01.1 - Graduação (Sede)

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    Cultivo de camarão marinho (Litopenaeus vannamei) em baixa salinidade na Fazenda Aquicultura Tapacurá, São Lourenço da Mata - PE
    (2023-09-20) Ferreira, Danilo de Souza; Silva, Luis Otávio Brito da; http://lattes.cnpq.br/3365265235618078; http://lattes.cnpq.br/5295574324521332
    O estágio supervisionado foi realizado na fazenda Aquicultura Tapacurá, no município de São Lourenço da Mata. A propriedade encontra-se em uma zona rural com cultivo do camarão marinho Litopenaeu vannamei usando a água do rio (baixa salinidade). Além da água que é bombeada do rio para os viveiros, é colocado sal bovino para elevar a salinidade como também correção da água com óxido de cálcio (cal virgem) e sulfato de cálcio (gesso de construção civil). A biometria é realizada uma vez por semana para acompanhamento do desempenho zootécnico, entretanto no período de chuvas, é observada altas mortalidades. A fazenda possui produção completamente diferente entre o verão e inverno, ocasionada pela queda da temperatura. Os parâmetros mais monitorados na fazenda são alcalinidade total e temperatura. Os camarões são abatidos com peso médio de 12 g com água e gelo.
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    Caracterização acústica do comportamento alimentar do camarão marinho Litopenaeus vannamei na fase berçário
    (2023-09-20) Costa Filho, Fábio Ulisses Ramos; Peixoto, Sílvio Ricardo Maurano; http://lattes.cnpq.br/5714254437228167; http://lattes.cnpq.br/7725981957042095
    O camarão Litopenaeus vannamei emite um som tipo clique durante a alimentação, o qual tem sido utilizado no monitoramento acústico da atividade alimentar da espécie. Desta forma, o presente estudo teve como o objetivo avaliar o comportamento acústico durante a atividade alimentar de L. vannamei na fase de berçário. Pós-larvas foram cultivadas em laboratório até atingirem classes de peso desejadas, quando foram transferidas para tanques de gravação. As gravações foram realizadas em 3 tanques retangulares de polietileno com volume útil de 20 litros (48x24x24 cm) e revestidos com material de isolamento acústico. Foram utilizados hidrofones (Aquarian Audio AS- 1, 16 bit/ taxa de amostragem de 96 kHz) e gravadores digitais (Zoom /H5) para registrar a atividade alimentar. Quando os camarões atingiram as classes de pesos 0,10, 0,15, 0,25, 0,50, 0,75 e 1g, foram coletados 25 camarões do cultivo e transferidos para cada um dos três tanques de gravação, sendo mantidos em jejum por 16 horas. As gravações tiveram 30 minutos de duração, com início logo após a oferta da ração. Foi utilizado o software Raven pro 1.5 para identificação e caracterização dos pulsos sonoros sendo a frequência mínima, máxima, pico da frequência, energia máxima e duração do som (30 cliques aleatórios por classe de peso) durante a atividade alimentar. Foram aplicadas análises de regressão para avaliar a relação entre os parâmetros acústicos e as classes de peso. A frequência máxima dos cliques não foi determinada para os camarões de peso médio de 0,10 e 0,15 g, pois os valores obtidos ultrapassaram a frequência máxima captada pelo sistema de gravação (48kHz). A frequência máxima, frequência mínima e o pico da frequência apresentaram uma diminuição significativa desde a classe de peso 0,10 até 1g. A energia máxima apresentou um padrão contrário, ou seja, ela apresentou aumento em relação as classes de peso dos animais. Os parâmetros sonoros descritos para diferentes pesos de camarões podem ser utilizados para monitorar a atividade alimentar nesta fase inicial de cultivo, assim como servem de referência para alimentadores automáticos baseados em acústica otimizarem sua eficiência na alimentação dos camarões em fases iniciais de cultivo.
