01.1 - Graduação (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Modalização e ideologia no discurso homofóbico pentecostal(2020-10-21) Silva, Lucas Henrique da; Borba, Vicentina Maria Ramires; http://lattes.cnpq.br/4023907282886164; http://lattes.cnpq.br/8477450401983633Este artigo aborda a discriminação a homossexuais incutida em uma pregação religiosa de denominação pentecostal. Problematiza instrumentos discursivos empregados por religiosos para expurgar pessoas de sexualidade dissidente. Esta pesquisa teve como objetivo principal demonstrar que a dita pregação carrega mecanismos geradores de crenças e atitudes resultantes de inconsistências quanto à própria origem da vertente religiosa pentecostal. Para tanto, procurou-se: desvendar fundamentos sacros que, supostamente, ensejam a formação do discurso discriminatório; identificar, na fala evangelizadora, como a modalização desvela a discriminação; prospectar efeitos ideológicos nocivos dessa prática social aos direitos básicos de homossexuais. Embasaram esta investigação os trabalhos de Fairclough (2016), Van Dijk (2008) e Thompson (1990), no tocante às noções de discurso e modalização, poder e ideologia. A metodologia compreendeu o raciocínio dedutivo, desdobrado em uma pesquisa de cunho aplicado, tendo como técnicas de investigação a coleta e a transcrição do corpus e o exame da categoria modalização e seus efeitos ideológicos nesse texto. Este trabalho é relevante por aplicar um quadro teórico discursivocrítico a um material de análise inédito, a pregação religiosa. A título social, contribui para a conscientização sobre relações assimétricas, discursivamente estabelecidas, frente a grupos minoritários. Como resultado, revelou-se uma inconsistência de interpretação dos fundamentos bíblicos referentes à origem da doutrina pentecostal: a pregação analisada, contraditoriamente ao que defende a doutrina cristã, mais se ampara em orientações judaicas, contidas nos 5 primeiros livros do Velho Testamento, do que naquelas incluídas no Novo Testamento, que registra ensinamentos de Jesus, profeta cristão, confirmando a hipótese aqui defendida.Item Inserção política e políticas públicas: reflexões sobre População LGBTQIA+ no Brasil(2021-07-23) Ribeiro Junior, Zoroastro de Queiroz; Leitão, Maria do Rosário de Fátima Andrade; http://lattes.cnpq.br/8086721690207482; http://lattes.cnpq.br/7799110454935790O objetivo do artigo consiste em refletir sobre as problemáticas que afetam os sujeitos sociais de identidade LGBTQIA+ no Brasil, especificamente os estigmas, estereótipos e exclusão/inserção nas políticas. A partir da pergunta de pesquisa que indaga se a inserção política tem contribuído para os avanços nas políticas públicas desta parcela da sociedade. A pesquisa qualitativa e exploratória utiliza fontes de pesquisa secundárias e dialoga com a produção teórica de Michel Foucault. Nas considerações finais constatam-se avanços houve inserção política, mesmo que ainda embrionária, e que a inclusão da pauta LGBTQIA+ na política partidária tem contribuído na formulação de políticas públicas nas diversas dimensões de vulnerabilidades que afetam estes sujeitos sociais, pese a situação de violência que este segmento social ainda vivencia cotidianamente.Item Diversidade sexual e LGBTfobia em estabelecimentos gastronômicos(2019) Baptistini, Luana Bonatto; Corrêa, Maria Iraê de Souza; http://lattes.cnpq.br/9339401156849765; http://lattes.cnpq.br/8953746020345408As pessoas que se identificam como LGBTQI+ estão sujeitas a discriminação em todos os âmbitos de convívio social, seja familiar, profissional ou em momentos de lazer. Essa discriminação, justificada pela orientação sexual ou identidade de gênero, é denominadadeLGBTfobia. Observamos uma lacuna de pesquisas que relacionem LGBTfobia à Gastronomia. Assim, o presente trabalho possui como objetivo analisar as práticas LGBTfóbicas percebidas pelos profissionais que atuam nessa área. Através de um formulário online, com perguntas de múltipla escolha e de escala Likert, foi realizado um estudo de caráter exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, com 50 respondentes. Como resultados, foi identificado que os profissionais LGBTQI+ do ramo da gastronomia percebem as práticas LGBTfóbicas no ambiente laboral, principalmente aquelas manifestadas através de deboches, advindas de colegas e superiores. Além disso, verificou-se que os LGBTQI+ assumidos no ambiente laboral são os que mais percebem e sofrem essas práticas. Apesar dessas ameaças não serem percebidaspela maioria dos respondentes, devemos ressaltar que nenhum trabalhador deve ser vítima da LGBTfobia.
