01.1 - Graduação (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Estudo populacional e biocontrole do agente causal do mal-do-pé da batata-doce(2023) Barros, Letícia Rebeca de Araújo; Laranjeira, Delson; https://lattes.cnpq.br/1262204427401043; https://lattes.cnpq.br/9974054786050307Item Resistência de genótipos de feijão-caupi a Macrophomina phaseolina e Rhizoctonia solani(2024) Nery, Brennda Lethícia Alexandre Coelho; Mendonça Júnior, Antônio Francisco de; https://lattes.cnpq.br/7686113494221486Item Cistite fúngica por Candida sp. em maltês: relato de caso(2025-02-18) França, Luana de Pádua; Santos, Edna Michelly de Sá; http://lattes.cnpq.br/5706618430575429; http://lattes.cnpq.br/7409649753437044O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) é uma etapa importante que constitui a vivência final do discente no curso de Medicina Veterinária. É a última disciplina obrigatória correspondente ao 11º período da graduação, composta por 420 horas de carga horária. Sendo assim, a discente optou por realizá-las em 8 horas diárias, durante o período de 11/11/2024 à 31/01/2025, em dois locais distintos, sendo eles: Clínica Veterinarii, localizada no bairro da Graças (Recife, PE) e Afetto Centro Médico Veterinário, no bairro dos Jardins (Aracaju, SE). Durante esse período, pôde-se acompanhar consultas clínicas, consultas especializadas em nefrologia e urologia, endocrinologia, dermatologia, oftalmologia, pneumologia, oncologia e fisioterapia. Portanto, é uma vivência de extrema importância para obtenção de conhecimento e experiência, através do acompanhamento rotineiro do médico veterinário. A partir desse estágio, é possível obter capacitação do discente para o mercado de trabalho, e torná-lo mais competente.Item Biorremediação de corantes azo por cepas de Aspergillus isoladas do solo da caatinga(2023-04-19) Oliveira, Adriane Caroline Batista; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; http://lattes.cnpq.br/3498440662001137Nos últimos anos, a quantidade de efluentes têxteis descartados em corpos d’água tem aumentado gradativamente. Devido a compostos altamente tóxicos em sua composição, a presença de corantes entre esses compostos causam impactos prejudiciais ao meio ambiente por apresentarem difícil degradação, reduzir a atividade fotossintética nos corpos d’água, e apresentar potencial bioacumulativo. Dessa maneira, o tratamento de águas residuais utilizando a biorremediação surge como uma alternativa de remoção desses compostos. Este trabalho sugere uma alternativa ecológica para remoção de azo corantes, utilizando biomassa de fungos Aspergillus como mecanismo de descoloração dos azo corantes Congo Red, Direct Black 22 e Amido Black. Foi realizada uma seleção de fungos empregando 1g e 3g de biomassa viva das cepas Aspergillus sp. UCP 1280, Aspergillus sp. UCP 1281 e Aspergillus sp. UCP 1285 com duração de 3 horas de experimentação, sob condições de pH 7, 30°C de temperatura e 120 RPM. Os melhores resultados de descoloração, para os três corantes e com os três fungos foram alcançados quando empregado 3 g de biomassa. E o fungo que melhor descoloriu os corantes foi o Aspergillus sp. UCP 1281, que demonstrou taxas acima de 95%, 90%, 50% de descoloração para o Congo Red, Direct Black 22 e Amido Black, respectivamente. Para medir a capacidade de reutilização da biomassa e recuperação dos corantes foram aplicados como dessorventes Dimetilsulfóxido (DMSO), Ácido acético e Bicarbonato de sódio. E para todos os fungos e corantes, as melhores dessorções foram observadas com DMSO e bicarbonato, provavelmente devido ao pH básico desses eluentes. Todos os fungos testados apresentaram resultados positivos para o teste qualitativo de lacase, indicando possibilidade de degradação de corantes azo com essas cepas. Esses resultados mostram que Aspergillus apresenta alto potencial para remoção de azo corantes, mesmo com concentrações diferentes de biomassa e com estruturas químicas complexas dos corantes, mas é necessário o desenvolvimento de mais pesquisas envolvendo a capacidade dessas cepas para o tratamento de azo corantes, possibilitando uma aplicação com maior escalabilidade e parâmetros otimizados para garantir a maior eficiência da descoloração.Item Caracterização de leveduras presentes na microbiota do melão amarelo (Cucumis melo L.), quanto a capacidade de produção e