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    Determinação da taxa de sobrevivência de juvenis de Macrobrachium rosenbergii, experimentalmente infectados com Vibrio parahaemolyticus
    (2023-08-15) Michereff, Gabriel Sobral; Silva, Suzianny Maria Bezerra Cabral da; http://lattes.cnpq.br/8569566022920336; http://lattes.cnpq.br/8665831491740543
    O presente trabalho avaliou a sobrevivência de juvenis de Macrobrachium rosenbergii, importante espécie de camarão de água doce no cenário aquícola frente a desafio bacteriano com Vibrio parahaemolyticus, bactéria oportunista presente no próprio ambiente de cultivo e microbiota intestinal do animal. O experimento foi realizado com dois fatores: (1) via de Infecção, na qual foram avaliados três tratamentos (I- via ingestão, composto de oferta da ração adicionada do patógeno; II- via injeção, através da inoculação intramuscular e; III- via imersão, onde o material infeccioso foi acrescido a água das unidades experimentais) e (2) concentração, no qual cada tratamento foi submetido a duas concentrações: 108 e 106 UFC/ml de V. parahaemolyticus. Os animais (peso médio inicial de 0,3 g) utilizados no experimento foram distribuídos aleatoriamente em unidades experimentais de 15L de volume útil, na densidade de 3 camarões / 4L sob aeração constante, filtro biológico e temperatura de 28°C utilizando 7 tratamentos com 3 repetições, totalizando 21 tratamentos. O desafio foi feito ao longo de 21 dias com os animais alimentados a 5% de sua biomassa três vezes ao dia. Durante todo o período do desafio, os animais foram monitorados diariamente para a observação da mortalidade e presença de sinais clínicos. Os dados de mortalidade obtidos foram submetidos aos testes de homogeneidade, normalidade (teste de Shapiro–Wilk), transformados pela raiz quadrada e posteriormente submetidos à ANOVA unidirecional. Para a avaliação de diferenças entre as médias foi utilizado o teste de Tukey com nível de significância de 5% em todas as análises. Os resultados obtidos demonstraram que, para os tratamentos de ingestão e imersão, a mortalidade oscilou entre 6,25% e 33,33% (SD=7,22-14,43), não existindo diferença entre os tratamentos. Ao observar o tratamento via injeção, foram detectadas taxas médias de mortalidade de 45,83% e 100% (SD=7,22%) para as concentrações de 106 e 108 UFC/ml, respectivamente, sendo este distinto das demais vias. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: (i) o tratamento por injeção intramuscular de V. parahaemolyticus foi o que resultou em menores taxas de sobrevivência, com a concentração de 106 UFC/ml, sendo a mais próxima da dose letal mediana (DL50), por acarretar 45,83% de mortalidade na população de camarões M. rosenbergii e; (ii) há influência na sobrevivência de juvenis de M. rosenbergii, a depender da via de infecção e concentração inoculada de V. parahaemolyticus, com maior taxa de mortalidade via injeção, não existindo diferença pata as rotas via imersão e ingestão, independente da concentração.
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    Avaliação da digestibilidade de farinha de cefalotórax de camarão (Penaeus vannamei) em dietas para tilápia (Oreochromis niloticus)
    (2023-09-22) Campelo, Kesya Leal; Santos, Juliana Ferreira dos; http://lattes.cnpq.br/6621907859216486; http://lattes.cnpq.br/2587814165212462
    Com objetivo de promover conhecimento sobre ingredientes alternativos para as formulações de rações para animais aquáticos, foram determinados os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da proteína, matéria seca e energia bruta de dois ingredientes em rações para tilápia. Foram utilizados 72 juvenis de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) apresentando peso médio de 61,85±10,06 g em um delineamento experimental inteiramente casualizado com três tratamentos, três repetições e oito peixes por caixa, alternado entre a caixa e a decandadora. Foram utilizados três tratamentos: ração referência, com base nas necessidades nutricionais das espécies; ração teste, que se constitui da ração referência com acréscimo da farinha de cefalotórax de camarão (P. vannamei) integral com ração referência; ração teste, que se constitui da ração referência com acréscimo da farinha de cefalotórax de camarão (P. vannamei) com baixo teor de gordura. O CDA foi determinado pelo método indireto, utilizando celite a 1% como indicador inerte. Foram encontrados no CDA para proteína bruta 94,14% e 94,22% e valores digestíveis para proteína bruta de 51,96% e 56,90%, para matéria seca, foram encontrados 92% e 91,8%, para energia, foram encontrados 92% e valores digestíveis de 80 e 89%. O resíduo de cefalotórax de camarão foi considerado como potencial para substituição de proteína e fonte de energia em rações para a espécie.
