01.1 - Graduação (Sede)
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Item Identificação e caracterização de receptores de β- 1, 3 - Glicanas (βGRPs) em Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae)(2023-04-25) Silva, Letícia Fernanda Brilhante da; Souza Junior, Dijair Antonino de; Souza, Felipe Marinho Coutinho de; http://lattes.cnpq.br/0380292673553843; http://lattes.cnpq.br/9268515833435844; http://lattes.cnpq.br/8269521238287201Em insetos existe um grupo de proteínas reconhecedoras de padrões moleculares (PRRs), que reconhecem padrões moleculares associados a patógenos-PAMPs. No caso de PRRs que possuem o domínio GH16 temos as GNBPs /βGRPs que podem reconhecem fungos e bactérias em maior ou menor especificidade, dependendo da proteína e da espécie. As GNBPs/βGRPs possuem o domínio GH16 C-terminal, porém sem os aminoácidos catalíticos, e um domínio de ligação a carboidratos (CBM) na região N-terminal. Além disso, GNBPs/ βGRPs podem iniciar a sinalização da resposta humoral em duas rotas específicas: (i) a via Toll, que pode combater infecções de fungos e bactérias gram-positivas (melhor caracterizada em Drosophila), e (ii) a melanização ativada pelo sistema de profenoloxidases ou PPOs (especialmente em Lepidoptera). O objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar in sílico, as proteínas βGRPs, que possuem o domínio GH16 em Diatraea saccharalis . A broca da cana-de-açúcar, importante praga desta cultura, e avaliar a expressão destes genes quando lagartas foram infectadas por patógenos naturais como o fungo Metarhizium anisopliae . Foram identificados 4 genes com domínio GH16 em um transcritoma intestinal de D. saccharalis . DsGH16_c10227 , provável β-1,3 glucanase, e DsGH16_c12479 , DsGH16_c28729 e DsGH16_c32367 , prováveis βGRPs, de acordo com a arquitetura de domínios e relações filogenéticas. Confirmando estes dados, DsGH16_c10227 foi mais expresso no intestino, e DsGH16_c28729 na carcaça (epiderme, corpos gordurosos e hemolinfa). Então, de forma surpreendente, DsGH16_c28729 e DsGH16_c32367 foram regulados negativamente 24 h após o início da infecção de M. anisopliae por via tópica. Existem pelo menos duas hipóteses que podem explicar esses resultados. Uma é que os tempos avaliados foram muito tardios e que a resposta de indução pode ter ocorrido mais cedo, embora ainda não justifique uma regulação negativa dos genes. A segunda hipótese é que o fungo pode produzir algum fator de virulência que reprime a expressão de genes de resposta à infecção. Entretanto, ambas as hipóteses precisam ser testadas em trabalhos posteriores.Item Análise da expressão do gene da quemerina em tecido placentário de vacas com hipercetonemia(2024-10-04) Oliveira, Luís Felipe Nogueira Paes Barreto de; Souza, Paulo Roberto Eleutério de; http://lattes.cnpq.br/1971832245117283; http://lattes.cnpq.br/1369593804561817No período de transição em vacas leiteiras, entre o final da gestação e início da lactação ocorre um aumento da demanda energética, uma maior predisposição a mobilização da gordura corpórea e redução da capacidade digestiva do animal, predispondo-o a diversos distúrbios metabólicos, como a cetose. A quemerina é uma proteína produzida pelo tecido adiposo e está envolvida na adipogênese e nas respostas inflamatórias. O nível circulante de quemerina foi associado ao desenvolvimento de síndrome metabólica em humanos. O presente estudo teve como objetivo analisar a expressão de quemerina em placenta de vacas com e sem hipercetonemia. Foram analisadas a expressão do RNAm em placenta de 26 vacas prenhas, sendo 14 controle e 12 com hipercetonemia oriundas da clínica de bovinos de Garanhuns-PE pela técnica de PCR em tempo real. Os resultados obtidos mostraram que há uma maior expressão da quemerina em vacas com hipercetonemia comparado ao grupo controle (p<0,05). Além disso, houve relação significativa da expressão da quemerina com a quantidade de ácidos graxos não esterificados (p<0,05). Assim, é possível concluir que a quemerina desempenha um papel significativo na cetose e está ligada ao acúmulo de ácidos graxos não esterificados na placenta de vacas, sugerindo que a quemerina pode ser utilizada como um provável biomarcador para a doença.Item Análise de colinearidade gênica do operon aprX-lipA em isolados de Pseudomonas fluorescens(2023-09-15) Silva, Israel Santos da; Freitas, Nara Suzy Aguiar de; Souza, Paulo Roberto Eleutério de; http://lattes.cnpq.br/1971832245117283; http://lattes.cnpq.br/6891650997818766; http://lattes.cnpq.br/9803828236017805Pseudomonas fluorescens são bacilos gram-negativos que possuem motilidade e estão presentes em ecossistemas terrestres e aquáticos. Por possuírem característica psicrotrófica, essas bactérias estão frequentemente relacionadas à contaminação de leite não pasteurizado e seus derivados, como queijo e manteiga. As proteases e lipases produzidas por P. fluorescens são o principal fator na prevalência de contaminação de produtos lácteos. Essas enzimas são codificadas pelos genes aprX e lipA, presentes no operon aprX-lipA. Nesse sentido, avaliamos os componentes genômicos circunvizinhos ao operon aprX-lipA de P. fluorescens de diferentes origens, visando detectar padrões genéticos inerentes a esses organismos e sua correlação com a atividade proteolítica. Utilizamos o banco de dados do NCBI, a plataforma String e Interpro para avaliação comparativa dos