01.1 - Graduação (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Microempreendedor individual: entre a autonomia e a precarização do trabalho(2024-03-07) Meneses, Lucas Marques; Barros, Marcos André de; http://lattes.cnpq.br/3743403239578149; http://lattes.cnpq.br/1147771756469607O trabalho, sendo um dos pilares de qualquer sociedade, tem na sociologia o seu espaço para estudo e pesquisa, esta monografia tem como objetivo geral esclarecer a relação do trabalhador brasileiro especificamente enquanto identificado como microempreendedor Individual (MEI) com a precarização do trabalho, tendo como problemática o neoliberalismo que se manifesta através da precarização do trabalho, da flexibilização dos direitos trabalhistas, da ideologia do individualismo e da necessidade de uma autonomia que contraditoriamente se manifesta em perda de direitos, dissolução da carreira e do enfraquecimento de uma identidade forte como classe trabalhadora. Usando o método de pesquisa bibliográfica e análise de dados, é apresentada uma perspectiva do trabalhador brasileiro desde o Brasil colônia até à contemporaneidade, destacando os regimes de trabalho ao longo da história no Brasil e suas respectivas legislações, tendo como conclusão a comprovação da hipótese de que o MEI, ao invés de ser uma solução para o desemprego é, na verdade, uma legitimação da precarização do trabalho.Item Uma nova subjetividade: princípios neoliberais nos trabalhadores de plataformas digitais(2023-04-24) Noia, Mylena Galdino de Paula; Paula Júnior, Josias Vicente de; http://lattes.cnpq.br/8013351027708968; http://lattes.cnpq.br/6889058934615242Na sociedade contemporânea, marcada pelo capitalismo flexível e por políticas econômicas de cunho neoliberal, vive-se uma significativa queda do emprego e constantes reorganizações no mundo do trabalho, o que faz com que cresça, cada dia mais, o número de trabalhos precarizados e, consequentemente, o número de trabalhadores que são destituídos de qualquer direito trabalhista. Junto a essas mudanças políticas, há o rápido e constante avanço tecnológico que, a seu modo, modifica as formas de viver e de trabalhar, reorganizando também, a sociedade e o mundo laboral. Imbricada nas políticas econômicas e no avanço tecnológico, está a consolidação de princípios presentes na ideologia neoliberal, em que os indivíduos precisam ser flexíveis, ter iniciativa e estar constantemente preparados para correr riscos e competir uns com os outros. Com isso, uma nova subjetividade é moldada, mostrando que a ideologia que sustenta os direcionamentos econômicos está entrelaçada na construção da visão de mundo dos indivíduos. Deste modo, a presente pesquisa busca entender como os princípios, normas e conceitos neoliberais são vistos, entendidos e reproduzidos pelos trabalhadores de plataformas de delivery e trabalhadores de plataformas de mobilidade, tentando mapear quais conceitos da chamada “racionalidade neoliberal” norteiam a visão laboral desses trabalhadores e, por fim, buscando comparar as visões e experiências dos motoristas e motoboys entrevistados.Item Trabalho análogo ao escravo no Brasil no século XXI: causas, desafios e permanências. Especificidades na região Nordeste de 2019 a 2023(2025-03-20) Freitas, Geovania Maria; Faria, Maurício Sardá de; http://lattes.cnpq.br/1513772085737367A presente monografia tem por objetivo analisar e entender as causas da permanência do trabalho análogo ao escravo no Brasil, em pleno século XXI. Procurou-se investigar quais os desafios que se apresentam nas ações de combate ao aumento comprovado de registros de casos no período de 2019 a 2023, e as especificidades na região Nordeste, verificados na “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Optou-se por uma pesquisa qualitativa, procurando compreender o sentido mais geral do fenômeno. Na primeira parte do texto, buscou-se compreender a herança histórica do trabalho análogo ao escravo no país, bem como a estrutura utilizada acerca das políticas implementadas para quebrar o ciclo vicioso desta prática. O trabalho análogo ao escravo prejudica os mais vulneráveis, que têm a pobreza e a baixa escolaridade como elo entre a oferta e a aceitação, mediante falsas promessas, dessa condição. No segundo momento da monografia, procuramos compreender a natureza concreta do trabalho escravo no Brasil, o delineamento da política pública de combate ao fenômeno e os desafios atuais. De abordagem qualitativa, através de roteiro aplicado em entrevistas semiestruturadas a dois auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, do Rio de Janeiro e do Ceará, consecutivamente, que operaram no Grupo Especial Móvel de Fiscalização e Combate ao Trabalho Análogo ao Escravo, assim como