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    Biologia reprodutiva de Neocallichirus maryae Karasawa, 2004 (Crustacea, Decapoda, Callichiridae) na praia de Mangue Seco, Igarassu, Pernambuco, Brasil
    (2020-01-27) Matoso, Marcos Antonio Lima; Carvalho, Mônica Lúcia Botter; Costa, Larissa Bacelar da; http://lattes.cnpq.br/6227388035808608; http://lattes.cnpq.br/1762304533046987; http://lattes.cnpq.br/4408208899837080
    O presente trabalho tem como objetivo estudar a biologia reprodutiva do camarão-fantasma Neocallichirus maryae Karasawa, 2004, na Praia de Mangue Seco, litoral norte de Pernambuco. Coletas diurnas foram realizadas durante a maré baixa, entres os meses de setembro/2018 a outubro/2019. As fêmeas foram coletadas com o auxílio de bomba de sucção manual. Foram estudados o tamanho de maturação sexual, período reprodutivo, estágio de desenvolvimento embrionário, fecundidade, volume dos ovos e esforço reprodutivo (ER). Um total de 358 fêmeas foram coletadas, sendo 48 fêmeas ovígeras e 301 não ovígeras. O comprimento do cefalotórax das fêmeas não ovígeras variou entre 5,98 mm e 17,97 mm (13 mm ±1,976), e entre 9,37 mm a 16,48 mm (13,34 ±1,970) para a ovígeras. O tamanho da maturidade sexual foi definido entre 9mm e 9,5mm. Durante o estudo, o período reprodutivo ocorreu durante a estação seca (entre dezembro/2018 e março/2019). A fecundidade variou de 1057 a 3784 ovos. O número de ovos aumentou significativamente com o tamanho das fêmeas (ANOVA, F = 32.53; p <0.0001). Foram encontrados os três estágios (I, II e III) de desenvolvimento embrionário durante o período reprodutivo. O volume médio dos ovos foi de 0,157 mm³ (±0,021) no estágio I, 0,091mm³ (±0,038) no estágio II e 0,065 mm³ (±0,026) no estágio III. O ER médio foi de 0,0601 ± 0,241, com peso seco da massa dos ovos representando apenas 0,78% do peso das fêmeas. De maneira geral, os aspectos sobre a biologia reprodutiva estudadas para a população de N. maryae seguem os padrões semelhantes aos demais estudos feitos para o grupo dos camarões-fantasmas. Diante disso, este estudo traz novas informações sobre Neocallichirus maryae, preenchendo algumas lacunas e possibilitando futuras pesquisas sobre a espécie.
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    Relato de experiência: beneficiamento de camarão na indústria de pescado
    (2022-10-14) Santos, Daniela de Souza Simões; Rolim, Maria Betânia de Queiroz; http://lattes.cnpq.br/5676854885081836
    A disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) possui 420 horas, e é componente da matriz curricular obrigatória do décimo primeiro período do curso de bacharelado em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco. As atividades foram realizadas na Carapitanga Indústria de Pescados do Brasil Ltda, sob orientação e supervisão, respectivamente, da docente Drª Maria Betânia de Queiroz Rolim e da Coordenadora de Qualidade/Responsável Técnica Tatiane Ribeiro Freire; com o objetivo da conclusão do curso de Medicina Veterinária, demonstrando as principais atividades exercidas pela discente Daniela de Souza Simões Santos e relatar o beneficiamento de camarões na indústria de pescado. O ESO ocorreu com carga horária de seis horas diárias, durante o período de 12 de fevereiro de 2022 a 27 de maio de 2022. O estágio permitiu uma experiência inovadora para a discente; onde foi possível observar todo o processo do camarão numa indústria de beneficiamento de pescado, do momento de sua recepção até o momento da expedição; de acordo com as exigências do Serviço de Inspeção Federal, proporcionando a rotina e o conhecimento de um médico veterinário responsável técnico.
