01.1 - Graduação (Sede)

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    Análise epidemiológica do câncer infantojuvenil dos anos de 2000 a 2020 no Brasil
    (2023-09) Nascimento, Daniel Arlindo da Silva; Andrade, Jeyce Kelle Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/3478329973517901
    O câncer é uma doença em que o controle do crescimento celular foi perdido em uma ou mais células conduzindo a formação de tumores. É a segunda principal causa de morte no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares, O câncer é a segunda causa de morte entre crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no país, atrás apenas das mortes por acidente. Entre as doenças, é a que mais mata nessa faixa etária. É uma doença onde não se prioriza o nível social ou desenvolvimentista de uma nação, podendo ser considerada uma doença cosmopolita, tornando-se uma questão de saúde pública, onde milhões são gastos todos os anos no seu diagnóstico e tratamento. Nos países em desenvolvimento como o Brasil, a coleta de dados é um desafio pela escassez de serviços estatísticos e de saúde em funcionamento, frequentemente, o foco na pequena proporção de cânceres que ocorre em crianças não é visto como uma prioridade. O presente trabalho baseia-se em um estudo epidemiológico, portanto, retrospectivo descritivo, onde foram analisados dados publicados no departamento de informação do sistema único de saúde no brasil (DATASUS) de 2000 a 2020. Foram incluídos no estudo variáveis como idade, sexo, raça, além do tipo de tumor, presença de metástase, estadiamento clínico e sobrevida dos pacientes. Os resultados demonstraram que, os cânceres mais incidentes e com maior taxa de mortalidade foram os de origem nervososa (encéfalo (classificação internacional de doenças) CID 71 e medula CID 72), e as leucemias (mielóide aguda CID 92 e linfoide aguda CID 91) com uma taxa de incidência e mortalidade maior nos meninos, que nas meninas. Quando comparados por faixas etárias, as crianças de 0 a 4 anos apresentam uma maior incidência de desenvolvimento do câncer, contudo quando analisamos a mortalidade, adolescentes de 15 a 19 apresentam maior taxa de mortalidade. Um dado importante é a alta mortalidade causada pelo câncer de colo de útero em meninas até 19 anos, um tipo de câncer que tem prevenção através da vacina contra o vírus do HPV, que é aplicada em crianças a partir dos 9 anos de idade, além de divulgação maciça entre os adolescentes sobre os risco a saúde causados pelo sexo sem prevenção, consumo de álcool e cigarro, a obesidade e um estilo de vida sedentário aumentando o risco de desenvolvimento do câncer. Estudos epidemiológicos fornecem dados essenciais, necessários para oferecer detecção e tratamento precoces, programas e serviços de assistência a crianças com câncer. É muito importante melhorar o monitoramento global do câncer em crianças e solucionar as lacunas nos dados de vigilância nas regiões, enfatizando as campanhas de conscientização.
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    Síntese, caracterização e estudo citotóxico de um metaloprotótipo à base de rutênio 3+) com potencial atividade antileucêmica
    (2024-07-29) Moura, Severino Vitor do Nascimento; Silva, Wagner Eduardo da; Belian, Mônica Freire; http://lattes.cnpq.br/2626644337183959; http://lattes.cnpq.br/8612340815622413; http://lattes.cnpq.br/0613129512420118
    Os complexos de rutênio constitui uma promissora classe de metaloprotótipos devido às atividades biológicas apresentadas. Esses complexos à base de rutênio apresentam características peculiares como baixa toxidade associada, taxa de labilidade eficaz e “seletividade” a células cancerosas, promovendo danos ao nDNA nuclear e apoptose. Usando estratégias em combinar o íon Ru3+ e ligantes com atividades bioativos, o complexo formado pode apresentar respostas biológicas potencializadas. