01.1 - Graduação (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Epidemiologia molecular de infecções por Klebsiella pneumoniae em Pernambuco, Brasil(2024-03-04) Santana, Laís Guedes de; Almeida, Anna Carolina Soares; Souza, Paula Mariana Salgueiro de; http://lattes.cnpq.br/6281410502740086; http://lattes.cnpq.br/4891800920829895; http://lattes.cnpq.br/3501081040611239FUNDAMENTOS A emergência de Klebsiella pneumoniae resistentes a múltiplas drogas aumenta a taxa de mortalidade, tornando sua disseminação preocupante em contextos clínicos. OBJETIVOS Analisar a disseminação de K. pneumoniae e os desfechos clínicos de infecções causadas por esse patógeno. MÉTODOS Foram incluídos 25 isolados de K. pneumoniae provenientes de infecções de pacientes únicos de um hospital localizado em Recife-PE. Vitek2® foi utilizado para identificação e perfil de susceptibilidade das cepas. Os dados epidemiológicos dos pacientes foram coletados dos prontuários médicos. Os principais genes relacionados à resistência aos β-lactâmicos foram investigados por PCR convencional. A análise da relação filogenética entre os isolados foi feita utilizando REP-PCR. RESULTADOS Mais da metade dos isolados apresentaram resistência in vitro a pelo menos um antibiótico pertencente à classe dos β-lactâmicos. Quarenta e quatro por cento dos pacientes foram expostos a antimicrobianos antes dos testes de susceptibilidade serem disponibilizados. A investigação dos determinantes de resistência aos β-lactâmicos revelou a presença de pelo menos uma β-lactamase em todos os isolados analisados.A análise filogenética, baseada nas sequências REP, não indica uma disseminação clonal específica. PRINCIPAIS CONCLUSÕES Os resultados indicam um desafio significativo com a resistência antimicrobiana em K. pneumoniae. A exposição a diversos antimicrobianos contribui para o desenvolvimento de cepas resistentes. Nesse contexto, a necessidade de identificação correta e rápida dos mecanismos de resistência antimicrobiana nas unidades de saúde são essenciais para conter a disseminação.Item Análise epidemiológica do câncer infantojuvenil dos anos de 2000 a 2020 no Brasil(2023-09) Nascimento, Daniel Arlindo da Silva; Andrade, Jeyce Kelle Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/3478329973517901O câncer é uma doença em que o controle do crescimento celular foi perdido em uma ou mais células conduzindo a formação de tumores. É a segunda principal causa de morte no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares, O câncer é a segunda causa de morte entre crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no país, atrás apenas das mortes por acidente. Entre as doenças, é a que mais mata nessa faixa etária. É uma doença onde não se prioriza o nível social ou desenvolvimentista de uma nação, podendo ser considerada uma doença cosmopolita, tornando-se uma questão de saúde pública, onde milhões são gastos todos os anos no seu diagnóstico e tratamento. Nos países em desenvolvimento como o Brasil, a coleta de dados é um desafio pela escassez de serviços estatísticos e de saúde em funcionamento, frequentemente, o foco na pequena proporção de cânceres que ocorre em crianças não é visto como uma prioridade. O presente trabalho baseia-se em um estudo epidemiológico, portanto, retrospectivo descritivo, onde foram analisados dados publicados no departamento de informação do sistema único de saúde no brasil (DATASUS) de 2000 a 2020. Foram incluídos no estudo variáveis como idade, sexo, raça, além do tipo de tumor, presença de metástase, estadiamento clínico e sobrevida dos pacientes. Os resultados demonstraram que, os cânceres mais incidentes e com maior taxa de mortalidade foram os de origem nervososa (encéfalo (classificação internacional de doenças) CID 71 e medula CID 72), e as leucemias (mielóide aguda CID 92 e linfoide aguda CID 91) com uma taxa de incidência e mortalidade maior nos meninos, que nas meninas. Quando comparados por faixas etárias, as crianças de 0 a 4 anos apresentam uma maior incidência de desenvolvimento do câncer, contudo quando analisamos a mortalidade, adolescentes de 15 a 19 apresentam maior taxa de mortalidade. Um dado importante é a alta mortalidade causada pelo câncer de colo de útero em meninas até 19 anos, um tipo de câncer que tem prevenção através da vacina contra o vírus do HPV, que é aplicada em crianças a partir dos 9 anos de idade, além de