01.1 - Graduação (Sede)

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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório. Avaliação da mudança de paisagem nos municípios de Amaraji (PE) e Chã-Grande (PE) durante os anos (1985 - 2020) utilizando dados do Projeto MapBiomas
    (2024-10-11) Pedrosa, Hugo Bandeira D’Arolla; Nascimento, Cristina Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9289129949520610; http://lattes.cnpq.br/4470288990031188
    Este trabalho visou analisar as mudanças na paisagem dos municípios pernambucanos Amaraji e Chã-Grande, onde se pode constatar que a preservação do ambiente resultou em avanços nos indicadores de conservação, o que promoveu uma melhoria significativa na qualidade de cultivo e no avanço da agricultura familiar. A Associação Kapi’wara, criada em 2014 como um coletivo se tornou uma Associação em 2021 sendo uma entidade que realiza o planejamento de uma agricultura, agroecológica e sustentável, em zonas urbanas e rurais e tem a missão de iniciar coletivos de cooperação comunitária entre agricultores e moradores nos locais de ação da Associação, utilizando a metodologia de Nucleação, que é o incentivo de criação de grupos cooperativistas que disseminam o uso de uma agricultura consciente e sustentável e que preserve o meio ambiente. Os dados foram obtidos a partir do banco de dados do Projeto MapBiomas. Foram analisadas as condições de uso e ocupação do solo de 1985 a 1990; de 2000 a 2010 e durante os anos de 2017, 2018, 2019 e 2020. Esta série demonstrou as mudanças do ambiente em detrimento da atividade agrícola e expansão urbana das regiões dos municípios. A observação destes fatores é a chave crucial para o estudo da viabilidade de sistemas de cultivo que possam agregar maior capacidade produtiva e regenerativa ao bioma de Mata Atlântica em que os municípios estão inseridos, permitindo um uso mais eficiente da área de cultivo e diversificando a agricultura, gerando a conservação de ambientes com paisagens anteriormente degradadas pelo mau uso da terra e pela forma extrativista de exploração, que não permite a devida regeneração da paisagem natural.
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    Zoneamento agroclimático para plantio de Eucalyptus urophylla na Zona da Mata de Pernambuco
    (2024-02-19) Silva, Carlos Antônio Campelo Cavalcanti; Silva, Emanuel Araújo; Almeida, Débora de Melo; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/1534900496128952
    O estado de Pernambuco, compreendido pelos biomas Mata Atlântica e Caatinga, enfrenta desafios de degradação, especialmente na Mata Atlântica, o cultivo extenso de cana-de-açúcar resultou em fragmentação florestal deste bioma, com áreas empobrecidas e abandonadas. O trabalho sugere reestabelecer o uso dessas áreas degradadas considerando a demanda do mercado, tendo como objetivo principal realizar um zoneamento agroclimático das áreas com viabilidade para o plantio de eucalipto na Zona da Mata de Pernambuco. Para isso, foram coletados dados de temperatura média do ar e precipitação pluviométrica em quatro estações meteorológicas distribuídas na região, utilizando esses dados, foi calculado o balanço hídrico climático mensal, seguindo o método proposto por Thornthwaite e Mather (1955). Em seguida, os dados foram processados e mapeados em um ambiente de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) utilizando o software QGIS 3.16. O zoneamento agroclimático foi elaborado considerando as exigências climáticas da espécie Eucalyptus urophylla, destacando as áreas com condições térmicas e hídricas para o cultivo. Os resultados mostraram que cerca de 28,95% do território analisado na Zona da Mata apresenta aptidão para o desenvolvimento da espécie, concentrando-se em 16 municípios circundantes à Região Metropolitana do Recife. Essa área potencial totaliza 2428 km². Por outro lado, aproximadamente 71,05% da área estudada foi considerada inapta devido aos níveis de déficit hídrico identificados. Esses resultados podem contribuir para o planejamento do uso da terra, promovendo práticas de cultivo mais sustentáveis e eficazes na região.