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    Relato de experiência: implementação e adequação dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) da Carapitanga Indústria de Pescados do Brasil Ltda
    (2022-09-28) Silva, Eudes Barbosa da; Rolim, Maria Betânia de Queiroz; http://lattes.cnpq.br/5676854885081836; http://lattes.cnpq.br/4541399047296928
    O relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório teve como objetivo descrever as atividades técnicas desenvolvidas no período de 04 de julho a 16 de setembro de 2022, na indústria Carapitanga Indústria de Pescados do Brasil LTDA., localizada em Jaboatão dos Guararapes - PE, no decorrer da Disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório. Na Carapitanga, as atividades desenvolvidas foram recebimento de pescado, beneficiamento, embalagem, armazenamento e transporte, atendendo ao disposto no seu APPCC (Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle), o controle da temperatura em todo o processo de produção, sob o controle do Laboratório do Controle de Qualidade e da sua equipe. Tais atividades foram supervisionadas pela médica veterinária Tatiane Ribeiro Freire, coordenadora do controle de qualidade na empresa Carapitanga. Todas as atividades foram realizadas no decorrer da disciplina 08525 – Estágio Supervisionado Obrigatório, do Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, sob orientação da professora Dra. Maria Betânia de Queiroz Rolim. O estágio curricular obrigatório proporcionou o conhecimento técnico e prático da rotina de um responsável técnico médico veterinário em indústria de beneficiamento de pescados, sob o controle do Serviço de Inspeção Federal.
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    Regulação fisiológica da butirilcolinesterase através do uso de aditivos alimentares e sua aplicação em rações para camarão marinho
    (2023-04-19) Souza, Douglas Lemos de; Santos, Juliana Ferreira dos; http://lattes.cnpq.br/6621907859216486; http://lattes.cnpq.br/2715233041393261
    O Litopenaeus vannamei é a espécie de crustáceos mais cultivada no mundo, representa 51.7% da produção total. No Brasil a espécie lidera a carcinicultura nacional faturando cerca de R$1,6 milhão. Buscando otimizar os cultivos, novos métodos de regulação fisiológica podem gerar resultados importantes. A investigação da modulação da ação de enzimas dos sistemas endócrino/digestório é uma alternativa com potencial para obtenção de resultados significativos. Recentemente, foi proposto que a enzima butirilcolinesterase (BChE) tem um papel no metabolismo da grelina, conhecida como “hormônio da fome” podendo influenciar no consumo de ração e no desempenho produtivo. O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito in vitro de inibidores da BChE como ferramenta fisiológica através do uso de aditivos alimentares e sua aplicação em rações para camarão marinho. Juvenis de L. vannamei em fase de engorda (2g, 4g e 6g) foram obtidos com produtor local e realizaram-se teste de atividade enzimatica em diferentes tecidos (olho, músculo e hepatopâncreas) utilizando como comparação o parâmetro IC50 (concentração que inibe a atividade enzimática em 50%). Testes foram feitos para avaliar o efeito inibitorio das plantas: rucula (Eruca sativa), acelga (Beta vulgaris) e espinafre (Spinacea oleracea). Os melhores resultados de inibição foram: rúcula IC50: 0,019μg/mL em camarões de 6g; acelga IC50: 0,14μg/mL em camarões de 4g e espinafre IC50: 0,20μg/mL em camarões de 4g, a acelga demonstrou melhores resultado para uso como aditivo. A ração foi processada e extratos inibidores foram acrescentados a ração, em amostras diferentes, com o uso de álcool de cereais como veículo incorporador. Conduziu-se então as avaliações físicas e bromatológicas, nos testes fisicos as rações repeletizadas apresentaram diferença apenas na densidade aparente, mesmo as rações repeletizadas sendo mais densas a flutuabilidade não foi afetada, para os testes bromatologicos apresentaram apenas menor umidade, devido ao tempo de estufa. Pode-se concluir que os indivíduos de peso médio (4 g) apresentam maior atividade BChE, sugerindo essa fase como a ideal para a introdução de rações com inibidores de BChE e que inclusão de aditivos na alimentação de camarões, pelo método de repeletização, pode ser utilizado sem prejudicar a qualidade nutricional e física da ração.
