Licenciatura em Letras (Sede)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    A representação das mulheres em Clarissa de Érico Veríssimo
    (2025-07-22T03:00:00Z) Castilho, Ana Eduarda Nogueira; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/9180081687375252
    O trabalho em questão propõe uma análise crítica das personagens mulheres no romance Clarissa (1933), de Erico Veríssimo, à luz das discussões de gênero, classe, raça e sexualidade. A pesquisa parte da compreensão de que a literatura é também um espaço de construção e reprodução de discursos sociais, e busca compreender como as mulheres são representadas em um contexto urbano brasileiro da década de 1930. Com base em autoras como Simone de Beauvoir (1970), Ruth Silviano Brandão (1993), Djamila Ribeiro (2017,2018), Carla Pinsky (2012) e Silvia Federici (2019) o estudo interpreta o romance não apenas como um “romance de formação”, mas como um retrato multifacetado da condição da mulher no período. São analisadas figuras como Clarissa, Ondina, Belinha, Dona Eufrasina, D. Tatá, Dudu e Belmira, considerando os estereótipos que recaem sobre elas e as brechas de subjetividade que conseguem ocupar. A leitura evidencia como a obra articula tensões entre a tradição e os desejos de emancipação da mulher, oferecendo à crítica literária contemporânea uma rica possibilidade de reflexão sobre seu papel na literatura e na sociedade. A análise conclui que, apesar de construídas a partir de tipos sociais, as personagens mulheres em Clarissa não são estáticas, e revelam contradições, desejos e resistências que ainda ecoam nos debates atuais.
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    O apagamento da literatura de Maria Firmina dos Reis na educação básica pernambucana
    (2024-09-23T03:00:00Z) Lira, Raquel Alves de; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/3522206968211351
    Este trabalho tem como objetivo refletir acerca do apagamento que ocorreu com a autora e professora oitocentista Maria Firmina dos Reis na educação básica brasileira, com ênfase no Estado de Pernambuco, analisando quais são as motivações para tal apagamento a partir de uma perspectiva da colonialidade, a fim de apontar como esta estrutura excludente reverbera na educação, mais especificamente no ensino de literatura. É imprescindível questionar o cânone literário, para fundamentar uma proposta de ensino de literatura com diversidade cultural e decolonialidade dos saberes, abarcando as produções intelectuais de sujeitas/os outrora subalternizadas/os. Como fundamentação, este artigo se baseia, entre outras fontes, em FREIRE, 1967; FREIRE, 2011; HOOKS, 2013; GONZÁLEZ, 2020. Apenas a partir dessas transformações será possível o ensino de literatura como processo educativo democrático, que possibilite liberdade para as/os educandas/os.
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    Contribuições da literatura de autoria feminina no combate à violência de gênero e na construção de uma educação libertadora
    (2023-04-12T03:00:00Z) Ferreira, Miriam Vasconcelos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/1532811277557392
    Este artigo é um exercício teórico-reflexivo e tem como objetivo analisar através do conto “Shirley Paixão”, no livro - “Insubmissas lágrimas de mulher” - (2016), de Conceição Evaristo, as violências perpetradas pela sociedade patriarcal contra a mulher, destacando à Literatura como elemento de ligação, ferramenta de reflexão e formação do pensamento crítico dos estudantes, bem como compreensão das dinâmicas de poder e da estrutura hierárquica de gênero presente na sociedade. Tencionamos denotar como as problemáticas levantadas em textos teóricos e ficcionais podem contribuir na identificação das possíveis violências em seu entorno. Acreditamos que ações pedagógicas centradas no texto, (leitura, debate, roda de conversa, criação de podcast), entre outros instrumentos pedagógicos, possam auxiliar na construção de mecanismos internos e atitudes afirmativas na direção do enfrentamento da violência. Consideramos à Literatura um meio para o fortalecimento dessas discussões e caminho para uma educação libertadora. Para isso buscamos ancorar nossas teses no referencial teórico sobre as concepções do direito amplo à Literatura de Antonio Candido (2011); educação, liberdade e pensamento crítico nos textos de bell hooks (2013) e Paulo Freire (1979), e na institucionalização do poder e docilização de corpos e mentes na visão de Michel Foucault (1987), dentre outros autores.
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    O Bildungsroman sob outras cores em Quem teme a morte, de Nnedi Okorafor
    (2022-10-11T03:00:00Z) Melo, David Dornelles Santana de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/7819112853042225
    Esta pesquisa visa analisar o romance Quem teme a morte, de Nnedi Okorafor, a partir do processo de desenvolvimento de sua protagonista. A investigação fundamenta-se nas pesquisas de Maas (2000), Moretti (2020) e Pinto (1990), acerca dos elementos narrativos que caracterizam a heroína, bem como as similaridades da obra com o Bildungsroman. Norteado pela perspectiva de literatura enquanto forma simbólica foi traçado um paralelo entre o percurso existencial do herói do Romance de Formação e a representação da heroína okoraforiana, cuja presença nessa tradição se destaca pelo desenvolvimento da personagem mediante a sua autoafirmação nos âmbitos sociais, raciais e de gênero. Conclui-se que, apesar de uma convergência temática inerentemente humana, que possibilita apreender no enredo de Quem teme a morte novas representações da juventude e dos seus anseios, a obra de Nnedi Okorafor ultrapassa os limites mais ortodoxos do Bildungsroman, ainda que seja possível destacar similaridades com os romances de renascimento e de transformação.
