01.1 - Graduação (Sede)

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    Avaliação preliminar de uma formulação composta por lectina de Cratylia argentea, cafeína e gentamicina no controle de infecção experimental por Listeria monocytogenes
    (2023-02-27) Silva, Esther de Souza; Lima Filho, José Vitor Moreira; Santana, Lucas Nunes; http://lattes.cnpq.br/3476609927195303; http://lattes.cnpq.br/9476972124107533; http://lattes.cnpq.br/1333735097955781
    A bactéria gram-positiva L. monocytogenes é o agente infeccioso capaz de provocar a listeriose, uma infecção que pode se tornar disseminada em pacientes imunocomprometidos. O tratamento desta infecção envolve a administração de antibióticos, contudo há relatos na literatura de casos de resistência deste microrganismo aos agentes antimicrobianos mais utilizados. Estudos realizados anteriormente, demonstraram que a lectina de Cratylia argentea (CfL) e a cafeína, administradas isoladamente, possuem potencial anti-infecioso em camundongos desafiados por L. monocytogenes. Este estudo teve como objetivo avaliar uma formulação contendo CfL, cafeína e gentamicina, chamada LCafG21, no controle da listeriose experimental. Os camundongos Swiss fêmeas (n = 40) foram separados em 5 grupos, sendo 4 grupos inoculados com 1 x 10 3 UFC/mL de uma cultura de L. monocytogenes, via intraperitoneal (ip). Após 24h, o grupo experimental foi tratado diariamente com LCafG21 (ip). Os grupos controles foram administrados com Dexametasona, Gentamicina ou PBS. Um grupo controle adicional não foi infectado ou tratado. Os animais foram submetidos a eutanásia 3 e 5 dias após o início do tratamento para coleta de sangue, fluido peritoneal, pulmão, baço e fígado. A partir do sangue e fluido peritoneal foi realizada a quantificação total e diferencial de leucócitos. O número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) foi quantificado no fígado, fluido peritoneal e sangue dos animais. Os danos histopatológicos no pulmão e fígado foram avaliados. O baço foi utilizado para extração de RNA e análise da expressão gênica das citocinas IL-1β, IL-6, IL-10 e TNF-α. Os resultados demonstraram que o composto LCafG21 não foi capaz de influenciar no recrutamento de leucócitos para o sangue e fluído peritoneal dos animais. Também não foi observada diferença significativa na quantificação de UFC entre os grupos. Contudo, LCafG21 foi capaz de atenuar os danos histológicos no fígado dos camundongos. A análise da expressão gênica das citocinas não apresentou diferenças significativas entre os grupos. Tomados juntos, os resultados indicam que, nas concentrações testadas que compõe LCafG21, os animais tratados com a formulação não apresentaram benefícios claros no controle da infecção por L. monocytogenes.
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    Investigação do extrato de cladódios de Cereus jamacaru quanto à composição química, potencial antimicrobiano contra Staphylococcus aureus e efeito larvicida para Aedes aegypti
    (2023-09-21) Guimarães, Júlia Maria Rodrigues; Pontual, Emmanuel Viana; Alves, João Victor de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0882174483226946; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/3701748857935689
