04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)
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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.
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Item Ação antagonista de bactérias ácido láticas isoladas de queijos de coalho artesanal produzidos no agreste de Pernambuco(2019-07-03) Silva, Juliana Bernardo da; Mendonça, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/3517618342808435A denominação de queijo de coalho artesanal é conferida em virtude do modo de produção deste queijo, no qual é utilizado leite cru para sua fabricação, permitindo que a microbiota diversificada do queijo seja a mesma do leite utilizado em sua elaboração. Bactérias ácido láticas são as responsáveis pela diversificação no sabor e textura de produtos alimentícios devido ao seu poder fermentativo. A produção de bacteriocinas por bactérias ácido láticas e utilização como conservantes naturais de alimentos mostra-se mais eficiente quando isoladas do próprio produto em que se pretende utilizá-las. O objetivo deste estudo foi isolar e caracterizar bactérias ácido láticas (BAL), a partir de queijo de coalho artesanal produzido no agreste de Pernambuco, bem como realizar teste de antagonismo contra bactérias potencialmente patogênicas. As bactérias ácido láticas utilizadas neste estudo foram isoladas de 13 amostras de queijo de coalho, produzidos em cinco diferentes cidades do agreste. As amostras foram semeadas em ágar MRS (Man, Rogosa e Sharpe) e incubadas em anaerobiose por 72h a 30°C. As bactérias isoladas no ágar foram submetidas a testes de caracterização de colônias, coloração de Gram, testes de catalase e urease e de antagonismo in vitro, onde verificou-se a atividade inibitória contra cepas padrão de Escherichia coli (ATCC 8739), Salmonella enterica sorovar Typhimurium (ATCC 14028) e Listeria innocua (CLIP 12612). Dentre as 13 amostras de queijo analisadas foram selecionadas para avaliação 42 colônias, entre estas, verificou-se presença de bactérias com morfologias de cocos ou bacilos, todas Gram-positivas, assim como foram identificadas colônias de leveduras. Todas as bactérias que apresentaram-se como Gram-positivas e foram negativas para o teste de catalase foram consideradas como bactérias ácido láticas. Das 42 BAL isoladas, 12 foram utilizadas nos ensaios de atividade antagônica em ágar, sendo que nove demonstraram a presença de halo de inibição contra pelo menos uma das cepas padrão utilizadas. Como controle positivo foi utilizada a cepa Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus (ATCC 11842). As características de resistência ao meio ácido, as próprias bacteriocinas e o poder antagônico observados nas bactérias testadas as tornam viáveis para serem utilizadas em alimentos, aumentando seu tempo de prateleira, conservando suas características originais e trazendo benefícios à saúde da população.Item Achados microscópicos de estruturas leveduriformes em sangue periférico de cão: relato de caso(2019-12-11) Carneiro, Raíza Monique da Paixão; Mattos, Lucilene Simões; Almeida, Talles Monte de; http://lattes.cnpq.br/2215902008831775; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336; http://lattes.cnpq.br/0542143388993289O diagnóstico de infecção fúngica em animais humanos e não humanos não é uma das tarefas mais fáceis de se realizar. Um diagnóstico laboratorial preciso e rápido é primordial para se adotar a terapêutica específica e obter sucesso na cura do paciente com suspeita clínica de micose sistêmica ou local. As técnicas citoquímicas de material biológico podem ser submetidas à diferentes colorações, algumas se comportando como importantes para uma triagem, outras, mais especiais, são direcionadas às suspeitas dos diferentes gêneros de fungos em diagnósticos presuntivos ou assertivos. Relata-se aqui um caso de achados microscópicos de estruturas leveduriformes por citoquímica em sangue periférico de cão com suspeita clínica de micose sistêmica. Cão macho, da raça poodle, mais ou menos seis anos de idade, exibindo apatia, anorexia, tremores em região lombar, constipação, polidpsia, urina alaranjada e quadro convulsivo. Posteriormente, estupor e óbito duas horas após ao atendimento. As suspeitas clínicas iniciais foram de hemoparasitoses (Babesiose, Erliquiose e Leishmanioise Visceral) porém, após exames específicos, foram descartadas como etiologias primárias. Porém, esfregaços em lâminas corados por, primeiramente, panótico-rápido e, após indícios da presença de fungos, os esfregaços também foram submetidos à duas colorações especiais (Gomori-Grocott e PAS), o que confirmou a presença de pequenas estruturas compatíveis com Histoplasma capsulatum. A associação da citoquímica aos achados clínicos-hematológicos permitiram afirmar que o animal apresentou uma micose sistêmica, sugerindo ser pelo agente Histoplasma capsulatum. Porém, o diagnóstico definitivo só poderia de conclusivo através da cultura fúngica ou