Bacharelado em Engenharia de Alimentos (UAG)
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TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Acompanhamento e monitoramento da etapa de fermentação alcoólica na indústria sucroalcooleira Companhia Alcoolquímica Nacional – Grupo JB(2019-07-03) Costa, Emerson Rodrigues; Santos, André Felipe de Melo Sales; http://lattes.cnpq.br/2607034933775460; http://lattes.cnpq.br/1735669985702468O ESO foi realizado na Companhia Alcoolquímica Nacional – Alcoolquímica do Grupo JB, localizada no Engenho Cachoeirinha, s/n, na Zona Rural, Vitória de Santo Antão - PE. A Companhia Alcoolquímica Nacional é uma indústria do ramo sucroalcooleiro de grande porte, sendo atualmente responsável pela produção de álcool, aguardente, açúcar, gás carbônico e energia elétrica, que vem atuando na região Nordeste e Sudeste com pretensão de expansão para outras regiões e no exterior. O estágio foi realizado na produção industrial, na área da destilaria da Usina, na etapa de fermentação alcoólica, no período de 12/03/2019 a 21/05/2019, totalizando carga horária de 300 horas. O trabalho foi composto por duas etapas, iniciando-se pelo conhecimento de toda cadeia do processo produtivo dos produtos finais da empresa, em seguida, a realização do estudo e determinação dos parâmetros cinéticos, além da modelagem e simulação matemática capaz de descrever a etapa de fermentação alcoólica. A partir da coleta de dados perante as análises realizadas nas amostras citadas, passou-se a realizar os devidos ajustes do modelo, através das equações de balanço de substrato, células e produto, assim como nos seis modelos cinéticos levantados a partir da literatura. Assim foi possível ajustar um modelo matemático capaz de simular o processo de fermentação alcoólica da empresa, em termos de concentração de substrato e produto final, obtendo média de margem de erro entre os estágios de 38,32% e 4,76%, respectivamente. Entretanto, tendo em vista que alguns modelos cinéticos utilizados não levam em consideração a concentração de células, com exceção de um, não foi possível prever a concentração de células ao longo do processo de fermentação alcoólica. Devido à alta competitividade no mercado, as empresas têm buscado novos estudos dos processos em busca de melhorias contínua e por conseguinte melhor conhecer o processo exigindo maior produtividade e meios que proporcionem o ganho de oferta do produto a ser comercializado.Item Aplicação de revestimento comestível à base de fécula de araruta e extrato de própolis verde em queijo de coalho(2019-01-25) Lira, Avla Kessia Azevedo de; Chinelate, Gerla Castello Branco; Gomes, Glêce Milene Santana; http://lattes.cnpq.br/2459981292074121; http://lattes.cnpq.br/3083684128673144; http://lattes.cnpq.br/2365029401299743O queijo coalho é um dos produtos lácteos típico da região Nordeste do Brasil, sendo propício ao desenvolvimento de micro-organismos, em virtude da ótima composição nutricional, o que leva estudos em busca de métodos para sua conservação, como o uso de revestimentos comestíveis. O desenvolvimento do presente trabalho objetivou avaliar a influência da aplicação de revestimento comestível à base de fécula de araruta e glicerina, ativado com extrato de própolis verde, sobre a vida de prateleira do queijo de coalho. Foi realizada a caracterização do queijo coalho, sendo submetido às análises de pH, acidez, atividade de água, umidade, gordura, extrato seco total, gordura no extrato seco, cinzas e proteína. Os queijos revestidos, armazenados a 7±1°C, foram avaliados durante os seguintes intervalos de tempo, 1, 7, 14, 21 e 28 dias. O revestimento apresentou duas composições diferentes em relação a concentração de extrato de própolis, 10%, g/g (T10%) e 20%, g/g (T20%). Os queijos revestidos foram analisados quanto ao pH, acidez, atividade de água, cor, perda da massa e análises microbiológicas, para contagem de mesófilos aeróbios e psicrotróficos, e armazenamento Para as análises físico-químicas durante os 28 dias de armazenamento, os resultados de pH variaram de 5,89 a 6,79, o controle apresentou o maior resultado, e o T20% o menor. Na análise de cor, os valores de L apresentaram variações entre os tratamentos, de 80,62 a 86,16. Os resultados para o parâmetro a*, variou de 2,6 a 13,08, aumentando ao longo do tempo. Os valores obtidos para b* apresentaram valores entre 19,0 a 22,48. Na perda de massa só houve diferença estatística para os tratamentos analisados no dia 21. A atividade de água variou entre 0,91 a 0,94; 0,93 e 0,95; 0,95 e 0,96; 0,93e 0,94 em relação aos tratamentos durante 01, 07, 14, 21 e 28 dias de armazenamento, tendo diferença significativa entre os tratamento do mesmo dia, no dia 14. Os resultados para acidez apresentaram variações entre 0,09 a 0,27. Nas análises microbiológicas o tratamento T20% apresentou no dia 28 a menor contagem (1,75x105) para mesófilos aeróbicos. Para os resultados de psicrotróficos os tratamentos T10% e T20% apresentaram melhores resultados (1,59x106, e 2,73x106) respectivamente, comparados com a amostra C, que apresentou resultado incontável no décimo dia. Os resultados foram satisfatórios, o que torna os revestimentos comestíveis à base de fécula de araruta e glicerina, aditivado com extrato de própolis verde, uma alternativa eficaz no auxílio do aumento da vida de prateleira do queijo coalho.Item Aplicação do controle estatístico de processo em uma indústria de bebidas: estudo de caso(2019-01-17) Dantas, Érica Janaina de Moraes; Sales Filho, Romero Luiz Mendonça; http://lattes.cnpq.br/4252707165390630; http://lattes.cnpq.br/2969951711119223A qualidade significa a produção de bens e serviços em conformidade com as especificações e com as necessidades dos clientes e do mercado. Compreender e melhorar a qualidade são um fator-chave que conduz ao sucesso, crescimento e a uma melhor posição de competitividade de um negócio. A variação está presente nas matérias-primas, na habilidade dos operadores e nos equipamentos de qualquer processo. O Controle Estatístico de Processo permite monitorar se o processo produtivo ocorre seguindo os preceitos da organização e a legislação vigente, caso seja identificado desvios do processo é possível identificar as causas do problema para em seguida realizar ações de correções na linha de produção. O CEP permite controlar variáveis que são medidas