01.1 - Graduação (Sede)

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    Perspectivas teóricas sobre a implementação da Lei 10.639/2003: abordando o ensino das relações étnico-raciais nos livros didáticos de química
    (2025-03-20) Silva, Vanessa Araújo da; Lima, Analice de Almeida; Batista, Maria de Fátima Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8195873385841154; http://lattes.cnpq.br/2273105974559580; http://lattes.cnpq.br/4925017833973638
    A pesquisa justifica-se pela necessidade de compreender e evidenciar a lacuna existente na abordagem das contribuições dos povos africanos e afro-brasileiros nos materiais didáticos de Química. O estudo tem como objetivo analisar a presença e o tratamento dos conteúdos relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos livros didáticos da coleção Ciências da Natureza e Suas Tecnologias – Multiversos Ciências da Natureza (1ª ed.), da Editora FTD, distribuída pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD 2020) para o ensino médio. Busca-se identificar avanços ou permanências no que se refere à invisibilidade histórica da população negra nesses materiais, considerando sua conformidade com as diretrizes legais e educacionais. A pesquisa levanta a seguinte questão: até que ponto os livros didáticos aprovados pelo PNLD evoluíram na inclusão dessa temática? E como essa evolução — ou sua ausência — impacta a desconstrução de estereótipos e preconceitos no contexto do ensino brasileiro? Para atingir os objetivos propostos, utilizou-se uma abordagem qualitativa de Minayo (2001), com base no método exploratório-descritivo. A discussão fundamenta-se em autores como Gomes (2023), Domingues (2007), Benite (2018) e Pinheiro (2018), abordando temas como o papel do movimento negro na educação, a articulação entre políticas públicas e práticas pedagógicas, e a influência dos livros didáticos no ensino de Química. Os resultados indicam que, apesar da obrigatoriedade legal prevista na Lei 10.639/2003, ainda persistem lacunas significativas na formulação curricular e nos conteúdos apresentados, o que demonstra a necessidade urgente de uma revisão nos materiais didáticos, com vistas à construção de uma educação mais inclusiva e antirracista.
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    A aplicabilidade das Leis 10.639/03 e 11.645/08 nas aulas de educação física no ensino fundamental
    (2024-03-08) Cavalcante, Ana Vitória Silva; Vieira, Ana Luiza Barbosa; http://lattes.cnpq.br/2045282789284599; http://lattes.cnpq.br/0758329808695578
    Esta pesquisa baseou-se no seguinte problema: “Qual a relação entre as políticas de educação determinadas nas Leis nº 10.649/03 e nº 11.645/08 e a atuação dos professores de Educação Física no ensino fundamental?”. Com isso, o objetivo geral deste trabalho foi averiguar a relação entre as políticas de educação determinadas através das Leis nº 10.649/03 e nº 11.645/08 e a atuação dos professores de Educação Física no ensino fundamental. Como objetivos secundários, analisar o que afirmam os documentos e autores que versam sobre a implementação da Educação das relações étnico-raciais na educação física e verificar a atuação dos professores de Educação Física em relação às questões étnico-raciais que vêm sendo problematizadas nas aulas de Educação Física do Ensino Fundamental, a partir da bibliografia analisada. A metodologia deste trabalho trata de um estudo de abordagem qualitativa e descritiva, de caráter bibliográfico, especificamente uma revisão integrativa, que tem as seguintes etapas, como da identificação do tema e a hipótese; o estabelecimento dos critérios para incluir e excluir estudos ou amostragens; a definição das informações extraídas por estudos selecionados; a avaliação dos estudos, interpretação, e por último a apresentação da revisão do conhecimento. Conclui-se que essa temática é indispensável em qualquer curso de formação profissional para educadores, em todas as instâncias, não apenas na
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    (Re)criando narrativas para o reconhecimento das ancestralidades indígenas e afro-brasileiras: ação pedagógica nos anos iniciais do ensino fundamental
    (2023-09-14) Silva, Niccole Jordan Freitas; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739; http://lattes.cnpq.br/9881259505959072