divulgação maciça entre os adolescentes sobre os risco a saúde causados pelo sexo sem prevenção, consumo de álcool e cigarro, a obesidade e um estilo de vida sedentário aumentando o risco de desenvolvimento do câncer. Estudos epidemiológicos fornecem dados essenciais, necessários para oferecer detecção e tratamento precoces, programas e serviços de assistência a crianças com câncer. É muito importante melhorar o monitoramento global do câncer em crianças e solucionar as lacunas nos dados de vigilância nas regiões, enfatizando as campanhas de conscientização.Item Análise da prevalência do câncer de próstata em pacientes atendidos no Laboratório Municipal de Saúde Pública do Recife (2015 - 2022)(2024-10-03) Costa, José Rodolfo Paixão da; Souza, Paulo Roberto Eleutério de; http://lattes.cnpq.br/1971832245117283; http://lattes.cnpq.br/3567527582772343A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o câncer de próstata como um problema de saúde pública, e segundo dados do INCA somente em 2022, foram registrados 15.841 mil óbitos no Brasil. E segundo estimativas do INCA, o Nordeste ocupa o segundo lugar em ranking de casos, com 73,28 casos a cada 100 mil habitantes (INCA 2023). No estado de Pernambuco apenas no ano de 2023 estimou-se 2.930 novos casos por 100 mil habitantes, destes, 550 novos casos para a cidade do Recife (INCA, 2023). Contudo, as informações sobre prevalência a nível regional desta doença são escassas e precisam ser mais bem estudadas. O presente estudo teve como objetivo estimar a prevalência de câncer de próstata em homens atendidos no ambulatório do Laboratório Municipal de Saúde Pública da Secretaria de Saúde do Recife no período de 2015 a 2022. O estudo teve embasamento retrospectivo com apuração e levantamento de dados de prontuários de biopsiasrealizadas no Laboratório Municipal de Saúde Pública no período de 2015 a 2022. Foram analisados 15.506 prontuários, destes 1.808 foram relacionados com biópsias de próstata, correspondendo a 11,66% dos prontuários totais. Além disso, 821 prontuários foram diagnosticados como positivos, correspondendo a 45,4% dos prontuários. Em relação à variável epidemiológica idade, observou-se que a maior parte deles estava na faixa etária entre 60 e 79 anos. Além disso, verificamos uma maior recorrência na região terço média direita do adenocarcinoma na zona periférica do tecido prostático. Desta forma, o presente estudo verificou aprevalência de câncer de próstata no Laboratório Municipal de Saúde Pública, do Recife nos últimos sete anos, e os dados encontrados podem ajudar na adoção de medidas de intervenção mais eficazes para população masculina regional, assim como, ajudar no rastreio de câncer de próstata em determinadas zonas prostáticas auxiliando assim no tipo de tratamento para o paciente acometido.Item Revisão de literatura e análise da situação epidemiológica da febre do oropouche no Brasil, durante o período de 2023 e 2024(2025-03-18) Nascimento, Chrisley Ariadne Silva do; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443; http://lattes.cnpq.br/3651817620207158A febre Oropouche é uma arbovirose causada pelo Oropouche orthobunyavirus (OROV), pertencente à família Peribunyaviridae. É transmitida pelo mosquito da espécie Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. Atualmente, o Brasil enfrenta um surto dessa arbovirose, que apresenta um grande risco de sobrecarregar o sistema de saúde. Diante desse cenário, foi analisada a situação da febre Oropouche no Brasil durante o período de 2023-2024, com foco no diagnóstico, na prevenção e nas medidas adotadas pelos órgãos de saúde para alertar a população. Trata-se de um estudo descritivo, analítico e quantitativo, de cunho elucidativo, baseado nos índices da febre Oropouche no Brasil. Os dados foram obtidos a partir da plataforma de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, por meio de boletins epidemiológicos, informes semanais e paineis epidemiológicos. Durante o período analisado, foram relatados 14.700 casos da doença. Constatou-se que a Região Norte é endêmica para a febre Oropouche. No entanto, embora ainda apresente o maior percentual de casos, o vírus tem se espalhado por todo o território brasileiro, com números expressivos registrados na Região Sudeste, especialmente no estado do Espírito Santo. Além dos casos convencionais, foram registrados quatro óbitos relacionados ao vírus, e