01.1 - Graduação (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Trajetórias subalternas urbanas: o cotidiano de mulheres egressas do cárcere em Pernambuco(2025) Melo, Camila Maria de Paiva; Fernandes, Raquel de Aragão Uchôa; http://lattes.cnpq.br/9733983138830524; http://lattes.cnpq.br/9738545018082383O sistema penitenciário brasileiro apresenta historicamente vários problemas. De um lado, estes problemas têm vinculação com o fenômeno do encarceramento em massa, que impede ou limita a possibilidade do Estado atingir o objetivo anunciado de ressocialização dos indivíduos. De outro, a "qualidade da matéria humana" que ocupa o cárcere, pobres, negros, periféricos, "cidadãos de segunda classe" ou da Ralé como diria Jessé Souza (2016), não alimenta maiores esforços por parte das classes dominantes de reestruturar a situação do cárcere ou do encarceramento. As mulheres sofrem maiores impactos sociais e subjetivos do encarceramento. Segundo dados do International Centre for Prison Studies há aproximadamente 700.000 mulheres encarceradas no mundo e o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking das maiores populações carcerárias femininas. Ocorreu uma espécie de boom do encarceramento feminino no Brasil a partir dos anos 2000, momento em que o país passou de aproximadamente 10.112 mulheres presas para 42 mil em 2016. No ano de 2019, no Estado de Pernambuco, a população carcerária feminina estava em torno de 1500 mulheres e o motivo do encarceramento para maioria dos casos está vinculado ao tráfico de drogas. Geralmente, são mulheres jovens, negras ou pardas, moradoras de periferia, com baixo grau de instrução formal, que trabalham em subempregos ou estavam desempregadas, mãe de no mínimo um filho e com algum parente, seja irmão, filho, marido ou companheiro preso, e que da sua renda dependem para manter as despesas familiares. A presente proposta de pesquisa, Trajetórias subalternas urbanas: o cotidiano e o cárcere representa o aprofundamento de pesquisas já realizadas e em andamento sobre as relações subalternas nas cidades e no cárcere (Modos de vida urbanos: Cotidianos subalternos nas cidades, 2017-2020; A vida além das grades: As trajetórias de mulheres egressas do sistema prisional de Pernambuco, 2019-2020). É qualitativa com inspiração no método da pesquisa ação, e tem o objetivo de compreender as relações entre modos de vida e subalternidade a partir do cotidiano de mulheres com vivência no sistema carcerário pernambucano, estabelecendo como interlocutoras mulheres egressas do sistema carcerário. De modo específico buscamos analisar: o perfil socioeconômico e de acesso a serviços das mulheres egressas ao cárcere em Pernambuco, bem como, os impactos da covid-19 no cotidiano destas mulheres. A pandemia da covid-19 expôs de forma incisiva a urgência do sistema prisional brasileiro. O colapso enfrentado pelo sistema carcerário brasileiro é anterior à pandemia, como é sabido. Entretanto, diante de um cenário de uma profunda crise sanitária, faz-se necessário problematizar e repensar as ações do Estado dentro desse ambiente. E especificamente no caso das mulheres, os impactos ultrapassam de forma decisiva o cárcere atingindo de modo significativo as suas possibilidades de vida no pós cárcere, alcançando seus territórios, cada vez mais empobrecidos e suas famílias, que têm oportunidades cada vez mais limitadas.Item A jornada do consumidor minimalista(2023-09-14) Melo, Adriene Elizabeth Vieira de; Souza, Angela Cristina Rocha de; http://lattes.cnpq.br/1030836126649193; http://lattes.cnpq.br/1520245741783041O objetivo desta pesquisa é compreender a jornada do consumidor minimalista. Entende-se como jornada do consumidor um conjunto de etapas que envolvem o cliente em um processo que se inicia na identificação da necessidade da compra até o pós-compra. Esta temática é relevante para as Ciências do Consumo, pois sendo o consumo o objeto dessa Ciência, torna-se necessário para o profissional da área compreender como o consumidor que adota o estilo de vida minimalista realiza o seu consumo. Por outro lado, Oliveira e Da Silva Paula (2021), apontam que poucos são os estudos desenvolvidos sobre a perspectiva do consumidor minimalista. Assim, para a consecução dos objetivos, foi realizada uma pesquisa exploratória descritiva com uma abordagem qualitativa. Os dados foram coletados, no período de 25 de julho a 13 de agosto de 2023, por meio de entrevista semiestruturada com dez indivíduos que se autodeclararam consumidores minimalistas. Estes foram selecionados utilizando-se a amostragem bola de neve. O roteiro de perguntas utilizado nas entrevistas foi desenvolvido com base em Scherer (2023) e os dados foram analisados sob a técnica de análise de conteúdo de Bardin (2009) à luz da bibliografia de autores que tratam das categorias teóricas da pesquisa, ou seja, estilo de vida minimalista e a jornada do consumidor. Os resultados mostraram que o que diferencia a jornada de um cliente minimalista dos que não adotam esse estilo de vida é a prática do consumo consciente. Entre as práticas de consumo identificadas estão a realização de listas de compra, a busca de informações na internet e em lojas físicas, a valorização dos fatores preço, durabilidade e qualidade como critérios de avaliação das ofertas. Quanto à evolução como consumidores minimalistas, apesar da diferença entre os entrevistados no tempo em que se consideram minimalistas, todos relataram já praticar os princípios relacionados a este estilo de vida. Porém, quando se trata da “pressão” sofrida pela sociedade por ser minimalista, o consumidor que possui esse estilo de vida há mais tempo é mais resistente à pressão. Por fim, concluímos que o consumidor minimalista, em sua jornada do cliente, segue as etapas do processo de decisão de compra, conforme estabelecido por Blackwell, Miniard e Engel (2005). No entanto, este processo é influenciado pelo estilo de vida minimalista, propósito maior da jornada desses consumidores, levando à realização de compras de forma mais consciente, comprando o que é necessário e considerando também o equilíbrio das finanças. Desta forma, tal resultado corrobora o estudo de Becker et al. (2020) que entendem que a experiência de compra do consumidor é composta de uma dupla jornada, a do cliente e a do consumidor.Item Qualidade de vida do professor de Educação Física(2019-12-13) Foster, Louise Buonanato; Lindoso, Rosângela Cely Branco; http://lattes.cnpq.br/3076590717855221O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o nível de Qualidade de Vida (QV) e do Estilo de Vida (EV) dos professores de Educação Física da rede pública de ensino do Recife. Um total de quinze (15) docentes participaram da pesquisa, aplicou-se um questionário sociodemográfico, o questionário de Escala de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho e o questionário de Perfil do Estilo de Vida Individual. As maiores insatisfações encontradas na pesquisa relatadas pelos docentes foram nos quesitos salário, condições de materiais e estrutura no trabalho, trabalho e tempo de lazer. A maioria apresentou níveis de hábitos positivo quanto ao Estilo de Vida, mas é notório os índices de hábitos predominantemente negativos nos componentes alimentação e atividade física. Observou-se também que fatores como o volume excessivo de trabalho podem contribuir prejudicialmente saúde física e mental dos indivíduos.