PCR.Item Alopecia por diluição da cor em cão SRD(2019-12-10) Alves, Camila Monteiro; Souza, Rute Chamié Alves de; http://lattes.cnpq.br/9397352788082287; http://lattes.cnpq.br/6158371068872297A alopecia por diluição da cor (ADC) é uma dermatopatia rara que acomete animais de pelagem diluída, vista principalmente nas colorações azul, castanha e vermelha e é caracterizada por alopecia em região de tronco e linha média dorsal. Os animais acometidos apresentam os sinais de alopecia geralmente entre os quatro e quatorze meses de idade e o diagnóstico é confirmado através do tricograma e histopatologia. O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de um cão, SRD, fêmea, cinco anos de idade, atendida no Hospital Veterinária da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás (Goiânia-GO) que a cerca de três meses apresentava hipotricose em região de linha média dorsal, pavilhões auriculares e face medial de membro pélvico esquerdo, além de pelos que eram facilmente destacados. Foram realizados exames que excluíram causas fúngicas e parasitárias, enquanto o tricograma e histopatológico revelaram grumos de melanina em derme, hastes dos pelos e folículos pilosos, estando à maioria deles em fase telógena, hiperqueratóticos e tortuosos. Dessa forma, com base nas características clínicas e laboratoriais pode-se alcançar o diagnóstico definitivo de ADC. Conclui-se que, apesar de ser de ocorrência rara, as alopecias congênitas precisam também ser consideradas como diagnóstico diferencial, mesmo em cães que não sejam de raças puras, tendo em vista sua importância clínica.Item Alterações cardíacas em cão sugestivas de síndrome do nó doente: relato de caso(2019-12-09) Melo, Danniel Rodrigo de Souza; Mattos, Lucilene Simões; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336; http://lattes.cnpq.br/2676259783062014A síndrome do nó doente ou disfunção do nodo sinoatrial é uma doença específica do tecido de condução elétrica cardíaca e afeta o órgão como um todo causando paradas sinusais e excitações supraventriculares e ventriculares. Pode ser de origem idiopática, familiar ou como consequência de doenças isquêmicas e metastáticas, sendo a origem familiar mais observada em algumas raças de cães como Schnauzer miniatura. Como consequência da disfunção na condução elétrica do coração, os sinais clínicos característicos são arritmias, principalmente bradicardia, mas há casos com taquicardia supraventricular, ventricular e ritmos de escape; intolerância ao exercício; fraqueza e alterações decorrentes da insuficiência cardíaca congestiva e dilatação cardíaca como, por exemplo, ascite, hepatomegalia e síncope. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma cadela da raça Schnauzer miniatura de 8 anos de idade que apresentou alterações cardíacas sugestivas da síndrome do nó doente. O animal foi levado ao serviço veterinário por ter vários episódios de síncope, onde ela deitava e tinha espasmos musculares, com mucosas cianóticas, salivação excessiva, olhar fixo e distante. Durante o exame físico, foram aferidos os seguintes parâmetros: temperatura de 38,2 °C; tempo de preenchimento capilar (TPC) de 3 segundos; frequência cardíaca (FC) de 60 bpm; frequência respiratória (FR) igual a 120 rpm; pulso de 48 bpm, a pressão arterial não foi aferida por que o animal estava agitado. À inspeção, as mucosas estavam normocoradas e a atitude do animal era ativa. Dados outros como toque de linfonodos e abdômen não mostraram qualquer alteração. À auscultação do coração pode-se notar anormalidade caracterizada por bradicardia (60 bpm). Foram solicitados eletrocardiograma e radiografia torácica. O exame radiográfico permitiu visibilizar uma dilatação cardíaca e no eletrocardiograma puderam-se observar ondas P isoladas, o que caracteriza um bloqueio atrioventricular de 2° grau intermitente, sugestivo de sobrecarga atrial esquerda, associado à parada sinusal e sinais de hipóxia miocárdica e/ou desequilíbrio eletrolítico. Foi prescrito uma combincação de Pimobendan na dose de 0,5 mg/Kg e Cloridrato de benazepril na dose de 1 mg/Kg (Fortekor™ DUO) divididos em duas doses diárias (1 comprimido de 12h/12h) por 30 dias. Um mês após o inicio do tratamento a tutora relatou que a paciente não teve mais casos de síncope.Item Análise do teor residual de SO2 na recepção de camarão em unidade de beneficiamento de pescado de Recife - PE(2019-02-07) Santos, Suzana Maria Cavalcante dos; Franque, Marcos Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1695836763549468; http://lattes.cnpq.br/7793341245966853O pescado é um alimento de origem animal de rápida deterioração e dentre as diferentes espécies, o camarão apresenta maior velocidade de deterioração. Por essa razão, o metabissulfito de sódio é um conservante amplamente utilizado na carcinicultura, com intuito de evitar a melanose em camarões após a captura. Contudo, o produto final tem que chegar ao mercado consumidor com valor residual máximo para SO2 estabelecido em