Licenciatura em História (Sede)
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Item Capoeira e ensino de História: uma incursão pelos livros didáticos da educação básica(2024-09-02) Vasconcelos, Djalma Barros e Silva; Santos, Maria Emília Vasconcelos dos; http://lattes.cnpq.br/4794117737260000; http://lattes.cnpq.br/5285236021130806Até meados do século XX, a capoeira era uma prática marginalizada na sociedade. As pesquisas historiográficas sobre essa arte marcial revelam que os primeiros registros sobre ela estão predominantemente em documentos policiais. Com o tempo, a percepção e o tratamento da capoeira mudaram drasticamente: ela foi inicialmente proibida, depois legalizada e, eventualmente, reconhecida como patrimônio cultural. No entanto, a forma como a capoeira é abordada nos livros didáticos continua a desempenhar um papel crucial na perpetuação ou transformação dos paradigmas relacionados a essa arte. Com isso em mente, analisei a abordagem da capoeira em diversos livros didáticos utilizados na Rede Pública de Pernambuco.Item Memórias silenciadas: o “não-lugar” da cultura negra na Coleção ‘Casarão e a Cidade - usos e costumes’ do Museu do Estado de Pernambuco(2024-10-02) Andrade, Maiara Lima de; Andrade, Juliana Alves de; http://lattes.cnpq.br/9273063697259288; http://lattes.cnpq.br/8195581717973809O presente artigo tem como objetivo problematizar o “não-lugar” da cultura negra dentro da exposição “O Casarão e a Cidade - usos e costumes”, visto que não há elementos expográficos que contribuam na construção da memória desses povos. Por ser um ambiente propício para a prática do ensino e aprendizagem da História, os museus podem oferecer uma perspectiva prática e viva do passado. Sendo assim, buscamos refletir sobre os possíveis impactos, positivos ou negativos, do Ensino da História para o grande público a partir da linguagem museológica, uma vez que ao oferecer um vasto conjunto de fontes materiais e visuais - objetos, artefatos, documentos, exibições interativas e até recriações de ambientes históricos - os museus enriquecem o estudo da história.Item Narrativas gráficas de resistência e protagonismo negro: uma análise sobre as HQ’s de Marcelo D'Salete(2025-03-21) Ferreira, Catarina Elizabeth do Amaral; Barbosa, Lúcia Falcão; http://lattes.cnpq.br/5667594441132627; http://lattes.cnpq.br/4871696720380102O presente artigo busca analisar as estratégias do autor de HQ’s Marcelo D’Salete, em suas obras Noite Luz (2008), Encruzilhada (2011), Cumbe (2014), Angola Janga (2017) e Mukanda Tiodora (2022) para elaborar uma narrativa gráfica na perspectiva de personagens negros ao longo da História do Brasil. Para tanto, realizamos uma análise de conteúdo a partir de unidades temáticas relevantes para construção da ideia de resistência e protagonismo negros. Suas obras rompem estereótipos historicamente impostos a personagens negros, oferecendo narrativas representativas. Quais são as estratégias que o autor lança mão para construir protagonismos e protagonistas da história contada?Item “Menores policiados”: um olhar sobre a atuação das forças de segurança pública voltadas para crianças e adolescentes no Recife a partir do Diário Oficial de Pernambuco (1990 – 1992)(2023-09-19) Eloi, Antonio Gabriel de Melo; Miranda, Humberto da Silva; http://lattes.cnpq.br/1254987493556824; http://lattes.cnpq.br/2966684330869455O presente artigo tem como objetivo principal analisar as ações das forças de segurança pública de Pernambuco no atendimento ao público infanto-juvenil, tendo como palco a cidade do Recife, na década de 1990. Analisamos a partir do Diário Oficial de Pernambuco, entendendo o periódico como um veículo de comunicação do poder público destinado à população. Procurando entender as rupturas e permanências menoristas no atendimento das forças de segurança pública, voltada para as crianças e adolescentes, visto que, também é na década de 1990 que temos promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente que oferece um novo olhar sobre as infâncias.Item A Igreja Reformada no Brasil holandês (1630-1654): história e historiografia(2025-03-17) Souza, Élder Perboire Emerenciano de; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/2368367368583961O artigo em questão analisa a atuação da Igreja Reformada no Brasil neerlandês (1630-1654), ao destacar a relação entre os predicantes reformados e os indígenas, especialmente os Potiguara, e a influência religiosa e política da Companhia das Índias Ocidentais (West-Indische Compagnie, WIC). É abordada a estruturação da Igreja Reformada, a evangelização dos povos nativos e a historiografia do período. Ressalta, ainda, figuras como Pedro Poti e Antônio Paraupaba. O trabalho contribui para a compreensão das interações religiosas e culturais do Brasil neerlandês.Item Diário de Bitita na sala de aula: memória, literatura e história no Programa Residência Pedagógica(2025-03-19) Lessa, Anna Victória Souto; Silva, Lucas Victor; http://lattes.cnpq.br/0058476610695399; http://lattes.cnpq.br/2730881181807163O presente artigo apresenta uma experiência desenvolvida no âmbito do Programa Residência Pedagógica (PRP) na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Silva Jardim, com foco na proposta efetivada na disciplina eletiva do Ensino Médio “Diário de Bitita: identidade e memória”. A proposição teve como objetivo explorar a intersecção entre Literatura e História, utilizando a obra Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus, como instrumento para reflexão sobre identidade, memória, desigualdade social, racismo e gênero no Brasil. A metodologia adotada incluiu análise textual, debates, dinâmicas interativas e práticas artísticas, como teatro-fórum e produção de histórias em quadrinhos. Os resultados indicam que a abordagem possibilitou um engajamento significativo dos