01.1 - Graduação (Sede)
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Item Territorialidade dos Povos das Águas na Ilha de Itamaracá: agroecologia, expressões culturais e resiliência comunitária(2025-03-17) Souza, Natália Alves de; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161; http://lattes.cnpq.br/9843977520111458Este memorial registra minha trajetória acadêmica e pessoal no Bacharelado em Agroecologia, Campesinato e Educação Popular da UFRPE, explorando minha conexão com a Ilha de Itamaracá e o "campo das águas". Utilizei metodologias de pesquisa qualitativa bibliográfica e empírica, valorizando saberes populares, registrando vivências com anotações e fotografias. Discuto minhas experiências iniciais, a relação com a pesca, e a resiliência comunitária como fator de fortalecimento das comunidades pesqueiras, destacando o papel das mulheres nesse contexto. Refletindo sobre o impacto dessas vivências na minha formação e na construção de uma territorialidade emancipatória.Item Do açaí a cannabis: agroecossistemas biodiversos em transição agroecológica(2025-03-17) Silva, Sivaldo Mendes da; Silva, Ana Cláudia de Lima; http://lattes.cnpq.br/1254542675743579; http://lattes.cnpq.br/8423409450572038O curso de bacharelado em agroecologia tem uma metodologia de ensino em regime de alternância onde nós estudantes passamos 1 semana de cada mês tendo aula na universidade e as outras 3 semanas com atividades para aplicar no território onde vivemos, seja no agroecossistema onde o estudante está inserido ou em algum que ele adote para poder fazer as atividades. Este memorial busca apresentar uma sistematização das atividades que eu vivenciei durante os 4 anos de curso, que estejam focadas nas experiências que tive com agroecossistemas biodiversos em transição agroecológica, dessa forma trarei relatos de experiências, estudos que fizemos em sala de aula, fotos tiradas a campo, atividades realizadas nas imersões e assim poder mostrar um pouco dos caminhos que trilhei. Em todos os períodos do curso trabalhei com alguma atividade relacionada a produção agrícola, me levando a aprofundar o conhecimento agroecológico sobre a dimensão técnico produtiva e consegui relacionar o que estava sendo estudado em sala de aula com o que eu vivi no campo. O modelo de agricultura que estava mais presente durante esse tempo no curso foram os sistemas agroflorestais e a cultura que mais me chamou atenção pela sua importância atual foi cannabis medicinal.Item Os ciclos da vida e o redesenho de agroecossistema no sítio Três Estrelas(2025-03-18) Silva, Anderson Severino da; Silva, Gilvânia de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3816764037807462Este trabalho relata minha trajetória no curso de Bacharelado em Agroecologia, destacando os aprendizados adquiridos ao longo da formação e as conexões entre teoria e prática, na construção do meu perfil como agroecólogo-educador. Neste estudo, enfatizo a importância do conhecimento do bioma local pelas famílias camponesas, pois esse entendimento é fundamental para projetar agroecossistemas mais resilientes. A integração dos subsistemas animal e vegetal é essencial para promover a ciclagem de nutrientes e aumentar a biodiversidade nos agroecossistemas. A metodologia de organização do trabalho utilizou as anotações das aulas, relatórios, fotografias e vivências (imersão, vivência universitária, vivência realidade campo e estágios). Os principais teóricos que ajudaram na construção da fundamentação teórica e reflexões foram: Capra (2002), Caporal (2015), Caporal, Costabeber (2004), Monteiro (2012), Figueiredo, Brainer, Guilhermina (2022), Gandin (2001), Gotsch (1997), Machado (2012), Frossard (2014) e Rodrigues, Barbieri (2008). Neste memorial reafirmo a relevância do planejamento participativo no redesenho de agroecossistemas, como uma estratégia para fortalecer a autonomia das comunidades rurais. Abordo estilos de agricultura sustentáveis, como modelo de produção, que busca ser ambientalmente