legislação de 100ppm em camarão cru e 30ppm em camarão cozido. Neste sentido, a realização deste trabalho teve o objetivo de analisar o teor residual de SO2 em camarões recebidos em unidade de beneficiamento de pescado de Recife. Para tanto, no período de 17 de setembro a 29 de novembro de 2018, foi determinado o teor residual de SO2 em 26 amostras de lotes de camarão coletadas na recepção da indústria. Os lotes eram oriundos dos estados do Ceará (02/26), Pará (04/26), Paraíba (03/26), Pernambuco (06/26) e Rio Grande do Norte (11/26). Ainda, das 26 amostras de lote, 19 eram camarão cinza, quatro de camarão rosa com casca e três de camarão rosa descascado e pré-cozido. Nas amostras analisadas, o teor residual de SO2 variou de 6,4 a 115,3 ppm, com a observação de 11,53% das amostras acima do limite estabelecido para consumo, porém, ainda seriam processados pela indústria. As amostras de camarão rosa com casca tiveram média de SO2 de 59,74 ppm, seguido do camarão rosa descascado pré-cozido 24,02 ppm e camarão cinza fresco de 32,02 ppm. As amostras de camarão que tiveram maior teor residual médio de SO2 fora as oriundas do estado do Rio Grande do Norte, com média de 49,34 ppm e duas acima de 100ppm. Além dessas, uma amostra oriunda do Pará estava acima de 30ppm, que é o limite para consumo do produto cozido. Por outro lado, 52,2% (12/23) das amostras de camarão cru tiveram resultados abaixo de 20ppm o que pode colocar em risco a qualidade da conservação do camarão a ser recebido e processado pela indústria. Deste modo, é possível concluir que não há padronização ou controle do uso do conservante metabissulfito de sódio pelos fornecedores de camarão, o que exige um constante monitoramento do teor residual de SO2 na recepção do estabelecimento industrial para evitar perdas econômicas decorrentes da deterioração do produto, e garantir, ao mesmo tempo, a qualidade e a segurança do camarão que será processado e comercializado pela indústria e consumido pela população.Item Análise dos níveis glicêmicos por meio do glicosímetro portátil em pequenos ruminantes(2019) Lira, Marcelo Tavares de; Ramos, Taciana Rabelo Ramalho; Baptista Filho, Luiz Carlos Fontes; http://lattes.cnpq.br/2627279097684607; http://lattes.cnpq.br/2578646566856035; http://lattes.cnpq.br/8771324501091785A glicose é um monossacarídeo importante como fonte de energia para o metabolismo de vários sistemas, principalmente o nervoso, o que torna sua disponibilização no sangue imprescindível. Vários mecanismos são responsáveis por manter a glicemia em níveis adequados, e a determinação destes níveis permitem ao profissional identificar o status energético do animal além de enfermidades que podem causar hipoglicemia ou hiperglicemia. A utilização de métodos mais ágeis e práticos permitem ao médico veterinário uma rápida tomada de decisão e auxílio imediato ao animal, sem a necessidade de esperar dias para diagnóstico da alteração metabólica. Objetivou-se nesse estudo comparar a determinação de glicose em pequenos ruminantes pelos métodos enzimático-colorimétrico e glicosímetro portátil, avaliando se há diferença significativa entre a utilização de sangue capilar ou venoso e a confiabilidade do teste portátil. Foram colhidas amostras sanguíneas de 53 caprinos e 51 ovinos, da jugular e da face interna orelha, com os animais devidamente contidos, sendo as amostras processadas no local e armazenadas em freezes até a realização do teste laboratorial. Os ovinos não apresentaram estatisticamente diferença significativa entre o método enzimático-colorimétrico e o glicosímentro portátil, já nos caprinos houve diferença significativa (p=0,0113) entre o método laboratorial e a determinação de glicose capilar pelo glicosímetro portátil. Entretanto a linearidade do teste esteve abaixo do preconizado pelo órgão regulamentador nacional (<15%), demonstrando a boa correlação do aparelho portátil e o exame laboratorial em pequenos ruminantes.Item Anemia hemolítica imunomediada: diagnóstico e terapêutica(2019-12-11) Silva, Lucas Cavalcante; Coutinho, Tania Alen; Almeida, Talles Monte de; http://lattes.cnpq.br/2215902008831775; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/4276330694413367A anemia hemolítica imunomedada é uma síndrome clínica resultante da destruição acelerada das hemácias por mecanismos imunomediados. Os sinais clínicos associados à esta síndrome são geralmente inespecíficos, como palidez, perda de peso, petéquias, equimoses, linfadenopatia e hepatomegalia, contudo, manifestações relacionadas diretamente à hemólise também podem ser verificadas, as quais incluem esplenomegalia, icterícia e hemoglobinúria ou bilirrubinúria. Tal enfermidade prejudica a oxigenação tecidual trazendo riscos à saúde do paciente. Quanto à definição diagnóstica da anemia hemolítica imunomediada, ainda não se tem teste laboratorial padrão ouro, sendo necessário a junção da clínica apresentada pelo paciente, achados laboratoriais de patologia clínica e testes