01.1 - Graduação (Sede)

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    Endividamento no Brasil: o contexto socioeconômico e suas possíveis relações com a presença de vieses cognitivos das decisões financeiras
    (2025-08-11) Santos, Aimê Cristina Silva; Maia Filho, Luiz Flávio Arreguy; http://lattes.cnpq.br/2508376486299377
    Este trabalho teve como objetivo analisar o endividamento da população brasileira, considerando de que forma as decisões financeiras dos indivíduos podem ser influenciadas tanto pelo ambiente socioeconômico quanto por vieses cognitivos. Para isso, foram examinados diversos indicadores, como emprego, renda e Produto Interno Bruto (PIB), além da aplicação de conceitos da Economia Comportamental. Observou-se que os vieses comportamentais afetam diretamente as decisões de consumo, muitas vezes de maneira inconsciente, tornando difícil evitá-los mesmo com esforço racional. Concluiu-se, portanto, que o endividamento não é consequência exclusiva da escassez de recursos, mas resulta também de fatores psicológicos, sociais e estruturais. Além disso, a ampliação do acesso ao crédito, embora tenha promovido maior inclusão financeira, revelou um efeito colateral importante: a ausência de educação financeira adequada entre a população tem contribuído significativamente para o aumento do endividamento.
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    Vidas financeiras: a influência das heurísticas e vieses no comportamento para o superendividamento
    (2021-02-22) Silva, Genilda Karla Nobre da; Albuquerque, Hortência Cruz de; Melo, Jaqueline Ferreira Holanda de; http://lattes.cnpq.br/0639256942534141; http://lattes.cnpq.br/4316127961561473; http://lattes.cnpq.br/7054065410080769
    Entre os desdobramentos de determinados comportamentos de consumo, o superendividamento tem se apresentado como um dos principais dilemas dos brasileiros nestas duas primeiras décadas do século XXI. Logo, o objetivo geral deste trabalho foi compreender a vida financeira de consumidores/as que estão ou já estiveram em situação de superendividamento. Em relação aos procedimentos metodológicos, o presente trabalho possui caráter exploratório-descritivo de cunho qualitativo. Para a coleta de dados primários foi realizada observação in loco e a disponibilização de um formulário na plataforma do Google Forms. A partir do que se observou, podemos considerar que a escolaridade não é sinônimo de educação financeira; a renda, sua fonte e quantia, junto ao número de pessoas que coabitam, apesar de não serem fatores determinantes no superendividamento, podem auxiliar no agravamento tanto da situação de inadimplência como na qualidade de vida. Considera-se que este trabalho contribui para a criação de programas de prevenção ao superendividamento, proteção e educação do consumidor eficazes, com vistas a influenciar na saúde financeira e consequentemente na melhoria da qualidade de vida dos/as cidadãos/ãs.
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    Endividamento entre jovens universitários: insights sobre educação financeira na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
    (2020-10-20) Silva, Otoniel Galdino da; Albuquerque, Hortência Cruz de; Silva, Laurileide Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/7869325906861017; http://lattes.cnpq.br/4316127961561473; http://lattes.cnpq.br/4888246035519447
    Com a crescente globalização o significado do consumo tem tomado proporções ainda maiores, alcançando todos os grupos sociais. Os mais suscetíveis ao apelo da publicidade são crianças e jovens, muitos deles em fase escolar e outros ingressando no ensino superior, mas, nem sempre educados financeiramente. Esta pesquisa teve por objetivo investigar sobre o endividamento entre os jovens universitários da UFRPE e as formas de acesso à educação financeira. O trabalho foi desenvolvido por uma metodologia conduzida através de uma pesquisa quali-quantitativa por meio de um levantamento realizado entre os jovens de diversos cursos da Instituição de Ensino Superior durante o mês de agosto de 2020, onde os dados foram coletados através de um questionário eletrônico aplicado a um grupo de respondentes composto por 81 estudantes matriculados. Para atender o objetivo geral, foram utilizadas diversas variáveis para a análise como o perfil socioeconômico, as experiências com educação financeira antes e depois de ingressarem no ensino superior, o perfil de consumo, os comportamentos em relação às finanças, entre outros. Como resultados, a pesquisa identificou que apesar da pandemia do COVID-19, verifica-se que os jovens universitários da UFRPE não são muito propensos ao endividamento, ou pelo menos na percepção deles, a maioria não se considera endividados. Dos que se consideram endividados e também superendividados (27,2% e 11,1%, respectivamente), o tipo de dívida mais comum é o cartão de crédito (51,9%). Percebeu-se de forma geral que os estudantes consideram importante a UFRPE dispor de cursos e palestras sobre educação financeira, como formas de acesso ao conhecimento.
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    Consumidores/as endividados/as e a cidadania financeira: os dilemas consumeristas dos/as usuários/as do Proendividados
    (2020-10-10) Barros, Naylline Hills de Albuquerque; Albuquerque, Hortência Cruz de; Silva, Laurileide Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/7869325906861017; http://lattes.cnpq.br/4316127961561473; http://lattes.cnpq.br/1375627667531678
    A oferta de crédito à população brasileira teve um crescimento expressivo nos últimos anos. No entanto, o contexto em que se deu essa inclusão no mercado financeiro, trouxe consigo taxas alarmantes de endividamento familiar. Tal problemática despertou o interesse na promoção de ações que visem sua prevenção, bem como a melhoria do relacionamento dos indivíduos com as finanças. Uma das instituições que abarcou a proposta foi o Banco Central do Brasil, objetivando difundir a cidadania financeira, um conceito discutido recentemente, que se refere ao exercício dos direitos e deveres dos indivíduos no que diz respeito à vida financeira. A cidadania financeira é respaldada por um contexto de inclusão e educação financeira, proteção do/a consumidor/a, e participação no diálogo com o Sistema Financeiro Nacional. Nesse sentido, a experiência vivenciada como estudante voluntária, no Programa de Tratamento de Consumidores Superendividados (PROENDIVIDADOS) norteou a consecução deste trabalho, que teve como objetivos propostos: analisar a cidadania financeira no cotidiano de consumidores/as endividados/as e, especificamente, caracterizar o perfil dos/as usuários/as do PROENDIVIDADOS, identificar os principais problemas apresentados pelos consumidores/as e avaliar o exercício da cidadania financeira a partir das experiências dos/as usuários/as do PROENDIVIDADOS. O percurso metodológico adotado pautou-se na abordagem qualitativa, tendo a observação participante como instrumento de coleta de dados. Os resultados mostram que os/as consumidores/as atendidos no PROENDIVIDADOS, em sua maioria são aposentados e que vêm exercendo a cidadania financeira de forma precária, em razão principalmente pelo modo em que estão incluídos financeiramente, sem o acesso devido à educação financeira e fragilizados em sua proteção. Contudo, esses fatores evidenciam a urgência de ações que ampliem o acesso à cidadania financeira, em seu mais amplo sentido, um trabalho a ser realizado de forma contínua e sistemática, por meio da cooperação de distintas instâncias, sejam elas públicas e privadas, com a devida responsabilidade do Estado.