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo a síntese, caracterização e estudo citotóxico de um metaloprotótipo contendo rutênio e como ligante o ascorbato. A metodologia sintética utilizada possibilitou a formação do ascorbato de sódio, a partir da desprotonação do ácido ascórbico com bicarbonato de sódio em água, garantindo um rendimento reacional de 83%. Após isso, reagiu-se o ascorbato de sódio sintetizado com o cloreto de rutênio (3+) em água por 12 horas, havendo a formação do composto com fórmula mínima [Ru(Asc)(OH2)4]Cl2 num rendimento de 85%. Dessa forma, foram realizadas caracterizações do ascorbato de sódio por espectroscopia no infravermelho, apresentando deslocamentos significativos nas absorções referentes às ligações C=O e C=C, quando comparados ao ácido ascórbico. O complexo [Ru(Asc)(OH2)4]Cl2 foi caracterizado por espectroscopia no infravermelho, sugerindo sua formação através dos deslocamentos observados nas bandas de absorção das ligações C=O, C=C e C-O. A caracterização do complexo por espectroscopia de absorção eletrônica apresentou deslocamentos hipsocrômicos das transições localizadas no ligante do tipo π→π* e a presença, no visível, de transições do tipo d→d. O espectro de RMN de 1H do complexo apresentou três sinais, cujas multiciplicidades foram dois dupletos e um tripleto, o espectro de RMN de apresentou seis sinais coerentes com a estrutura do ligante utilizado e o espectro de RMN em HSQC mostrou três sinais de correlação C-H, sendo coerentes também com o complexo estudado. O espectro de massas de alta resolução do complexo [Ru(Asc)(OH2)4]Cl2 mostrou seis sinais para os isótopos de rutênio (98Ru, 99Ru, 100Ru, 101Ru, 102Ru e 104Ru) com m/z de maior abundância relativa 278,75, referente à presença de Ru3+ e o ligante ascorbato [C6H9O6102Ru]+. Os resultados dos ensaios de citotoxicidade do complexo [Ru(Asc)(OH2)4]Cl2, realizado em células RAW 264,7 (linhagem normal), MCF-7 (câncer de mama) e HL-60 (leucemia humana), mostrou atividade citotóxica para a linhagem HL-60, com IC50 de 39,3 μmol.L-1. Para a linhagem celular normal, o complexo de rutênio se mostrou não citotóxico (IC50 > 60,0 μmol.L-1). Portanto, as estratégias sintéticas utilizadas mostraram-se satisfatórias, com rendimentos acima de 80%. As técnicas de caracterização utilizadas apresentaram concordância com a formação do complexo obtido. O ensaio toxicológico in vitro apresentou indícios de não-toxicidade para células saudáveis e mostrou-se ativo em células de leucemia humana (HL-60), podendo-se agir como candidato antileucêmico.
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    PPARs no câncer de fígado: sintenia e interações aplicados a medicina evolutiva
    (2024-02-26) Leôncio, Thays Maria; Freitas, Nara Suzy Aguiar de; Souza, Paulo Roberto Eleutério de; http://lattes.cnpq.br/6891650997818766; http://lattes.cnpq.br/3551659636270655
    O câncer de fígado é o sexto mais frequente em diagnóstico e terceiro em causa de óbitos. Os receptores nucleares ativados por proliferador de peroxissoma (PPARs) são um grupo gênico que atuam como fatores de transcrição e recentemente indicados como potenciais terapêuticos para o câncer de fígado. Assim, estudamos os genes PPARs associados com suas interações e sintenias em uma abordagem de medicina evolutiva do câncer hepático. A seleção da família de PPARs e análise primária de suas funções foram obtidas a partir das plataformas NCBI e UniProt. A busca das interações gênicas foi realizada pela rede de associação de proteínas no banco de dados STRING, para os subtipos PPAR[alfa], PPAR[delta] e PPAR[gama] e a análise de sintenia desse grupo gênico foi efetuada. O retorno das informações apontaram que o conjunto de genes e produtos gênicos avaliados possuem múltiplas funcionalidades de magnitude e complexidade variadas, sendo relacionadas com o metabolismo hepático e seus fatores de risco ou não com o câncer de fígado. Além de serem unidades mendelianas, também possuem, principalmente, efeitos pleiotrópicos positivos e negativos, envolvidos direta ou indiretamente com doenças hepáticas ou fenótipos saudáveis, como nas atividades relacionadas ao funcionamento da tireóide, espermatogênese, formação e diferenciação óssea, controle da saciedade, ciclo circadiano, entre outras. Essas análises que apenas se iniciam mostram-se promissoras para um prognóstico precoce envolvendo não só as interações moleculares dos PPARs, mas suas posições no genoma. Neste viés, os genes também são modulados ora para desenvolver sua expressão tumorigênica, ora não, sugerindo que o estudo deles primariamente focado em um fenótipo saudável pode facilitar ações preventivas. Essa abordagem básica da medicina evolutiva apontou novos alvos de biomarcadores para o carcinoma hepatocelular que podem ser efetivamente úteis para avaliações genéticas futuras, visando uma melhor prevenção de agravos e promoção da saúde.