imunológicos. Para o controle terapêutico é fundamental a utilização de corticoideterapia associada ou não a anticoagulantes, devido ao risco de tromboembolismo nesta enfermidade, bem como, a implementação de terapia suporte transfusional, especialmente a partir de concentrado de hemácias, o qual não interferirá no volume sanguíneo e diminuirá o risco de reações imunológicas. Assim, frente aos prejuízos homeostáticos gerados pela anemia hemolítica imunomediada aos pacientes, bem como, à sua frequente ocorrência na clínica veterinária de pequenos animais, foi objetivo do presente trabalho de conclusão de curso revisar a temática.Item Anestesia para procedimento odontológico em coelho doméstico (Oryctolagus cuniculus): relato de caso(2018-08-03) Rocha, Karen Barros da; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; Menezes, Flávia Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/4757148486343231Os coelhos foram classificados como roedores até 1912, quando a ordem Lagomorpha foi reconhecida, uma vez que os lagomorfos podem ser diferenciados dos roedores por possuírem um segundo par rudimentar de dentes incisivos superiores (peg teeth ou dentes de pino). O Brasil possui o segundo maior mercado pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. No Reino Unido e em outros países, é o terceiro mais comum animal de estimação. As doenças odontológicas constituem 60% das afecções clínicas de roedores e lagomorfos, sendo necessária a intervenção de médicos veterinários. Apesar do temperamento manso, os coelhos são animais facilmente estressáveis, o que exige um maior cuidado por parte do médico veterinário com a contenção física. O próprio exame físico do animal e procedimentos de diagnóstico por imagem e tratamento requerem contenção não apenas física, mas química, e até mesmo anestesia geral. Apesar disso, a anestesia de lagomorfos é relativamente simples, já que esses animais são sensíveis à maioria dos fármacos conhecidos, apresentando rápida resposta dose-efeito, embora sejam poucos os trabalhos que relatam e discutem protocolos anestésicos nessa espécie, principalmente no Brasil. Entretanto, o maior desafio encontrado por anestesistas veterinários ainda é a intubação orotraqueal, devido às suas particularidades anatômicas, como orofaringe, língua e dentes incisivos longos e estreitos e limitada mobilidade da articulação temporomandibular, motivos pelos quais diversas técnicas vêm sendo desenvolvidas ao longo dos anos para facilitar o procedimento. Diante disso, o objetivo com este trabalho é apresentar um relato de caso em que foi necessário anestesiar um coelho pet, macho, sem padrão racial definido, de seis anos de idade para prosseguir com tratamento odontológico de hipercrescimento e má oclusão dentária, atendido no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP-Botucatu.Item Anestesia/Analgesia epidural lombossacral em cães e gatos: revisão de literatura(2019-07-15) Silva, Katiane Maria dos Santos; Oliveira, Daniela; http://lattes.cnpq.br/0789816143092174A anestesia epidural é uma técnica que vem sendo bastante utilizada na Medicina Veterinária, pois proporciona a utilização de menos anestésicos gerais durante procedimentos cirúrgicos. Essa técnica é utilizada não apenas em membros pélvicos, mas em cirurgias obstétricas e abdominais, sendo uma alternativa segura para cesarianas pois os fármacos locais utilizados por esta via têm poucos efeitos na circulação placentária e fetal. A classe de fármacos mais utilizados são os anestésicos locais e opioides. Os anestésicos locais agem de forma reversiva na passagem do estímulo sensorial e motor, a atuação desses fármacos ocorre nas fibras nervosas dorsais e ventrais que surgem da medula, nos troncos espinhais que surgem dos espaços intervertebrais e na medula espinhal, após difusão pelas meninges. Os anestésicos locais mais utilizados são a lidocaína e a bupivacaína. Os opioides promovem analgesia através dos receptores opioides que se localizam na medula espinhal e através da ação sistêmica após sua absorção. A utilização de agonistas α-2 pela via epidural tem demonstrado produzir uma analgesia mais intensa e prolongada sem indução de ataxia. A sua associação com morfina aumenta o período de analgesia em cães. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sobre este tema muito relevante para a Medicina Veterinária.Item Atrofia dos músculos mastigatórios em canino da raça Rottweiler: relato de caso(2019-12-10) Araújo, Vanessa Oliveira; Cardoso, Rita de Cássia Soares; Ferri, Rinaldo Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/3672392528239713; http://lattes.cnpq.br/1676694610799764A miosite dos músculos mastigatórios é uma miopatia inflamatória, onde geralmente os pacientes apresentam percepção dolorosa nos músculos temporal e masséter ou inabilidade de abrir a mandíbula. Pode ser considerada uma doença autoimune, pois o organismo produz autoanticorpos contra um alvo específico, os músculos mastigatórios. Trata-se de um distúrbio que acomete cães jovens e adultos, sem predisposição racial ou sexo; geralmente os cães não demonstram outras anormalidades neurológicas ou físicas, o que pode ser um diagnóstico diferencial para a referida enfermidade. Outro sinal clínico que pode auxiliar na diferenciação de outras doenças é o trismo (inabilidade de abrir a mandíbula). Pode apresentar-se em duas fases: aguda e crônica (a atrofia comumente é encontrada na fase crônica). A miosite dos músculos mastigatórios requer um diagnóstico precoce e terapia imunossupressora agressiva para melhora de prognóstico. O relato de caso demonstra que o animal, canino, macho, quatro anos, da raça Rottweiler, foi atendido no HVU – UFRPE/UAG, submetido a exames físicos e complementares, suspeitando-se de miosite dos músculos mastigatórios. Foram solicitados exames complementares (hemograma, bioquímica sérica, urinálise, dosagem de Creatina Fosfoquinase – CPK, LDH). No hemograma podem ser observadas uma neutrofilia e linfopenia. Foi realizado procedimento para retirada de fragmentos dos músculos (masseter e temporal) para realização de histopatológico. Foi instituído um tratamento inicial com Glicopan Gold, Dipirona e Prednisona por 14 dias e retorno do paciente para reavaliação. A anamnese, exame físico e exames complementares como: hemograma, perfil bioquímico, urinálise, e histopatológico permitiram elucidar o diagnóstico de atrofia dos músculos mastigatórios provavelmente devido à miosite. Com o estágio foi possível conciliar o que foi passado em sala de aula com a vivência na clínica de pequenos animais e sendo importante o relato de caso deste trabalho visto que não é tão corriqueiro na rotina da clínica médica de pequenos animais.Item Avaliação higiênico - sanitária de estabelecimentos varejistas de alimentos da região metropolitana de Recife - PE(2019-12-14) Araújo, Vanessa Jordão de; Assis, Anamélia Sales de; http://lattes.cnpq.br/9211720343391456; http://lattes.cnpq.br/1099229932025269O presente trabalho teve como objetivo analisar as inadequações das medidas de Boas Práticas de Fabricação (BPF) que foram corrigidas em oito supermercados da Região Metropolitana do Recife/PE, realizada sob supervisão da empresa de Consultoria em Qualidade e Segurança de Alimentos - Qualit Service Consultoria. Foi realizada a aplicação de um check list utilizando a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 216 de 2004, alterada pela RDC nº 52 de 2014, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com adaptações, para registro das conformidades e não conformidades dos oito supermercados analisados. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar os pontos críticos dos estabelecimentos varejistas, no qual foi possível identificar as falhas e a importância de investir em melhorias nas condições de higiene e manipulação relacionadas a comercialização de alimentos seguros. Os resultados indicaram que nenhum supermercado estudado atingiu 100% da adequação máxima dos itens preconizados em conformidade pela RDC n° 275/2002 (ANVISA). Dois estabelecimentos foram classificados no grupo 2 (média adequação), uma vez que atingiram 25 % de adequações seis estabelecimentos classificaram-se no grupo 3 (baixa adequação) representando 75%. Verificou-se melhorias relacionadas aos requisitos infraestruturais por visitas técnicas e higiênico-sanitárias com a implantação de programas de capacitação dos colaboradores realizadas semanalmente pela empresa prestadora do serviço de consultoria. É possível concluir que profissionais preparados para consultoria são fundamentais nos serviços de alimentação, por capacitarem e direcionarem ao adequado funcionamento do estabelecimento. Além disso, a importância de investimentos em orientações sobre a saúde do consumidor e segurança dos alimentos, para a comercialização de alimentos seguros ao consumidor.Item Avaliação radiográfica e ultrassonografia intervencionista no paciente com trauma por arma de fogo: relato de caso(2018-07-12) Oliveira Neta, Iraci Cordeiro de; Oliveira, Daniela; http://lattes.cnpq.br/3131239010322400O trauma por arma de fogo é um tema complexo e o estudo forense é recente na Medicina Veterinária. Contudo, é imprescindível a compreensão dos médicos veterinários sobre o mecanismo das lesões e a aplicabilidade dos exames de imagem na abordagem ao paciente. Além disso, é importante que o profissional tenha noções periciais sobre o fato e conheça as implicações legais que cerceiam tais atos, que podem ser de origem acidental, mas também criminal. A complexidade das lesões depende das características da arma, do projétil, da energia cinética absorvida no impacto e dos tecidos atingidos. Os projéteis são instrumentos perfuro-contundentes que lesionam e deformam os tecidos no momento do impacto. Lesões por projéteis são consideradas emergência e requerem procedimentos que otimizem o atendimento e que permitam uma rápida e eficaz decisão da equipe médica. Uma modalidade empregada