Educação em Direitos Humanos e o Ensino de Ciências.