TCC - Licenciatura em História (Sede)
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Item Os indígenas aldeados e a guerra na documentação administrativa da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais no Brasil (1630-1647)(2019-07-20) Silva, Lucas de Lima; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/1677345577430632Neste artigo, abordaremos a atuação dos indígenas aldeados enquanto força militar auxiliar na expansão e salvaguarda do território conquistado pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais à América Portuguesa no século XVII. Os questionamentos subjacentes que culminaram na realização desta pesquisa baseiam-se nos conceitos, discussões teóricas e métodos característicos de um Domínio Histórico que emergiu na Historiografia Nacional a partir das últimas décadas do século XX: a “Nova História Indígena”. Os trabalhos deste campo têm legado uma reavaliação importante do impacto das ações de indivíduos e grupos ameríndios sobre processos e eventos históricos, à luz de reinterpretações de certos conceitos, bem como a partir da crítica a historiografias anteriores. Para a concretização da proposta, analisaremos essencialmente fontes administrativas neerlandesas no intuito de identificar a extensão – quantitativa e qualitativa – do emprego militar de indígenas aldeados, a relação destes com a atividade bélica durante o período citado e a centralidade do sistema de aldeamento colonial para as práticas de neerlandeses e indígenas diante da guerra.Item Um antro de doenças: guerra, cotidiano e condições de saúde no Recife holandês (1630-1654)(2018-08-27) Belfort Júnior, Wilson Pires; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/7537105628785587Este artigo tem como objetivo apresentar, na forma de uma revisão historiográfica, o cotidiano da população do Recife durante a ocupação holandesa no Norte do Brasil, abordando especificamente as condições de saúde da cidade entre os anos de 1630 e 1654. O estudo se concentra na área escolhida para sediar o governo local da Companhia das Índias Ocidentais, onde problemas relacionados a degradação ambiental, potencializador de enfermidades entre os habitantes, tornando a manutenção da vida saudável dificultosa para aquela a população. Tal estado de coisa foi influenciado pela escolha da zona estuarina onde as operações comerciais já eram realizadas e as principais infraestruturas para este fim já estavam implementadas (porto marítimo e armazéns). Os fatores negativos que a área eleita oferecia a população, como a manutenção de condições salubres em detrimento da defesa militar, destacaram-se principalmente após o término da administração do conde Johan Maurits van Nassau-Siegen em 1644. A análise procura relacionar ocorrências de doenças epidêmicas ou não-epidêmicas, na população invasora já carente de suprimentos em alimentos e outros bens, durante o longo período insurrecional. Nos últimos oito anos de ocupação neerlandesa, as reduções dos territórios ocupados, e a concentração de população na área urbana da sede local da Companhia, com prejuízo das condições de salubridade para a população ali residente, e baixas que potencializaram a perda de capacidade de resistências dos ocupantes.Item “Ordinário pão da terra”: os editais da farinha de mandioca no governo de João Maurício de Nassau-Siegen (1637-1644)(2019-02-05) Nunes, Matheus Vila Nova; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/4133357232899441Um dos temas mais discutidos pela historiografia nacional, a conquista de parte do Brasil pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie - WIC), que ocupou parte do território brasileiro durante o período de 24 anos, foi abordada sob vários vieses. No entanto, diversas lacunas podem ser observadas na vasta bibliografia produzida sobre o assunto: entre elas, a produção interna de alimentos e as várias tentativas da administração da Companhia em sanar a recorrente escassez de comida. Nesse artigo científico, discorreremos a respeito de uma das medidas que visava solucionar o grave problema do abastecimento de víveres da tropa. Trataremos, então, da implementação, pelo governador do “Brasil holandês”, João Maurício de Nassau-Siegen, das chamadas fintas da mandioca entre os anos de 1637 e 1644, que buscavam solucionar os eminentes problemas alimentares durante a conquista neerlandesa.
