01.1 - Graduação (Sede)

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    Enriquecimento ambiental com macaco-prego-do-peito-amarelo, Sapajus xanthosternos (criticamente ameaçado) cativo visando redução de estresse
    (2024-03-08) Silveira, Ananda Silva; Castro, Cristiane Maria Varela de Araújo de; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/8181142206633795; http://lattes.cnpq.br/7385553820024420
    A espécie foco da presente pesquisa, por ser listada como ameaçada de extinção e ter sua área de distribuição geográfica restrita a região Nordeste do Brasil, foi incluída no Plano de Ação Nacional dos Primatas do Nordeste - PANPRINE, uma das principais estratégias brasileiras para a conservação da nossa rica biodiversidade. Como as demais espécies desse gênero da família Cebidae, os poucos registros das populações de Sapajus xanthosternos (macaco-prego-do-peito-amarelo) revelam que elas encontram-se dispersas, em fragmentos da Caatinga e da Mata Atlântica, devido às pressões de desmatamento. De grande atratividade, por sua inteligência e habilidade, é também alvo do tráfico e sujeito à caça e apanha para servir como pet. Quando mantido em cativeiro pobre em estímulos costuma exibir estereotipias que tendem a ocupar grande parte de suas atividades diárias. Um macho dessa espécie, com histórico circense antes de passar por um recinto de exibição turística, chegou no zoológico Trilogiabio, em Aldeia, Camaragibe/PE) exibindo grave estereotipia, aversão a ruídos, agressividade em relação aos cuidadores humanos, distribuição de atividades e comportamentos fora dos padrões de sua espécie. Considerada uma das ferramentas mais eficazes para melhorar os níveis de bem-estar, foi planejada e posto em prática uma rotina de técnicas selecionadas de Enriquecimento Ambiental (EA), a ser avaliada através da emissão dos comportamentos (etograma construído pelo método Ad Libitum, por 10 horas), em três fases: Pré EA, Enriquecimento e Pós EA, que também totalizaram 10 horas de duração, cada uma. Os comportamentos das fases Pré EA e Pós EA foram contabilizados em segundos utilizando o método focal a cada cinco minutos (um minuto de observação, seguido de quatro minutos de intervalo). A fase de EA propriamente dita testou oito enriquecedores diferentes, repetindo os dois mais exitosos em termos de intensidade e duração da interação, totalizando 10 atividades de EA, com frequência semelhante as fases pré e pós, de duas a três vezes por semana. Foram três as categoriais de interação de EA: Boa (quando o indivíduo interage ativamente com a atividade), Média (quando o indivíduo, olha, cheira, mas logo perde o interesse pela atividade) e Ruim (quando o animal fica indiferente à atividade de enriquecimento, sem exibir qualquer comportamento relacionado a ela). Todas as atividades testadas foram categorizadas como Boa, por terem incentivado o intelecto e a capacidade de resolver os desafios apresentados, quebrando a monotonia que antes imperava e introduzindo o caráter de novidade no dia a dia do animal. Na fase pós enriquecimento, o repertório comportamental foi qualitativamente diferente da fase pré. Comportamentos associados a estereotipia foram significativamente reduzidos, como pacing curto, ou não foram mais vistos durante o período de observação, como raspar pedra, pacing longo, vocalização agressiva e sacudir tela. A grama, o substrato mais utilizado na fase pré EA (51%), sofreu uma redução para 23%, distribuindo mais equitativamente a área do recinto utilizada na fase Pós EA. Concluímos que as técnicas de EA utilizadas mostraram-se eficazes como ferramenta capaz de reduzir o estresse (particularmente as estereotipias) do macaco-prego-do-peito-amarelo no ambiente cativo, elevando a emissão de comportamentos naturais, por ter tornando o cativeiro um ambiente mais desafiador e melhorado o nível de bem-estar de seu residente.
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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório: Parque Estadual Dois Irmãos - Fauna silvestre
    (2022-10-27) Martins, Giovanna Coely Viana; Nascimento, Júlio Cézar dos Santos; http://lattes.cnpq.br/4343017315156292; http://lattes.cnpq.br/6702307385033047
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    Uso do enriquecimento ambiental na reabilitação da fauna silvestre sob cuidados humanos
    (2023-03-31) Misael, Mariana de Barros; Schiel, Nicola; http://lattes.cnpq.br/5314455811830714; http://lattes.cnpq.br/8650078159527537
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    A importância do enriquecimento ambiental para primatas em zoológicos
    (2022-05-26) Silva, Mayara de Freitas; Schiel, Nicola; Fuente Castellón, María Fernanda de la; http://lattes.cnpq.br/9523589239670783; http://lattes.cnpq.br/5314455811830714; http://lattes.cnpq.br/8631505182213359
    The use of environmental enrichment seeks to offer the animal in captivity conditions that stimulate its natural behavior, through techniques that modify its environment. Based on this, this research aimed to carry out a systematic review on the use of environmental enrichment as a tool to improve the well-being of primates in captivity, describing the types of enrichment, which are more effective and which groups present positive results from the use. of environmental enrichment. A total of 75 articles were evaluated between the years 1988 and 2021. Data were collected in two databases: Web of Science and Scopus, and the following information was extracted: article title, year of publication, place where it was carried out (institution and country), species, genus and family of the primate that received environmental enrichment, type of environmental enrichment applied, subtype of enrichment, the way in which environmental enrichment was employed, effect of environmental enrichment and how it was evaluated (behaviorally and/or physiologically). The results of this research show that in 63.76% of the times when environmental enrichment was applied, the effects were positive. The most used type of enrichment was social, but the one that most achieved positive effects was food enrichment. The most used method to assess these effects was through behavioral measures. Callitrichidae was the family that, proportionally, had the most positive effects on enrichment. And in relation to gender, Eulemur obtained more positive effects. From the results we can conclude that using environmental enrichment actually improves the well-being of primates in captivity, allowing them to perform natural behaviors and improve their well-being. Producing this type of research makes it possible to gather works on the use of enrichment in different zoos, with different families and genders, and to show the most used forms of enrichment, the successes (positive effects) and failures (negative effects). And in this way, build a database to help zoos apply environmental enrichment in their primates.