01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)
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Item Avaliando a diversidade funcional do zooplâncton em um estuário hipersalino do semiárido brasileiro(2025-02-21) Lima, Mariana Sena de Meira; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/3192640222755169A diversidade funcional é uma abordagem que integra as funções ecológicas que as espécies podem exercer sendo essencial na compreensão da dinâmica dos ecossistemas. O objetivo do trabalho foi investigar a diversidade funcional do zooplâncton ao longo de um estuário hipersalino localizado no Ceará. As coletas foram feitas em três regimes pluviométricos distintos no ano de 2022. Os organismos foram identificados e classificados de acordo com o seu grupo trófico, método de alimentação, se retém ovos e método de reprodução. Os indivíduos foram separados em 6 grupos funcionais através da medida de dissimilaridade de Gowen. A abundância zooplanctônica respondeu negativamente à diminuição da profundidade local. Por outro lado, foi observada correlação positiva entre dispersão funcional, oxigênio dissolvido e pH. O modelo GLM evidenciou um efeito negativo entre a riqueza funcional e a salinidade. Esses achados destacam a relevância da diversidade funcional na resiliência do ecossistema estuarino e reforçam a importância do monitoramento para a conservação da biodiversidade nesses ecossistemas.Item Análises de aproveitamento nutricional pelo consumo de zooplâncton em Tubastraea spp. (Cnidaria: Anthozoa)(2024-10-03) Silva, João Ômega Eufrates Filadélfia da; Cordeiro, Ralf Tarciso Silva; Correia, José Renato Mendes de Barros; http://lattes.cnpq.br/9493438582525601; http://lattes.cnpq.br/7228145091477218; http://lattes.cnpq.br/7325253839658071O presente trabalho objetivou investigar o impacto de diferentes ofertas alimentares sobre os componentes Matéria Seca, Lipídeos e Cinzas da fração centesimal de corais-sol bem como realizar uma revisão sobre métodos de extração de tecidos de corais. Apesar de diferenças nas taxas de predação, não houve diferença nos percentuais dos componentes nos corais expostos a três concentrações de zooplâncton marinho. Talvez, fatores metodológicos, como o tempo de digestão dos nutrientes, tenham sido insuficientes para causar uma variação nos componentes da fração centesimal estudados, considerando a ampla variação no tempo de digestão e na incorporação metabólica em corais, levantando questionamentos sobre a adequação do intervalo de 24 horas adotado entre o término do experimento e a eutanásia dos corais. Além disso, a técnica de remoção de tecido com Waterpik pode ter levado à perda de material metabólico, comprometendo a análise centesimal. A falta de protocolos padronizados na literatura para o processamento de tecidos de corais ressalta a necessidade de investigações para otimizar essas metodologias e garantir replicabilidade nos estudos futuros. Assim, o segundo capítulo deste manuscrito utilizou o método PRISMA para revisar os métodos de extração de tecido de coral, evidenciando a diversidade de técnicas e objetivos de pesquisa. A filtragem inicial de 3.432 artigos resultou em 33 estudos que atenderam aos critérios de inclusão, destacando a necessidade de maior detalhamento metodológico nas publicações científicas para garantir a reprodutibilidade e comparabilidade entre estudos. A revisão identificou a predominância de técnicas como o uso de aerógrafo e trituração, associadas à preservação da integridade dos corais e à eficiência na extração de amostras para análises bioquímicas e moleculares. Por fim, conclui-se que o avanço nas pesquisas sobre a fisiologia dos corais-sol e suas respostas a variações alimentares depende da otimização dos métodos de extração e processamento de tecidos. A padronização dessas técnicas permitirá uma melhor compreensão dos impactos da alimentação sobre a fisiologia desses organismos, contribuindo para o progresso