contáveis e os atributos que quantificam os defeitos que acometem os produtos finalizados. Esse trabalho foi realizado em uma indústria de pequeno porte em Garanhuns-PE com o objetivo de aplicar o controle estatístico de processos em uma linha de produção de bebidas, especificamente na bebida mista a base de vinho 600 ml, visando aumentar a qualidade do processo e do produto, através da detecção dos problemas prioritários ao longo da cadeia de processamento. O método de amostragem sistemática foi realizado para coletar as amostras na linha de produção. Foi analisado o teor alcoólico das bebidas coletadas através do aparelho ebuliômetro e foi aferido o volume com proveta graduada. Atributos envolvendo rotulagem, vedamento e qualidade da garrafa de bebidas foram contabilizadas. Foram feitos os gráficos de controle e de monitoramento para as variáveis (Gráficos de média (X) e amplitude (R)) volume de bebida e teor alcóolico (Gráficos para medidas individuais (I) e amplitudes móveis (MR)), também foi construído gráficos de controle para o monitoramento do processo para atributos da embalagem do produto acabado (Gráfico de número de defeitos na amostra (C)). O gráfico de controle para a variável volume de bebida mostrou que a média de volume envasado é de 620 ml, que em um dia de produção faz com que a empresa deixe de produzir 80 garrafas de bebida. O gráfico de controle para a variável teor alcoólico mostrou que a média para o álcool foi de 10,3°GL que está dentro do que a empresa estabelece como padrão. O gráfico para atributos mostrou que existe 3,8 defeitos por coleta de dados. Os gráficos de monitoramento apontou que as variáveis e atributos monitorados estão sob controle. A empresa pode aumentar a qualidade da sua produção utilizando o CEP para monitorar seu processo, como também pode tentar reduzir a variabilidade do processo, investimento em melhorias e ajuste de maquinários a fim de reduzir os custos e aumentar a produtividade. Esses gráficos mostraram que o processo de fabricação da bebida mista a base de vinho está sob controle, mas a empresa pode reduzir ainda mais a variabilidade do processo a fim de reduzir custos e aumentar a sua produtividade.Item Aplicação do controle estatístico de processo para o envase de garrafas de iogurtes em uma indústria de laticínios(2019-11-28) Lima, Larissa Tenório de; Silva, Suzana Pedroza da; Sales Filho, Romero Luiz Mendonça; http://lattes.cnpq.br/4252707165390630; http://lattes.cnpq.br/6336405663208451; http://lattes.cnpq.br/9335152721506074Nos dias de hoje, a qualidade é sinônimo de produtos ou bens e serviços dentro dos padrões estabelecidos, englobando as exigências do cliente, e ainda proporcionando seguridade. Isso faz com as empresas busquem ferramentas para melhoria dos processos, tenham um maior controle de seus insumos e associem a qualidade ao crescimento do seu negócio. Porém dentro dos processos existe variabilidade, podendo estar presente desde a seleção da matéria-prima até a saída do produto terminado, o que resulta em produtos de baixa qualidade. O controle estatístico de processo auxilia diretamente na detecção das causas dessa variação, podendo ser uma excelente ferramenta para manutenção de um processo controlado e rentável. Esse trabalho foi realizado em uma indústria de grande porte em Garanhuns-PE com o objetivo de aplicar o controle estatístico de processos em uma linha de produção de iogurtes, buscando agregar ainda mais qualidade ao processo, e detectar as causas para variação do peso líquido desses produtos. O método de amostragem sistemática foi realizado para coletar as amostras na linha de produção. As pesagens das amostras foram realizadas em balança analítica, obedecendo a frequência estabelecida de coleta para pesagem de cada amostra. Foram feitos os gráficos de controle e de monitoramento para as variáveis (Gráficos de média (𝑋̅) e amplitude (R)), além de terem sido plotados gráficos de controle para o monitoramento do processo para atributos da embalagem do produto acabado (Gráfico de número de defeitos na amostra (C)). Sugeriu-se novos limites de especificação para o processo e verificou-se que com eles o mesmo tornou-se capaz, para que isto seja possível é necessário a análise das causas especiais do processo, realizada através do uso de diagrama de causa e efeito, a fim de eliminá-las, tornando assim o processo sob controle. O gráfico para atributos mostrou que existe 0,38 defeitos por coleta de dados. Os gráficos de monitoramento apontaram que as variáveis e atributos monitorados estão sob controle. Esse trabalho monitorou uma variável e alguns atributos identificados na linha de produção de iogurtes, seus resultados possibilitam a ampliação da implementação em outras linhas da fábrica, de modo a perpetuar a aplicação do CEP nas etapas de todo processo.Item Avaliação da atividade antioxidante do extrato de beterraba (Beta vulgaris) na forma alcoólica e microencapsulada com maltodextrina(2019-04-26) Melo, Monnykhe Lorena de Oliveira; Ribeiro, Daniele Silva; http://lattes.cnpq.br/1517959077516490; http://lattes.cnpq.br/4175557719549609A beterraba tem importante efeito promotor de saúde, em sua composição apresenta compostos bioativos como betalaínas e compostos fenólicos, ambos reconhecidos por apresentarem alto poder antioxidante. As betalaínas são pigmentos nitrogenados e hidrossolúveis classificados em betacianinas (coloração vermelho-violeta) e betaxantinas (coloração amarelo-alaranjada). Estes pigmentos são indicados como uma alternativa de corantes naturais bioativos, entretanto, devido à instabilidade a fatores ligados as técnicas de processamento de alimentos ainda não são utilizados em grande escala na indústria. Em função disso, a técnica de microencapsulação se mostra como uma possibilidade de aumentar a estabilidade desses compostos além de facilitar o manuseio durante a utilização. O presente trabalho teve como objetivo obter o extrato de beterraba (Beta Vulgaris) e avaliar teor de betalaínas, fenólicos, flavonóides e atividade antioxidante, do extrato, antes e depois da microencapsulação por atomização (spray dryer), utilizando como agentes carreadores maltodextrinas de dextroses equivalentes (DE) 15 e 20. A atividade antioxidante foi avaliada por meio das análises de ABTS, DPPH e habilidade quelante de Cu2+, também foram avaliados o teor de betalaínas, fenólicos