sustentável, socialmente justo e economicamente viável a longo prazo. A integração dos princípios naturais nos sistemas produtivos agrícolas é uma abordagem que defendo, apresentando a Agroecologia como uma alternativa viável à agricultura convencional. Compartilho também minha experiência prática, desenvolvido no meu território com minha família no Sítio Três Estrelas, bem como no trabalho com comunidades rurais, atuando como extensionista educador profissional (de nível médio) e em formação (nível superior). Ao longo dessa jornada, consolidei minha identidade profissional e reafirmo meu compromisso com a Agroecologia como uma escolha de vida. Para o futuro, pretendo continuar integrando trabalho e estudo, contribuindo para a construção de territórios mais sustentáveis e socialmente justos.Item Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório. Avaliação da mudança de paisagem nos municípios de Amaraji (PE) e Chã-Grande (PE) durante os anos (1985 - 2020) utilizando dados do Projeto MapBiomas(2024-10-11) Pedrosa, Hugo Bandeira D’Arolla; Nascimento, Cristina Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9289129949520610; http://lattes.cnpq.br/4470288990031188Este trabalho visou analisar as mudanças na paisagem dos municípios pernambucanos Amaraji e Chã-Grande, onde se pode constatar que a preservação do ambiente resultou em avanços nos indicadores de conservação, o que promoveu uma melhoria significativa na qualidade de cultivo e no avanço da agricultura familiar. A Associação Kapi’wara, criada em 2014 como um coletivo se tornou uma Associação em 2021 sendo uma entidade que realiza o planejamento de uma agricultura, agroecológica e sustentável, em zonas urbanas e rurais e tem a missão de iniciar coletivos de cooperação comunitária entre agricultores e moradores nos locais de ação da Associação, utilizando a metodologia de Nucleação, que é o incentivo de criação de grupos cooperativistas que disseminam o uso de uma agricultura consciente e sustentável e que preserve o meio ambiente. Os dados foram obtidos a partir do banco de dados do Projeto MapBiomas. Foram analisadas as condições de uso e ocupação do solo de 1985 a 1990; de 2000 a 2010 e durante os anos de 2017, 2018, 2019 e 2020. Esta série demonstrou as mudanças do ambiente em detrimento da atividade agrícola e expansão urbana das regiões dos municípios. A observação destes fatores é a chave crucial para o estudo da viabilidade de sistemas de cultivo que possam agregar maior capacidade produtiva e regenerativa ao bioma de Mata Atlântica em que os municípios estão inseridos, permitindo um uso mais eficiente da área de cultivo e diversificando a agricultura, gerando a conservação de ambientes com paisagens anteriormente degradadas pelo mau uso da terra e pela forma extrativista de exploração, que não permite a devida regeneração da paisagem natural.Item Diversidade de nematoides em sistema agroecológico na Caatinga(2025) Morais, Thayná Felipe de; Pedrosa, Elvira Maria Regis; http://lattes.cnpq.br/8905353478054504; http://lattes.cnpq.br/1303449671731706O acentuado processo de degradação, muitas vezes envolvendo o corte e a queima da vegetação para implantação de cultivos e pastagens, vem provocando constantes alterações na paisagem da Caatinga. O bioma, que é o único exclusivamente brasileiro, possui rica biodiversidade, comportando grande número de espécies endêmicas e fauna e flora adaptadas às condições edafoclimáticas da região. Os sistemas agroecológicos surgem como uma alternativa para auxiliar na conservação dos recursos naturais e resiliência ambiental. Por outro lado, os nematoides, por meio da identificação do seu grupo trófico, mudanças na estrutura e distribuição no solo, se estabelecem como excelentes bioindicadores. O presente estudo objetivou avaliar as variações ocorridas na nematofauna no solo em sistema agroecológico com cultivo de goiabeira na Caatinga. O estudo foi realizado no município de Tabira, na fazenda Quilariá da Barra. A