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    Análise de incidência de câncer de vesícula biliar em pacientes atendidos no Laboratório Municipal de Saúde Pública do Recife (2014 - 2022)
    (2024-02-05) Santos, Bruna Maria Correia dos; Souza, Paulo Roberto Eleutério de; http://lattes.cnpq.br/1971832245117283; http://lattes.cnpq.br/2311174575605049
    O câncer de vesícula biliar, considerado como um tipo raro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é caracterizado por sua ausência de sintomatologia nos estágios iniciais, e nos estágios avançados manifesta-se com dor abdominal. A OMS considera este tipo de tumor como o mais incidente no trato biliar, associando-se a fatores de risco, como: cálculos vesiculares, idade, sexo feminino e maior propensão a pessoas brancas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do câncer de vesícula biliar em pacientes submetidos à colecistectomias eletivas, verificando a prevalência de câncer da vesícula biliar (CAVB) em pacientes atendidos no Laboratório Municipal de Saúde Pública da Secretaria de Saúde de Recife no período de 2014 a 2022. Foi realizado um estudo do tipo observacional, retrospectivo, descritivo-analítico de fonte secundária dos pacientes com diagnóstico de CAVB, no período de 2014-2022. Foram analisados um total 17.970 prontuários no período analisado. Destes, 10 estavam relacionados à vesícula biliar e apenas 02 tinham diagnóstico de CAVB. O sexo feminino foi o mais presente em 70% (7/10) dos casos e 50 % tiveram diagnóstico de litíase biliar. A operação mais executada foi a colecistectomia simples. Nos dois pacientes com CAVB foi evidenciado o diagnóstico de adenocarcinoma de vesícula biliar. O estadiamento tumoral evidenciou 50 % (1/2) no estágio IIIb e 50% (1/2) no estágio II das espécies examinadas. Desta forma, o presente estudo confirmou a prevalência do adenocarcinoma de vesícula biliar no CAVB semelhante à estudos prévios e que o principal fator de risco foi a colecistolitíase.
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    Acompanhamento preventivo e agendamento de pacientes com câncer utilizando programação inteira e matroides
    (2023-04-26) Oliveira, Estéfane Paula Bezerra de; Bocanegra, Silvana; http://lattes.cnpq.br/4596111202208863; http://lattes.cnpq.br/7916017096302322
    Dentro do contexto de crescimento do número de casos de câncer globalmente, modelos de otimização podem ajudar médicos e profissionais de saúde a garantir a melhor utilização dos recursos disponíveis. Este trabalho apresenta dois modelos de otimização restrita, um para a priorização de pacientes para o acompanhamento preventivo de câncer cervical e outro para o escalonamento de pacientes oncológicos em tratamento, ambos utilizando programação inteira e AMPL. Além disso, é apresentada uma resolução do modelo de escalonamento de pacientes utilizando matroides. Os modelos foram testados em instâncias geradas aleatoriamente, obtendo como resultado uma lista de pacientes hipotéticos prioritários para execução de exames, bem como uma lista de pacientes agendados em seus respectivos turnos.