e flavonóides. O extrato alcóolico de beterraba apresentou melhor desempenho para todas as análises antioxidantes e teor de compostos bioativos realizadas no presente estudo, em comparação aos resultados obtidos do extrato da beterraba in natura e manteve-se na faixa de pH ótimo de preservação das betalaínas, após a extração alcoólica. Tais resultados demonstraram que a extração dos bioativos presentes na beterraba pelo processo de extrativo de sólido-líquido com etanol 70% foi eficiente. As maltodextrinas de dextroses equivalentes de 15 e 20 foram eficientes para preservação de betalaínas e atividade antioxidante. O pó microencapsulado com maltodextrina de 15 DE apresentou maior rendimento no processo de atomização em relação ao pó microencapsulado com maltodextrina de 20 DE, apresentando uma melhor aplicabilidade para a microencapsulação do extrato alcoólico de beterraba por spray drying. Ambas as amostras microencapsuladas apresentaram alta retenção de betalaínas e, dessa forma, a atividade antioxidante e o poder tintorial fornecido pelos pigmentos betalaínas presentes no extrato foram mantidos, evidenciando que a técnica de microencapsulação é um processo viável para a proteção desses pigmentos.Item Avaliação da qualidade do pão francês de massa congelada com diferentes combinações de melhorador de farinha de trigo(2019-12-11) Melo, Juliana Hellen da Silva; Ribeiro, Daniele Silva; http://lattes.cnpq.br/1517959077516490; http://lattes.cnpq.br/3926147757738357O crescimento do número de padarias e o aumento do consumo de pães têm contribuído para novos investimentos nesse setor, como o mercado de pães congelados, que se encontra em ascensão. Essa nova tendência está chamando a atenção das panificadoras, por permitir maior praticidade, padronização do produto, redução de custos e aumento no prazo de validade da massa. O efeito do congelamento na massa pode ser minimizado através do uso de melhoradores de farinha de trigo e ingredientes adequados, sendo possível melhorar a qualidade do produto final através da sua formulação. O presente trabalho buscou avaliar cinco formulações, sendo uma padrão, de pães tipo francês de massa congelada, alterando o conteúdo dos melhoradores de farinha; teor do mix de enzimas (glicose oxidase - Gox, alfa amilase, fosfolipase e hemicelulase), emulsificantes e oxidantes, observando a interação desses, com o intuito de obter pães dentro dos padrões de qualidade, através da avaliação dos parâmetros; volume específico, formato, abertura de pestana, perda de massa e rendimento dos pães. Como resultados, com exceção da formulação F5 os tratamentos (F2, F3 e F4) que concentraram maior quantidade de agentes oxidantes de farinha (ácido ascórbico, ADA), emulsificantes (Datem e SSL) e enzimas (alfa amilase e gox) resultaram em um maior volume específico dos pães, sendo classificados como muito grande, assim como a formulação padrão. A abertura da pestana ficou em torno de 50 mm para todas as formulações, exceto para F2, a qual pode ter sido influenciada pela concentração de enzimas. Para o formato dos pães, todos se apresentaram esféricos. Não houve diferença estatística nos parâmetros perda de água e rendimento. Pode-se concluir que os pães obtidos das quatro formulações de massas congeladas estudadas apresentaram valores satisfatórios, de uma forma geral, em relação aos parâmetros avaliados, em comparação a formulação padrão. Desta forma, a empresa detém de novas formulações que poderão substituir o melhorador comercial. Todavia, foi sugerida a adoção da formulação F5, devido ao melhor volume específico obtido.Item Avaliação tecnológica e caracterização físico - química de massa alimentícia sem glúten(2018-08-21) Ramos, Raiane Eliamari Salvador; Ribeiro, Daniele Silva; http://lattes.cnpq.br/1517959077516490; http://lattes.cnpq.br/8059797263280882Pessoas com intolerância ao glúten e/ou doença celíaca necessitam de uma dieta restrita de alimentos sem glúten, o que ocasiona a carência de nutrientes, podendo levar a desnutrição. Contudo, a elaboração de produtos com outras farinhas tornou-se uma alternativa de consumo e comercialização. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar a qualidade tecnológica e físico-química de uma massa alimentícia fresca isenta de glúten elaborada a partir da farinha de arroz, farinha de banana verde e da fécula de mandioca. A caracterização físico-química das massas foi feita mediante análises de pH, umidade, atividade de água, acidez total titulável, sólidos solúveis totais, proteínas, lipídeos, fibras, carboidratos metabolizáveis e valor energético total. As análises tecnológicas foram avaliadas por tempo ótimo de cozimento, aumento de massa, perda de sólidos no cozimento, capacidade de absorção em água e capacidade de absorção em óleo, poder de inchamento e índice de solubilidade. A determinação dos grupos funcionais das farinhas foi realizada utilizando o método de espectrofotometria de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Como resultado, a massa fresca apresentou tempo ótimo de cozimento de 4,5 min, sendo próprio para o macarrão. O aumento de massa (193%) foi considerado aceitável para uma massa fresca de alta qualidade, e baixa perda de sólidos solúveis (<2%). Com exceção da fécula de mandioca, as demais farinhas apresentaram capacidade de absorção em água maior que em capacidade de absorção em óleo, possivelmente porque para estas o número de compostos hidrofílicos é maior que o de hidrofóbicos, oposto do ocorrido para a fécula de mandioca. Para o índice de solubilidade a FBV apresentou o maior percentual, quando comparado a FA, FM e a MISTURA. No poder de inchamento, para todas as amostras de farinhas e a mistura delas, só foi observado variação a partir de 50 °C, sendo a partir desta temperatura sempre crescente. A Aw e o pH apresentaram valores dentro do normalmente encontrado para uma massa fresca e a acidez titulável (<5%) e a umidade (<35%) dentro dos limites da legislação. O valor de cinzas foi superior aos encontrados na literatura. A massa fresca foi considerada como fonte de proteínas e de fibras. A massa fresca supre em 39,42% a necessidade diária de carboidratos, e é menos calórica (275,25 kcal/g) que o macarrão tradicional (371 kcal/g). Com isso, conclui-se que a massa estudada apresenta boas características do ponto de vista funcional e tecnológico, sendo uma