amostragem foi conduzida no período seco irrigado e chuvoso com ausência de irrigação. As amostras de solo foram coletadas em 74 pontos aleatórios entre plantas de goiabeiras e posteriormente submetidas às análises nematológicas. A abundância total de nematoides foi maior no período seco. Os parasitos de plantas corresponderam ao grupo trófico dominante na área de estudo, com destaque para o gênero Meloidogyne que é um dos principais problemas fitossanitários da cultura. A maior abundância de Meloidogyne ocorreu no período seco, com expressão dos sintomas típicos da infecção, que pode ser explicado pela irrigação utilizada ter propiciado condições de umidade adequadas para o desenvolvimento desses nematoides.Item Relatório de Estágio Supervisionado não Obrigatório: descrição de atividades realizadas no SAFUC da Prefeitura da Cidade do Recife(2023) Mello, Carla Priscila da Silva; Gonçalves Neto, Álvaro Carlos; http://lattes.cnpq.br/1044585519530220Este relatório tem como objetivo expor a experiência no Estágio Supervisionado Obrigatório (ENO) na Prefeitura da Cidade do Recife, através da Secretaria Executiva de Agricultura Urbana (SEAU) - vinculada à Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (SEPUL). No período do estágio, foram realizadas atividades voltadas a implantação do SAF – Sistema Agroflorestal na sede da Prefeitura, como parte do Plano de Agroecologia Urbana do Recife, visto que se trata de uma Secretaria Executiva Municipal de Agricultura Urbana, que visa a intensificação da produção agroecológica nas áreas públicas e privadas da cidade, utilizando todo seu potencial agricultável. Portanto participei de todo manejo para implemetação desse espaço, formado para cultivar espécies fundamentais na regeneração desta área. Pude atuar em visitas técnicas em unidades produtivas apoiadas pela secretaria com o objetivo de avaliar o potencial de cultivo de cada local e seus diversos benefícios, tanto educacionais quanto para o desenvolvimento de habilidades práticas da conscientização ambiental e alimentar.Item METAA: Água limpa para todos, um direito universal(2024-03-08) Silva, Gilson José da; Porto Neto, Fernando de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/1475750525654086Este memorial retrata os últimos quatro anos da minha jornada acadêmica, destacando os temas mais significativos e experiências vivenciadas desde o segundo semestre de 2019 até 2023. Foco especialmente na criação da METAA (Micro-Estação de Tratamento de Água Agroecológica) como culminação desta trajetória. Organizado por períodos, abordo atividades de extensão, pesquisa, sala de aula e estágio obrigatório, resgatando relatórios de imersão e vivências em campo. O documento destaca desafios e escolhas feitas ao longo do curso, enfatizando a perspectiva da Zona Rural de Olinda/PE, especificamente a Unidade de Produção Agroecológica Vale do Acauã (UPAVA).Item Escrevivência camponesa: arteando práticas educativas em agroecologia com a juventude do semiárido(2024-03-08) Meneses, Soraya Cindcy Araújo; Aguiar, Maria Virgínia de Almeida; http://lattes.cnpq.br/4665749527709728Este trabalho tem por objetivo partilhar as minhas experiências enquanto camponesa "escrevivente", que assumiu como compromisso acadêmico romper com a invisibilidade epistêmica das juventudes do campo. Para a reconstrução da minha trajetória acadêmica, recolhi todos os materiais onde registrei as atividades relacionadas a minha formação: cadernos de campo, relatórios, roteiros de culminâncias; fotos; vídeos e áudios e adotei como referencial a noção e concepção de tempo espiralar. A sistematização da minha vivência no Bacharelado em Agroecologia permitiu a reconstrução do processo vivido e o aprofundamento nas reflexões feitas a partir da minha prática. Ao longo do texto, que também é corpo, aprofundo as reflexões sobre a condição juvenil no campo e o seu lugar nas pesquisas acadêmicas. Partilho as experiências de educação formal e não-formal com a juventude camponesa