no setor emergencial é o FAST onde se utiliza o ultrassom com a finalidade de realizar a triagem do paciente traumatizado e descartar presença de líquido livre nas cavidades. Neste caso, o exame radiográfico também é imprescindível para informar se o projétil está alojado nos tecidos e sua localização. O uso de exames como a radiografia e a ultrassonografia confere a complementariedade ao diagnóstico e pode auxiliar na decisão e planejamento das próximas abordagens. O objetivo desse estudo é relatar um caso de trauma por arma de fogo em um paciente canino, macho, SRD, 30kg, dois anos de idade atendido na EVZ-UFMG. Foram realizados anamnese, estabilização do quadro clínico, exame físico geral, avaliação radiográfica e ultrassonográfica e exames complementares, como hemograma, bioquímica sérica, exame bacteriológico e análise de líquidos cavitários. O animal foi encaminhado para procedimento cirúrgico – lobectomia pulmonar e laparotomia exploratória e foi submetido a procedimentos intervencionistas com o uso da ultrassonografia para drenagem guiada de efusão pleural. Contudo, dez dias pós trauma, o paciente foi a óbito devido à gravidade do quadro clínico. É importante relatar a casuística de traumas por arma de fogo na Medicina Veterinária devido à complexidade das lesões e abordagens necessárias, bem como, da aplicabilidade dos exames de imagem complementares nestes casos.Item Babesiose canina em Maceió, AL: relato de caso(2019-07-08) Santos, Jaciara Melo dos; Coutinho, Tania Alen; http://lattes.cnpq.br/1916619528141219; http://lattes.cnpq.br/0409465371006803A babesiose canina ou piroplasmose é uma doença causada por protozoários, Babesia spp. e é caracterizada por causar hemólise intra e extravascular, levando o animal a apresentar anemia. A transmissão da babesiose canina ocorre principalmente a partir do repasto sanguíneo do carrapato vetor, Rhipicephalus sanguineus (carrapato marrom) e a ocorrência desta hemoparasitose justifica-se pela ampla distribuição de seus vetores, sobretudo em regiões tropicais. Os sinais clínicos mais comumentes observados são anemia, febre, inapetência, icterícia, esplenomegalia, hepatomegalia, hemoglobinúria, petéquias, edema e ascite. O diagnóstico é realizado por meio de história clínica, sinais clínicos, hemograma, pesquisa de hemoparasita em esfregaço sanguíneo, sorologia e biologia molecular. O tratamento da babesiose é baseado na administração associada de dipropionato de imidocarb e sulfato de atropina e a melhor forma para prevení-la é controlando a presença do vetor no animal e no ambiente em que este vive. Frente à ocorrência frequente desta enfermidade na clínica médica de cães em nosso país e o risco do desenvolvimento de quadros clínicos bastante debilitantes, faz-se necessária a constante atualização acerca do tema por discentes e profissionais da área veterinária. Por conseguinte, foi objetivo da presente monografia relatar um caso de babesiose canina em Labrador Retrivier, de cinco anos de idade, apático, inapetente, febril, com acesso restrito à rua e ausência de ectoparasitismo. O diagnóstico do referido caso foi estabelecido após associação de histórico e sinais clínicos, patologia clínica, descarte de diferenciais por snap-ELISA e reatividade ao ELISA de Babesia sp. E o controle terapêutico foi alcançado a partir da administração do dipropionato de imidocarb em associação com atropina, após a recuperação hepática. A babesiose canina é uma doença amplamente distribuída mundialmente. É transmitida a partir do repasto sanguíneo do carrapato (Rhipicephalus sanguineus) que esteja parasitado pela babesia, logo faz-se necessário o controle parasitário do carrapato, tanto no ambiente, quanto no animal, como forma de prevenção e controle da doença.Item Características físico-químicas de salsichas e mortadelas de frango comercializadas na cidade de João Pessoa - PB(2019-01-24) Sousa, Lara Teixeira Ferreira e; Franque, Marcos Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/1695836763549468; http://lattes.cnpq.br/3181231185956003Um importante segmento da indústria de carne, é a produção de produtos cárneos processados como os estruturados, emulsionados, embutidos, entre outros. Dentre estes, salsicha e mortadela são exemplos de produtos cárneos embutidos que se destacam pelo baixo custo, praticidade, e por serem bastante consumidos pela população brasileira. Porém, existe a necessidade de um constante controle da qualidade destes produtos, devido ao risco de não conformidades em relação aos respectivos regulamentos técnicos de identidade e qualidade. Diante disso, a realização deste estudo teve o objetivo de analisar as características físicoquímicas de quatro marcas comerciais de salsichas e mortadelas de frango, de empresas submetidas ao serviço de inspeção federal, comercializadas na cidade de João Pessoa–PB. Para isso, foram adquiridas uma amostra indicativa de cada marca de salsicha (S1, S2, S3 e S4) e de mortadela (M1, M2, M3 e M4) em