alternativa viável para os portadores da doença celíaca.Item Construção de sistemas automatizados para pasteurização de leite e produção de iogurte natural(2019-12-13) Lopes, Iara Alves; Sátiro, Caio Veloso; http://lattes.cnpq.br/5600422570915932; http://lattes.cnpq.br/3637573564003712O leite devido a sua composição é um excelente meio de cultura para o desenvolvimento de microrganismos, o tornando um alimento muito suscetível a rápida deterioração. Para aumentar o prazo de conservação deste produto podem ser utilizados tratamentos térmicos, e um destes tratamentos é a pasteurização, que é um tratamento capaz de eliminar microrganismos patogênicos e deteriorantes. Dentre os principais derivados do leite tem-se o iogurte que é produzido a partir da fermentação ácido-lática por meio de uma mistura simbiótica de bactérias láticas. Na pasteurização do leite assim como na produção de iogurte é necessário o monitoramento e o controle de variáveis que são importantes para o processo e assegurem um padrão de qualidade para o produto obtido. O objetivo deste trabalho consiste na construção de um sistema fechado de pasteurização lenta de baixo custo em escala piloto e no desenvolvimento de um sistema de fermentação para produção de iogurte utilizando a tecnologia arduino para controle e monitoramento dos processos. No sistema fechado para pasteurização lenta, a água utilizada para aquecimento/resfriamento do leite é a mesma em todo processo, as variáveis monitoradas são a temperatura, o tempo e o nível de água do reservatório principal, variáveis devidamente controladas através de sensores e atuadores conectados a plataforma arduino. Para o desenvolvimento do sistema de monitoramento e controle da etapa de fermentação do iogurte, as variáveis monitoradas são a temperatura, o tempo e o pH, sendo o controle aplicado a temperatura. O controle de temperatura para ambos os sistemas desenvolvidos se mostrou eficiente devido à rápida resposta dos sistemas por meio dos sensores de temperatura e atuação rápida dos relés para ligar/desligar os meios de aquecimento. O monitoramento do pH apresentou um bom desempenho devido a rápida leitura, o que permitiu detectar claramente as diferenças entre as curvas de fermentação das amostras utilizadas e o grande número de medições foi determinante para obter curvas precisas. Os sistemas desenvolvidos apresentaram um bom potencial para sua utilização tanto pelo seu desempenho como pelo custo, podendo se destacar a vantagem da utilização destes sistemas para pequenos produtores de leite, que podem fazer uso destes equipamentos para desenvolvimento tecnológico da propriedade, produzindo com qualidade e segurança.Item Controle de qualidade em uma cervejaria artesanal : análise de contaminantes do processo de fabricação e eficácia do sistema(2019-01-28) Menezes, Maria Carolina Rafael Carneiro de; Porto, Tatiana Souza; http://lattes.cnpq.br/8029060415742712; http://lattes.cnpq.br/6037954289073414A qualidade da cerveja pode ser comprometida por vários fatores durante o seu processo de fabricação, sejam eles inerentes ao próprio processo ou microbiológicos, como a presença de micro-organismos contaminantes. A cerveja apresenta condições desfavoráveis para o crescimento de micro-organismos, porém alguns deteriorantes da cerveja ainda conseguem se multiplicar levando a alterações tais como aumento da turbidez e desagradáveis mudanças sensoriais, as quais afetam negativamente a qualidade do produto final. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi realizar controle dos micro-organismos contaminantes do processamento de cerveja artesanal e avaliar a eficácia do sistema de cleaning in place dos principais pontos críticos. Os meios utilizados paras análises se mostraram eficientes, porém com baixa seletividade apresentando o crescimento de leveduras, sendo necessário a utilização de antibióticos. Quanto ao processo de CIP, não foi detectado o crescimento de microorganismos após a sanitização do fermentador, porém, tal comportamento não se repetiu no barril, apresentando crescimento de bactérias ácido lácticas mesmo após a limpeza, tornandose, assim, necessárias mudanças nos parâmetros da CIP. Estas mudanças foram descritas em um POP, com todos os detalhes para a execução correta e de forma eficiente. Esse estudo é uma importante ferramenta para controle microbiológico em cervejaria, bem como para definição das condições adequadas da CIP, sendo relevante tendo em vista a carência de dados para cervejas artesanais no Brasil atualmente.Item Degradação de pectina em suco de caju por poligalacturonase de Aspergillus aculeatus URM4953 imobilizada covalentemente em pérolas de alginato(2018-08-20) França, Pedro Renann Lopes de; Porto, Tatiana Souza; Silva, Jônatas de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/6510502348379014; http://lattes.cnpq.br/8029060415742712; http://lattes.cnpq.br/8709917109875708A poligalacturonase (PG) é a principal enzima pectinolítica que catalisa a reação de degradação da pectina. Sua forma imobilizada é geralmente preferida, devido a possibilidade de inúmeros reusos. Baseado nisto, o presente trabalho objetivou imobilizar e realizar caracterização bioquímica cinética e termodinâmica da poligalacturonase (PG) de Aspergillus aculeatus URM4953 para processamento do suco de cajú. O processo de otimização de imobilização teve um redsimento máximo de 95%. O pH ótimo ambas as formas da PG (livre e imobilizada) apresentou dois picos evidentes a pH 4,0 (ácido) e pH 7,0 (neutro). Apesar da temperatura ótima da PG, ter diferido em ambas as formas, livre (50°C) e imobilizada (40°C), as PG’s exibiram uma atividade residual semelhante ao longo das diferentes temperaturas. A afinidade das diferentes formas da PG decaiu com o aumento da temperatura, sendo maior para a enzima imobilizada. Contudo, do ponto de vista cinético a PG livre apresentou melhor comportamento geral (maiores Vmax e Kcat). Os parâmetros termodinâmicos de termoinativação da PG imobilizada tais como, entalpia, entropia e energia livre de gibbs, sugeriram um predominante mecanismo de desnaturação reversível, o que permitiu 4 sucessivos reusos da PG imobilizada com apenas 34% de perda da atividade. Para o processamento do suco de caju utilizando apenas a PG imobilizada, a temperatura de maior degradação do conteúdo péctico foi a 20°C e sua cinética foi