outros casos seguem em investigação. Também há registros de transmissão vertical, com relatos de anomalias congênitas, como microcefalia, além de óbitos fetais e abortos. Testes laboratoriais moleculares demonstraram eficiência no diagnóstico do vírus. Até o momento, não há vacinas ou tratamentos específicos para a enfermidade. Diante disso, cabe aos órgãos de saúde promover a conscientização da população sobre os riscos da doença e manter um acompanhamento rigoroso das gestantes, seja no pré-natal ou, em casos de confirmação de malformação congênita, no acompanhamento neonatal.Item Panorama da situação epidemiológica da sífilis adquirida e congênita no Brasil: uma análise direcionada ao âmbito social e medidas preventivas(2024-02-15) Santos, Tatiana Alves dos; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443; http://lattes.cnpq.br/7842303096765509A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Gram negativa Treponema pallidum, acometendo o ser humano desde a época das grandes navegações. Atualmente, está associada a um exponencial número de casos anuais tanto no mundo como no Brasil, dificultando o controle, redução ou sua eliminação na população. Logo, foi analisada a situação epidemiológica da sífilis no Brasil durante o período de 2015-2023, associado a variáveis sociais, medidas de enfrentamento fomentadas pelos órgãos de saúde e disseminação de informações para a sociedade. Realizou-se um estudo descritivo, analítico e quantitativo de caráter informativo com enfoque nos índices e taxas de sífilis adquirida e congênita no país, no qual, para averiguar este cenário, utilizou-se em sua metodologia a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e o Boletim Epidemiológico de 2023 divulgado pelo Ministério da Saúde para a quantificação de casos da enfermidade no território brasileiro, mediante as variáveis estabelecidas durante o período de 2015 a 2023. Foram constatados no período estudado, 1.201.327 casos de sífilis adquirida e 202.167 casos de sífilis congênita. O sexo masculino apresentou-se com uma maior predominância dos casos, destacando a faixa etária de 20 a 29 anos. Observou-se também que a região Sudeste (em especial o estado de São Paulo) possui o maior número de casos de ambas as formas de contágio. Ademais, a sífilis adquirida correlacionada com o âmbito social, mostra-se numericamente elevada em indivíduos declarados pardos e o nível de escolaridade prevalente dos infectados é o ensino médio completo. Em relação à sífilis congênita, foi observado que o Brasil possui uma cobertura do Pré-Natal de 90%, com a maior parte das gestantes realizando o mesmo, porém, não reflete a sua qualidade. Conclui-se que a sífilis é uma doença de alto quantitativo de casos no Brasil. Neste contexto, o número de casos está relacionado com vulnerabilidades (seja econômica, geográfica ou educacional) do infectado, associado a falta de conhecimento específico para compreensão da severidade e dos riscos que esta enfermidade inflige, proporcionando a disseminação da mesma na população.Item Os números da obesidade no Brasil: uma reflexão sobre causas, impactos e enfrentamento(2024-03-08) Freitas, Ana Beatriz Maia de; Souza, Andréa Carla Mendonça de; http://lattes.cnpq.br/7930636205116799A obesidade, doença crônica multifatorial, é definida como um acúmulo de gordura anormal ou excessiva que pode ser prejudicial à saúde, afetando pessoas de todos os grupos sociais e idades. É contemporânea, estando espalhada em países desenvolvidos e em desenvolvimento ao redor do mundo. Sua ocorrência provoca, além das consequências da própria obesidade na qualidade de vida e saúde, o desenvolvimento de outras comorbidades que se associam a ela. Doenças cardíacas, colesterol alto, diabetes tipo 2, apneia do sono, osteoartrite, câncer e doenças mentais são desencadeadas ou agravadas com a presença da obesidade. Entre as causas da patologia estão o aumento no índice de sedentarismo e a manutenção de hábitos alimentares cada vez mais ricos em alimentos ultraprocessados com altos níveis de açúcar, gordura e sódio. De mesmo modo, a análise dos determinantes sociais da obesidade é abordada, o que contribui para o desenvolvimento de reflexões e promoção da identificação de soluções efetivas para questões que se referem a gênero, raça, nível de escolaridade, desigualdade econômica e outras conjunturas, visto que a intensidade das doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade varia de acordo com certos contextos. Com base nos aspectos citados, o objetivo do presente estudo é realizar uma revisão bibliográfica abordando as principais definições, números, projeções, causas, impactos e medidas de tratamento disponíveis no enfrentamento da obesidade no país. Trata-se de uma revisão de literatura com pesquisas em bases de dados on-line como o Google Scholar, PubMed e SciELO, assim como sites da Organização Mundial de Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde e Ministério da Saúde. O critério de escolha foi de produções científicas com textos disponíveis gratuitamente, nos idiomas inglês e português e com o recorte temporal das publicações mais acessadas nos últimos anos. Pode-se concluir que até o momento, não é possível observar a diminuição nos números do excesso de peso e da obesidade no país. Os determinantes sociais da obesidade como gênero, classe social, renda e nível escolar, por exemplo, devem ser debatidos a fim de estabelecer estratégias de enfrentamento da patologia na população. A intervenção do Estado com o desenvolvimento de políticas públicas é crucial no avanço e promoção de uma sociedade com hábitos saudáveis e que tenha como um de seus pilares a qualidade de vida e efetiva diminuição dos índices de obesidade e suas doenças associadas.Item Análise espacial da transmissão de esquistossomose urbana em Jaboatão dos Guararapes no contexto da saúde única(2024-03-08) Araujo, Emilly Kilma Gomes de; Fonsêca, Francinete Torres Barreiro da; Gomes, Elainne Christine de Souza; http://lattes.cnpq.br/7173069660592793; http://lattes.cnpq.br/2545929400317612; http://lattes.cnpq.br/0540954285503240A esquistossomose mansônica é uma doença tropical negligenciada transmitida pelo verme Schistosoma mansoni. A doença se manifesta historicamente em áreas rurais no Brasil, porém tem apresentado migração para contextos urbanizados, relacionado ao regime de chuvas e inundações, principalmente em áreas litorâneas do estado de Pernambuco. Este trabalho tem como objetivo investigar os fatores ambientais de transmissão condicionantes de disseminação da esquistossomose, no bairro de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, no contexto da Saúde Única. Metodologia: Foram georreferenciados com auxílio de GPS nos meses de agosto e outubro de 2023 todos os alagamentos, saídas de esgoto, esgotos a céu aberto, casas que fizeram parte do inquérito coproscópico em maio de 2023 e os criadouros de Biomphalaria spp encontrados na área de estudo. O diagnóstico parasitológico foi realizado com as técnicas de Kato-Katz e Hoffmann. Os caramujos foram submetidos à exposição de luz para identificação de cercárias de Schistosoma mansoni. As análises espaciais foram feitas no programa QGIS. Conclusão: Foram identificados 19 criadouros, sendo 1 deles um foco de transmissão, todos da espécie Biomphalaria glabrata. A comunidade apresentou 53 indivíduos positivos, com taxa de positividade de 11,67% para esquistossomose e 2,86% positivos para geohelmintíases. Do total, 79% dos casos foram de intensidade leve, 13,9% de intensidade média e 6,9% de intensidade alta. Os indivíduos com maior carga parasitária estavam nas casas próximas à Lagoa Olho D’água, enquanto os casos foram diminuindo conforme as casas se distanciavam da Lagoa. A rua com mais criadouros também apresentou alta distribuição de saídas de esgoto. A maior parte dos caramujos foram coletados de esgotos a céu aberto. Foi possível observar por mancha de inundação que a comunidade se encontra totalmente exposta em época de enchentes causadas por fortes chuvas. Foi criado um esquema que ilustra a interação entre animais-humanos-ambiente na transmissão da esquistossomose pela abordagem da Saúde Única, destacando o saneamento ambiental, a presença do caramujo e a pobreza como os principais fatores de transmissão da doença.Item Análise de incidência de câncer de vesícula biliar em pacientes atendidos no Laboratório Municipal de Saúde Pública do Recife (2014 - 2022)(2024-02-05) Santos, Bruna Maria Correia dos; Souza, Paulo Roberto Eleutério de; http://lattes.cnpq.br/1971832245117283; http://lattes.cnpq.br/2311174575605049O câncer de vesícula biliar, considerado como um tipo raro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é caracterizado por sua ausência de sintomatologia nos estágios iniciais, e nos