01.1 - Graduação (Sede)
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Item Percepção dos serviços ecossistêmicos das angiospermas marinhas pelas comunidades tradicionais pesqueiras da área de proteção ambiental de Santa Cruz(2023-09-14) Souza, Wagner Lucena de Andrade; Magalhães, Karine Matos; Castro, Yasmim Alline de Araújo; http://lattes.cnpq.br/3594513406033459; http://lattes.cnpq.br/1529606079794689; http://lattes.cnpq.br/9987209298920882As angiospermas marinhas são plantas adaptadas ao ambiente aquático e que possuem flor, fruto e semente, formando extensos prados em ambientes estuarinos e marinhos, bem como estuários. Essas plantas possuem um papel fundamental no ciclo da água, ciclagem de nutrientes, regulação climática e de gases, pois fornecem diversos serviços ecossistêmicos, como os de provisão, regulação, cultural e suporte. Dessa forma, podem ser abrigo e habitat para espécies associadas de interesse econômico e alimentar, fornecendo subsídios para comunidades tradicionais pesqueiras, inclusive brasileiras, que dependem diretamente dos prados de angiospermas marinhas para sua segurança alimentar. Contudo, ao longo dos anos, os prados vêm sofrendo redução através de ações antrópicas e mudanças climáticas, o que indiretamente prejudica animais que usam essa planta como alimento, abrigo, área de reprodução e berçário, impactando na geração de renda e alimento por parte das comunidades. Assim, as populações vizinhas ao ecossistema possuem papel fundamental na conservação do mesmo, contribuindo para redução dos impactos que ocasionam a redução de ecossistemas e seus serviços. No litoral norte de Pernambuco há 3 espécies: Halodule wrightii, Halophila baillonii e Halophila decipiens que fornecem subsídio para comunidades costeiras próximas aos prados, desta forma, esse estudo foi desenvolvido na Área de Proteção Ambiental de Santa Cruz, visando analisar a percepção da comunidade tradicional pesqueira acerca dos serviços ecossistêmicos prestados pelas angiospermas marinhas.Item Territorialidade dos Povos das Águas na Ilha de Itamaracá: agroecologia, expressões culturais e resiliência comunitária(2025-03-17) Souza, Natália Alves de; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161; http://lattes.cnpq.br/9843977520111458Este memorial registra minha trajetória acadêmica e pessoal no Bacharelado em Agroecologia, Campesinato e Educação Popular da UFRPE, explorando minha conexão com a Ilha de Itamaracá e o "campo das águas". Utilizei metodologias de pesquisa qualitativa bibliográfica e empírica, valorizando saberes populares, registrando vivências com anotações e fotografias. Discuto minhas experiências iniciais, a relação com a pesca, e a resiliência comunitária como fator de fortalecimento das comunidades pesqueiras, destacando o papel das mulheres nesse contexto. Refletindo sobre o impacto dessas vivências na minha formação e na construção de uma territorialidade emancipatória.Item Implantação de quintais produtivos em busca da valorização e soberania alimentar da comunidade da Nova Tatuoca(2017) Ferreira, Joanne Kaline de Oliveira; Silva, Lourinalda Luiza Dantas da; http://lattes.cnpq.br/7013867423178814; http://lattes.cnpq.br/8545969062098278A proposta desse projeto está baseada na realização de atividades educativas não formais, relacionadas às práticas complementares e integrativas de saúde, na busca da valorização e soberania alimentar, com moradores da Vila Tatuoca e de seu entorno. Trata-se de uma comunidade que foi remanejada a partir da expansão do Complexo Portuário de Suape, o que acarretou uma mudança nos hábitos de cuidado, costumes alimentares e práticas de lazer a partir da mudança do local de moradia. Tomando como referência a importância da segurança alimentar, do lazer e a utilização das plantas medicinais para o cuidado de si e da família, referenciada nos conhecimentos populares tradicionais, pretende-se desenvolver atividades com as famílias remanejadas na perspectiva de contribuir para o acesso aos direitos sociais de saúde, lazer e segurança alimentar. Por meio da utilização base metodológica, as etapas da metodologia da educação popular pretende-se: estudar a realidade local, com a realização do levantamento dos hábitos alimentares, de lazer e cuidado das famílias; organizar os conhecimentos - através da realização de oficinas, palestras, apresentação de vídeos, vivências, com a participação da comunidade envolvida e da equipe; e aplicação do conhecimento, por meio da implementação de Quintais Produtivos; concluindo com uma culminância planejada coletivamente.Item Extensão pesqueira com a comunidade de Tatuoca: abordagem agroecológica na valorização cultural(2021-12-14) Melo, Marília Tenório Gouveia de; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161; http://lattes.cnpq.br/2465092101148535O presente trabalho, utilizado para a equiparação do Estágio Curricular Obrigatório, trata-se de relato das experiências vivenciadas durante o projeto de Extensão “Lazer e extensão rural na comunidade de Tatuoca” da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com parceria do Núcleo de Agroecologia e Campesinato (NAC), realizado em 2018. A Ilha de Tatuoca, localizada no município de Ipojuca, era uma comunidade onde o extrativismo e a pesca eram modos predominantes de geração de renda. Seus habitantes foram removidos em 2014 da ilha para que houvesse a construção do Complexo Portuário-Industrial de Suape (CIPS) e agora residem numa vila na Praia de Suape, denominada Vila Nova Tatuoca. Esse processo de mudança pelo qual passaram provocou profundas transformações na estrutura social, em seu modo de vida, nas condições econômicas e culturais. Adentrando neste cenário buscou-se incentivar a comunidade a valorizar sua cultura, proporcionar atividades que exaltem os saberes e mantenham a memória dos costumes da ilha vivos, não só nos que moraram lá, mas também nas crianças que não puderam ter contato com a vida que seus parentes tiveram em Tatuoca. Como metodologia, trabalhamos com a reflexão acerca de autorreconhecimento que precisa ser empoderado na comunidade, incentivando também a parceria e a organização coletiva. Para trazer essas reflexões, utilizamos quatro estratégias: reuniões, imersões, oficinas e festejos. Trabalhamos com diversos elementos que estavam associados à cultura, como a construção com o uso do barro, a pesca e o feitio de medicinas a partir de ervas. Utilizamos a abordagem agroecológica que unida à extensão pesqueira trouxe a possibilidade de trabalhar com metodologia participativas, a fim de realizar processos que trouxessem sentido para a comunidade diante da realidade enfrentada e ações que a dialogicidade estivesse sempre presente. Então conclui-se ao trabalhar com a comunidade pesqueira de Tatuoca, tendo uma visão horizontal e buscando mais aprender e interagir que eles possuem forte relação com a natureza e facilidade de tratar os materiais disponíveis no meio ambiente, principalmente relacionado ao mangue e a vegetação nativa. Há ainda a preocupação, sobretudo com as crianças, pela perda do território e com isso alguns costumes perdidos, porém a cultura, que é um bem imaterial, pode ser sempre trabalhada pela comunidade através das contações de histórias e momentos de lazer e trabalho que propiciam essas trocas. Essa experiência no decorrer do curso afunilou minha opção sobre a área a ser seguida profissionalmente, pois trouxe aportes de vivências e de entendimentos sobre o que é ser extensionista. O trabalho contribuiu na minha formação enquanto engenheira de pesca com viés voltado às comunidades pesqueiras.