genomas selecionados. Nos quatro isolados analisados o operon aprX-lipA é altamente variado, estruturalmente, com configurações exclusivas para cada genoma. As relações de co-expressão gênica dos genes circunvizinhos à protease aprX, também, apresentam variações qualitativas e quantitativas, intra e inter-espécies do gênero Pseudomonas. Detectamos os componentes do sistema CRISPR tipo 1, até então não relacionado com o operon, que podem amplificar, movimentar e modificar genes relacionados com o mecanismo de defesa, patogênico ou não, do gênero. Os padrões relacionados à patogenicidade indicam que novos biomarcadores podem ser utilizados pela vigilância genômica.Item Sala de aula invertida para a construção e articulação de conceitos bioquímicos(2021-02-26) Gomes, Isabela Lemos; Couto, Janaína de Albuquerque; Cordeiro, Priscila Aparecida dos Santos; http://lattes.cnpq.br/1352379618124390; http://lattes.cnpq.br/7709040837130788; http://lattes.cnpq.br/9160682195907995A Bioquímica tem despontado nos últimos anos como objeto de discussões no meio acadêmico por conta das dificuldades presentes no processo de ensino e aprendizagem. Essas dificuldades são mais acentuadas quando o professor pauta sua prática pedagógica no ensino tradicional. Diante desse contexto, surge a necessidade de os professores buscarem novos caminhos e novas metodologias de ensino que foquem na interação entre os sujeitos, no protagonismo, na postura crítica e na autonomia dos estudantes. A Sala de Aula Invertida é caracterizada como uma abordagem pela qual o discente deve estudar previamente o conteúdo, servindo a sala de aula presencial como ampliação e aplicação prática dos conceitos estudados. Diante do exposto, a presente proposta metodológica teve como objetivo desenvolver uma ação pedagógica inovadora para a construção de conceitos bioquímicos através da Sala de Aula Invertida. A pesquisa foi realizada numa turma do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas de uma Universidade Pública, onde foi feito o acompanhamento por meio de presença nas aulas, registro das atividades através de anotações em caderno de campo e coleta do material produzido na intervenção. Mediante a apresentação e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) por parte da docente, foi realizado o acompanhamento das intervenções. Assim sendo, foi planejada uma sequência de ações pedagógicas para trabalhar o conteúdo Expressão Gênica, o qual é abordado na disciplina de Bioquímica. A ação foi precedida pelo levantamento das concepções prévias dos estudantes, seguindo-se as demais etapas por meio da Sala de Aula Invertida, utilizando o Ambiente Virtual de Aprendizagem institucional, sendo o processo avaliado por meio de produções coletivas e individuais. Os resultados foram analisados, a fim de avaliar o processo de construção de conceitos acerca do conteúdo específico.Item Análise da Influência do número de cópias na expressão do gene blaKPC(2021-03-05) Oliveira, Michelly Maria Pereira e; Almeida, Anna Carolina Soares; http://lattes.cnpq.br/4153747599532886As enterobactérias tem se destacado na prática clínica pela detecção de mecanismos enzimáticos que conferem resistência a antimicrobianos, destacando-se a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) devido a sua rápida disseminação mundial ocasionada pela localização do gene blaKPC em grandes plasmídios transferíveis e transposons. A expressão do gene blaKPC pode ser afetadas por características intrínsecas do hospedeiro que o abriga ou número de cópias. Um fenótipo não usual foi observado em isolados clínicos de P. stuartii e M. morganii e seus respectivos transformantes, onde as células de E. coli receptoras de plasmídeos que carregavam o gene blaKPC, apresentaram valores de CIMs, para alguns beta-lactâmicos, maiores do que nos isolados clínicos. O objetivo deste trabalho foi analisar o número de cópias do gene blaKPC, relacionando-os com seus os respectivos CIMs. O DNA genômico dos isolados bacterianos foi extraído a partir do kit PromegaTM WizardTM Genomic DNA Purification conforme orientações do fabricante, e em seguida, foi quantificado por espectofotometria através do equipamento NanoDropTM Lite da Thermo Fisher Scientific. Os genes de controle endógenos foram escolhidos a partir da literatura depois de uma busca robusta, em seguida foram analisados in silico. Utilizando bancos de dados, softwares e outras ferramentas, os primers foram desenhados. Para a realização da quantificação absoluta, foi realizada uma estimativa baseada em uma proporção da relação quantitativa relativa entre alvo e o controle endógeno, utilizando a fórmula 2-ΔCq. Para os experimentos foi utilizando o equipamento SteponeTM Real-time PCR System (Applied Biosystems) e o corante SYBR Green PCR Master Mix (Applied Biosystems). Os primers desenhados passaram por uma etapa de validação visando avaliar sua eficiência (tufMm - 93.019, tufPs - 90.228 e tufKp - 103.474, ambos com R2próximos de 1). Os dados gerados pelos experimentos de qPCR absoluta foram associados com os distintos perfis fenotípicos observados e a partir dos ensaios foi determinado que o número de cópias do gene blaKPC para os isolados transformantes e para os isolados clínicos não variam significativamente, apontando que outro mecanismo deve estar interferindo na expressão do gene blaKPC, influenciando diretamente os níveis de resistência.
