01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)

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    Identificação e caracterização de um novo putativo vírus da família Rhabdoviridae a partir de dados de sequenciamento de alto desempenho de mandioca (Manihot esculenta Crantz)
    (2022) Santos, Lucas Nascimento dos; Blawid, Rosana; http://lattes.cnpq.br/5904522485457534; http://lattes.cnpq.br/6206572147802969
    A mandioca (Manihot esculenta Crantz.) é uma das culturas agrícolas mais importantes no mundo. Apresenta rusticidade, adaptabilidade e múltiplas aptidões na alimentação humana e animal, in natura ou após processamento industrial. Dentre os fatores limitantes à cultura da mandioca estão as doenças, sendo possível encontrar uma série de patologias causadas por diferentes organismos, dentre os quais, os vírus estão entre os principais. Para que técnicas de manejo de doenças possam ser estudadas e implementadas no campo, é necessário que o agente causal da doença seja devidamente identificado, e, neste sentido, muitas ferramentas de bioinformática têm auxiliado os estudos taxonômicos e têm ajudado a compreender a diversidade biológica que há dentro de diferentes organismos. Deste modo, este trabalho objetivou realizar a identificação e caracterização in silico de sequências virais em dados de sequenciamento de alto desempenho (High-throughput sequencing, HTS) de mandioca disponíveis no NCBI. Os arquivos brutos de sequenciamento de mandioca foram obtidos do repositório SRA do NCBI. Os reads foram trimados no Trimmomatic v.0.36 e analisados quanto a qualidade com a ferramenta FastQC v.0.11.9. A montagem do genoma foi realizada através do SPAdes v.3.15 (k21, 33,55, 77, 99; --careful), e os contigs foram identificados através da ferramenta tBlastX. Os contigs foram estendidos através de mapeamentos consecutivos utilizando a ferramenta BBmap implementada dentro do software Geneious v.R11. O genoma completo foi caracterizado com base em motivos descritos na literatura (espaçadores intergênicos, motivos para início da transcrição e sinais de poliadenilação), além de regiões repetitivas. As ORFs foram identificadas através de análises realizadas com os bancos de dados do UniProt e Pfam. Além disso, foram identificados motivos conservados na proteína L (RdRp) através do alinhamento com sequências de outros gêneros dentro da subfamília Betarhabdovirinae. Também foram determinados possíveis sítios de glicosilação dentro da glicoproteína (G) utilizando a ferramenta NetNGlyc 1.0. O software SDTv1.2 foi utilizado para o alinhamento global de sequências do gene L (nt) de todos os representantes da subfamília Betarhabdovirinae. A pipeline utilizada neste trabalho foi eficiente para a montagem e caracterização da nova sequência viral encontrada nos dados de HTS de mandioca. O genoma viral montado apresenta um genoma estruturalmente característico à família Rhabdoviridae, porém, com a presença de uma ORF extra anterior ao gene L. Com base nos resultados obtidos, provavelmente, trata-se de uma nova espécie de um novo gênero dentro da família Rhabdoviridae. Estudos futuros deverão ser realizados para a confirmação da descoberta desta provável nova espécie viral.
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    Integração universidade-agricultor familiar-parceiros III: rodas de debate e dia de campo sobre o manejo da podridão radicular em Pernambuco
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco (SEDE); Unidade Acadêmica de Garanhuns; Administração, 2011) Medeiros, Erika Valente de
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    Análise de rótulos de farinha de mandioca: conformidades e não conformidades perante legislações e normas vigentes
    (2018-07-22) Santos, Maria Clara Leopoldino; Shinohara, Neide Kazue Sakugawa; http://lattes.cnpq.br/7105928729564845; http://lattes.cnpq.br/0707114836103494
    A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é símbolo da cultura alimentar brasileira, possuindo grande relevância em todas as regiões do país, tendo como célebre subproduto a farinha de mandioca. Diante dessa importância gastronômica, faz-se necessário a avaliação das informações contidas nos rótulos presentes nas embalagens de farinha de mandioca comercializada na região da Grande Recife, promovendo uma análise dos elementos informativos frente às legislações pertinentes. As normas sanitárias que norteiam a rotulação no Brasil são de responsabilidade do Ministério da Saúde (ANVISA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). Foram adquiridas 16 diferentes amostras de farinha de mandioca (tipo 1) nos principais supermercados da capital pernambucana onde foram encontradas as seguintes inconformidades: RDC nº 259 – Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados (n11/16); Portaria nº 453 NBR 13230 - Simbologia Indicativa de Reciclabilidade e Identificação de Materiais Plásticos – Simbologia (n10/16); RDC nº 359 - Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para fins de Rotulagem Nutricional (n7/16); RDC nº 360 - Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados - Composição Nutricional e a Disposição da Ordem Obrigatória de Nutrientes (n6/16); Lei nº 10.674 - Lei que exige que os produtos alimentícios comercializados informem no rótulo a presença de glúten, como medida preventiva aos celíacos (n6/16); Portaria nº 157 - Regulamento Técnico Metrológico – medidas de algarismo e letras (n4/16) e IN 52 - Classificação da farinha de mandioca, considerando seus requisitos de qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto (n3/16). Restando conformidade geral (n16/16) referente a RDC nº 263 que trata do Regulamento Técnico para Produtos de Cereais, Amidos, Farinhas e Farelos. Diante de todas as amostras de rótulos analisadas, nenhuma se mostrou plenamente em conformidade com as exigências dos órgãos competentes para estarem sendo comercializadas. Sendo indispensável a presença dos órgãos fiscalizadores para averiguar e retificar essas desconformidades, junto aos responsáveis pelos produtos. E ao governo associado a estes órgãos em procurar meios de capacitar e educar o consumidor para a efetiva leitura e entendimento do rótulo.