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    A violência contra a mulher negra no conto “Maria”, de Conceição Evaristo
    (2021) Araujo, Riviane Gomes de; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/9175332250049871
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    Representação da violência contra a mulher em Duzu-Querença, de Conceição Evaristo
    (2021) Santos, Paula Nathalie Souza Ribeiro dos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/5112713230200988
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    Alice e Maria Camila: o papel e a representação da mulher em dois contos de Antes do baile verde, de Lygia Fagundes Telles
    (2020) Duque, Diana Olimpia dos Santos; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/5877697650419314
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    A figura feminina nas crônicas de Rachel de Queiroz e Irene Lisboa
    (2019-12-09T03:00:00Z) Nascimento, Amanda Silva do; Bezerra, Antony Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7274047087168768; http://lattes.cnpq.br/8776645321219612
    Analisa-se a figura feminina nas crônicas de Rachel de Queiroz e de Irene Lisboa, explorando como se configuram as personagens a partir das questões econômicas, da violência e da representação da mulher na literatura; bem como as personagens servem de instrumento para a denúncia de um contexto histórico e social português e brasileiro do século 20. Propõe-se encontrar as confluências e divergências da representatividade feminina existente na escrita das duas autoras. Utilizamos para o embasamento teórico conceitual do gênero literário Massaud Moisés (2007), Paula Lopes Cristina (2010), Davi Arrigucci (1987), Machado de Assis (1994) entre outros para identificar suas características ao longo das crônicas lidas e analisadas, a ideia que as escritoras possuem sobre a composição de crônicas (a partir de suas crônicas metalinguísticas). Na leitura dos textos, também inquirimos os processos de adjetivação com base em Murata (2008) para aprofundarmos nosso trabalho de análise das seis crônicas utilizadas, sendo três de cada cronista. Buscamos valorizar um gênero ainda pouco apreciado pela Academia, tal qual o feito literário de duas importantes escritoras para o campo literário. Como aporte teórico a respeito de Rachel de Queiroz utilizamos Hollanda (2005), Eduardo Assis (2005), Oliveira, Freire e Chaves (2012) e para Irene Lisboa nos valemos de Paula Morão (1983), Óscar Lopes (1994) entre outros. Essas cronistas muito contribuíram para o campo literário, mas ainda permanecem pouco pesquisadas e por merecerem total estima decidimos desenvolver esta pesquisa. Reconhecendo a importância dessas escritoras para a literatura de seus países e além deles.
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    Representação da donzela-guerreira na personagem Éowyn, em O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien
    (2021-03-04T03:00:00Z) Barreto, Fernanda Ferreira; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/0181795833571936
    O presente artigo busca realizar uma análise comparativa entre o mito da donzela-guerreira e a personagem Éowyn, de O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien. Os preceitos teóricos adotados basearam-se no pensamento de Beauvoir (1949), Bourdieu (1998), Estés (1989), Galvão (1998), Millett (1970), Oliveira (2001) e Pinheiro (2007), a partir dos quais foram apresentados o contexto histórico da condição da mulher, os traços da donzela-guerreira, sua figuração e processo da androginização. Através de pesquisa bibliográfica foi registrado um paralelo entre a personagem e o arquétipo da donzela-guerreira, o que possibilitou refletir acerca das limitações que as mulheres sofreram ao longo do tempo. À guisa de conclusão nota-se que o mito da donzela-guerreira aborda conflitos sociais mantidos entre os gêneros, mostrando privilégios dos homens em relação às mulheres, condição representada por Éowyn, que contesta ideias patriarcais e demonstra capacidade de realizar ações masculinas, protagonizando ações guerreiras com bravura, inteligência e coragem.
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    Da histeria do século XIX : a percepção do desejo sexual feminino através da narrativa de Júlio Ribeiro na obra A Carne
    (2020) Chagas, Mona Lisa dos Santos; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/2694019754949654
    Este artigo propõe uma análise da obra naturalista, A carne, de Júlio Ribeiro (1888), na qual são relatadas crises de histeria de uma personagem, Lenita, o que, por sua vez, resumia a ótica de uma sociedade patriarcal que enxergava a mulher como um ser histérico. O momento da literatura no século XIX permitia uma narrativa voltada para as descrições relacionadas ao ser humano como um animal que mantinha seus desejos carnais, algo considerado como pleno exercício de sua natureza. Dessa forma, o texto busca investigar como esses desejos sexuais eram vistos e a forma de repressão diante das doutrinas sociais e religiosas do Séc. XIX. Falaremos da submissão imposta à mulher e como isso permitiu que seu corpo fosse analisado e explorado através de experimentos empíricos que foram desde casamentos, como forma de cura para os males do útero, até experiências com objetos introduzidos no órgão feminino como forma de amenizar as crises histéricas. De acordo com as leituras realizadas em obras de autores como Foucault e artigos da área de psicologia, podemos concluir que a mulher teve seu corpo e seus desejos sexuais reprimidos por estarem associados ao espiritualismo, como a bruxaria, e à patologia psíquica.