01.1 - Graduação (Sede)

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    “A máquina de moer de gente”: os impactos da COVID-19 no sistema prisional de Pernambuco
    (2024-03-05) Silva, Felipe Henrique Oliveira da; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/9760836624250143
    No Brasil as discussões em torno da temática do encarceramento e da situação carcerária tem sido alvo constante dos debates na agenda dos direitos dos humanos, segurança pública, política criminal e alocação do Estado brasileiro no contexto internacional. Com a chegada da pandemia da COVID-19, se fez necessário um olhar mais atento e vigilante perante a situação que envolve o cárcere brasileiro e especialmente o cárcere pernambucano. Ao longo dos anos de 2019 e 2024 debruçamos os nossos estudos a respeito da temática do cárcere pernambucano. Investigando a trajetória de mulheres egressas do cárcere e as vivências de profissionais que atuaram dentro do cárcere. Diante da emergência da crise que se colocava no horizonte, nossas pesquisas em torno do cárcere assumia um novo debate, a partir daquele contexto concentramos os nossos estudos nos impactos da COVID-19 no sistema carcerário pernambucano. O presente trabalho busca contribuir com os estudos das Ciências do Consumo acerca dos impactos da pandemia da COVID-19 no cárcere pernambucano, a partir da análise articulada entre a produção e as relações de consumo que se configuram em um todo dinâmico e complexo, que se relaciona e se transforma em fenômenos sociais, econômicos, políticos e culturais. A partir dos relatórios, boletins e portarias publicadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) buscamos analisar os impactos da COVID-19 dentro do sistema carcerário pernambucano; analisar as ações adotadas pelo estado para o enfrentamento da pandemia; e analisar os impactos em relação aos/as apenados/a. Por fim, nosso trabalho busca ser uma contribuição ao campo dos estudos do consumo destinado aos estudos do Sistema Carcerário e de trajetórias subalternas.
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    Dinheiro e cárcere: uma análise sobre a economia dentro dos presídios de Pernambuco
    (2024-03-08) Santos, João Gabriel Nascimento dos; Cavalcanti, Moisés Freitas Athayde; http://lattes.cnpq.br/9265526085292201
    O trabalho tem por objetivo estruturar os moldes nos quais é estabelecida a economia dentro do isolamento carcerário, usando a região do Nordeste como ponto geográfico central. A importância científica se formula, em grande parte, pelo próprio ambiente que está sendo estudado. A cadeia não é um laboratório onde as variáveis podem vir a ser controladas, elas fazem parte do organismo vivo que é a sociedade. Analisar um ambiente limitado como esse dos vieses técnicos e econômicos, pode deixar evidente o mercado e as relações nele existentes de uma forma completamente diferente. A pesquisa utilizou o método de análise de discurso em trabalhos acadêmicos, artigos, relatórios oficiais e jornais, com foco exclusivamente no cotidiano das cadeias no estado de Pernambuco, extraindo os trechos que remetem a conceitos econômicos para construir um mapa da estrutura. Durante a coleta de relatos, ficou evidente como a população carcerária pernambucana é o reflexo do preconceito institucional que rodeia a sociedade. Através dos relatos, identifica-se que o modus operandi da economia na prisão é exatamente o mesmo do mundo liberto, uma vez que a economia capitalista é indissociável da estrutura formada intramuros, a mesma estrutura hierárquica de poder, onde quem tem dinheiro sempre tem vantagem em cima de quem não tem. O comércio nesse ambiente é vivo, tudo se compra, tudo se vende e tudo se negocia. É necessário que os órgãos públicos venham a mediar as relações de poder, para centralizar ou negociar ele de uma maneira menos prejudicial para aqueles que possuem baixa renda e não podem bancar os privilégios do cárcere.
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    Das cores primárias ao tapete vermelho: relato de experiência de extensão universitária em unidade prisional feminina (RMR - PE)
    (2020-09-29) Lima, Izabelly Mikaela Rocha; Melo, Jaqueline Ferreira Holanda de; http://lattes.cnpq.br/0639256942534141; http://lattes.cnpq.br/8351926168482175
    Este trabalho é um relato de experiência feito com base no projeto “Artesanato e Moda: Estimulando Práticas Criativas e Solidárias para Produção do Vestuário” (2019), em relação às atividades desenvolvidas em uma Unidade Prisional Feminina, da Região Metropolitana do Recife-PE. O projeto foi pensado a partir da área do conhecimento da Economia Doméstica. As oficinas foram realizadas por meio de exposição dialogada e experimentação prática de pelo menos um dos conteúdos abordados, que foram desde as cores primárias, até a vivência básica de um desfile de moda.
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    Trajetórias subalternas urbanas: o cotidiano e o cárcere
    (2021) Carvalho, Edna Ferreira de; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/0845873560120755
    O relatório Trajetórias Subalternas Urbanas: o cotidiano de mulheres e egressas do cárcere em Pernambuco tem por objetivo compreender as relações entre modos de vida e subalternidade a partir do cotidiano de mulheres com vivência no sistema carcerário pernambucano e de modo específico compreender os impactos da COVID-19 no cotidiano destas mulheres. Neste relatório analisamos o aprofundamento das condições de subalternidade vivenciadas por mulheres com passagem pelo sistema prisional de Pernambuco. Este projeto representa o aprofundamento de pesquisas já realizadas e em andamento sobre as relações subalternas nas cidades e no cárcere (‗Modos de vida urbanos: cotidianos subalternos nas cidades – 2017-2020‘ e ‗A vida além das grades: as trajetórias de mulheres egressas do sistema prisional de Pernambuco, 2020-2021‘). É qualitativa com inspiração no método da pesquisa-ação. Estabelece como interlocutoras mulheres egressas ao sistema que estão ainda em processo de remissão de pena, e em acompanhamento pelo Patronato Penitenciário de Pernambuco. Atualmente mais de 700 mil mulheres estão encarceradas no mundo, sendo que os anos recentes têm sido caracterizados por um crescimento exponencial desta população. O Brasil, com aproximadamente 42 mil mulheres encarceradas ocupa atualmente a quarta posição no ranking mundial, tendo tido um aumento percentual de 656% entre os anos de 2000 a 2016 (INFOPEN, 2016). O estado de Pernambuco, com 1600 mulheres encarceradas, ocupa a sétima posição no cenário nacional. De acordo com dados do INFOPEN (2016), 62% das mulheres encarceradas no Brasil são negras, em Pernambuco esse percentual chega a 88%. Os resultados obtidos apontam para uma reprodução geracional de trajetórias subalternas na história de vida destas mulheres, geralmente negras, pobres, mães e periféricas, condição agravada pela vivência do e no cárcere.