    O presente trabalho apresenta um estudo focado nas ancestralidades indígenas e afro-brasileiras, buscando investigar o impacto de uma prática educativa que propõe a (re)criação de narrativas históricas, literárias e artísticas para reconhecimento e valorização dessas ancestralidades no contexto brasileiro. A construção deste trabalho visou à efetivação de abordagens reais em uma turma do 1° ano do Ensino Fundamental, apresentando narrativas sobre os povos indígenas e afro-brasileiros em uma posição de destaque e protagonismo na história, a partir de representações positivas e estudo das suas contribuições para cultura, ciência e práticas sociais do nosso país. A partir de uma imersão teórica, são apresentadas diferentes referências em torno das relações étnico-raciais, destacando os atos de resistência e o aumento de produções científicas nesse sentido. Há um aprofundamento no estudo sobre políticas educacionais no Brasil voltadas à pauta étnico-racial, rememorando desde a Constituição de 1988 até a última atualização da BNCC. Além disso, há um destaque para a importância de se adotar uma perspectiva docente antirracista, comprometida com a formação cidadã e política dos estudantes, que valorize a diversidade humana e cultural. Abordando as intersecções e conexões históricas entre povos de origens distintas com raízes culturais muito antigas, como o Tupi e o Iorubá, e ressaltando a importância da proposta de (re)criação como estratégia para o envolvimento ativo e criativo dos estudantes. Por meio da pesquisa-ação e utilizando instrumentos como observação participante e questionário foi possível investigar as práticas da professora da turma e o envolvimento dos/das estudantes nas atividades propostas. A avaliação dos impactos da pesquisa e da ação pedagógica planejada foi inspirada na Análise de Conteúdo. Foi feito um recorte didático, histórico e temporal, utilizando diferentes recursos didáticos para ilustrar os primeiros contatos entre povos de origens distintas que fazem parte da nossa história, buscando construir o conhecimento de que as ancestralidades indígenas e afro-brasileiras possuem raízes anteriores à formação do Brasil. A pesquisa permitiu colocar em prática um direito constitucional respaldado pela lei, contribuindo para compreensão da diversidade étnica no contexto brasileiro. Com um enfoque lúdico e interdisciplinar foram realizadas atividades contextualizadas à realidade da turma, colocando em prática uma educação de fato inclusiva e comprometida com a luta antirracista e pela valorização da diversidade humana. Os resultados da pesquisa indicam a realização de uma abordagem sensível sobre diferentes aspectos das ancestralidades indígenas e afro-brasileiras com produções dos estudantes que incluem atividades de pinturas, colagens, escrita, brinquedos e brincadeiras de imaginação, exploração da musicalidade e desenvolvimento de uma noção temporal, histórica e geográfica. Essas atividades permitiram destacar as mudanças decorrentes do processo de recriação de narrativas realizado em diferentes momentos. Além disso, há um destaque para as falas dos estudantes relacionadas à ideia proposta e para as práticas de uma professora comprometida com uma educação humanizadora. Contribuindo com o campo de pesquisa através de dados concretos que podem ser utilizados de modo a melhorar as experiências de ensino-aprendizagem voltadas para as relações étnico-raciais.
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    “Nada foi em vão”: uma análise sobre as obras de literatura infantis da atualidade como ferramenta de combate ao racismo em sala de aula
    (2023-09-14) Brito, Amanda Cristina Borges de; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739; http://lattes.cnpq.br/0676058058105472
    Após refletir sobre os livros que são comumente utilizados nos espaços escolares relacionados a questões étnico-raciais, me veio o questionamento de que não são produzidas na atualidade obras para que sempre sejam abordadas as mesmas ou se não existe uma real preocupação em buscar obras atuais para serem trabalhadas nas escolas. Com isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e foram selecionados três livros da literatura infantil nacional contemporânea - ''Amoras'' de Emicida, ''O Pequeno Príncipe Preto'' de Rodrigo França e ''Com qual penteado eu vou?'' de Kiusam de Oliveira – com o objetivo de serem analisadas em busca de características que confirmem a existência de produção atual com o foco em se trabalhar as questões étnico-raciais, observando nessas obras as temáticas trabalhadas nos livros e a importância delas no combate ao racismo em sala de aula, analisando a construção das identidades negras dos personagens principais e secundários dos livros. Através deste trabalho foi possível visualizar nos livros estudados aspectos que contribuem para a formação identitária e cultural das crianças, através das características fenotípicas dos personagens como também da cultura, religiosidade, entre outros. Desse modo, fica nítido que existe uma grande e diversa produção feita na atualidade envolvendo as temáticas étnicas e raciais e fica o questionamento de ainda ser tão raro encontrarmos essa variedade nos espaços escolares..
