01.1 - Graduação (Sede)
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Item Mudança de uso e cobertura da terra: variáveis socioeconômicos como fator de alteração do bioma Caatinga em Petrolina - PE(2025-03-13) Lira, Fernanda Pereira de; Ferreira, Rinaldo Luiz Caraciolo; Silva, Emanuel Araújo; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/8002371435811689; http://lattes.cnpq.br/4949043992606162A Caatinga desempenha um papel essencial na manutenção da biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos da região semiárida. No entanto, as atividades antrópicas, impulsionadas pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento socioeconômico, têm causado significativas mudanças no uso e cobertura da terra, resultando em degradação ambiental e impactos sobre a vegetação nativa. Neste estudo, objetivou-se analisar a influência das variáveis socioeconômicas e agropecuárias na dinâmica territorial do município de Petrolina - PE, nos anos de 2014 e 2024. Para tal, foi utilizado imagens do satélite LANDSAT 8, sensor OLI (Operational Land Imager), adquiridas gratuitamente na página do United States Geological Survey, selecionada com critérios de mínima interferência de nuvens, com faixa de cobertura menor que 5% e resolução espacial de 30 m. Foram utilizadas imagens da órbita 217 e ponto 66 e classificadas pelo algoritmo Random Forest no software QGIS. A acurácia geral da classificação obtida para o ano de 2014 foi de 89,3% e o índice de Kappa de 0,80, enquanto, a acurácia geral da classificação para o ano de 2024 foi de 97,76% e o Índice de Kappa de 0,9599, resultado satisfatórios para comprovar a confiabilidade e qualidade da classificação. Foram identificadas transformações significativas no uso da terra, com a redução de áreas de vegetação e pastagens, aumento do solo exposto e expansão da área urbana. No estudo, demonstrou-se que a pecuária, a expansão urbana, o crescimento populacional e a extração vegetal exercem forte pressão sobre a paisagem da região, contribuindo para processos de degradação ambiental. Os resultados evidenciam a necessidade de políticas públicas e práticas sustentáveis voltadas para o manejo adequado dos recursos naturais e a mitigação dos impactos ambientais na Caatinga.Item Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório. Avaliação da mudança de paisagem nos municípios de Amaraji (PE) e Chã-Grande (PE) durante os anos (1985 - 2020) utilizando dados do Projeto MapBiomas(2024-10-11) Pedrosa, Hugo Bandeira D’Arolla; Nascimento, Cristina Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9289129949520610; http://lattes.cnpq.br/4470288990031188Este trabalho visou analisar as mudanças na paisagem dos municípios pernambucanos Amaraji e Chã-Grande, onde se pode constatar que a preservação do ambiente resultou em avanços nos indicadores de conservação, o que promoveu uma melhoria significativa na qualidade de cultivo e no avanço da agricultura familiar. A Associação Kapi’wara, criada em 2014 como um coletivo se tornou uma Associação em 2021 sendo uma entidade que realiza o planejamento de uma agricultura, agroecológica e sustentável, em zonas urbanas e rurais e tem a missão de iniciar coletivos de cooperação comunitária entre agricultores e moradores nos locais de ação da Associação, utilizando a metodologia de Nucleação, que é o incentivo de criação de grupos cooperativistas que disseminam o uso de uma agricultura consciente e sustentável e que preserve o meio ambiente. Os dados foram obtidos a partir do banco de dados do Projeto MapBiomas. Foram analisadas as condições de uso e ocupação do solo de 1985 a 1990; de 2000 a 2010 e durante os anos de 2017, 2018, 2019 e 2020. Esta série demonstrou as mudanças do ambiente em detrimento da atividade agrícola e expansão urbana das regiões dos municípios. A observação destes fatores é a chave crucial para o estudo da viabilidade de sistemas de cultivo que possam agregar maior capacidade produtiva e regenerativa ao bioma de Mata Atlântica em que os municípios estão inseridos, permitindo um uso mais eficiente da área de cultivo e diversificando a agricultura, gerando a conservação de ambientes com paisagens anteriormente degradadas pelo mau uso da terra e pela forma extrativista de exploração, que não permite a devida regeneração da paisagem natural.Item Sensoriamento remoto aplicado ao estudo de mudanças ambientais no Nordeste do Brasil(2021) Rufino, Braynner Andrade; Moura, Geber Barbosa de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/5290189594470508; http://lattes.cnpq.br/6532123398345334A degradação de áreas cultiváveis é um problema que vem se agravando na Região Nordeste. O sensoriamento remoto se destaca como uma importante ferramenta para o seu monitoramento, através da análise dos Índices Vegetativos (IVs). Sendo assim, o presente trabalho visa a utilização da ferramenta Google Earth Engine na manipulação de scripts, para obtenção dos parâmetros biofísicos e mapas dos IVs (NDVI, EVI, SAVI, NDWI) no período de 2000 a 2020 e anos de El-Niño e La-Niña. Os produtos MODIS facilitam o processo para coleta de dados em condições ideais onde os valores coletados serão de maior relevância. A relação entre os espectros das bandas gera os Índices Vegetativos em tempo e espaço requeridos com avaliação precisa, podendo no futuro esses dados obtidos serem usados como base para atividades de agricultura, pesca, reflorestamento ou acompanhamento no avanço de áreas degradadas.Item Dinâmica espaço-temporal da cobertura vegetal, das queimadas e da expansão da bovinocultura na bacia leiteira do