e por fim, enfatizo o que mais atravessou e constituiu a minha identidade enquanto Bacharela - Educadora em Agroecologia.Item A experiência agroecológica do Sítio do Futuro: um estudo de caso como modelo de desenvolvimento sustentável(2022-05-27) Silva, Luana Cristine Ferreira da; Oliveira, Maria do Socorro de Lima; http://lattes.cnpq.br/1088572350623888; http://lattes.cnpq.br/6404147255589837O meio rural formado por agricultores/as, experimentadores/as agroecológicos é um espaço rico em vivências, de saberes ancestrais que são passados entre as gerações, se constituindo como um território de resistência e enfrentamentos aos pacotes proporcionados pela revolução verde que, de certa forma ocasionou e ocasiona problemas sociais, ambientais e econômicos. Nesta perspectiva sistematizar e descrever experiências agroecológicas é uma forma de enfrentamento a esse modelo de agricultura convencional. O presente trabalho se configura como um estudo de caso que busca retratar a realidade profunda, procurando revelar as múltiplas dimensões presentes na experiência agroecológica de seu Barrim e dona Marilene, vivenciada no Sítio do Futuro/Ouricuri-PE. Na metodologia será realizada uma análise no agroecossistema tendo como finalidade colocar luz na agrobiodiversidade presente nos quintais produtivos, nos bens agrícolas, florestais e culturais. Bem como as rodas de conversas e uma análise de algumas variáveis qualitativas do método LUME como: autonomia e equidade de gênero. Os dados obtidos nessa pesquisa demonstram a importância e contribuição da experiência de seu Barrim e Dona Marilene na preservação e manutenção da agrobiodiversidade, na soberania e segurança alimentar da família, ajudando no combate aos processos de mudanças climáticas, desertificação do semiárido, perda de biodiversidade e a degradação de ecossistemas, bem como sua contribuição social.Item Caracterização do regime pluviométrico em roçados agroecológicos no Sertão do Pajeú/PE(2022-10-14) Moura, Victoria Regina de Souza; Mendonça, Ana Paula Medeiros dos Santos Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9147805649299722; http://lattes.cnpq.br/9506739654872986A região Semiárida do Nordeste é uma das que mais sofre com as mudanças climáticas globais, sendo que os períodos de seca na região costumam durar mais tempo do que a média de outras regiões. A precipitação é uma das variáveis climáticas mais importantes para o desenvolvimento de culturas de sequeiro. O conhecimento das chuvas e a variabilidade são fundamentais nas unidades familiares de produção para a seleção de espécies e época de plantio, contribuindo para redução de riscos de perda. É neste cenário que o Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos, coordenado pela Diaconia, com apoio financeiro da Laudes Foundation, o Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura (FIDA)/AKSAAM/UFV/IPPDS e a Inter American Foundation (IAF), em parceria com ONGs e Organismos Participativos de Avaliação da Conformidade Orgânica – OPACs, assessora famílias agricultoras do Semiárido brasileiro. O objetivo do estudo foi analisar o regime de precipitação no Sertão do Pajeú/PE, em municípios de atuação do projeto e relacioná-lo com a condução dos consórcios agroecológicos. Tal estudo, é um importante instrumento na minimização dos riscos relacionados a precipitação, o que permite a cada região identificar a melhor época de plantio das culturas mais adequadas, de acordo com a demanda hídrica e os ciclos das cultivares, e a sazonalidade das chuvas. Os dados observados demonstraram uma elevada variabilidade pluviométrica no período amostral evidenciando a importância da seleção de espécies vegetais com baixa necessidade hídrica e ciclos curtos. Além disso, a partir das análises das séries hidrológicas é possível propor, também, um cronograma de atividades para implantação do algodão em consórcios agroecológicos. As decisões de data de plantio devem acontecer em cada grupo de produção no ano da safra.