manutenção de biofilme(2021-02-09) Ramos, Sérgio Batista; Laranjeira, Delson; Coelho, Iwanne Lima; http://lattes.cnpq.br/0302261951754304; http://lattes.cnpq.br/1262204427401043; http://lattes.cnpq.br/4051133932371862O melão amarelo é uma Curcubitaceae bem estabelecida na agricultura brasileira. A microbiota epidérmica do melão abrange diversos organismos endofíticos, incluindo leveduras. As leveduras são fungos unicelulares que podem ser encontrados em diferentes ambientes, superfícies e substratos. Apresentam diversos mecanismos, dentre os quais vale ressaltar a importância da formação de biofilme, que se trata de uma camada bioprotetora com função de proteção às colônias. Não há um método universalmente padronizado para quantificar a capacidade de formação e manutenção de biofilme promovido por leveduras, desse modo, a metodologia varia de autor para autor. Porém, a utilização do cristal violeta em processos de corar células é o mais utilizado, contudo, muitas das avaliações apresentam apenas resultados qualitativos, baseados em um gradiente de cores. Alguns autores classificam dados quantitativos se baseando apenas nos valores de absorbância, entretanto esses valores não representam, significativamente, a eficiência de produção e manutenção de biofilmes. O objetivo deste trabalho é identificar a população de leveduras isoladas do pericarpo do melão amarelo (Cucumis melo L.) e verificar a eficiência quantitativa destas leveduras quanto a formação e manutenção de biofilme. As leveduras foram identificadas molecularmente a partir de filogenia baseada em sequências da região ITS do DNA. Foram submetidas a teste in vitro em placas de microtitulação do tipo Elisa por 24, 48 e 72 h, corados por cristal violeta obtendo-se porções líquidas das concentrações de células coradas. A partir da avaliação das alíquotas, em uma leitora de microplacas Elisa foram obtidos valores de concentrações, baseados nas diferentes colorações do cristal violeta. Utilizando uma equação adaptada observou-se os valores quantitativos de cada isolado, classificando-os em alta, média e baixa produção de biofilme. Todas as leveduras apresentaram capacidade de produção de biofilme em pelo menos um dos períodos avaliados, destacando-se os isolados da espécie Candida orthopsilosis. A eficiência das leveduras na produção e manutenção de biofilme nos períodos avaliados variou entre gênero, espécies e entre cepas da mesma espécie. Conclui-se que a microbiota de tecidos epidérmicos do melão apresenta riqueza de espécies de leveduras e demonstram diferentes padrões de eficiência na produção e manutenção de biofilme.Item Micobiota oral de anuros encontrados em ambiente urbano e em borda de fragmentos de Mata Atlântica em Pernambuco(2023-04-27) Barreto, Lucas Barbosa; Lima, Marcos Antônio Barbosa de; Ferreira, Gêneses Silva; http://lattes.cnpq.br/6873402584180381; http://lattes.cnpq.br/3887006042216258; http://lattes.cnpq.br/1433421348080492Anuros da família Hylidae são adaptadas a viverem em ambientes de borda de Mata Atlântica. Tais indivíduos podem ser capazes de dispersar fungos potencialmente nocivos aos seres humanos. Este estudo buscou investigar a micobiota oral de Hylidaes em ambientes urbanos próximos de Mata Atlântica e em bordas desses mesmos fragmentos. Foram coletados onze indivíduos, dos quais oito foram em ambientes de borda de Mata Atlântica e três em região urbana. Desta coleta foram registrados 26 fungos filamentosos isolados, com cinco gêneros identificados (Aspergillus, Curvularia, Acremonium, Penicillium e Fusarium) e três isolados classificados como Mycelia sterilia. Dentre estes gêneros, o mais abundante foi o Aspergillus com quatorze isolados. Já o ambiente com maior riqueza foi em borda de mata atlântica. Dessa forma, fica evidente que os indivíduos da família Hylidae, que foram abordados no atual trabalho, apresentam diferentes gêneros de fungos oportunistas, podendo estes serem patogênicos. Portanto, são necessários mais estudos para uma maior compreensão do potencial papel dispersor de fungos que indivíduos da família Hylidae podem exercer no ser humano.Item Produção de proteases por Aspergillus ochraceus URM 604 obtidas por fermentação em estado sólido utilizando farelo de trigo e resíduo de café como substrato(2021-03-03) Santos, Amanda Lucena dos; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; Cardoso, Kethylen