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    Educação infantil antirracista: análise da perspectiva docente
    (2022-10-05) Silva, Laryssa Pereira da; Botelho, Denise Maria; http://lattes.cnpq.br/5168554413015642; http://lattes.cnpq.br/3758320268492203
    Dentro de uma sociedade racista, a preocupação com a formação das crianças se faz presente tendo em consideração que elas refletem o que, e quem, está à sua volta. Na medida em que a inclusão e o respeito à diversidade são colocados em prática no ambiente escolar, crianças negras podem finalmente sentirem-se abraçadas, iniciando na escola com o olhar para o mundo. Dessa forma, esta pesquisa apresenta uma análise da percepção de professoras em relação a uma educação antirracista na educação infantil. Encontrando-se dentro da perspectiva qualitativa, este estudo de caso, traz para reflexão, a partir de uma base teórica com referências de Kabengele Munanga, Djamila Ribeiro e Eliane Cavalleiro e das entrevistas, a importância do conhecimento e do trabalho de uma educação para as relações étnico-raciais dentro do ensino infantil. A partir dos relatos, pôde-se concluir que existe a preocupação com a educação antirracista, porém ainda existe um longo caminho até chegarmos a práticas adequadas tanto dentro da sala de aula quanto na escola como um todo.
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    Cinema na escola: representatividade negra em cena
    (2021-03-05) Silva, Mirelly Nayara de Oliveira Alves da; Alves, Bruno Fernandes; http://lattes.cnpq.br/8297422717781216; http://lattes.cnpq.br/4571303730499405
    O presente trabalho teve como objetivo apresentar o cinema como uma possibilidade pedagógica para a construção identitária negra no ambiente escolar. Formulamos uma pesquisa-ação e utilizando-nos do filme Homem-Aranha no Aranhaverso, promovemos uma sessão de cinema em sala de aula para uma turma de 5º ano do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal em Ipojuca - PE que trabalha efetivamente as determinações da Lei nº 10639/2003, e comprovamos que o cinema é uma possibilidade para o cumprimento com o papel socializador da escola, bem como é capaz de influenciar nos processos de construção identitária.
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    A transversalidade da educação para as relações étnicos-raciais: a história de vida da professora Joana Dias em sua incursão em escolas municipais da rede pública de Pernambuco
    (2021-02-10) Mota, Letícia Lopes; Silva, Filipe Lima; http://lattes.cnpq.br/0793640526993320; http://lattes.cnpq.br/5724898559647481
    Propõe-se neste trabalho de conclusão de curso analisar aspectos de inovação com articulações de ferramentas metodológicas (história de vida e estudo de caso) para trazer à baila discussões que afirmam as educações para as relações étnicos-raciais. Nos defrontamos com o material didático da professora Joana Dias e de seu amplo espectro de ações antirracistas e, sem se perder dos elementos de uma educação crítica, propõe-se numa construção dialógica e lúdica. O trabalho se descortina inicialmente em três capítulos bem estruturados que nos trazem elementos de ordem teórica, metodológica e de análise de dados com narrativas de sua história de vida em articulação ao processo educacional. Encontramos a paixão e a construção acadêmica da docente em articulação às necessidades científicas e educacionais a que suas atividades didáticas se propõem e que são ainda mais relevantes, sobretudo, por trazer a temática através de práticas exitosas de combate ao racismo. O problema nos leva a questionar as possibilidades de se fazer educação através de práticas pedagógicas que transformem a sociedade, em especial quanto a desmobilização do racismo estrutural. O objetivo geral é analisar as atividades docentes de afirmação da identidade negra e da cultura afro-brasileira por meio de práticas pedagógicas de combate ao racismo estrutural, apresentaremos a descrição do material didático criado e usado pela professora o que nos indica mudanças de paradigma e desacomodação dos modos convencionais de analisar os espaços de ensino/aprendizagem.