científico em áreas como a ecologia e a conservação dos recifes de corais.Item Distribuição dos copépodes planctônicos não nativos nos estuários de Pernambuco: uma revisão bibliográfica(2025-08-08) Esteves, Maxuel Barreto; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/9079607690184824Espécies introduzidas, não nativas, apresentam ocorrência em ambientes naturais de forma acidental, intencional ou não intencional por ação antrópica, trazendo consequências danosas para o ambiente nativo e seu ecossistema. Como exemplo de espécies não nativas ou invasoras que ocuparam espaço ambiental brasileiro, temos as espécies do clado Copepoda, a exemplo do Pseudodiaptomus trihamatus, introduzida acidentalmente junto com um lote do camarão Penaeus monodon, trazida das Filipinas no final da década de 1970. Foi constatada pela primeira vez no Brasil em um viveiro de camarão no Rio Grande do Norte. Por ocasião da despesca, o copépode foi liberado para as águas costeiras. Já a espécie Temora turbinata, teve seu primeiro registro no Brasil no estuário do Rio Vaza-Barris, em Sergipe, na década de 1990. Pode ter chegado ao Brasil via água de lastro. Atualmente, domina várias áreas costeiras e estuarinas do Brasil. Neste sentido, O objetivo deste trabalho foi descrever a distribuição de ambas as espécies no litoral de Pernambuco, procurando detalhar a amplitude da densidade média e frequência de ocorrência das espécies nos ecossistemas nos quais ocorre.Item Avaliação de parâmetros de produção na Estação de Piscicultura Continental Johei Koike, UFRPE(2023-09-13) Silva, Karla Tamires Costa da; Porto Neto, Fernando de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/1475750525654086; http://lattes.cnpq.br/7979379154298688Um ambiente aquático para a criação racional de peixes possui uma ecologia própria e complexa, onde a dinâmica dos processos biológicos e físico-químicos determinam as condições da qualidade de água. As comunidades planctônicas representam uma ferramenta sensível para monitorar as variações ambientais, como indicadores da qualidade da água, níveis de poluição e eutrofização, além de importantes fontes alimentares para a cadeia trófica. O presente trabalho visa avaliar a qualidade de água e plâncton, como ferramenta de gerenciamento em piscicultura, na Estação de Piscicultura Continental Johei Koike, UFRPE. Foi feito o cálculo de volume total dos viveiros e cálculo de vazão do canal de abastecimento, e foram realizadas coletas de água, por cinco semanas consecutivas, em nove viveiros ativos de criação de peixes na estação, localizada no campus sede da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Em cada viveiro foi feito um arrasto horizontal superficial, com rede de plâncton com abertura de malha de 64 μm. As amostras de plâncton foram preservadas em álcool 70% e analisadas no Laboratório de Zooplâncton do Departamento de Oceanografia da UFPE. A identificação se deu ao nível taxonômico de grandes grupos. Para os nove viveiros, a transparência da água esteve sempre inferior a 25 cm, e no geral a temperatura esteve sempre entre 28 e 29°C. Assim, observou-se uma baixa variedade de espécies de plânctons nos viveiros. As populações de fitoplâncton não apresentaram grandes variações. Nos nove viveiros o filo Chlorophyta foi o grupo de algas com maior número de células. Já a de zooplâncton variou entre os viveiros de acordo com o tipo de peixe cultivado e as condições tróficas, o filo Rotifera esteve em maior número nos viveiros. Contudo, densidades totais de fito e zooplâncton apontam para três grupos diferentes de viveiros, onde tamanho e tipo do viveiro além de usos e manejo parecem afetar significantemente as populações destes organismos.Item Caracterização da composição do plâncton em viveiros de piscicultura na Estação de Piscicultura Continental Johei Koike (UFRPE)(2022-10-07) Laurentino, Isla Mishele da Silva; Porto Neto, Fernando