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    Vasos, cuias, panelas e potes: os grupos ceramistas Tupiguarani na Mata Atlântica, Ipojuca - Pernambuco
    (2023-04-24) Barros, Wirlanny Evelyn Oliveira; Luna, Suely Cristina Albuquerque de; http://lattes.cnpq.br/4941715690112297; http://lattes.cnpq.br/0220219826252278
    O presente trabalho busca através dos materiais evidenciados pelo “Programa de Salvamento Arqueológico na área da Refinaria do Nordeste – Abreu e Lima, resgatar a presença dos grupos Tupiguarani na história da região que compreende o atual município de Ipojuca em Pernambuco. Tais vestígios arqueológicos pertencentes à Tradição Tupiguarani demonstram a riqueza cultural dos grupos humanos que ali habitaram em diferentes períodos, estabelecendo critérios importantes para a discussão sobre a história da ocupação humana na área de pesquisa.
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    Manoel Valentim: indígena, cabano e articulador político. Trajetória e defesa do aldeamento Riacho do Mato na Zona da Mata Sul de Pernambuco (1859-1880)
    (2021-12-10) Lima, Paulo José de Melo; Dantas, Mariana Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/8568216121012333; http://lattes.cnpq.br/2516800326175280
    Este artigo teve como objetivo apresentar os resultados das pesquisas realizadas sobre a trajetória e liderança do indígena Manoel Valentim dos Santos, na criação e defesa do aldeamento Riacho do Mato, localizado na Zona da Mata Sul de Pernambuco, numa região próxima à fronteira com Alagoas. Buscamos apresentar algumas informações sobre a trajetória de vida de Manuel Valentim ao longo do século XIX e abordar a situação histórica na região citada durante os processos de existência e extinção do aldeamento Riacho do Mato.
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    Estoque de carbono em fragmento florestal na Zona da Mata Sul do estado de Pernambuco
    (2021-02-25) Mossio, Lucca Silveira Mousinho; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; Lima, Tarcísio Viana de; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954; http://lattes.cnpq.br/2636653493262436; http://lattes.cnpq.br/7141821256778001
    As florestas nativas têm uma forte atuação na mitigação das mudanças climáticas do planeta, principalmente com o sequestro de carbono. No entanto, a Mata Atlântica sofreu um processo de fragmentação histórica, ligada a exploração, resultando na modificação do estoque de carbono. Desta forma, o trabalho objetivou avaliar os estoques de carbono no solo e na vegetação em um fragmento de floresta Atlântica na Zona da Mata de Pernambuco, atribuindo um comparativo para áreas de borda e mata. O estudo foi realizado em uma área da Usina Trapiche, em Sirinhaém, Pernambuco, em um fragmento de Floresta Atlântica. Foram avaliados os estoques de carbono, o carbono orgânico total, o carbono lábil, biomassa arbórea e da serapilheira nas situações de borda e interior do fragmento, em parcelas de 250 m². Em cada parcela, foram coletadas amostras de solo em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-40 cm); coletando-se também a serapilheira em gabarito de 0,25 m2 e utilizados dados de estudo fitossociológico para a estimativa da biomassa vegetal acima do solo. Para a análise estatística foram realizados teste F e teste de Tukey, a 5% de probabilidade, após tratamento dos dados por teste de normalidade e homocedasticidade, no SAS e Sisvar. Houve diferença significativa dos teores de carbono orgânico total (C.O.T) e do estoque de carbono do solo entre as situações de borda e interior do fragmento, aceitando a hipótese de haver algum efeito de borda ocasionado pela fragmentação do ambiente. Todavia, este efeito é insuficiente para haver diferença no carbono lábil. Foi observado maior teor e estoque nas camadas superficiais do solo (0 – 10 cm), o que é comum em ambientes florestais, principalmente pela maior deposição de matéria orgânica na camada superficial. A biomassa aérea vegetal do fragmento e a biomassa de serapilheira apresentaram diferença significativa para borda e interior, possivelmente por se tratar de um ambiente heterogêneo e pela existência de efeito de borda no fragmento. Mesmo com a fragmentação, observa-se que o compartimento solo ainda estoca mais carbono que a vegetação, sendo a perturbação no local, até os limites estabelecidos por este estudo, insuficiente para alterar o armazenamento de carbono e os serviços ecossistêmicos de uma área conservada. Assim, compreende-se a importância do conhecimento e da preservação de florestas nativas para o funcionamento ambiental como reservatório de carbono.