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    O lugar da educação das relações étnico-raciais na prática docente segundo as concepções de professores da Educação de Jovens, Adultos e Idosos
    (2021-07-19) Souza, Edileuza Maria de; Silva, Lucas Victor; http://lattes.cnpq.br/0058476610695399; http://lattes.cnpq.br/3682038188263725
    A presente monografia se propõe a investigar a abordagem das temáticas pertinentes à Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) segundo as concepções de docentes atuantes na Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI). O problema foi determinado a partir das vivências in loco, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde cursamos a Licenciatura em Pedagogia; e nas escolas públicas e particulares, nos períodos do estágio na rede de ensino do Recife, Pernambuco. Sua elaboração surgiu de questionamentos acerca da inexistência da abordagem de conteúdos sobre a cultura e a História da África e dos afro-brasileiros nas salas de aula observadas nas etapas formativas teórico-práticas do curso superior. O objetivo geral desta pesquisa consiste em analisar as concepções docentes sobre o ensino das temáticas pertinentes a ERER, tais como História da África e dos e afro-brasileiros, nas turmas de Educação de Jovens, Adultos e Idosos. Nossos objetivos específicos; analisar as concepções docentes sobre sua formação inicial e continuada em ERER; analisar as concepções docentes sobre suas práticas através das quais abordavam a ERER nas suas turmas do EJAI; analisar a articulação ou desarticulação entre das concepções docentes e as DCNERER. Para tanto, utilizamos questionários on-line para serem respondidos por docentes que atuam ou atuaram no EJAI. À guisa desse trabalho foi pensada como uma primeira incursão da pesquisadora no universo do EJAI permeado pelos significados do povo negro, criando percepções acerca da natureza de suas diversidades e de suas diferentes formas de aprendizagem.
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    Abordagens de questões étnico-raciais nas aulas de educação física
    (2021-11-30) Araújo, José Wagner de Lima; Paiva, Andréa Carla de; http://lattes.cnpq.br/1546386833032185; http://lattes.cnpq.br/0485749609983259
    Este trabalho buscou compreender as contribuições das abordagens de relações étnico-raciais nas aulas Educação Física para a formação antirracista dos estudantes. A sistematização de textos didáticos para o ensino do jogo percebe os desafios, as possibilidades e entende a importância em proporcionar afinidade com essa cultura. A pesquisa foi realizada a partir do método qualitativo, em específico, uma pesquisa-ação sendo desenvolvida na disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório em Educação Física III - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O universo da pesquisa foi a turma de 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Adélia Carneiro Pedrosa, numa comunidade quilombola no município de Goiana- PE, através do ensino remoto. Os resultados mostraram que quando estabelecemos as relações étnico-raciais com os conteúdos da Educação Física nós legitimamos essa contribuição, proporcionamos afinidade com essa cultura, para assim construir pensamentos antirracistas. Conclui-se que o estudo contribuiu para ampliação dos conhecimentos por adotar as abordagens de relações étnico-raciais nas aulas de Educação Física, enriquecendo a discussão sobre o tema e contribuindo com a produção do conhecimento no campo da Educação Física.
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    Cinedebate e questões de gênero: o neoconservadorismo na escola
    (2021-07-21) Mello, Fernanda de Carvalho Azevedo; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/6482348204704983
    A retração na oferta de serviços oferecidos pelo Estado à população, fenômeno observado a partir do Governo Temer e que persiste durante o Governo Bolsonaro, tem como circunstância o avanço neoconservador em defesa de um modelo específico de família e contra o ensino de conhecimento situado dentro das escolas, em especial contra o assunto ‘gênero’. Dentro desse contexto nacional, o projeto de extensão CineDebate: Raça e Gênero na Escola (UFRPE), na Escola de Referência em Ensino Médio Cândido Duarte (Recife/PE), abordou curtas-metragens de temas e recortes variados entre os anos de 2016 e 2017, oferecendo em atividade extraclasse a possibilidade de problematizar realidades sociais. Após cada exibição, eram aplicados questionários que buscavam avaliar o entendimento por parte das/os estudantes dos temas e das obras apresentadas. O presente artigo tem como objetivo comentar a variação entre recepções a partir de seus recortes temáticos. Fundamentada na análise do conjunto de questionários foi possível concluir que houve antagonismo apenas na recepção aos curtas com temática de gênero e que essa objeção está em confluência com o discurso neoconservador que ganha espaço na política nacional e na sociedade brasileira. Tal discurso prega a censura de conhecimentos e o restabelecimento de um modelo patriarcal de família por meio de projetos como o Escola Sem Partido. Em conclusão, argumento que, mesmo após quatro anos de seu término, os resultados do projeto de extensão continuam relevantes para refletir sobre o alcance, ramificações, trajetórias e consequências do discurso anti-gênero para a educação.