modelada pela equação de Hill (devido ao comportamento alostérico apresentado). O número de Hill aumentou de 3 (20°C) para 5 (50°C) evidenciando um mecanismo de cooperação positiva. A energia de ativação (E) e a entalpia padrão de equilíbrio de desdobramento da reação foram de 80,31 e 16,57 kJ/mol, respectivamente. Ambos os parâmetros cinéticos e termodinâmicos de hidrólise corroboraram e demostraram a maior espontâneidade de hidrólise da pectina do suco de caju a 20°C, exibindo valores de e de 59,3 kJ/mol, 77,9 kJ/mol e 63,4 J/K.mol, respectivamente. Esses resultados mostraram um satisfatório desempenho da PG, principalmente em sua forma imobilizada, podendo ser posteriormente utilizada para a fundamentação teórica de aplicações desta enzima em diferentes processos industriais.Item Desenvolvimento de processo biotecnológico para obtenção de frutosiltransferase a partir de linhagens de aspergillus spp. utilizando resíduos agroindustriais(2018-08-20) Silva, Marcos Fellipe da; Porto, Tatiana Souza; Oliveira, Rodrigo Lira de; http://lattes.cnpq.br/8523811836244962; http://lattes.cnpq.br/8029060415742712; http://lattes.cnpq.br/5668322074655881A frutosiltransferase é uma enzima envolvida na conversão da sacarose em frutooligossacarídeos, açúcares que vêm recebendo uma atenção em especial devido as suas propriedades biológicas e funcionais, que atuam principalmente como prebióticos. Esta enzima, assim como outras biomoléculas podem ser obtidas através de processos biotecnológicos, utilizando diversos tipos de micro-organismos, entre esses processos destaca-se a fermentação em estado sólido por possibilitar o aproveitamento de resíduos agroindustriais, além de promover altas taxas de produção de biomoléculas de interesse. Diante o exposto, o presente estudo teve como objetivo investigar as variáveis que influenciam a produção de frutosiltransferase utilizando linhagens de Aspergillus spp. e resíduos agroindustriais, bem como caracterizar o extrato bruto. Os melhores resultados foram encontrados na espécie Aspergillus tamarii URM4634, a qual não apresentou produção de micotoxinas, fermentada no farelo de soja. A partir do planejamento fatorial verificou-se que a melhor condição foi observada utilizando 3g de substrato, 15% de concentração de solução de sacarose e 60% de umidade, durante 72 horas, obtendo 209,11 e 53,90 µmol/mL/min de atividades hidrolítica e de transfrutosilação, respectivamente. Na avaliação do crescimento da biomassa fúngica, verificou-se o maior desenvolvimento em 36 horas de fermentação, observando um teor de 132 mg/g de glicosamina, nesta mesma análise foi verificado que o melhor tempo para produção de frutosiltransferase, utilizando as condições do melhor ensaio do planejamento, foi no período de 96 horas obtendo 221,53 e 66,90 µmol/mL/min de atividades hidrolítica e de transfrutosilação, respectivamente. A enzima produzida apresentou valores de Km 54,73 e 369,68 µmol/mL e Vmáx 227,27 e 50,66 µmol/mL/min para as atividades hidrolítica e de transfrutosilação, respectivamente. A temperatura ótima para ambas as atividades foi de 60ºC, assim também como pH 6,0. A frutosiltransferase apresentou estabilidade nas faixas de temperatura de 30-50ºC e de pH 4,0-5,0. Observou-se também que o íon Mn2+ mostrou-se como ativador da atividade hidrolítica, enquanto que o Na+ apresentou o mesmo efeito na atividade de transfrutosilação. De modo geral todos os resultados mostram-se promissores para a produção biotecnológica de frutosiltransferase, demonstrando altas capacidades de hidrólise da sacarose e transferência dos agrupamentos frutosil, podendo ser potencialmente aplicadas em bioprocessos que visam a síntese de fruto-oligossacarídeos.Item Desenvolvimento e avaliação de bebida láctea não fermentada adicionada de concentrado protéico de soro de leite (WPC) e sucralose(2019-02-05) Pereira, Giovanna Nathália Oliveira; Chinelate, Gerla Castello Branco; http://lattes.cnpq.br/3083684128673144; http://lattes.cnpq.br/3112581895758559A procura por alimentos mais saudáveis tem aumentado, e para acompanhar a demanda do mercado, vem-se desenvolvendo alimentos com teores reduzidos de açúcares e enriquecidos com substâncias funcionais e saudáveis. A bebida láctea é um alimento rico em nutrientes e amplamente consumido no Brasil, tornando interessante o desenvolvimento de variações deste, para manter inovações e competitividade no mercado. O objetivo deste trabalho foi produzir uma bebida láctea de chocolate com café acrescida de diferentes concentrações de concentrado proteico de soro de leite (whey protein concentrate –WPC) e de sucralose, sem adição de açúcar. Foram realizadas quatro formulações da bebida láctea com diferentes concentrações do WPC (0%, 4%, 6% e 8%), para enriquecimento da bebida com proteína do soro, de alto valor biológico, e os demais ingredientes foram padronizados. Os parâmetros microbiológicos analisados foram a contagem de aeróbios mesófilos, com resultado dentro da legislação, e coliformes totais ausente. Os parâmetros físico-químicos analisados e médias dos valores encontrados foram: o pH variou de 6,06 a 6,18, proteína de 4,50% a 7,40%, gordura de 0,60% a 0,80%, sólidos solúveis totais de 12,35% a 21,10%, lactose de 6,75% a 11,60% e viscosidade de 280,0cP a 915,0cP. A avaliação sensorial teve resultado positivo, com índice de aceitabilidade de todos os atributos em todas as formulações acima de 80%. O tratamento com maior score médio foi o F2 (com 6% de WPC), que apresentou score médio de 7,7 (gostei moderadamente), também tendo sido o com maior índice de aceitabilidade em todos os atributos (média de 85%). Este também foi o tratamento preferido pelos avaliadores, onde 36,44% dos avaliadores o preferiram, seguido de 31,36% para o tratamento F3 (com 8% de WPC), de 19,49% do tratamento F1 (com 4% de WPC), e de 12,71% do tratamento Controle (com 0% de WPC). Esses resultados demonstram a preferência dos consumidores por um alimento de maior viscosidade e com sabor da especiaria adicionada (canela) mais suavizado, devido ao WPC. O produto, porém, foi bem aceito em todas as formulações.Item Determinação da pressão de vapor de espécies químicas utilizadas na indústria de alimentos utilizando a plataforma excel(2019-07-12) Santos, Elyson José Neves dos; Souza, Thibério Pinho Costa; http://lattes.cnpq.br/4506927856419053; http://lattes.cnpq.br/1033250203735680As