    Cereus jamacaru (Cactaceae) é uma planta do semiárido brasileiro que possui importância econômica e uso na medicina popular. O uso dos antibióticos atualmente comercializados acarreta em muitos efeitos indesejados e tem levado ao surgimento de bactérias resistentes, enquanto os inseticidas sintéticos possuem, geralmente, alta persistência no ambiente e forte toxicidade não alvo. Nesse sentido, a busca por novos agentes antimicrobianos e inseticidas tem crescido. O objetivo deste trabalho foi investigar o extrato de cladódios de C. jamacaru quanto à composição química (presença de lectinas, inibidor de proteases e metabólitos secundários), potencial antimicrobiano contra bactérias patogênicas e efeito larvicida para Aedes aegypti. Cladódios de C. jamacaru foram coletados em Recife, Pernambuco. Os espinhos foram removidos e os cladódios foram cortados em fatias e secos ao ar. Em seguida, foram triturados e o pó (10 g) foi homogeneizado (28°C, 16 h) com solução de NaCl 0,15 M (100 mL) em água, utilizando agitador magnético. A mistura foi filtrada e centrifugada (3.000 g, 15 min) e o sobrenadante correspondeu ao extrato de cladódios (CjCE) que foi investigado quanto à presença de lectinas utilizando eritrócitos de coelho, inibidor de protease utilizando tripsina bovina (0,1 mg/mL) e o substrato cromogênico e peptidomimético BApNA (8 mM), e metabólitos secundários por cromatografia em camada delgada. O conteúdo de compostos fenólicos em CjCE foi determinado utilizando o reagente de Folin-Ciocalteu (10%, v/v) e uma curva padrão de ácido gálico, enquanto flavonoides foram quantificados utilizando o reagente cloreto de alumínio (20%, m/v) e quercetina como padrão. Em seguida, o extrato foi investigado quanto à atividade antioxidante pelos métodos do DPPH, ABTS e Fosfomolibdênio. O potencial antibacteriano de CjCE foi determinado utilizando cepas de bactérias sensíveis ou resistentes a antibióticos pelo método de microdiluição em placa. A concentração mínima inibitória (CMI, menor concentração de CjCE capaz de inibir em 50% o crescimento bacteriano) foi determinada. Ensaio de hemólise por S. aureus foi realizado utilizando eritrócitos humanos e o efeito de CjCE (128, 64 e 32 µg/mL) sobre a hemólise foi investigado. O potencial larvicida de CjCE (0,40 a 3,5%, m/v) foi avaliado por tratamento (48 h) de larvas de A. aegypti no terceiro instar (L3). CjCE causou a aglutinação dos eritrócitos de coelho (8 UAH), sugerindo a presença de lectinas. O extrato reduziu a hidrólise do substrato BApNA por tripsina, indicando a presença de inibidor de proteases. A cromatografia em camada delgada de CjCE revelou a presença de açúcares redutores e análise quali-quantitativa mostrou 40,20±0,97 mgEAG/g de fenóis totais, dentre os quais, 3,36±0,07 mgEAG/g (8,36%) foram flavonoides. CjCE apresentou relevante atividade oxidante, com capacidade de sequestro dos radicais ABTS e DPPH (IC50 de 3.735 µg/mL e 2704, 50µg/mL, respectivamente), mas não foi hábil em causar redução do fosfomolibdênio. CjCE foi tóxico apenas para cepa de Staphylococcus aureus (UFPEDA 02) revelando um forte efeito bacteriostático (CMI de 199,09±0,85 µg/mL), e reduziu em mais de 90% a lise de eritrócitos causada pela bactéria, em relação ao controle. O tratamento de L3 de Ae. aegypti com CjCE acarretou em mortalidade de forma dose dependente (CL50 = 0,68 %, m/v). Por outro lado, quando as larvas foram tratadas com CjCE em concentração 10 vezes superior à CL50, houve eliminação do conteúdo intestinal coberto pela membrana peritrófica na tentativa de eliminar os componentes tóxicos do extrato. Em conclusão, o extrato de cladódios de C. jamacaru é um novo agente antimicrobiano capaz de inibir fortemente o crescimento de S. aureus e reduzir a toxicidade bacteriana para eritrócitos humanos. Ademais, a toxicidade para larvas de A. aegypti mostrada aqui aponta o extrato de cladódios de C. jamacaru como interessante material de partida para obtenção de formulações larvicidas. Os efeitos antibacteriano e inseticida do extrato podem estar ligados à presença de lectinas, inibidor de proteases e compostos fenólicos.