de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/1475750525654086; http://lattes.cnpq.br/3476650402323599Um ambiente aquático para a criação racional de peixes possui uma ecologia própria e complexa, onde a dinâmica dos processos biológicos e físico-químicos determinam as condições da qualidade de água. As comunidades planctônicas representam uma ferramenta sensível para monitorar as variações ambientais, como indicadores da qualidade da água, níveis de poluição e eutrofização, além de importantes fontes alimentares para a cadeia trófica. O objetivo foi investigar a comunidade planctônica de três viveiros ativos de produção de peixes, em sistema de derivação e identificar padrões nesta comunidade. Foram realizadas coletas de água semanais em três viveiros ativos de criação de peixes, na Estação de Aquicultura Professor Johei Koike localizado no campus sede da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Em cada viveiro foi feito um arrasto horizontal superficial, com rede de plâncton com abertura de malha de 64 μm. As amostras de plâncton foram preservadas em álcool 70% e analisadas no Laboratório de Zooplâncton do Departamento de Oceanografia da UFPE. A identificação se deu ao nível taxonômico de grandes grupos. Para os três viveiros, a transparência da água esteve sempre inferior a 25cm, decrescendo do viveiro 1 ao 3 e no geral a temperatura esteve sempre entre 28 e 29°C. Assim, observou-se uma baixa variedade de espécies de plânctons nos viveiros. As populações de fitoplâncton não apresentaram grandes variações, nos três viveiros o filo Chlorophyta foi o grupo de algas com maior número de células. Já a de zooplâncton variou entre os viveiros de acordo com o tipo de peixe cultivado e as condições tróficas, o filo Rotifera esteve em maior número nos três viveiros, contudo, com abundância em relação as demais espécies no viveiro 3. Assim, viu-se que parâmetros de qualidade de água e o tipo de peixe cultivado aparentam ser os principais fatores que controlam as populações de plâncton em viveiros.Item Efeito da frequência de adição do zooplâncton Brachionus plicatilis sobre o desempenho zootécnico de pós-larvas da espécie Litopenaeus vannamei cultivado em sistema de bioflocos(2023-03-15) Malandra, Adely Leticia Alves; Silva, Luis Otávio Brito da; http://lattes.cnpq.br/3365265235618078; http://lattes.cnpq.br/5263002170389598A carcinicultura busca novos sistemas de cultivo, por possuírem a necessidade de convivência com os surtos de doenças virais no qual vem provocando redução na produtividade dos empreendimentos. Dessa forma, o bioflocos é inserido como uma nova tecnologia, visando melhorar o desempenho zootécnico dos camarões. Diante disso, o presente estudo avaliou o efeito da frequência de adição Brachionus plicatilis no berçário de Litopenaeus vannamei em sistema de bioflocos. Os tratamentos testados em delineamento totalmente casualizados foram: BFT-0F (tratamento controle, sem adição de B. plicatilis); BFT-1F (frequência de adição de B. plicatilis apenas no 1º dia de cultivo); BFT-2F (frequência de adição de B. plicatilis no 1º e 10º dia de cultivo) e BFT-4F (frequência de adição de B. plicatilis no 1º, 10º, 20º e 30º dia de cultivo), com três repetições cada durante 42 dias. As pós-larvas (PL10) foram estocadas na densidade de 3.000 indivíduos m-3 e a densidade de adição do B. plicatilis foi de 30 org. mL-1. Durante o experimento, os camarões foram alimentados quatro vezes ao dia com ração comercial de 45% PB e semanalmente foram realizadas biometrias para avaliar o desempenho zootécnico dos organismos. De acordo com o desempenho zootécnico aos 42 dias de cultivo os camarões apresentaram peso de 0,61 a 0,72g, FCA entre 1,25 e 1,50 e produtividade de 1,60 a 1,88 kg m-3, obtendo o tratamento BFT 4F com melhores resultados em relação as variáveis ao tratamento controle BFT, tais como, o peso, produtividade e TCE. Dessa forma, sugerindo o organismo aquático como fonte de alimento natural para L. vannamei.