estudo de matérias jornalísticas, artigos, processos judiciais, filme e literatura de autores clássicos e contemporâneos com ligação com a temática. Com base nos levantamentos teóricos e análise de dados coletados, foi possível compreender que a permanência do trabalho análogo ao escravo no Brasil, no século XXI, tem como pressuposto a existência da pobreza e da baixa escolaridade. Além disso, constatou-se a necessidade de intensificação ao combate sistemático, que já vem sendo empreendido, de leis mais duras e periodicamente revisadas, assim como investimentos na economia geradora de emprego e na educação.Item Uberização e economia de plataforma: um diálogo com a reforma trabalhista e a reestruturação produtiva(2023-04-27) Bezerra Júnior, Cícero Francisco; Leitão, Maria do Rosário de Fátima Andrade; http://lattes.cnpq.br/8086721690207482; http://lattes.cnpq.br/5457109507572863O presente artigo problematiza o processo de precarização da mão de obra e das relações de trabalho que vêm se acentuando desde a reforma trabalhista implementada pelo então governo Michel Temer em 2017. Processo fundamentado no contexto neoliberal e na reestruturação produtiva baseados no paradigma do capitalismo informacional. A análise do processo de implementação dessa nova lógica de trabalho se fundamenta nos primórdios do neoliberalismo, em sua implementação no contexto global, na forma como impactou a dinâmica político-econômica do Brasil. Um longo caminho até chegar aos novos modelos de trabalho típicos da relação entre capital financeiro e tecnologias da informação com capacidade de formar redes de geração de riqueza. A metodologia é qualitativa, a principal fonte de pesquisa foi a revisão da literatura científica, especialmente a partir da base de dados do Portal Brasileiro de Publicações e Dados Científicos em Acesso Aberto (Oásis) e outros sites de publicações acadêmicas. Um dos principais conceitos que fundamentou a problematização é o capitalismo informacional e suas origens no processo de reestruturação do capitalismo dentro do processo neoliberal. Também foi problematizado os conceitos de uberização e economia de plataforma que permeiam as novas dinâmicas de trabalho no setor de serviços que vem ascendendo dentro do contexto de automação e desregulamentação do trabalho. O estudo exploratório concentrou-se em levantar questionamentos frente ao processo de precarização do trabalho e negação do assalariamento como nova regra das relações trabalhistas pós-reforma trabalhista de 2017, que teve como intuito atender aos desígnios do capital financeiro internacional para a atração de investimentos que, na prática, geram um desenvolvimento desigual e fomenta a concentração de renda.Item Um vislumbre da precarização: refletindo as relações de trabalho em call center no Recife(2023-09-21) Santos, Luana Rayza da Silva; Faria, Maurício Sardá de; http://lattes.cnpq.br/1513772085737367; http://lattes.cnpq.br/0788540094022430Esta pesquisa surge como contribuição para o campo de estudo da sociologia do trabalho ao buscar refletir sobre as mutações e precarizações alocadas às relações de trabalho no cenário capitalista, tomando como referencial para reflexão as relações disseminadas nas empresas de call center e suas implicações no bem estar dos trabalhadores. O presente trabalho tem como objetivo compreender as relações de trabalho estabelecidas em call center e quais suas consequências na qualidade de vida de seus trabalhadores, para isto está pesquisa debruçou-se inicialmente a situar o marco teórico deste trabalho compreendendo as acepções de trabalho ao longo da história, as relações de trabalho estabelecidas no capitalismo e as novas relações de trabalho com foco na compreensão de sua consequência no bem estar dos trabalhadores. No que tange a metodologia, foi-se utilizada a abordagem metodológica qualitativa. Para coleta de dados, foi realizado a revisão sistemática de literatura e entrevistas semiestruturadas. Como técnica de análise, foi utilizada a análise de conteúdo. Os resultados evidenciam para um ambiente de extremo estresse, controle e coerção em busca de resultados. Conclui-se, portanto, que esta pesquisa impacta socialmente ao dar voz a uma classe de trabalhadores em situação de extrema precarização, que sofre no dia a dia com as mais diversas violências em seu ambiente de trabalho.Item Informalidade nos trilhos: jovens trabalhadores no metrô do Recife(2019) Carneiro Junior, Risael Sybalde; Brito, Paulo Afonso Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/0891943804378064A presente monografia parte da constatação de que o mundo do trabalho é estruturante das relações sociais nas sociedades humanas, portanto, a categoria trabalho é importante para a