equações de estado desempenham um papel importante na engenharia, principalmente na química e de alimentos e assumiram um papel crescente no estudo do equilíbrio de fases de fluidos e misturas de fluidos. Originalmente, as equações de estado eram usadas principalmente para componentes puros. Quando aplicado pela primeira vez a misturas, eles foram usados apenas para misturas de compostos apolares e compostos ligeiramente polares. Os problemas industriais envolvem, na sua grande maioria, o contato entre duas ou mais fases em equilíbrio. Consequentemente, o desenvolvimento de tais processos, exige modelos termodinâmicos confiáveis e precisos para representar o equilíbrio entre as fases. Objetivo deste trabalho foi utilizar o EXCEL para implementar um programa para calcular a pressão de vapor de substâncias utilizadas na indústria de alimentos, a partir de uma equação de estado (EdE), utilizando o conceito de isofugacidade no equilíbrio de fases. Foi selecionada a EdE de PengRobinson por ser bem recomendada por autores da área e posteriormente foi comparada com a equação de Antoine para validação dos resultados obtidos da pressão de vapor, do ácido benzoico, etanol e ácido acético. Com o estudo pode-se destacar o uso do Excel para desenvolver um programa como uma alternativa rápida e eficaz para a resolução de equações cúbicas e eficiente para o cálculo da pressão de vapor de espécies químicas, pois calcula e modelar o comportamento de espécies químicas com boa precisão.Item Elaboração de bolos tipo muffins sem glúten com substituição parcial da gordura por biomassa de banana verde(2018-08-21) Silva, Vitória Bezerra da; Ribeiro, Daniele Silva; http://lattes.cnpq.br/1517959077516490; http://lattes.cnpq.br/0755617440768723O glúten é um componente presente em vários alimentos e também pode causar reações adversas à saúde humana. A intolerância ao glúten é chamada de Doença Celíaca (DC), que é uma enteropatia autoimune decorrente de uma combinação multifatorial de fatores ambientais e genéticos, podendo ser imuno inata ou imuno adquirida causando uma inflamação na mucosa do intestino delgado inviabilizando a absorção de nutrientes pelo organismo. A dificuldade do cumprimento da dieta isenta de glúten está no acesso e na disponibilidade de produtos sem glúten, que podem conter traços de contaminação por fontes de glúten e ainda apresentam custo elevado. Tendo em vista atender a esse público, o objetivo deste trabalho foi elaborar bolos tipo muffins, à base de massa puba de mandioca, com substituição parcial da gordura por biomassa de banana verde, para obtenção de um produto sem glúten e com menor teor lipídico que o convencional. Foram produzidas duas formulações de muffins, a controle, a base de trigo (muffin de trigo - MT), e a formulação teste, à base de massa puba de mandioca e com reduzido teor de gordura (muffin de mandioca - MM). As amostras MT, MM e a biomassa de banana verde foram caracterizadas físicoquimicamente quanto a carboidratos, proteínas, lípidios, fibras, cinzas, teor de água e acidez, e fisicamente quanto a atividade de água (Aw). As amostras de bolos foram submetidas a análises microbiológicas, perda de massa, sensorial (aceitação e intenção de compra) e avaliação de vida de prateleira (Cor, pH, Aw, Teor de água e Microbiologia Preditiva). A biomassa foi classificada como um produto com alto conteúdo de fibras, de açucares e elevado valor energético, contrapondo seu baixo conteúdo proteico e gorduroso. Os muffins apresentaram diferença significativa entre a maioria dos parâmetros físico-químicos, devido, principalmente, à substituição de margarina por biomassa de banana verde. A amostra MM apresentou 11,11% de fibras contra 1,83% da amostra MT, contendo ainda 1,44% menos de gordura que a mesma. Ambas as amostras apresentaram elevada perda de massa após cocção, sendo a amostra de trigo com maior perda que a de mandioca, 25,5 e 16,5% respectivamente. As análises microbiológicas constataram nenhuma contaminação pelos microorganismos considerados mais frequentes neste tipo de produto, garantindo a segurança do consumidor. Sensorialmente, as formulações apresentaram índice de aceitação maior que 70% com maior parte do público atribuindo notas entre 6 e 7, correspondentes a “gostei regularmente” e “gostei moderadamente”, espectivamente, com intenção de compra entre “provavelmente compraria” e “certamente compraria”. Segundo a avaliação de vida de prateleira, as amostras se mantiveram estáveis até o 14° dia, quanto aos parâmetros analisados, sem adição de nenhum conservante. Portanto, os bolos tipo muffins à base de massa puba de mandioca, foram bem aceitos pelos avaliadores e mostraram vantagem diante da formulação à base de trigo, devido a seu aporte de fibras. Assim são uma boa opção tanto para celíacos, quanto para quem procura por produtos com menor conteúdo gorduroso.Item Elaboração de hambúrguer de galinha poedeira adicionado de farelo de aveia como substituto de gordura(2019-02-04) Libório, Pedro Tenório de Holanda Rocha; Bernadino Filho, Raimundo; http://lattes.cnpq.br/9795918447046199; http://lattes.cnpq.br/0621424775098005As sociedades modernas estão cada vez mais preocupadas com o impacto do processamento de alimentos no meio ambiente. A indústria avícola tem enfrentado problemas com a comercialização de galinha poedeira de descarte devido a sua qualidade sensorial inferior em comparação com a carne de frango, gerando poluição ambiental e custos de descarte. Objetivou-se com este estudo elaborar hambúrguer a partir de carne de galinha poedeira enriquecida com farelo de aveia. Foram elaboradas três formulações, T1 com 5% de seu peso adicionado de farelo de aveia e 5% de gordura, T2 com adição de 10% de farelo e T3 com adição de 10% de gordura. Os hambúrgueres foram avaliados quanto a características físicoquímicas, físicas e aspectos sensoriais. Apenas os resultados referentes ao teor de lipídeos apresentaram diferenças significativas para p < 0,5, sendo o hambúrguer elaborado com o tratamento T3 o que apresentou maior percentual de lipídeos (8,14 g / 100 g). Aa e pH foram estatisticamente iguais para todas as formulações. Os tratamentos não diferiram com relação aos parâmetros de cor avaliados, sendo que após serem assados eles apresentaram coloração mais escura que as amostras cruas. Para a análise de textura, o tratamento T3 obteve menor rendimento (71,18%) em comparação com os demais tratamentos T1 (83,98%) e T2 (84,63%). O tratamento T1 apresentou os melhores resultados na avaliação sensorial e intenção de compra (4,49), indicando a possibilidade de inserção do produto no mercado.Item Elaboração e caracterização de farinha do resíduo de umbu-cajá (Spondias spp.)