01.1 - Graduação (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Desenvolvimento e tendências na pesquisa científica do mel de abelha (Apis mellifera): um estudo bibliométrico(2024-10-02) Silva, Marina França Elias da; Paiva, Emmanuela Azevedo de Prado; http://lattes.cnpq.br/4257860689808014; http://lattes.cnpq.br/7928232171149998O mel é um produto natural produzido pelas abelhas melíferas e sua produção e consumo está em constante crescimento no mercado mundial. Segundo as Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), entre 2010 e 2022, a produção global de mel aumentou em 16%, pois além de ser reconhecido devido ao seu sabor, também é valorizado pelas suas propriedades nutricionais e potenciais benefícios medicinais, como antioxidantes, antibacterianos, anti-inflamatórios e analgésicos. Diante desta relevância econômica e social é fundamental compreender o desenvolvimento da pesquisa acadêmica sobre o mel da Apis mellifera. Assim, este estudo teve o objetivo de identificar novas tendências de pesquisa, preencher lacunas na literatura e orientar futuras investigações através de uma análise bibliométrica empregando a base de dados Scopus e analisando os dados com o software VOSviewer. Os resultados mostram um crescimento notável nas pesquisas sobre mel de abelhas melíferas, impulsionado pelo aumento do interesse global por produtos naturais e alternativas medicinais, especialmente durante a pandemia de Covid-19, foi observado que o mel pode beneficiar pacientes infectados com a doença, aumentando o sistema imunológico resposta, aliviando doenças comórbidas e agindo como antiviral. Esse crescimento também foi estimulado pela crise de polinização e necessidade de conservação ambiental. A Universiti Putra Malaysia liderou em produção de artigos, seguida pela Universidade Federal de Santa Catarina e a Chinese Academy of Agricultural Sciences. O Brasil destacou-se com o maior número de publicações, refletindo sua biodiversidade e práticas apícolas sustentáveis, além de colaborações significativas com pesquisadores espanhóis. A análise de coautoria mostrou padrões significativos de colaboração entre autores e os documentos mais citados destacam tanto a análise detalhada das propriedades do mel quanto a questão da sua autenticidade e qualidade. Por fim, as palavras chaves indicam que os termos mais frequentes são “honey” e “Apis mellifera”, refletindo o foco principal dos estudos. Apesar dos avanços, persistem lacunas, como a falta de dados sobre variações na composição do mel e a necessidade de estudos clínicos e ferramentas para garantir a qualidade do mel. As oportunidades futuras incluem investigar novos compostos bioativos, desenvolver produtos farmacêuticos e nutracêuticos e promover práticas apícolas sustentáveis.Item Caracterização fenotípica de colônias de abelhas africanizadas resistentes ou não a Nosema e Varroa destructor em apiários do Agreste e Zona da Mata de Pernambuco(2019-01-18) Albuquerque, João Gustavo Souza Sales de; Gomes, Renata Valéria Regis de Sousa; http://lattes.cnpq.br/8551019809231664; http://lattes.cnpq.br/5380606780632806As abelhas na apicultura brasileira são predominantemente híbridas, sendo pouco o conhecimento a respeito da sanidade dessas abelhas, especialmente na região Nordeste do Brasil. Como doenças e pragas comprometem o desenvolvimento da colônia, ocasionando prejuízos na produção, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as colônias de abelhas Apis mellifera resistente ou não a Nosema e Varroa destructor nas regiões do Agreste e Zona da Mata de Pernambuco. Foram coletadas amostras de abelhas de sessenta e três colônias para análise de Nosema e cinquenta e oito para análise de Varroa destructor. As amostras coletadas foram conservadas em álcool 70%, para evitar o perecimento das abelhas e para realizar as análises. Nos resultados observou-se que 54% das colônias não apresentaram esporos de Nosema, 35% apresentaram na escala muito leve e 11% leve. Na análise de Varroa destructor verificou-se média de 3,44±4,69. As colônias analisadas de abelhas Apis mellifera (africanizadas) da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco são caracterizadas como resistentes a Nosema e Varroa destructor apresentando as colônias baixa taxa de infecção e infestação.