estágios avançados manifesta-se com dor abdominal. A OMS considera este tipo de tumor como o mais incidente no trato biliar, associando-se a fatores de risco, como: cálculos vesiculares, idade, sexo feminino e maior propensão a pessoas brancas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do câncer de vesícula biliar em pacientes submetidos à colecistectomias eletivas, verificando a prevalência de câncer da vesícula biliar (CAVB) em pacientes atendidos no Laboratório Municipal de Saúde Pública da Secretaria de Saúde de Recife no período de 2014 a 2022. Foi realizado um estudo do tipo observacional, retrospectivo, descritivo-analítico de fonte secundária dos pacientes com diagnóstico de CAVB, no período de 2014-2022. Foram analisados um total 17.970 prontuários no período analisado. Destes, 10 estavam relacionados à vesícula biliar e apenas 02 tinham diagnóstico de CAVB. O sexo feminino foi o mais presente em 70% (7/10) dos casos e 50 % tiveram diagnóstico de litíase biliar. A operação mais executada foi a colecistectomia simples. Nos dois pacientes com CAVB foi evidenciado o diagnóstico de adenocarcinoma de vesícula biliar. O estadiamento tumoral evidenciou 50 % (1/2) no estágio IIIb e 50% (1/2) no estágio II das espécies examinadas. Desta forma, o presente estudo confirmou a prevalência do adenocarcinoma de vesícula biliar no CAVB semelhante à estudos prévios e que o principal fator de risco foi a colecistolitíase.Item Modelos matemáticos epidemiológicos do tipo SIS e SIR e o segundo método de Lyapunov(2023-05-05) Santos, Letícia Maria Menezes dos; Didier, Maria Ângela Caldas; Freitas, Lorena Brizza Soares; http://lattes.cnpq.br/2302580820419163; http://lattes.cnpq.br/9721552594807972; http://lattes.cnpq.br/9115322351374062Esse trabalho tem como objetivo um estudo de modelos matemáticos epidemiológicos do tipo SIS (Suscetível - Infectado - Suscetível) e SIR (Suscetível - Infectado - Removido com foco na estabilidade dos pontos de equilíbrio dos sistemas de equações diferencias que os descrevem. A análise de estabilidade será apresentada de duas maneiras, utilizando as características dos autovalores e/ou traço da matriz do sistema e usando o Segundo Método de Lyapunov. Também tratamos a estabilidade de variações desses modelos, considerando a população total não constante e a dinâmica vital(nascimentos e mortes) ou dividindo a população dos infectados em indivíduos expostos(infectados que ainda não transmitem a doença) e os indivíduos infecciosos(infectados que transmitem a doença). Definimos o Valor de Reprodutividade Basal e, para alguns modelos, apresentamos formas para a sua obtenção a partir das taxas envolvidas e condições iniciais do sistema. Um cálculo que determina o número máximo de infectados atingido foi realizado para o modelo SIR com população total constante e sem dinâmica vital. Por fim, para compreender como acontece, na prática, a utilização destes modelos, decidimos estudar a evolução da Pandemia do Covid-19 no estado de Pernambuco em 2020 e 2021 por meio do modelo SIR com tamanho de população constante e sem dinâmica vital. Para isso, calculamos o valor de reprodutividade basal e o número máximo de infectados para cada caso. Vale destacar que para obter um modelo que melhor aproximasse os dados reais foi utilizado um algoritmo evolucionário.Item Epidemiologia da tuberculose em Pernambuco no período de 2008 a 2018(2019-12-10) Lima, Larycia Ramos de; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443A Tuberculose é uma das doenças mais antigas do mundo. Evidências da enfermidade já foram encontradas em ossos humanos pré-históricos na Alemanha e há registros datados de 8.000 antes de Cristo. Em Pernambuco, em 2018, foram confirmados 5.026 casos da doença, um aumento de 9% quando comparado com os dados de 2015 (4.599). De acordo com o Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Estado vem reforçando a importância da prevenção e da detecção da doença com os municípios, além de realizar, periodicamente, cursos de manejo clínico dos pacientes para os profissionais de saúde. O objetivo desse trabalho foi compreender o que é a tuberculose, levantar informações sobre as causas da evolução nos últimos 10 anos, a transmissão, as manifestações clínicas e as campanhas de controle no Estado de Pernambuco. A metodologia utilizada foi a partir de uma revisão bibliográfica exploratória e descritiva.