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    Salinização da água e seus efeitos sobre o desempenho zootécnico do camarão marinho Penaeus vannamei na fase de berçário
    (2023-01-24) Cavalcanti, Bruno Roberto de Siqueira; Silva, Luis Otávio Brito da; http://lattes.cnpq.br/3365265235618078; http://lattes.cnpq.br/4106106458669767
    A carcinicultura marinha Brasileira em águas interiores tem apresentado um incremento significativo em área e produção, entretanto, existem alguns entraves para produzir o camarão marinho Penaeus vannamei em regiões interiores. Em algumas regiões é necessário uma série de ajustes físico-químico na água para tornar a produção viável. Técnicas como salinização artificial e balanço iônico da água são de extrema necessidade para um bom crescimento do animal. Com esse ajuste de íons, é necessário reduzir os volumes de troca de água, devido os custos produtivos. Desta forma os sistemas de mínimas trocas de água são estratégias interessantes do ponto de vista econômico, de desempenho zootécnico do animal, além de observar a redução da incidência de patógenos nos cultivos. Desta forma, o presente estudo objetiva avaliar o efeito de diferentes métodos de salinização da água sobre o desempenho zootécnico do camarão marinho L. vannamei durante a fase de berçário. O experimento teve duração de 40 dias com delineamento totalmente casualizado com quatro tratamentos e três repetições cada, sendo eles: MAR – controle (água do mar sem nenhum ajuste), MDD (água do mar diluída até a salinidade 2 g/L e sem adição de minerais e/ou fertilizantes), SAF (água doce sendo salinizada com fertilizantes e sal marinho) e SAV (água doce salinizada a base do sal comercial VEROMIX e sal marinho). As pós-larvas foram estocas na densidade de 2000 indivíduos m-3. Durante o experimento os animais foram alimentados com ração comercial de 45% de proteína bruta, 9,5% de extrato etéreo, 4% de fibra bruta e 10% de umidade, com frequência de quatro vezes ao dia (08:00; 11:00; 13:00; 16:00). Para ajustar a quantidade de ração ofertada e avaliar o desempenho zootécnico dos animais foram realizadas biometrias a cada 10 dias. Ao final do cultivo foram encontrados valores de peso médio entre 0,65 e 0,87g e produtividade entre 0,96 e 1,16 kg/m³, entretanto não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. Os tratamentos de salinização artificial se mostraram similares ao tratamento com água do mar e água do mar diluída.
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    Efeito da frequência de adição do zooplâncton Brachionus plicatilis sobre o desempenho zootécnico de pós-larvas da espécie Litopenaeus vannamei cultivado em sistema de bioflocos
    (2023-03-15) Malandra, Adely Leticia Alves; Silva, Luis Otávio Brito da; http://lattes.cnpq.br/3365265235618078; http://lattes.cnpq.br/5263002170389598
    A carcinicultura busca novos sistemas de cultivo, por possuírem a necessidade de convivência com os surtos de doenças virais no qual vem provocando redução na produtividade dos empreendimentos. Dessa forma, o bioflocos é inserido como uma nova tecnologia, visando melhorar o desempenho zootécnico dos camarões. Diante disso, o presente estudo avaliou o efeito da frequência de adição Brachionus plicatilis no berçário de Litopenaeus vannamei em sistema de bioflocos. Os tratamentos testados em delineamento totalmente casualizados foram: BFT-0F (tratamento controle, sem adição de B. plicatilis); BFT-1F (frequência de adição de B. plicatilis apenas no 1º dia de cultivo); BFT-2F (frequência de adição de B. plicatilis no 1º e 10º dia de cultivo) e BFT-4F (frequência de adição de B. plicatilis no 1º, 10º, 20º e 30º dia de cultivo), com três repetições cada durante 42 dias. As pós-larvas (PL10) foram estocadas na densidade de 3.000 indivíduos m-3 e a densidade de adição do B. plicatilis foi de 30 org. mL-1. Durante o experimento, os camarões foram alimentados quatro vezes ao dia com ração comercial de 45% PB e semanalmente foram realizadas biometrias para avaliar o desempenho zootécnico dos organismos. De acordo com o desempenho zootécnico aos 42 dias de cultivo os camarões apresentaram peso de 0,61 a 0,72g, FCA entre 1,25 e 1,50 e produtividade de 1,60 a 1,88 kg m-3, obtendo o tratamento BFT 4F com melhores resultados em relação as variáveis ao tratamento controle BFT, tais como, o peso, produtividade e TCE. Dessa forma, sugerindo o organismo aquático como fonte de alimento natural para L. vannamei.