01.1 - Graduação (Sede)

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    Uso de águas de qualidade inferior na produção de cana-de-açúcar no Estado de Pernambuco
    (2018-07) Cutrim, Weliston de Oliveira; Silva, Ênio Farias de França e; http://lattes.cnpq.br/1144266495720148; http://lattes.cnpq.br/1872062048074302
    A salinidade do solo e da água constitui o estresse abiótico que na agricultura mais prejudica o homem, o solo, a água e as plantas, além disso, é um fator que contribui para degradação de muitas áreas agrícolas no mundo. Em Pernambuco, principalmente nas regiões litorâneas as águas possuem elevado teor de sais e em algumas áreas é utilizada na irrigação de cultivos de cana-de-açúcar. Assim, objetivou-se avaliar a influência da salinidade e frações de lixiviação na qualidade tecnológica da cana-de-açúcar. A pesquisa foi conduzida no Departamento de Engenharia Agrícola (DEAGRI) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Campus Recife. A área do experimental possui 40 lisímetros de drenagem onde foi instalado um sistema de irrigação por gotejamento (vazão unitária 4 L h-1. A variedade utilizada é a RB 92579 (espaçamento de 1,2 x 0,15 m), plantada em novembro de 2016. Aos 60 dias após o plantio (DAP) iniciou-se a aplicação dos tratamentos: cinco níveis de salinidade (0,5; 2,0; 4,0; 6,0; 8;0 dS m-1) e duas lâminas de reposição da evapotranspiração da cultura de 100% e 120% da ETc, correspondentes a fração de lixiviação de 0 e 0,17. A água (0,5 dS m-1) utilizada no experimento é proveniente da rede de distribuição da UFRPE, onde foram adicionados os sais NaCl e CaCl2 (1:1) para obtenção níveis salinos. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. A partir dos seis meses após a emergência iniciou-se leituras do 0BRIX através de amostragem com refratômetro para avaliação do Índice de maturação (IM) com intuito de determinar o ponto de colheita, que foi realizada em novembro 2017. Na colheita, foi feita amostragem de 10 colmos por tratamento para análise da qualidade tecnológica (Teor de sólidos solúveis totais (0BRIX), Porcentagem em massa de sacarose no caldo (POL), POL da cana (PC), Açúcares totais recuperáveis (ATR), Fibra (%), Açúcares redutores (AR) e pureza aparente (Q)). Não houve efeito significativo da interação salinidade e lâminas para as variáveis Pureza, Fibra, AR caldo analisadas. O índice de maturação foi eficiente para determinar o ponto de colheita da cana-de-açúcar (RB92579). O fator salinidade promoveu reduções lineares nas variáveis 0BRIX, Pol, PC e ATR. A fração de lixiviação 0,17 (120% ETc) proporcionou melhores resultados quando comparada a 100% da ETc, em relação ao 0BRIX, Pol, PC e ATR.
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    Análise dos fatores e parâmetros analíticos da água potável de uma empresa pública de Pernambuco
    (2021-07-16) Amaral, Maria Conceição Dutra do; Pires, Edleide Maria Freitas; http://lattes.cnpq.br/0468713660747009
    A quantidade de água disponível no planeta, seja em coleções superficiais ou em profundidade, é suficiente para atender as necessidades da população mundial. Problemas existem em relação à distribuição reservatórios naturais X densidade populacional, uma vez que não há equivalência entre quantidade de água disponível e a densidade populacional. Além disso, usos indevidos e indesejáveis agressões às fontes de água têm tornado a água doce do planeta inadequada para seu aproveitamento na sua forma natural. A água é indispensável para tudo e para todos: consumo alimentar, agricultura e pecuária e até para o turismo e lazer. Das fontes disponíveis, as subterrâneas são, atualmente, as que oferecem maior garantia da qualidade, por esta razão são muito usadas para consumo humano e produção industrial, seja de alimentos, medicamentos e usos gerais. O presente trabalho de conclusão de curso (TCC) teve por objetivo analisar as características físico-químicas e microbiológicas da água potável usada para consumo dos funcionários de uma empresa pública do Estado de Pernambuco, com base na avaliação das boas práticas implementadas, bem como a possibilidade de implantação do sistema APPCC. Á água utilizada pela empresa é de origem subterrânea, oriunda de um poço artesiano. Nos meses de julho a novembro de 2020 foram analisados documentos