Barbara Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4784303425329040; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; http://lattes.cnpq.br/3697084385877618Proteases são enzimas de grande interesse comercial, tendo aplicações em diferentes segmentos industriais, como o farmacêutico, de alimentos, bebidas e produtos de limpeza. Dentre os organismos capazes de produzir essas enzimas estão os fungos filamentosos, os quais apresentam como vantagens a possibilidade de secretarem enzimas de forma extracelular e de crescerem em substratos de baixo custo. A Fermentação em Estado Sólido (FES) é uma das técnicas preconizadas no cultivo desses organismos, especialmente por simular o habitat natural dos fungos, favorecendo o seu crescimento. Tendo em vista a importância das proteases e a crescente demanda do mercado global, faz-se necessário a busca por novas fontes e métodos de produção. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi produzir proteases sob FES pelo fungo Aspergillus ochraceus URM 604 utilizando substratos derivados da agroindústria. Foi estudado através de um planejamento fatorial 2³ a influência do tipo de substrato (resíduo de café, farelo de trigo e 1:1 café + farelo de trigo), quantidade de substrato (3g, 5g e 7g) e umidade (20, 40 e 60%) condições essenciais para a produção de proteases. A fermentação ocorreu por 7 dias a 30°C e o extrato metabólico foi utilizado para posteriores análises. Nas análises bioquímicas e físicas foram determinadas a atividade proteásica, proteínas totais, temperatura e pH ótimo das enzimas obtidas. Ao analisar a influência das variáveis adotadas no planejamento fatorial 2³ foi constatado que somente o tipo de substrato foi significativo. O melhor substrato foi o farelo de trigo que apresentou atividade enzimática específica de 218.27 U/mg sob as condições de 3g de substrato e 60% de umidade. As demais condições também apresentaram resultados elevados quando comparado a literatura. A temperatura ótima da enzima produzida foi de 50°C e o pH ótimo foi pH 8-9 (protease alcalina). Dessa forma, o presente trabalho demonstra que o fungo A. ochraceus URM 604 tem potencial biotecnológico para produção de protease sob FES utilizando substratos de baixo custo como resíduo de café e farelo de trigo, sendo este o primeiro relato para a espécie.Item Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), realizado no Centro de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses (CCZ), município de Recife - PE, Brasil. Malasseziose em cães e gatos: revisão bibliográfica(2021-07-12) Oliveira, Christyne Maria Amaral Rodrigues de; Santos, Edna Michelly de Sá; http://lattes.cnpq.br/5706618430575429; http://lattes.cnpq.br/7967050669033210O estágio supervisionado obrigatório foi realizado em Recife-PE no Centro de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da cidade do Recife, no período de 05/04/2021 a 22/06/2021, sob a orientação da Professora Dra. Edna Michelly de Sá Santos e supervisão da Médica Veterinária Dra. Jael de Morais Amaral, compreendendo uma carga horária de 420 horas. Durante o período de estágio foi possível acompanhar a rotina de medicação e curativos dos animais no canil e os procedimentos relacionados aos cavalos no curral, colocando em prática o que foi visto durante o curso e obtendo novos aprendizados da rotina prática. Além disso, também foi realizada uma Revisão Bibliográfica sobre malasseziose, uma doença muito comum e rotineira na prática veterinária de animais de companhia.Item Remoção do corante Azo Direct Black 22 utilizando fungos Aspergillus(2021-12-06) Santos, Karolaine da Conceição Gama; Bezerra, Raquel Pedrosa; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/8911087163041081Durante a atividade do setor industrial têxtil são gerados efluentes característicos por sua forte coloração e em contrapartida aos benefícios surgem preocupações devido os impactos causados pela presença de corantes nos efluentes. Por serem de difícil degradação e apresentar alta toxicidade, os corantes acarretam o processo de eutrofização e redução da taxa fotossintética nos corpos hídricos, além de apresentarem potencial tóxicos bioacumulativo. Sendo assim, é primordial o tratamento das águas residuais previamente a liberação nos corpos d’água, surgindo como alternativa o processo de biorremediação