supermercados da capital e analisadas quanto ao pH, cor, textura, umidade, lipídios, proteínas, nitrito e amido. As amostras de salsichas de frango analisadas estavam em conformidade com o regulamento técnico de quanto aos teores de umidade (máx. 65%), lipídios (máx. 30%) e nitrito (máx. 0,015%). Por outro lado, em relação à proteína, as amostras S2 (11,80%) e S3 (11,33%) estavam abaixo do mínimo de 12% permitido na legislação. Em relação à mortadela, a amostra M3 teve 32,96% de gordura, ou seja, acima do limite máximo de 30% estabelecido na legislação. Todas as amostras de salsicha (mín. 3,23g/100g e máx. 5,22g/100g) e mortadela (mín. 6,10g/100g e máx. 6,60g/100g) tiveram resultado para amido acima do recomendado (2g/100g e 5g/100g, respectivamente). Desta forma, torna-se importante a intensificação do controle de qualidade das indústrias, bem como da fiscalização pelo Serviço de Inspeção Federal para garantia que estes produtos cheguem ao consumidor com qualidade e identidade de acordo com a legislação vigente.Item Caracterização genotípica preliminar de bactérias ácido láticas isoladas de queijo de coalho artesanal produzido no agreste de Pernambuco(2019-06-05) Araujo, Natália Ferreira de; Mendonça, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/2524304225932931As bactérias ácido láticas (BAL) ajudam a prolongar a vida útil de alimentos e têm ação probiótica e bacteriostática. Com o objetivo de iniciar a identificação e caracterização molecular de BAL de queijo de coalho artesanal do agreste de Pernambuco. Para isso, foram utilizadas cepas provenientes do banco de microrganismos do Laboratório de Pesquisas em Microbiologia e Imunologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns. Para o estudo molecular, foram empregadas técnicas de extração de DNA pelos métodos de pérolas de vidro e Kit PureLink Genomic DNA (Invitrogen) e técnicas de Rep-PCR e amplificações do gene 16s rRNA com primers universais foram realizadas. A eletroforese no gel de agarose do Rep-PCR não obteve uma separação adequada das bandas, não permitindo uma discriminação ideal na realização da construção do dendrograma. A amplificação do gene 16s rRNA foi exitosa e as amostras foram armazenadas a -20 °C, para posteriormente ser realizado o sequenciamento, a fim de ter a identificação taxonômica e estabelecer um possível monitoramento das BAL isoladas de queijo de coalho no agreste de Pernambuco.Item Carcinoma mamário inflamatório oculto em cadela: relato de caso(2019-07-11) Paiva, Rosany Christiny de Souza Lyra Arruda; Mattos, Lucilene Simões; http://lattes.cnpq.br/3094079221793336O carcinoma mamário inflamatório (CMI) é uma neoplasia pouco frequente que apresenta comportamento biológico maligno e possui prognóstico altamente desfavorável. Acomete mulheres, cadelas e gatas e possui um quadro clínico que envolve a pele e as mamas o que pode levar a dificuldades no diagnóstico com outras enfermidades. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma cadela atendida no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal Rural de Pernambuco, na Unidade Acadêmica de Garanhuns, que apresentava um quadro dermatológico grave, dentre outros sinais clínicos e que foi diagnosticada com CMI, inicialmente sugerido através da citologia e posteriormente confirmado por exame histopatológico. O diagnóstico conclusivo e precoce desta afecção é extremamente importante para iniciar a instituição terapêutica mais adequada, almejando aumentar o tempo de sobrevida e com mais qualidade. Diante disso, a importância diagnóstica do CMI canino se faz necessária tanto para o paciente animal, como também para consubstanciar estudos comparativos com casos humanos.Item Carcinoma ocular de células escamosas em bovino(2019-12-12) Buriti, Isabela Barros; Ramos, Taciana Rabelo Ramalho; http://lattes.cnpq.br/2578646566856035; http://lattes.cnpq.br/1397684147122889O carcinoma de células escamosas, também chamado de carcinoma espinocelular é a principal e mais frequente neoplasia que acomete a região ocular dos bovinos. Esta neoplasia é de fácil identificação clínica, porém é necessária a confirmação diagnóstica, por meio da histopatologia ou citologia da lesão, onde se observa a invasão de ceratinócitos no tecido dérmico. Objetiva-se relatar um caso de carcinoma ocular de células escamosas originário em terceira pálpebra de bovino, fêmea, mestiço da raça holandesa, com cinco anos de idade, criada em sistema semi-intensivo, no município de São Bento do Una-PE, região agreste do Estado. O animal apresentava lesão tumoral na região ocular, que aumentou consideravelmente de tamanho durante o final da gestação, provocando inquietação, incômodo e queda no desempenho produtivo. Ao exame físico, foi verificado massa tecidual de aspecto granulomatoso, friável, hiperêmico e ulcerativo, com pontos de sangramento na terceira pálpebra do olho direito, medindo aproximadamente 4x2 cm e sensível à palpação, sendo sugestiva de carcinoma de células