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    Caracterização eletroquímica das interaçôes da lectina de sementes de Cratylia mollis (Cramoll) com glicose e eritrócitos de coelho em biossensor de MOF de [Cu3(BTC)2.(H2O)3]n
    (2022-05-31) Carvalho, Maryana Hermínio de; Coelho, Luana Cassandra Breitenbach Barroso; Freitas, Kátia Cristina Silva de; http://lattes.cnpq.br/5859266863241551; http://lattes.cnpq.br/2944428818449047; http://lattes.cnpq.br/0134945103585503
    Os biossensores são pequenos dispositivos conhecidos por sua seletividade, elevada especificidade e sensibilidade com o analito respectivo mesmo em baixas concentrações. Assim, objetivamos avaliar a transferência de carga e o potencial eletroquímico da planta popularmente conhecida como feijão camaratu, forrageira nativa do bioma Caatinga, rico em leguminosas arbustivas, de onde é extraída a lectina Cramoll das sementes de Cratylia mollis Mart., a partir de um biossensor eletroquímico usando o polímero cristalino MOF- [Cu3(BTC)2.(H2O)3]n. para imobilizar e caracterizar as propriedades físicas e químicas da lectina de sementes de C. mollis (Cramoll) e sua interação com carboidratos livres (glicose) e carboidratos na superfície de eritrócitos de coelho. A imobilização da lectina na MOF foi eficaz para construção do sistema eletroquímico mostrando-se sensível a alterações conformacionais, sendo capaz de detectar modificações nos potenciais eletroquímicos da Cramoll promovido em meio tamponado (tampão fosfato de potássio 200 mM, pH 7,0) com diferentes concentrações de glicose, destacando as concentrações de 10 mM (96 - 121 mV), 15 mM (110 - 126 mV) e 20 mM (107 - 142 mV) no tempo de 5 a 30 min. Na voltametria cíclica destacou-se a interação na faixa de potencial de -0,2 a 0,0 V; com a corrente chegando a 0,0003 A e no pico 2 na faixa de potencial de 0,4 a 0,5 V; com a corrente chegando a 0,0007 A. Também foi monitorado a interação do carboidrato presente na superfície do eritrócito de coelho pelo método potenciométrico, detectando mudanças nos potenciais da Cramoll-glicose, mesmo na presença de eritrócitos de coelho. Através do MEV foi possível observar a Cramoll imobilizada na superfície MOF comprovando pelas alterações morfológicas dessa proteína nesse processo a especificidade do ligante (glicose-lectina). Este modelo eletroquímico, biossensor Cramoll/MOF, é eficaz para avaliar lectina/carboidrato livre ou na membrana eritrocitária.
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    Sistemas eletroquímicos para tratar amostras de água contendo corante têxtil como ferramenta didática para divulgação da poluição hídrica
    (2021-07-07) Neves, Eloisa Ferreira; Freitas, Kátia Cristina Silva de; http://lattes.cnpq.br/5859266863241551; http://lattes.cnpq.br/9764373408949634
    As oficinas didáticas para divulgação científica e tecnológica além de contribuir com os aspectos motivacionais para o desenvolvimento da aprendizagem são uma estratégia interativa que pode proporcionar o desenvolvimento da aprendizagem de ciências. Essa pesquisa tem como objetivo utilizar sistemas eletroquímicos para caracterizar as propriedades físico-químicas da lectina coagulante das sementes de Moringa oleifera (cMoL) no tratamento de amostras de água contendo corantes têxteis do tipo índigo como ferramentas didáticas para divulgação científica sobre a poluição hídrica em efluentes oriundos da indústria têxtil. O desenvolvimento metodológico dessa pesquisa compreende o desenvolvimento de pilhas de alumínio utilizando latas de alumínio e garrafas PET para o tratamento de solução de corante tipo índigo; a determinação dos potenciais eletroquímicos e voltamogramas cíclicos gerados pela aglutinação da cMoL imobilizada na MOF com solução aquosa de corante índigo carmim; o desenvolvimento de biossensores potenciométricos para determinação de resíduos de corantes índigos em meio aquoso. Foram observadas diferenças consideráveis dos potencias eletroquímicos em relação ao eletrodo de platina (Pt), eletrodo de trabalho platina recoberto com MOF (Pt/MOF), eletrodo de platina revestido com MOF e cMoL imobilizada (Pt/MOF/cMoL) e ao interagir Pt/MOF/cMoL com diferentes concentrações de galactose. A voltametria cíclica apresentou resultados com diferenças significativas entre a amostra de corante não tratada e as amostras de corante após tratamento. O desenvolvimento de oficinas didáticas em espaços escolares para validação do sistema eletroquímico como instrumento didático aplicado a aprendizagem e divulgação sobre a poluição hídrica causada pelo descarte de corantes índigos em efluentes da indústria têxtil é relevante para a construção dos conceitos relacionados a eletroquímica.
