01.1 - Graduação (Sede)

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    Efeitos de produtos químicos na inibição do crescimento de Paracidovorax citrulli
    (2023-09-15) Leite, Maria Clara Lopes; Souza, Elineide Barbosa de; Duarte, David Ferreira; http://lattes.cnpq.br/3180866059475116; http://lattes.cnpq.br/7921711938378088; http://lattes.cnpq.br/0884589107901846
    O meloeiro (Cucumis melo L.), é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, em especial para o Nordeste, região responsável por mais de 90% da produção de melão. Nas últimas décadas a produção de melão cresceu exponencialmente devido às condições climáticas favoráveis com baixa umidade e poucas chuvas, produzindo assim, frutos de ótima qualidade para os consumidores. Entretanto, a cultura é suscetível a vários fitopatógenos que comprometem a sua produtividade, levando a uma queda da qualidade dos frutos. Dentre estes destaca-se a bactéria Paracidovorax citrulli, causadora da mancha aquosa, uma doença cujos sintomas podem ser observados em qualquer fase de desenvolvimento do meloeiro, levando à perda de diversos cultivos. Apesar de existirem recomendações de tratamento para o controle desta bacteriose eles não têm se mostrado eficazes, levando à necessidade da realização de novas pesquisas para encontrar soluções mais eficientes. Deste modo, o objetivo do estudo foi testar in vitro a atividade antibacteriana de quatro produtos fitossanitários, Kasumin, Fegatex, Kocide e Quimifol Titanium S, que são utilizados no controle da mancha aquosa. No teste in vitro, em placas de microtitulação, foram utilizados dois isolados de P. citrulli (CCRMAc1.43 e CCRMAcM.1) e três concentrações dos produtos fitossanitários, com oito repetições, sendo avaliada após 48h a inibição do crescimento fazendo a leitura para análise de absorbância. Para confirmar o efeito inibitório, suspensões de cada tratamento foram semeadas em meio de cultura NYDA e inoculadas em frutos de melão. Todas as concentrações dos produtos inibiram o crescimento dos isolados CCRMAc1.43 e CCRMAcM.1 de P. citrulli. O Fegatex e o Kocide® demonstraram efeito bactericida, havendo inibição do crescimento bacteriano a partir da primeira concentração, que foram de 3.000ppm e 0,3g, respectivamente, não sendo observado crescimento no meio de cultura e ausência de sintomas da mancha aquosa nos frutos. Já o produto Kasumin® demonstrou ação bacteriostática com crescimento bacteriano inibido a partir da segunda concentração (5.000ppm), porém com sintomas da doença em todas as concentrações, com a possível ocorrência da condição de células viáveis, mas não cultiváveis (VBNC) uma vez que não foi observado crescimento no meio de cultura. Quando tratados com Quimifol Titanium S, os isolados tiveram seu crescimento inibido a partir da segunda concentração (0,8mL/150mL) e a bactéria cresceu no meio de cultura apenas quando tratada com a primeira concentração do produto (0,09mL/150mL), induzindo sintomas no fruto também nessa concentração.
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    Controle de Acidovorax citrulli, agente causal da mancha aquosa do meloeiro
    (2021) Silva, Bruno Alves da; Souza, Elineide Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/7921711938378088; http://lattes.cnpq.br/0312907374781721
    O cultivo do meloeiro (Cucumis melo L.), pertencente à família das Cucurbitáceas, tem se destacado e expandido bastante nas últimas décadas no nordeste brasileiro. A região possui um clima favorável, de baixa umidade e poucas chuvas, proporcionando assim, a produção de frutos de qualidade e que vem atender as necessidades dos consumidores. Sobretudo no período chuvoso, inúmeros fatores contribuem para a queda da produtividade e qualidade do melão na região, dentre esses, a mancha aquosa, doença causada pela bactéria Acidovorax citrulli. Os sintomas da doença podem se manifestar em qualquer fase de desenvolvimento da planta e são observados mais facilmente nos frutos, na forma de lesão de cor marrom claro a marrom escuro na polpa. Apesar da indicação de várias medidas para o controle da mancha aquosa, estas não têm se mostrado eficientes, e novas alternativas de controle para essa doença têm sido buscadas, a exemplo do uso de extratos vegetais. Assim, o objetivo do presente estudo foi testar a eficiência de dez extratos vegetais da Caatinga, bioma responsável por oferecer um número expressivo de plantas reconhecidas pela medicina popular e que por meio de seus metabólicos secundários demonstram atividades inseticidas, antifúngicas, acaricidas e antibacterianas, por meio da determinação in vitro das concentrações mínimas inibitórias (CMI) e bactericidas (CMB), pelo método de micro diluição. Os extratos Amargoso, Tamboril, Catuaba, Erva de passarinho, Catingueira e Brauna tiveram CMI em 50, 100, 25, 50, 6,25 e 3,12 mg e CMB em 100, 100, 50, 50, 6,25 e 3,12 mg, respectivamente, sendo considerados de efeito bactericida e os extratos de Cedro, Ameixa, Quixabeira e Pau ferro tiveram CMI em 12,5, 12,5, 12,5, 3,12 mg e CMB em 100, 100, 100 D 12,5 mg, respectivamente, sendo de efeito bacteriostático sobre A. citrulli. Os extratos na CMB precisam ser testados in vivo para comprovação da real eficácia no controle de A. citrtulli.