escamosas. Foi realizado a exérese de toda a terceira pálpebra (massa tumoral + margem de segurança) e evidenciado no histopatológico, proliferação de ceratinócitos, formando ninhos com deposição abundante de ceratina arranjada concentricamente, além de moderada necrose intratumoral, confirmando o diagnóstico de carcinoma de células escamosas, bem diferenciado. Aos 15 e 30 dias pós cirurgia foi realizado acompanhamento do paciente não havendo sinais de recidiva e nem de complicações pós-operatórias. A excisão cirúrgica da neoplasia se demonstrou satisfatória para a resolução do quadro. O carcinoma ocular de células escamosas é uma afecção presente nos rebanhos bovinos, criados em sistemas que predispõem a uma maior incidência dos raios solares, onde o tratamento cirúrgico mostra-se eficaz em casos pouco invasivos e sem metástase.Item Cisto subcondral em côndilo medial do fêmur equino: relato de caso(2018-08-10) Lima, Gustavo Simões; Lucena, Jorge Eduardo Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/5117398890386927; http://lattes.cnpq.br/3719013034230840Os cistos subcondrais do côndilo medial do fêmur de equinos possuem etiologia multifatorial, acomete com maior frequência potros em idade de início de doma, porém, podem ser diagnosticados em cavalos adultos. Essa lesão é caracterizada por apresentar claudicação intermitente, conforme o nível de exercício que o animal está sendo submetido, se aumentar o esforço e a frequência, certamente o cavalo irá manifestar sinal clínico. A radiografia e a ultrassonografia são os exames complementares de maior aplicação no diagnóstico de lesões císticas. Existem duas abordagens terapêuticas principais, a conservativa, que consiste em infiltração articular utilizando corticosteroides associados a lubrificantes articulares e a invasiva, que pode ser a injeção intralesional de corticoide, o debridamento por artroscopia e a colocação de parafuso transcondilar. O presente trabalho descreve a ocorrência de uma lesão cística subcondral em côndilo medial do fêmur de um equino de nove anos de idade, que foi tratado através de infiltração articular e apresentou melhora clínica, retornando ao esporte com êxito após 90 dias de tratamento.Item Cistolitíase canina: relato de caso(2018-07-23) Macario, Ícaro Luan Gomes; Oliveira, Daniela; http://lattes.cnpq.br/5449502308737669Cistolitíase é a formação de cristais que se agregam em forma sólida, chamada de urólito ou cálculo urinário, através de uma urina supersaturada na vesícula urinária. O trato urinário é responsável pela excreção de resíduos do organismo. A ocorrência de urolitíase vesical através da agregação de cristais é favorecida nas condições em que a saturação urinária aumenta. Esta patologia é comumente encontrada em enfermidades do trato urinário de cães, e é mais frequente em vesícula urinária e uretra. Oxalato de cálcio e estruvita são as composições geralmente mais encontradas nos cálculos. Os sinais clínicos são inespecíficos, envolvendo polaciúria, disúria e estrangúria. O tratamento é direcionado a partir do tipo de cálculo encontrado, podendo ser clínico, promovendo a dissolução dos urólitos vesicais, ou através de procedimento cirúrgico. Com isso, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre urolitíase vesical e relatar o caso de uma cadela que foi atendida durante o estágio supervisionado obrigatório, no Centro Veterinário Jerônimo Ribeiro, da raça Yorkshire Terrier, de 7 anos de idade, que desenvolveu cistolitíase. Foi realizada anamnese, exame físico, exames laboratoriais, radiológico e ultrassonográfico, constatando a presença do urólito vesical. Como tratamento, foi instituído o procedimento cirúrgico e realizado uma cistotomia para remoção do cálculo e passado para os tutores do animal um manejo nutricional adequado para evitar recidivas.Item Complexo hiperplasia endometrial cística - piometra: relato de caso em cadela(2019-02-01) Lima, José Willker Gomes de; Silva Neto, Jairo de Macêdo Lins e; http://lattes.cnpq.br/8755976853652248A Piometra é um processo inflamatório do útero, caracterizado pelo acúmulo de secreção purulenta na luz do útero, proveniente de uma hiperplasia endometrial cística (HEC) devido ao acúmulo de liquido, associado a uma infecção bacteriana. É uma infecção muito comum em cadelas adultas e de meia idade. Seu diagnóstico é baseado em exames clínicos, laboratoriais e de imagem, tendo o ultrassom como uma ferramenta muito importante para se fechar o diagnóstico. A realização deste trabalho teve como objetivo descrever um relato de caso, abordando o tema Hiperplasia endometrial Cística-Piometra. Durante o estágio foi atendida uma cadela, da raça labrador com aproximadamente seis anos de idade. Esse animal apresentava sinais clínicos que são sugestivos de piometra. A piometra é uma patologia comum na rotina da clínica de pequenos animais, especialmente em cadelas, e seu diagnóstico precoce contribuem para um tratamento mais efetivo e um melhor prognóstico.