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    Investigação do potencial antibiofilme da lectina de folhas de Schinus terebinthifolia Raddi contra Staphylococcus aureus
    (2019-12-20) Silva, Talyta Naldeska da; Pontual, Emmanuel Viana; Silva, Pollyanna Michelle da; http://lattes.cnpq.br/0563176148137978; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/8762925956752737
    Biofilmes são comunidades microbianas complexas que têm sido associadas à incidência de infecções, inclusive no ambiente hospitalar. Sua formação é considerada um fator determinante da virulência em microrganismos e contribui fortemente para a resistência aos antimicrobianos convencionais. Nesse sentido tem crescido a busca por compostos de origem natural com atividade antimicrobiana que sejam mais efetivos e menos tóxicos para células do hospedeiro. As plantas constituem importantes fontes de compostos bioativos, entre os quais podemos citar as lectinas, uma classe de proteínas ligadoras de carboidratos cuja ação antimicrobiana tem sido reportada. SteLL é uma lectina isolada de folhas de Schinus terebinthifolia Raddi (Anacardiaceae) com ação antimicrobiana previamente relatada. Neste trabalho foi avaliado o potencial antibacteriano e antibiofilme de SteLL contra isolados de Staphylococcus aureus, sensível (UFPEDA 02) e resistente a oxacilina (UFPEDA 670). STeLL foi agente bacteriostático e bactericida para os isolados UFPEDA 02 e UFPEDA 670 com CMI (Concentração Mínima Inibitória) de 12,5 e 25 μg/mL e CMB (Concentração Mínima Bactericida) de 50 e 100 μg/mL, respectivamente. A cinética de crescimento das células tratadas com SteLL revelou que houve inibição do crescimento de forma dose-dependente em relação ao controle. SteLL causou alterações morfométricas em células de S. aureus e inibiu a formação de biofilme de UFPEDA 02 nas concentrações entre 400 e 25 μg/mL e de UFPEDA 670 entre 400 e 100 μg/mL. Em conclusão, SteLL é um agente antibacteriano contra Staphylococcus aureus por inibir o crescimento, promover morte celular e inibir a formação de biofilme bacteriano.
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    Efeito da lectina de folhas de Schinus terebinthifolia sobre a formação de vasos do saco vitelínico e morfologia de embriões de Coturnix japônica
    (2019-08-13) França, Rayssa Perla Martins; Pontual, Emmanuel Viana; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/4999755464041290
    A angiogênese corresponde ao surgimento de novos vasos a partir de outros preexistentes. Este processo é de grande importância para o desenvolvimento de céliulas tumorais. Folhas de Schinus terebinthifolia (aroeira vermelha) expressam uma lectina termoestável e antimicrobiana (SteLL). Este trabalho relata o efeito de SteLL no processo de angiogênese usando como modelo in vivo a membrana do saco vitelínico de embriões de Coturnix japonica (codorna japonesa). Análise fractal por contagem por caixas e dimensão de informação indicaram que SteLL a 1,35 mg/mL reduziu a angiogênese na membrana do saco vitelínico de C. japonica. A inibição da formação da rede vascular na membrana do saco vitelínico resultou na diminuição do suprimento sanguíneo para os embriões e, consequentemente, a área, o perímetro e a percentage do co mprimento cefálico dos embriões foram significativamente reduzidos no grupo tratado com SteLL, corroborando com a atividade antiangiogênica. Em conclusão, SteLL é um agente antiangiogênico e este resultado estimula investigações futuras sobre a atividade antitumoral desta proteína.