que emprega micro-organismo para degradação de tais compostos. Dessa maneira, o presente trabalho teve por objetivo investigar a capacidade de fungos do gênero Aspergillus em remover o corante tetra-azo Direct Black 22 (DB22). Uma seleção dos fungos a partir da descoloração do corante DB22 (50 mg/ L) foi realizada empregando 1g de biomassa viva de A. japonicus (URM 5620), A. niger (URM 5741) e A. niger (URM 5838) com duração de 2 horas de experimentação, sob em temperatura ambiente e 120 RPM. Os fungos que apresentaram melhores resultados foram A. niger (URM 5741) e A. niger (URM 5838), que nos 10 minutos iniciais de experimento removeram o corante DB22 em 86% e 97%, respectivamente. Tais fungos foram utilizados com valores de 1 g e 3 g de biomassa viva para avaliação da influência da quantidade de biomassa, sendo visto que 1 g de biomassa apresentou ao final do ensaio melhor remoção do corante atingido a máxima descoloração de 100% e 99% para A. niger (URM 5741) e A. niger (URM 5838), respectivamente. Foi investigado também a capacidade descolorante entre biomassa fúngica viva e morta (1 g), sendo observado que a biomassa morta obteve melhor porcentagem de descoloração, 66% e 96% para A. niger (URM 5741) e A. niger (URM 5838), respectivamente, ainda no primeiro minuto de ensaio. Dessa maneira, evidenciando a capacidade do Aspergillus na remoção do DB22. Por conseguinte, tendo visto a eficiência de aplicação de tal fungo filamentoso, é necessário a investigação mais aprofundada do mecanismo biológico fúngico na remoção do corante têxtil e avaliar diferentes condições de ensaios para posteriormente serem aplicados em efluente real em escala industrial a fim de contribuir para o reuso de água na região agreste do Estado.Item Fungos em água envasada em garrafões de 20 litros comercializada na Região Metropolitana de Recife - PE(2019) Nascimento, Irani Pinto do; Pires, Edleide Maria Freitas; http://lattes.cnpq.br/0468713660747009A qualidade da água de consumo alimentar é um fator importante para a saúde e qualidade de vida dos consumidores. O ministério da saúde (MS) garante a inocuidade da água consumida pelos brasileiros mediante estabelecimento de regras e padrões baseados na presença de compostos tóxicos e bactérias. A procura por água mineral natural é grande em todo o mundo e são vários os motivos que levam os consumidores a adquirir esse produto, entre os quais as características de pureza contribuem para esse aumento. Entretanto, estudos mostram casos de contaminações por fungos em águas minerais envasadas, sendo encontrados até em contagem elevada, mesmo sendo um ambiente oligotrófico. Isso pode constituir risco à saúde de consumidores, principalmente para indivíduos imunocomprometidos. A legislação brasileira, não inclui fungos nas análises microbiológicas para água potável. Este trabalho aborda a presença de fungos em água envasada em garrafões de 20litros,comercializada na Região Metropolitana do Recife (RMR). Foram colhidos aleatoriamente 50 garrafões de 20 litros de 10 diferentes marcas. De cada marca foram analisadas 5 amostras de diferentes lotes, conforme metodologia de contagem em placa estabelecida no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. Fungos contaminantes foram encontrados em todas as marcas em diferentes concentrações, sendo que das 10 marcas, aqui identificadas de A a J,8 apresentaram contaminação por fungos filamentosos e leveduras(A, C, D, E, F, G, H, J)e uma discrepância no quantitativo dos contaminantes. As amostras B e I apresentaram baixa contaminação por fungos filamentosos e não se constatou a presença de leveduras. O pH das amostras analisadas variou entre 4,1 e 5,4. Os resultados desta pesquisa permitiram concluir que águas envasadas em garrafões de 20litroscomercializada na RMR podem estar contaminadas por fungos; que há grande variação nas contaminações por este tipo de microrganismos e que o pH das diferentes marcas analisadas, entre 4,1 e 5,4, pode favorecera manutenção e/ ou desenvolvimento dos fungos contaminantes. Espera-se com esses registros, contribuir para a introdução de fungos como parâmetro de potabilidade de água para consumo alimentar, pois o confronto dessas informações com as de outros pesquisadores, evidencia que esse tipo de água pode ser uma importante via de disseminação de fungos e transmissão de doenças.