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    Uma breve revisão dos complexos transplatínicos na terapêutica oncológica
    (2023-03-24) Oliveira, Barbara Daminnicy Nogueira de; Belian, Mônica Freire; Lima, Lidiane Macêdo Alves de; http://lattes.cnpq.br/9825403406472930; http://lattes.cnpq.br/2626644337183959; http://lattes.cnpq.br/4821392524886127
    Fármacos com potencial atividade antitumoral são de grande interesse para a indústria farmacêutica, visto que o câncer é uma das doenças que acometem milhares de pessoas em todo o mundo. A cisplatina é um composto de platina (2+) amplamente utilizado na quimioterapia oncológica, com excelentes taxas de regressão tumoral, no entanto, os graves efeitos colaterais e a resistência à droga limitam seu uso. Assim, compostos de platina (2+) análogos à cisplatina como a carboplatina, nedaplatina e oxaliplatina foram desenvolvidos e aprovados clinicamente. Apesar disso, os pacientes que fazem uso de tais fármacos para o tratamento podem desenvolver resistência cruzada. Nesse contexto, surgiu a necessidade da busca por novos complexos que possibilitem a minimização dos efeitos colaterais e da resistência. Dentre os novos compostos de interesse da platina (2+) com atividade antineoplásica estudados, encontram-se os complexos com isomeria trans, que por possuírem mecanismos de ação diferentes dos compostos cis ao ligar-se aos nucleófilos do nDNA, são estratégias promissoras para superar as dificuldades encontradas pelos fármacos atuais. Assim sendo, é cada vez mais relevante a pesquisa da atividade antitumoral nos complexos de platina (2+) com isomeria trans, ao qual se destina o tema do presente trabalho. Esse estudo consiste em uma breve revisão da literatura permitindo mapear exemplos de complexos transplatínicos que se destacam por suas propriedades citotóxicas, configurando-os como promissores agentes antineoplásicos.
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    Desenvolvimento de um protótipo antitumoral à base de boro-10 a ser aplicado na terapia de captura de nêutrons
    (2021-05-26) Sousa, Victor Branco de; Silva, Wagner Eduardo da; http://lattes.cnpq.br/8612340815622413; http://lattes.cnpq.br/4926809415572921
    Com o objetivo de desenvolver novos protótipos capazes de atuar como capturadores de nêutrons, o presente trabalho mostra a síntese de um sistema à base de álcool polivinílico e ácido bórico para futuras aplicações na terapia de captura de nêutrons e suas caracterizações realizadas via análise termogravimétrica, calorimetria diferencial de varredura, espectroscopia na região do infravermelho e ressonância magnética nuclear de 1H, 13C e 11B. Foram obtidos dois compostos, sendo reprodutível com a metodologia proposta, possuindo características físicas e químicas distintas, com pH entre 6,6 - 6,8. Os dados das análises térmicas (TGA e DSC) corroboram para confirmar as ligações realizadas entre o Boro e a matriz polimérica. Os dados da ressonância magnética nuclear de boro-11 confirmam a formação de três espécies diferentes de boro, já descritas na literatura. A realização do teste de toxicidade aguda via protocolo OECD-423, classifica o composto como de categoria 4, apresentando boa concordância para sua futura aplicação na terapia.
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    Cisplatina: uma revisão de literatura
    (2021-12-23) Pinto, Eddie William Andrews; Belian, Mônica Freire; http://lattes.cnpq.br/2626644337183959; http://lattes.cnpq.br/2493612296858465
    A cisplatina tem sido alvo de diversos estudos desde a sua descoberta na década de 1960 e utilizada como composto padrão em avaliações de efetividade em tratamentos quimioterápicos à base de platina. Analisar os mecanismos de ação intracelular da cisplatina, assim como os mecanismos de resistência associados a ela é de fundamental importância, visto que muitos compostos análogos foram e são elaborados até nos dias de hoje com a finalidade de encontrar menores efeitos adversos e resistência ao tratamento, assim como uma maior especificidade às células tumorais e toxicidade intracelular mais efetiva. Para tal, é necessário se ter conhecimento sobre a cisplatina, visto que os seus mecanismos de ação ao DNA são um padrão observado neste composto e seus análogos de gerações posteriores. Tendo em pauta esses pontos, esta monografia teve como objetivo identificar, algumas das importantes produções sobre a cisplatina nos últimos cinco anos por meio de uma revisão de literatura. A metodologia aplicada para a revisão consiste numa série de etapas que vão desde a escolha do tema até a redação final da revisão, sendo de extrema importância para uma boa organização, seleção, análise, interpreta-ção, redação. Ao todo, 48 produções foram eleitas para uma análise crítica. Tópicos foram separados para a interpretação dos resultados da análise dos textos sobre a cisplatina, a saber: mecanismo de ação, efeitos adversos e novas tecnologias. As 46 produções foram organizadas e separadas em tópicos de acordo com as perspectivas semelhantes entre os autores e foi realizado o resumo crítico e interpretação destas obras. Como considerações finais, a revisão evidenciou a importância de reunir tais textos sobre a cisplatina para estudo e instruções sobre os rumos e tendências das novas tecnologias, como a utilização de nanoemulsões e nanocarreadores para a cisplatina com os objetivos de aumentar a eficiência da quimioterapia à base desse composto e reduzir os efeitos colaterais associados a ele.