Sociologia no seu esforço de explicar os fenômenos sociais. Durante o século XX profundas modificações marcaram o mundo do trabalho, tratamos especificamente do trabalho informal entre jovens, destacando as razões que levam os jovens para esse tipo de trabalho e levantando a hipótese, de que eles pertencem a famílias de baixa renda, necessitando de fontes complementares para o sustento familiar, enquanto buscam uma qualificação profissional tendo em vista um trabalho mais estável. Como objetivo central, definimos por investigar as causas que levam os jovens a se submeterem ao trabalho informal, fortemente precarizado no metrô do Recife. O caminho metodológico percorrido teve como base a pesquisa qualitativa, através de entrevistas individuais semi-estruturadas e observações de campo, como referências teóricas levantamos desde os fundadores da sociologia aos autores contemporâneos da sociologia do trabalho, com ênfase nos brasileiros Ricardo Antunes e Giovanni Alves, e para o estudos da juventude, focalizamos em Helena Abramo. Na conclusão demonstramos como a hipótese foi confirmada, contudo, destacamos que, o conceito e a condição de baixa renda, é insuficiente para caracterizar a dinâmica cotidiana e as expectativas de vida de jovens trabalhadores informais.Item Comparação entre as atividades terceirizáveis em Pernambuco e na região Nordeste(2023-09-05) Silva, Joab da; Gomes, Sónia Maria Fonseca Pereira Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9795791528582607A terceirização é um tema que vem sendo bastante discutido no Brasil por especialistas, muito por conta das mudanças ocorridas ano após ano, e, principalmente a partir da maior delas, a Reforma Trabalhista de 2017. De um lado do espectro tem-se o empregador, que tende a ser favorável às mudanças e, de outro lado, o empregado que não parece ser favorável ao processo já que vislumbra a perda de direitos e a precarização das condições laborais. O objetivo do trabalho é analisar se trabalhadores que atuam em atividades terceirizáveis enfrentam piores condições de trabalho e suas prováveis consequências para suas vidas. Nesse sentido, faz-se uma análise comparativa entre Pernambuco e a Região Nordeste de forma a averiguar se os trabalhadores que estão em atividades passíveis de terceirização enfrentam em seus respectivos locais de trabalho condições pioresguando comparados aos demais trabalhadores. Para tanto, fundamenta-se no levantamento bibliográfico e no uso de dados secundários que pudessem apresentar a situação dessas duas unidades geográficas uma série de indicadores comumente utilizados para retratar a precarização das relações laborais. Os resultados encontrados parecem indicar, inicialmente para uma lista de ocupações terceirizáveis sendo geralmente aquelas relacionadas a atividades com baixo grau de instrução e baixa remuneração. Registra-se aumento no número de ligamentos números de empregos gerados nas duas unidades geográficas (3,55% em Pernambuco e 4,11% no Nordeste) quanto aumento no saldo de desligamento entre 2018 e 2019 (5,20% em Pernambuco e 4,78% no Nordeste), esse último resultado pode ser explicado pela alta rotatividade no emprego. Além disso, percebe-se, como aponta os dados do CAGED(2018 e 2019) a concentração dos saldos de empregos gerados ocorre nas categorias de ensino médio, com maior percentual e ensino fundamental incompleto independentemente. E esse comportamento se repete para todos os anos da amostra. Além disso, o percentual de participação em todas as categorias educacionais permanece estável ao longo do tempo. Nota-se também que ocorre maior movimentação de emprego entre os não terceirizáveis do que entre os terceirizáveis, tanto no Nordeste quanto em Pernambuco. E em termos de média salarial, os trabalhos empregados em atividades terceirizáveis em Pernambuco apresentaram média salarial superior ao da Região Nordeste em 3,18%. Nota-se que a taxa de rotatividade é maior entre os terceirizáveis e isso se verifica para todos os anos da amostra. No tocante ao tempo de emprego, ao longo dos anos ocorre oscilação tímida do indicador entre os terceirizáveis e os dados apontam que o tempo de emprego entre os terceirizáveis são ligeiramente superiores aos não terceirizáveis.Item Terceirização e precarização do trabalho em Pernambuco: uma análise das condições de trabalho de atividades terceirizáveis entre 2014 e 2019(2023-09-05) Moura, Marcelo Henrique Barbosa de; Gomes, Sónia Maria Fonseca Pereira Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9795791528582607A terceirização é um fenômeno que vem sendo amplamente debatido no Brasil, tanto no âmbito acadêmico quanto nos âmbitos político e social. Os críticos da terceirização argumentam que ela pode