estudantes, promovendo debates críticos e a valorização de memórias e identidades historicamente marginalizadas. No entanto, desafios estruturais impostos pelo Novo Ensino Médio e a fragmentação curricular foram identificados como limitações ao aprofundamento dos conteúdos. Conclui-se que o PRP é uma ferramenta essencial para a formação docente, proporcionando experiências que fortalecem o ensino de História em uma perspectiva crítica e inclusiva.Item “Policiar é civilizar”: policiamento e projeto civilizador no Recife oitocentista (1842-1845)(2025-03-20) Gomes, Amanda Caroline Barbosa; Silva, Wellington Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/1213688229016782; http://lattes.cnpq.br/2678112330462560Este artigo tem como objetivo explorar a ação da polícia no espaço público e o seu papel na implementação de um processo civilizador nas ruas do Recife oitocentista, de 1842 a 1845. Para tanto, foi necessário contextualizar por que se transformam a instituição, a conduta e a constituição afetiva de pessoas, usando como pano de fundo a obra de Norbert Elias intitulada: O Processo Civilizador (1994). Inicialmente discutimos o processo civilizador que as elites dirigentes tentavam implementar no Recife, fazendo uso de aparatos policiais em moldes burocráticos. Recuperamos usos de conceitos teóricos como governamentalidade e antidisciplina, considerados ímpares para que o leitor compreenda como nos oitocentos houve uma tentativa de normatizar comportamentos de pessoas consideradas não civilizadas. Em seguida ocupamo-nos com a análise da estruturação interna do Corpo de Polícia no período em tela. Por fim, verificamos as ações de policiamento, práticas e técnicas de governo para estabelecer a ordem social e garantir a tranquilidade pública, passeando por documentos manuscritos da polícia disponíveis no Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano na coleção da Polícia Civil. Com isso, pretendemos mostrar as raízes históricas das atribuições legais que conhecemos hoje desse aparato estatal teoricamente tão atrelado e comprometido ao combate da criminalidade, e contribuir também para a ampliação de estudos com a temática da polícia na historiografia brasileira, que vem se construindo lentamente.Item Representações sobre povos indígenas: uma análise historiográfica a partir da crônica “Duas viagens ao Brasil” de Hans Staden(2025-03-18) Santos, Yasmim Larissa Gonçalves dos; Dantas, Mariana Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/8568216121012333; http://lattes.cnpq.br/6536981049328121Este trabalho propõe um olhar acerca da crônica “Duas Viagens ao Brasil” (1557) de Hans Staden analisando as formas que o discurso do cronista do século XVI influenciou as maneiras pelas quais sociedades indígenas e suas relações sociais e culturais são refletidas. Atentando-se sobre como o contato de Staden com diferentes povos indígenas, desde Pernambuco até Bertioga, foi moldando sua visão acerca dessas sociedades. Através do levantamento bibliográfico de trabalhos de autores como João Pacheco de Oliveira e Elisa Garcia, propõe-se uma revisão bibliográfica que toma como ponto central o protagonismo desses povos nas transformações sociais e culturais presentes em seus cotidianos. Assim como, o poder que a tomada de crônicas de viajantes como fonte verídica das realidades de povos indígenas do século XVI tem na criação de estereótipos sobre essas comunidades. Ademais, destaca-se o papel ativo das mulheres indígenas como molas centrais de suas comunidades, seja através das atividades desenvolvidas ao estabelecimento de alianças por meio de casamentos. Buscando assim, olhar para as imagens desenvolvidas em torno dos indígenas do século XVI, como também produtos de uma realidade social que entendia nesse, o outro que deveria ser civilizado por preceitos e normas de uma sociedade europeia tida como civilizada.Item Os ecos da ditadura militar nas bibliotecas da UFRPE: as ausências percebidas(2022-06-02) Silva, Isaac Beserra da; Bezerra, Rozélia; http://lattes.cnpq.br/0968758655400113Este trabalho analisará as permanências das censuras impostas durante a ditadura civil-militar. Nesse contexto, duas escritoras, diletas pelo público e pelos pares, tiveram suas obras confiscadas e queimadas. A saber, Cassandra Rios e Adelaide Carraro. A arte destas autoras foram rotuladas e sumariamente reprimidas. Para um aluno as bibliotecas universitárias são como um baluarte de conhecimento e formadora de saberes, ao examinarmos a pluralidade discursivas e o posicionamento da biblioteca em seu escopo de seleção e o controle dos livros pelos detentores do poder analisaremos a influência e procuremos conhecer o impacto sobre as obras e responder a questões como: será que os ecos da ditadura civil-militar estão nas estantes das bibliotecas da Universidade Federal Rural de Pernambuco? Quais as ausências percebidas?Item Por uma historiografia da felicidade: o Colóquio Walter Lippmann (1938) e a happycracia como faceta do neoliberalismo(2024-10-03) Córdula Neto, Raul; Barbosa, Lúcia Falcão; http://lattes.cnpq.br/5667594441132627; http://lattes.cnpq.br/1436277940038969Este artigo procura debater as estratégias do neoliberalismo para produção de uma nova razão no mundo, sobretudo uma faceta dessa racionalidade: a obrigatoriedade da felicidade. Para tanto, tomamos o Colóquio Walter Lippmann, que ocorreu em Paris, em 1938, como momento de refundação do liberalismo e de instauração das bases para uma nova racionalidade do capitalismo. Entretanto, nosso foco recairá sobre a manipulação de um estado de “felicidade” paradoxal, que provoca satisfações efêmeras e sofrimentos constantes diante do imperativo de sermos bem-sucedidos e felizes. A happycracia opera na lógica do consumo egoísta e imediato do sujeito empreendedor de si mesmo, em contínua concorrência com os demais.