A mimese do Eu e do Outro: a mulher e a maternidade em A filha perdida, de Elena Ferrante
Data
2019-12-09
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Resumo
Con el propósito de discutir la representación de la maternidad en A filha perdida,
de Elena Ferrante, este trabajo adoptó los elementos narrativos como categorías de análisis,
desde los cuales se busca identificar la configuración de los espacios ocupados por mujeres en
la sociedad. Esta perspectiva fue regida por el método dialéctico y por teoría establecida por
Carlos Reis (2003), que entiende la narratología desde la exteriorización, la tendencia objetiva
y la sucesión, y sus niveles de inserción: acción, trama, tiempo, espacio, narrador y personaje.
A fin de reflexionar sobre los contornos asumidos por la protagonista en el romance, la lectura
de Beth Brait (1985) y Antonio Candido (2004) contribuyó para comprender el tema de la
maternidad que centraliza la trama. Este tema fue fundamentado en las obras de Simone de
Beauvoir (1970) para distinguir el sentido de ser mujer de ser madre, y, de Elisabeth Badinter
(1985) que problematiza el ideal del instinto y del amor maternal como un rasgo intrínseco de
la subjetividad femenina. Desde esta perspectiva, la maternidad se asimila como una
construcción social, en el cual la mujer es influenciada para desempeñar el papel de madre,
condición que resulta en la pérdida de la identidad, en la sumisión y en la opresión.
Descrição
Com o propósito de discutir a representação da maternidade em A filha perdida, de
Elena Ferrante, esse trabalho adotou os elementos narrativos como categorias de análise, a partir
dos quais buscou-se identificar a configuração dos espaços ocupados pela mulher na sociedade.
Esse enfoque foi norteado pela abordagem dialética e por pressupostos estabelecidos por Carlos
Reis (2003), que compreende a narratologia a partir da exteriorização, tendência objetiva e
sucessividade, e dos seus níveis de inserção: ação, enredo, tempo, espaço, ação, narrador e
personagem. Com vistas a refletir sobre os contornos assumidos pela protagonista no romance,
a leitura de Beth Brait (1985) e Antonio Candido (2004) contribuiu para entender o tema da
maternidade que centraliza o enredo. O desenvolvimento desta temática foi fundamentado nas
obras de Simone de Beauvoir (1970), para distinguir o ser mulher do ser mãe, e, de Elisabeth
Badinter (1985), que problematiza o ideal do instinto e amor materno como traço intrínseco da
subjetividade feminina. Sob essas óticas, a maternidade é assimilada como uma construção
social, na qual a mulher é influenciada a exercer o papel de mãe, condição que resulta na perda
da identidade, na submissão e na opressão.
Palavras-chave
Mulheres na literatura, Maternidade - Aspectos sociais, Análise do discurso narrativo
Referência
FERRAZ, Málini de Figueiredo. A mimese do Eu e do Outro: a mulher e a maternidade em A filha perdida, de Elena Ferrante. 2019. 24 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) - Departamento de Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019.