trazer desvantagens ao sistema laboral ao contribuir de alguma forma para a precarização do trabalho, a perda de direitos trabalhistas, bem como o aumento dos acidentes e doenças ocupacionais. Eles também questionam a legalidade e a moralidade da terceirização das atividades-fim, que pode configurar uma forma de burlar o vínculo empregatício e as obrigações trabalhistas. A presente monografia tem como objeto a investigação da relação entre a terceirização e a precarização do trabalho em Pernambuco, considerando a hipótese de que a terceirização pode prejudicar os empregos e promover a sua debilitação. Para tanto usou-se a metodologia de análise bibliográfica e de dados secundários que permitiu fazer um panorama histórico e teórico da terceirização no Brasil e no mundo, bem como uma análise empírica das ocupações e atividades tipicamente terceirizáveis, do perfil ocupacional e salarial dos trabalhadores terceirizados e da situação dos afastamentos do trabalho por acidentes ou doenças. Verificou-se que para os trabalhadores que atuam em atividades com maior probabilidade de terceirização, o processo de terceirização parece ter trazido prejuízos como precarização das condições de trabalho, e pode ter contribuído de alguma forma com a desigualdade salarial, além de indicar uma maior exposição à instabilidade e à insegurança por parte dos trabalhadores que atuam naquelas atividades.Item O mercado de trabalho em mudança? Uma análise bibliométrica da uberização(2022-09-30) Silva, Tayane Skarllet Pereira Fidelis da; Moraes Filho, Rodolfo Araújo de; http://lattes.cnpq.br/6819774946735716Na atualidade, o aumento da velocidade e do acesso à internet, as plataformas online, os serviços de georreferenciamento de informações e aplicativos facilitaram e encurtaram o acesso do cliente do produto, como também designou outros modelos de trabalho, sendo assim, observa-se o emergente conceito de Uberização, resultado das transformações trabalhistas oriundas de plataformas de aplicativos e seus serviços. Frente a relevância do assunto na atualidade, o objetivo desse trabalho é analisar como se manifesta o conceito Uberização no âmbito científico por intermédio da bibliometria, no qual serão delineadas pesquisas no periódicos da base consolidada SCOPUS e apresentada seus direcionamentos, estudos de casos, tendências e considerações gerais. Nota-se que o tema Uberização enquanto base SCOPUS é recente datado de 2015 com predominância de pesquisas no Brasil e França. Aspectos que são relacionados com a temática envolvem as relações capitalistas, internet das coisas, aplicativos de celulares, o estudo do homem(s)/humano(s) enquanto trabalhador, a inteligência artificial e suas contribuições sobre a pandemia. Percebe-se que ao longo dos anos as pesquisas se voltaram a discussão do conceito, o comparando com outras definições e os estudos de casos. Nos estudos de casos são trabalhadas as percepções por parte dos trabalhadores e os resultados apontam a precarização do trabalho, alta rotina, baixa remuneração (e as vezes prejuízo financeiro) e redução de período livres e diversão por parte dos colaboradores.Item O estado da arte dos riscos laborais oriundos da terceirização(2021-07-23) Silva, Luís Sérgio Alves; Coelho Júnior, Álvaro Furtado; http://lattes.cnpq.br/1248468009730949Nas últimas quatro décadas, o Brasil e os demais países latino-americanos, têm experimentado flexibilização na legislação trabalhista. Com base em estudos realizados pelo IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a terceirização como fenômeno socioeconômico tem se apresentado com graves repercussões para a economia, a saúde e o bem-estar da classe trabalhadora. O presente trabalho visa contribuir para a discussão teórico-epistêmica com vistas a caracterizá-lo e destacá-lo na agenda política para seu debate e enfrentamento. Ao analisar os efeitos da terceirização na América Latina como um todo, foi possível evidenciar diferentes nuances no tempo de implantação e nas formas de flexibilização da mão de obra. As pesquisas revisadas relatam que esse fenômeno foi favorecido por: a descentralização da força produtiva, a explosão demográfica; a crescente urbanização, o fenômeno da competitividade e a flexibilização da mão-de-obra que acarretaram a precarização do trabalho. Nesse sentido, as repercussões trabalhistas tais como: desestruturação do grupo social e sua fragmentação em diversos empregadores dos ex-empregados das empresas clientes revolução competitiva com aumento da jornada de trabalho não remunerada; e a instabilidade do emprego, trazendo para o trabalhador uma vida precária, elevada morbidade e incapacidade, e aumento dos gastos com saúde tanto para o trabalhador quanto para o Estado.