(2019-11-03) Silva, Rodrigo Henrique Fidelix da; Oliveira, Silvana Nazareth de; http://lattes.cnpq.br/3532547243546209; http://lattes.cnpq.br/1494397306017064O umbu-cajá (Spondias spp.) é uma fruta tropical típica do nordeste brasileiro que pertence à família Anacardiaceae e ao gênero Spondias, é considerado um híbrido natural entre o umbuzeiro (Spondias tuberosa) e a cajazeira (Spondias lutea). O resíduo do umbucajá proveniente do processamento da fruta nas indústrias pode ser um componente de grande importância para a agroindústria, uma vez que o seu aproveitamento pode reduzir o impacto da atividade econômica no meio ambiente. O objetivo deste trabalho foi obter farinha do resíduo de umbu-cajá (Spondias spp.) pelo método de secagem em estufa com circulação forçada de ar em temperaturas de 60, 70 e 80°C. As frutas foram lavadas, sanitizadas e posteriormente cortadas, trituradas e submetidas a secagem em estufa com circulação forçada de ar a 60°C/3d; 70°C/2d e 80°C/2d. Os valores do rendimento 16,72%, 11,86% e 11,73% obtido para as farinhas desidratadas a temperatura de 60, 70 e 80ºC respectivamente. Tanto o resíduo quanto as farinhas obtidas foram caracterizados com análises físico-químicas (Teor de água, Teor de cinzas, pH, SST, ATT e Ratio) e físicas (Atividade de água, Densidade aparente, Densidade compactada, Estabilidade, Cor, Solubilidade, Molhabilidade e Ângulo de repouso). Para as análises físico-químicas das farinhas do resíduo, apenas o teor de água e o teor de cinzas apresentaram diferença estatística significativa, mostrando assim que a temperatura bem como o tempo de secagem, influenciaram nesses parâmetros. Em relação as análises físicas todos os parâmetros apresentaram diferença estatística significativa. A farinha do resíduo apresentou redução no teor umidade, atividade de água, molhabilidade, solubilidade e luminosidade (L*) conforme o aumento da temperatura de secagem. Para os parâmetros de molhabilidade e solubilidade, observou-se que a farinha obtida à 80ºC levou mais tempo para submergir que as farinhas obtidas à 60ºC e 70ºC. A farinha obtida a 80ºC apresentou maior valor de a*, sendo a mais vermelha e a farinha obtida a 60ºC a mais amarela, pois apresentou maior valor de b*. Durante a secagem foram realizadas pesagens das amostras contendo o resíduo de umbu-cajá, até peso constante, para construção das curvas de secagem. O comportamento das curvas de secagem foi avaliado e ajustado aos modelos de Page, Henderson & Pabis e Logarítmico. Os três modelos testados apresentaram bom ajuste aos dados experimentais da cinética de secagem do resíduo de umbu-cajá, tendo destaque para o modelo Page. O resíduo desidratado nas temperaturas de 60, 70 e 80ºC apresentou tempos de cinética de secagem iguais a 960, 810 e 660 minutos respectivamente, evidenciando-se que com o aumento da temperatura de secagem há uma redução do tempo de processamento.Item Elaboração e implementação do plano de análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) do processo de produção do queijo muçarela(2019-01-25) Nascimento, Keila Priscila do; Chinelate, Gerla Castello Branco; Ferreira, João Pedro; http://lattes.cnpq.br/3083684128673144; http://lattes.cnpq.br/3962452818641999A produção de alimentos seguros de origem animal como os produtos lácteos baseia-se na implantação de ferramentas da gestão da qualidade como as Boas práticas na pecuária de leite (BPPL), Boas Práticas de Fabricação (BPF), os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) e a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Sendo a ferramenta APPCC um sistema de controle lógico e direto baseado na prevenção de problemas, permitindo identificar pontos críticos biológicos, físicos e químicos durante as etapas de produção dos alimentos. O objetivo deste trabalho foi elaborar e implementar o plano de APPCC para a cadeia produtiva do queijo Muçarela de uma indústria de laticínios de médio porte, situada na cidade de Entre Rios de Minas, Minas Gerais. Iniciou-se o trabalho com um diagnóstico no programa de pré-requisitos os quais são as (BPF) e (PPHO) através de uma lista de verificação, o que proporcionou um relato significativo de não conformidades, distribuídas nos setores da indústria em estudo. Para avaliar as condições higiênicas, foram realizadas análises de dados fornecidos pela indústria com resultados de análises microbiológicas dos equipamentos e utensílios, mãos, aventais e luvas dos funcionários da produção e do produto final. Ao final deste estudo foi elaborado um plano APPCC abordando o organograma da empresa; a equipe APPCC; a descrição e composição do produto; fluxograma e descrição do processo de fabricação do queijo Muçarela; perigos biológicos, químicos e físicos e suas medidas preventivas e corretivas, além da determinação dos pontos de controle e a identificação de pontos críticos de controle. Com os resultados obtidos da lista verificação foi possível verificar que as BPF e PPHO estão totalmente implantados, detectando 6% de inconformidades, por motivos que a indústria vem passando por à expansão, e esta classificada segundo a RDC 275/202 no grupo 1. Em relação às condições higiênicas obtidas pelos resultados das analises microbiológicas, constatou-se que o setor de microbiologia está em adaptação e precisa de um planejamento para seu pleno funcionamento, porém verificou-se que o produto final encontra-se dentro dos padrões microbiológicos pela legislação atual. E a implementação do sistema APPCC, pode contribuir significativamente para a elaboração de produtos lácteos com mais qualidade e segurança.Item Estágio supervisionado obrigatório em biotecnologia industrial(2018-12-28) França, Pedro Renann Lopes de; Porto, Tatiana Souza; http://lattes.cnpq.br/8029060415742712; http://lattes.cnpq.br/8709917109875708A poligalacturonase (PG) é uma enzima pectinolítica que catalisa a reação de degradação da pectina, um carboidrato presente nos tecidos vegetais e que confere rigidez a estes. Esta enzima corresponde a pectinase de maior