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    O "polo Goiana": desenvolvimento e mercado de trabalho na Zona da Mata Norte de Pernambuco
    (2021-12-17) Cavalcanti, Pedro Rafael Chalegre; Bezerra, Gabriella Maria Lima; http://lattes.cnpq.br/8954499933466652; http://lattes.cnpq.br/8437295117852093
    O objetivo do presente estudo é investigar as implicações dos recentes investimentos industriais sobre o mercado de trabalho da Zona da Mata Norte e Região Metropolitana do Recife, no Estado de Pernambuco. Nossa hipótese sugere que a recente industrialização do território rompeu com seu longo passado agroindustrial, alterando a dinâmica do mercado de trabalho no território. Para isso, primeiramente, foi realizado levantamento bibliográfico sobre a historicidade socioeconômica do território em confronto às novas mudanças. Em seguida, com relação ao mercado de trabalho do território, são sistematizados e analisados dados decorrentes de bases de dados do Ministério da Economia: RAIS e CAGED, com fins de descrever as mudanças no território, permitindo levantar novas hipóteses sobre o mesmo. Inicialmente, pudemos constatar que há, entre a primeira e a segunda década do século XXI, uma predominância relativa do setor industrial no volume de vínculos dos municípios, na mesma medida que um declínio do volume de vínculos no setor agropecuário. Em seguida, identificamos os principais setores industriais de cada município em relação ao total de vínculos na indústria, de modo a observar principalmente um vigor dado pela indústria automobilística de Goiana/PE quanto da consolidação de empreendimentos de Alimentos e Bebidas e Indústria Química nos outros municípios. Por fim, analisamos a movimentação de contratos de trabalho nos principais setores industriais, de modo a observar uma dinâmica particular a cada município, e, buscando especificar alguns impactos da Reforma Trabalhista de 2017 sobre as movimentações contratuais no território. Constatamos que até o momento não parece haver impacto significativo na dinâmica, ao mesmo tempo em que, se tratando das modalidades de contratação e desligamento introduzidas, o impacto é quase nulo para a indústria da transformação no geral.
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    Migração camponesa na Zona da Mata Norte de Pernambuco: a trajetória dos agricultores do Engenho Lagoa do Meio para a cidade de Aliança - PE
    (2021-07-20) Silva, Ricardo José da; Souza, Cláudio Morais de; http://lattes.cnpq.br/9245887717292317
    Os processos recentes de reestruturação na produção de cana-de-açúcar no Estado de Pernambuco, provocou o fechamento dos antigos Engenhos, ou a sua anexação à grandes usinas de cana-de-açúcar. O presente artigo analisa a imigração e resistência rural dos camponeses da comunidade do Engenho Lagoa do Meio para a cidade de Aliança-PE. Considerou-se o processo histórico de modernização do campo brasileiro, suas consequências sociais e as lutas dos movimentos sociais rurais pela democratização do acesso e o uso da terra. Optou-se pelo uso do metódo qualitativo, baseando-se em técnicas de coletas de dados, como entrevistas abertas, uso de fotografias e visitas in loco. Conclui-se que o processo de mudança não foi apenas reflexos de forças econômicas, embora, tenha sido um dos elementos condicionantes para o fluxo migratório daquela localidade.
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    Música canavial entre a indústria cultural e a cultura popular: estudo sobre um fenômeno híbrido da Zona da Mata Norte de PE
    (2019) Silva, Lucas Elias Arcelino; Souza, Cláudio Morais de; Oliveira, Daniel Figueiredo de; http://lattes.cnpq.br/7616338547377380; http://lattes.cnpq.br/9245887717292317; http://lattes.cnpq.br/7687052596132322
    Este estudo tem como objetivo analisar um fenômeno cultural que vêm se desenvolvendo na Zona da Mata Norte de Pernambuco, aqui nomeado de música canavial. Parafraseando Canclini (2015), pode-se dizer que hoje todas as culturas são de fronteira. Entretanto uma fronteira pressupõe no mínimo dois “territórios” limite; nesse sentido os limites teóricos que nos propusemos a analisar foram os da Indústria Cultural e da Cultura Popular. A metodologia empregada seguiu um viés qualitativo de inspirações etnográficas e consistiu em observação discreta dos espaços proporcionados pela cena cultural em questão, entrevistas com os artistas que a compõe e análise documental de sites e letras de músicas relacionadas ao tema. Como resultado final concluiu-se que a música canavial é uma expressão híbrida que, para além de ser simplesmente um ritmo musical, proporciona ambientes de socialização e de grande efervescência criativa, e carrega consigo a coexistência de elementos contraditórios capazes de gerar imagens que tencionam os limites de diversos pares de oposição como: rural x urbano, massivo x popular, mercadoria x arte, subalterno x hegemônico etc.