estado de Pernambuco usando Landsat-8 e MapBiomas(2022-12-12) Melo, Maria Vitória Neves de; Almeida, Gledson Luiz Pontes de; http://lattes.cnpq.br/2328849810614673; http://lattes.cnpq.br/8193771315370090O semiárido é responsável por cerca de 58% do rebanho efetivo da região do Nordeste Brasileiro (NEB), no entanto, existem fatores locais e meteorológicos que limitam a região semiárida. Objetivou-se avaliar a dinâmica espaço-temporal da cobertura vegetal através do Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI) e Coeficiente Vegetal de Pastagem (CVP) via imagens do Landsat- 8/OLI processadas em nuvem na Google Earth Engine (GEE), mensurando os cenários de áreas queimadas, e caracterizando a expansão da bovinocultura na bacia leiteira no estado de Pernambuco por meio do uso e cobertura do solo (LULC) e seus impactos no Bioma da Caatinga. A região de estudo compreende os 23 municípios que mais produzem leite no estado, entre os anos de 2016 e 2021 divididos em período seco e chuvoso. Os Índices de Vegetação foram processados na GEE e a espacialização da chuva foi feita por meio do Climate Hazards Group InfraRed Precipitation with Station data (CRHIRPS) e ambos os dados foram submetidos a estatística descritiva. Os mapas temáticos do LULC e áreas queimadas foram processados no Software QGIS. Com isso, foi observado que no período seco e chuvoso de 2016 a 2020 houve uma média precipitada de 77,98 mm e 331,19 mm, respectivamente. No período chuvoso de 2016, foi observado uma menor precipitação quando comparada aos outros anos do estudo, pois foi o período que sofreu influência das grandes secas que antecederam o ano em questão. Quanto aos índices de vegetação no período seco, o SAVI apresentou menores respostas espectrais ao longo do período de estudo, resultado da baixa precipitação da região e no chuvoso com alta atividade da biomassa com valores acima de 0,78. O SAVI e CVP apresentaram-se com média a alta variabilidade. As áreas queimadas mostraram que as atividades antrópicas em alguns setores da bacia causaram a mudança no LULC, resultando em processos de degradação, mesmo em regiões com maiores precipitações. Portando, conclui-se que as análises dos produtos CHIRPS, SAVI, CVP associados com a estatística descritiva e os mapas da LULC e área queimada, foi eficiente para a caracterização espaço-temporal da expansão da bovinocultura na bacia leiteira do estado de Pernambuco durante todo o período de estudo.Item Análise de degradação ambiental na bacia do Rio Moxotó através de imagens de satélite(2023-04-19) Aires, Giovanna da Cunha; Nascimento, Cristina Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9289129949520610; http://lattes.cnpq.br/1000446236815556A exploração desordenada dos recursos naturais, o uso inadequado dos solos e o desmatamento irracional vem provocando inúmeros problemas ambientais, que acarreta a degradação ambiental, com isso o sensoriamento remoto vem ganhando espaço através do monitoramento ambiental no espaço e no tempo com eficácia e à baixo custo, permitindo planejamento e tomadas de decisões para uso sustentável dos recursos naturais. Diante disso objetivou-se analisar através de uma série temporal de imagem do satélite LANDSAT, espaçadas em intervalos de cinco anos, a degradação ambiental sofrida na Bacia do Rio Moxotó. A análise climática foi baseada em uma série mensal de vinte e um anos de dados (2000-2021), através da técnica dos Quanti s. As imagens de satélites analisadas foram provenientes do MapBiomas e processadas no software QGIS. Também foi realizada a análise de detecção de mudança através da imagem diferença, resultante de técnicas baseadas na observação dos pixels e na mudança que ocorreu com os mesmos em decorrência do tempo. Com isso observou-se que o período chuvoso da Bacia do Rio Moxotó tem a duração de quatro meses, sendo de janeiro a abril, representando cerca de 72% da chuva anual e apresentando uma média de total anual de precipitação de 482,65mm. Por meio da análise de uso e cobertura do solo foi possível verificar o crescimento da agricultura na bacia, através das classes de lavoras temporárias, com crescimento de 97,13% entre os anos 2005 e 2021, e das classes de lavouras perenes e áreas de pastagem, com crescimento entre os anos 2000 e 2021 de 97,64% e 5,35%, respectivamente. A vegetação savánica é a de maior abrangência na bacia, entretanto as áreas de formação florestal são minoria na bacia, tendo assim baixa presença de vegetação densa. Em relação a degradação da Bacia do Rio Moxotó, houve uma diminuição de 98,74% do ano 2000 para 2019, sendo os Municípios mais afetados pela degradação Ibimirim-PE, Inajá-PE, Custódia-PE, Mata Grande-AL, Piraconha-AL e Delmiro Gouveia-AL. As classes de regeneração apresentaram um aumento de 32,63% de 2000 a 2019. Através da análise de imagem diferença também foi possível verificar permanências de áreas recuperadas, entretanto a transição de áreas degradadas para recuperadas foi abaixo do esperado. Com isso o sensoriamento remoto por meio das imagens do satélite LANDSAT, possibilitaram a classificação e análise das classes de uso do solo, dos anos 2000, 2005, 2010, 2015, 2020 e 2021, bem como a análise de áreas degradadas e recuperadas dos anos 2000, 2005, 2010, 2015 e 2019 de forma satisfatória de modo a ser possível realizar um monitoramento adequado das transformações sofridas pela bacia do Rio Moxotó. Com os estudos foi verificada a necessidade de projetos de recuperação ambiental na bacia, além monitoramentos constantes para auxiliar nas políticas públicas para esta região.