relativos aos parâmetros físico-químicos e microbiológicos e às boas práticas adotadas desde a captação da água até o ponto de distribuição a fim de julgar conformidades com os padrões legais estabelecidos para água de consumo alimentar. Foram analisados os parâmetros físico-químicos: pH, turbidez, cor, e cloro residual livre e microbiológicos: bactérias heterotróficas, Coliformes totais e Escherichia coli, conforme métodos validados por SMWW. Os resultados demonstraram carga microbiana nos pontos pesquisados e nos 3 tipos de microrganismos analisados (<1,0 a 7,9x10 UFC/mL para heterotróficos, < 1,0 UFC/mL para Coliformes totais e <1,0 UFC/mL para E. coli) bem inferior ao máximo permitido pela legislação em vigor, ou seja 500 UFC/mL, ausência/100mL e ausência/100mL, respectivamente. Quanto aos parâmetros físicos e de pH observou-se variações: pH= 5,3 a 6,6; Cor= 10 a 44uH; Turbidez= 1 a 8 UT e Cloro residual livre= 0,02 a 0,66mg/L). Tais resultados permitiram concluir que: em todos os pontos analisados e durante o período estudado, a água usada na empresa atende aos padrões de potabilidade para os parâmetros físico-químicos e microbiológicos; que o tratamento de água empregado na empresa pública do estado de Pernambuco, constando das etapas de desinfecção, filtração, estocagem e distribuição, é suficiente para atender às exigências de potabilidade para água de consumo humano; que o sistema de monitoramento físico-químico e microbiológico usado pela empresa é suficiente para evidenciar e garantir a qualidade da água; que inconstâncias observadas nos resultados dos parâmetros físico-químico de pH, cor, turbidez e cloro residual livre não comprometeram a qualidade da água para consumo humano estabelecida na Portaria Nº 2.914 de 12/12/2011.
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    Avaliação ambiental do estuário do Capibaribe por intermédio da fauna planctônica: estrutura e indicadores biológicos da qualidade da água
    (2019-12-12) Cruz, Maria Mylena Oliveira da; Melo Júnior, Mauro de; http://lattes.cnpq.br/6735233221650148; http://lattes.cnpq.br/7317426286930736
    O objetivo geral deste trabalho foi avaliar um estuário fortemente poluído (Capibaribe) por intermédio da comunidade zooplanctônica e verificar o seu potencial uso como bioindicador da qualidade da água. Para testar a hipótese de que no estuário do Capibaribe, a condição da qualidade da água é eutrofizada ao ponto de sustentar (i) uma comunidade zooplanctônica formada por espécies indicadoras de abundância de matéria orgânica particulada, baixa oxigenação e elevada turbidez e (ii) o estabelecimento de populações de pequeno porte e dominada, sobretudo, por rotíferos, as campanhas foram realizadas na zona urbana do rio na cidade de Recife (Pernambuco), em três setores com base no gradiente de salinidade: Euhalino, Polihalino, Meso-oligohalino e 9 estações de coleta. Foram realizadas seis campanhas, sempre na baixa mar. Os dados referentes às variáveis ambientais foram mensurados a partir de uma sonda Horida U-52. As amostras de zooplâncton foram coletadas a partir de filtração de, no mínimo, 100 L, por meio de uma rede de plâncton (45 µm) e um balde graduado e fixadas com formaldeído salino a 4%. A bioindicação dos táxons foi avaliada pelo método do Valor de Indicação (IndVal), onde foram encontradas dez espécies pertencenctes ao grupo Rotifera, Copepoda e larvas de Polychaeta. Para a comunidade zooplanctônica foram registrados 46 táxons pertencentes aos grupos Rotifera, Annelida (Polychaeta), Mollusca (véliger de Gastropoda), Crustacea (Copepoda, Cladocera, Decapoda, Cirripedia), Chaetognatha e Chordata (larva e ovos de peixes). Rotifera foi o grupo mais frequente, destacandose Brachionus angularis (81,48%), a densidade média foi de 625.4+-731.8 ind. L-1 . A maior riqueza esteve nos setores Euhalino (seco) e no Meso-oligohalino (chuvoso) a dominância e diversidade de rotífero foram maiores no setor Meso-oligohalino para ambos os períodos. O estudo comprovou as hipóteses de que o estuário é dominado por espécies de pequeno porte e bioindicadoras de fatores abióticos que indicam poluição, mostrando que o estuário do rio Capibaribe está sendo afetado pela perturbação antrópica e que as espécies bioindicadoras podem ser utilizadas para monitoramento da qualidade da água.