interesse comercial sendo amplamente utilizada na indústria de processamento de sucos de frutas. Durante o processo fermentativo de produção destas enzimas torna-se imprescindível a análise cinética, uma vez que está fornece dados necessários ao dimensionamento de uma instalação produtiva, ficando evidente que sem o conhecimento da cinética torna-se inviável a transposição de um experimento de laboratório para a escala industrial. Baseado nisto, as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) visaram determinar os parâmetros cinéticos de fermentação para produção de PG de Aspergillus aculeatus URM 4953 em fermentação submersa, realizada em biorreator em escala laboratorial operado em batelada. As atividades foram realizadas no Centro Laboratorial de Apoio à Pesquisa da Unidade Acadêmica de Garanhuns (CENLAG), no âmbito do laboratório de Biotecnologia. O meio fermentativo foi preparado com a farinha da casca do maracujá. A fermentação que foi conduzida por 137 horas, apresentou crescimento exponencial de biomassa no intervalo de 19 a 68 horas e atingiu velocidade máxima de crescimento (µmax) de 0,0125 h -1. A produção de PG apresentou máxima atividade (1,02 U/mL) após 88h durante a fase de morte celular. Entretanto,sua atividade específica máxima (55,77 U/mg) foi observada após 65 h de fermentação. Os fatores de conversão de substrato em biomassa (Yx/s) e substrato em produto (Yp/s) foram 0,73 gX/gS, e 0,22 U/mgs, respectivamente, enquanto que o fator de recuperação de biomassa em produto (Yx/p) foi de 0.37 U/mgx. As atividades desenvolvidas transcorreram conforme cronograma descrito previamente no projeto sem grandes empecilhos. Durante a realização do estágio, foram aprimorados o manuseio do biorreator automatizado, teoria sobre balanços de massa das diferentes formas de operações e desenvolvimento das relações interpessoais. As dificuldades encontradas foram, em sua totalidade, superadas pelo aprendizado e troca de experiências com profissionais da área, que atuam no CENLAG.Item Estágio supervisionado obrigatório no Laboratório de Laticínios – Lactal(2019-02-05) Lira, Avla Kessia Azevedo de; Chinelate, Gerla Castello Branco; Souza, Thibério Pinho Costa; http://lattes.cnpq.br/4506927856419053; http://lattes.cnpq.br/3083684128673144; http://lattes.cnpq.br/2365029401299743O estágio supervisionado obrigatório é uma experiência essencial para o futuro profissional da engenharia de alimentos, por proporcionar um gancho entre o aprendizado teórico nas disciplinas do curso e o trabalho em indústria ou laboratório, podendo o aluno aplicar seus conhecimentos práticos. O Laboratório Multiusuários de Ciência e Tecnologia de Alimentos (LACTAL) auxilia os alunos em seus projetos de pesquisa ou extensão, realização de pesquisas para trabalhos de conclusão de curso, gerar competência científica para aprimoramento de produtos e tecnologias. O LACTAL é dividido em vários laboratórios de diferentes disciplinas, e dentre eles está o laboratório de leite e derivados. O ramo de laticínios é um ramo alimentício em frequente expansão, e o laboratório de leite e derivados auxilia na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, inovações, e também para o estudo de análises de leite e seus derivados. Durante o estágio, foi possível desenvolver treinamentos acerca das Boas Práticas de Manipulação de Alimentos, as Boas Práticas de Laboratório, análises físico-químicas feitas em leite e derivados e também pôde-se fazer a implementação de Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) para alguns equipamentos dentro do laboratório, contribuindo para a melhor e mais segura utilização do laboratório. Ao final, foi possível verificar a aplicação dos temas abordados nos treinamentos e a efetiva melhora e padronização da utilização do Laboratório de Leite e Derivados por parte dos alunos.Item Estudo de caso: programas de autocontrole (PAC) da produção e do controle de qualidade dos produtos acabados em um laticínio(2019-11-29) Gomes, Suellen Arlany Silva; Silva, Suzana Pedroza da; http://lattes.cnpq.br/6336405663208451; http://lattes.cnpq.br/2232389403841795O estágio supervisionado obrigatório (ESO) curricular em indústrias de alimentos permite que o estudante de engenharia de alimentos abranja seu conhecimento adquirido em sala de aula em áreas específicas de atuação, agregando experiências para sua formação. Os programas de autocontrole visam desenvolver, procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, que incluam, mas que não se limitem aos programas de pré- requisitos, Boas práticas de fabricação (BPF), Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) ou a programas equivalentes reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Este trabalho tem como objetivo aplicar programas de autocontrole no processamento e no controle de qualidade de produtos acabados, para garantir qualidade nos produtos fabricados em uma empresa de laticínio de pequeno porte no município de Venturosa-PE, registrada por Laticínios Produtos e Derivados Uziel Valério da Silva e Cia. LTDA e com nome comercial de Laticínios Produtos Venturosa. O qual produz o total de 8 produtos derivados do leite e possui o selo estadual Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI). As atividades desenvolvidas abrangeram o setor de qualidade e produção, com acompanhamento da fabricação dos produtos, análise de portabilidade de água potável, análises físico-químicas e microbiológicas de produtos acabados e controle Clean in place (CIP) dos equipamentos. Obtendo como sugestões análises sensoriais mais ampliadas, controle estatístico de processo para obtenção de produtos padrão e planejamento e controle de produção para uma melhor organização, lucro e rendimento do processo. O estágio na Indústria de Laticínios Produtos Venturosa contribuiu para o aprendizado profissional como Engenheira de Alimentos. As atividades desenvolvidas durante o estágio demonstraram, o conhecimento e a importância da qualidade da matéria-prima até o produto final, levando em consideração todos os fatores e pontos críticos do processo, logo verificou-se que a interação entre a qualidade e a produção gera produtos com maior rendimento e qualidade, devido a um melhor controle do processo de fabricação e das demais áreas que interfere diretamente no processo.
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