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    Avaliação do potencial antitumoral in vitro e da atividade imunomoduladora do composto mesoiônico 5-(4-clorofenil)-3-metil-4-fenil-1,3-tiazólio-2-tiolato (MI-2)
    (2020-11-04) Andrade, Bárbara Fernanda Pessoa de; Silva, Elayne Cristine Soares da; Andrade, Jeyce Kelle Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/8970644656035762; http://lattes.cnpq.br/2064359935012193; http://lattes.cnpq.br/8580695386267290
    O câncer é classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um grupo de doenças, que pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, a partir do crescimento descontrolado de células geneticamente alteradas, que apresentam a capacidade de invadir tecidos adjacentes e instalar-se simultaneamente em mais de um órgão. É considerado pela OMS como a segunda maior causa de morte no mundo, matando cerca de 9,6 milhões de pessoas. Já no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que em 2020 serão registrados 309.750 novos casos de câncer para homens e cerca de 316.280 novos casos para as mulheres. Os pacientes oncológicos geralmente são tratados com quimioterapia, radioterapia, intervenção cirúrgica e em alguns casos, imunoterapia. Tendo em vista o alto custo e a notável toxicidade apresentada pela grande maioria dos tratamentos disponíveis atualmente, tais como perda de peso e cabelo, além da anemia, leucopenia, trombocitopenia e da imunossupressão que os tornam extremamente vulneráveis; a busca por novas possibilidades terapêuticas se faz necessária para aumentar as chances de cura e qualidade de vida. Os compostos mesoiônicos são um grupo de substâncias definidas como betaínas heterocíclicas, em sua maioria de origem sintética, biologicamente ativas e que têm sido amplamente estudadas por suas características químicas e diversas funções, entre as quais destaca-se o potencial antitumoral, que vem sendo objeto de inúmeras pesquisas. O composto usado no presente trabalho (MI-2) é um dos derivados dos mesoiônicos da classe dos tiadiazóis, denominado de 5-(4-clorofenil)-3-metil-4-fenil-1,3-tiazólio-2-tiolato. Objetivou-se com este trabalho, analisar o potencial antitumoral deste composto, avaliando a citotoxicidade em linhagens de células tumorais, características morfológicas dessas células, fragmentação do ácido desoxirribonucleico (DNA); além da análise de citotoxicidade em células do sistema imune de ratos (Rattus novergicus). Os resultados apresentados até o momento, demonstram respostas satisfatórias em testes de avaliação antitumoral, em especial para leucemias; e uma provável baixa toxicidade em linfócitos isolados de ratos. Este composto faz parte de um projeto de pesquisa que ainda está em andamento.
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    Efeito da lectina de folhas de Schinus terebinthifolia sobre a formação de vasos do saco vitelínico e morfologia de embriões de Coturnix japônica
    (2019-08-13) França, Rayssa Perla Martins; Pontual, Emmanuel Viana; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/4999755464041290
    A angiogênese corresponde ao surgimento de novos vasos a partir de outros preexistentes. Este processo é de grande importância para o desenvolvimento de céliulas tumorais. Folhas de Schinus terebinthifolia (aroeira vermelha) expressam uma lectina termoestável e antimicrobiana (SteLL). Este trabalho relata o efeito de SteLL no processo de angiogênese usando como modelo in vivo a membrana do saco vitelínico de embriões de Coturnix japonica (codorna japonesa). Análise fractal por contagem por caixas e dimensão de informação indicaram que SteLL a 1,35 mg/mL reduziu a angiogênese na membrana do saco vitelínico de C. japonica. A inibição da formação da rede vascular na membrana do saco vitelínico resultou na diminuição do suprimento sanguíneo para os embriões e, consequentemente, a área, o perímetro e a percentage do co mprimento cefálico dos embriões foram significativamente reduzidos no grupo tratado com SteLL, corroborando com a atividade antiangiogênica. Em conclusão, SteLL é um agente antiangiogênico e este resultado estimula investigações futuras sobre a atividade antitumoral desta proteína.