TCC - Licenciatura em Educação Física (Sede)
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Item A caracterização do brincar livre de crianças com transtorno do espectro autista(2024-10-01) França, Gabriela Souza de; Beltrão, Natália Barros; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100Este estudo tem como objetivo analisar o brincar livre de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sem a interferência de adultos, visando compreender os padrões, preferências e desafios que emergem nesse contexto. O brincar, uma atividade fundamental no desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças, apresenta características distintas em crianças com autismo, que podem enfrentar dificuldades de interação, comunicação e criatividade nas atividades lúdicas. A revisão da literatura aponta que as crianças com TEA tendem a apresentar déficits na brincadeira simbólica e imaginativa, impactando a variedade de suas interações lúdicas. A partir de uma intervenção em um ambiente lúdico, foram observadas as experiências motoras e sociais dessas crianças, buscando explorar como ocorrem suas interações quando expostas ao brincar livre. Este estudo visa contribuir para uma maior compreensão das necessidades específicas do brincar em crianças com autismo, promovendo intervenções mais eficazes e respeitando sua autonomia.Item A contribuição da yoga no ensino fundamental na percepção dos pedagogos e do professor de yoga(2025-03-14) Machado, Gabriela Vilela Gomes; Beltrão, Natália Barros; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/8600641220561065O yoga é a união que vem da raiz sânscrita Yuj que também pode significar religar e juntar mostrando que é algo que nunca se separou. Diante das dificuldades de concentração observadas no ambiente escolar, a yoga tem sido considerada uma alternativa para enfrentar os desafios na infância. A presente monografia analisou as percepções dos pedagogos e o professor de yoga sobre as aprendizagens da yoga a nível comportamental no ensino fundamental. A pesquisa envolveu um professor de yoga e três pedagogas de uma escola privada no Recife - PE, com sua atuação com turmas do 1º e 3º ano do ensino fundamental. O estudo ocorreu em duas etapas: observação de cinco aulas de yoga, registrando a dinâmica e interações em diário de campo, e entrevistas presenciais com questionários estruturados, abordando percepções sobre o impacto da prática. Os dados foram organizados manualmente, categorizando as respostas dos professores em temas recorrentes. Os resultados indicam relatos de benefícios na atenção, escuta ativa e concentração, embora desafios como a atenção plena ainda existam. Observou-se que esses efeitos positivos impactam na aprendizagem das crianças quando chegam em sala de aula, mais atentos e calmos, consequentemente impactando o rendimento escolar. A longo prazo, houve relato de que as crianças incorporam técnicas de yoga em seu cotidiano, mostram afetividade na prática e influenciam até o ambiente familiar a prática do yoga. Apesar do potencial da prática no ambiente escolar, sua implementação requer planejamento e recursos.Item Caracterização dos artigos originais sobre dança afro na educação física escolar da última década: uma revisão sistematizada(2021-12-10) Silva, Isabor Maria da; Beltrão, Natália Barros; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/2658308453717366A priorização e preparação dos conteúdos da educação física na escola tenta ser sempre a mais ampla possível, atendendo às necessidades dos alunos quanto à apropriação e expansão dos seus conhecimentos no tocante à cultura. Nesse cenário, as danças afro se apresentam como uma grande fonte de conhecimento acerca da história do país e das diversas manifestações culturais que temos em cada região. Nota-se, entretanto, uma ausência nos conteúdos relacionados às danças afro-brasileiras no currículo, sendo elas um conteúdo pouco tratado na graduação e na formação escolar. Assim, o objetivo deste trabalho delimita-se à realização de uma análise sistematizada de artigos originais disponíveis nos periódicos nacionais mais qualificados dos últimos dez anos, de forma a identificar e caracterizar como tem se apresentado essa temática, e quais subsídios ou aportes teóricos estas publicações oferecem ao profissional da área. A pesquisa foi realizada em periódicos retirados e selecionados da plataforma Sucupira, disponível no site da CAPES, como também da plataforma Google Acadêmico utilizando a aplicação de filtros de inclusão e dos Descritores em Ciências da Saúde - DeCS encontrados na plataforma digital da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, e teve como resultado final apenas um artigo, que pontua as percepções sobre o conteúdo dança afro na Educação Física escolar a partir dar vivências de Professores do Ensino Fundamental I das escolas municipais de Santa Rosa do Sul - SC. A partir disto, concluímos que existe, de fato, uma carência de estudos sobre a dança afro como conteúdo da Educação Física escolar, e que este é um tema potencial em futuros estudos acadêmicos, representando mais um material de discussão sobre a temática do afro dentro dos espaços de educação.Item Contribuição da formação em Educação Física para a atuação de professores de lutas ex-atletas da modalidade(2021-07-15) Bacelar, Camila do Nascimento; Beltrão, Natália Barros; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/3319233622504076As lutas estão presentes na humanidade desde os primórdios, quando os homens disputavam entre si o alimento e o território, além de lutar pela sobrevivência com animais. Os tempos passaram e as lutas ganharam outros sentidos, formar atletas para as disputas por cinturão ou medalhas, ou simplesmente manter o corpo em atividade. As lutas tiveram seus movimentos estudados e aperfeiçoados ganharam regras, normas e espaço midiático. A Educação Física, responsável por estudar as práticas corporais, também debruçou-se sobre elas nos aspectos físico, técnico, fisiológico, entre outros. No entanto, ainda perdura no mercado de trabalho uma atuação pautada exclusivamente às referências práticas e à reprodução das práticas pedagógicas pelos mestres. A presente pesquisa tem como objetivo verificar se os conhecimentos adquiridos na formação em Educação Física modificam a prática pedagógica de professores de lutas ex-atletas da modalidade. Participaram do estudo 19 professores de lutas, da Região Metropolitana do Recife, das modalidades taekwondo, karatê e judô, que ministram aulas em clubes, escolas, associações ou academias. Os professores responderam a uma entrevista semiestruturada com questões relacionadas à sua prática pedagógica. Os resultados evidenciaram que houve uma modificação na prática pedagógica desses profissionais, a partir das respostas que eles apresentaram na entrevista, concluindo que as experiências e os conhecimentos acessados na formação em Educação Física contribuíram para modificação da prática desses profissionais de lutas. Sendo as disciplinas na área da saúde e do treinamento as mais citadas pelos profissionais entrevistados como mudança de tal prática, embora haja uma influência de gerações anteriores os profissionais relatam que houve um avanço quanto a reprodução de práticas pedagógicas e hábitos equivocados.Item Limites e possibilidades metodológicas do ensino da ginástica artística na escola: uma revisão da literatura(2025-08-07) Monteiro, Sarah Ellen de Lima; Beltrão, Natália Barros; Nascimento, Tárcio Amancio do; http://lattes.cnpq.br/7587998432643663; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/0450837694957096A Ginástica Artística (GA) vem crescendo muito na atualidade. Estudos afirmam que sua prática contribui para o aperfeiçoamento das habilidades motoras e cognitivas das crianças, contribuindo para o desenvolvimento infantil que é essencial para a formação humana, sendo intensamente influenciado por fatores genéticos e ambientais. A vivência da GA pode ir da educação física escolar até as escolinhas e centros de treinamento, contribuindo para a formação motora desde os primeiros anos. O objetivo deste trabalho é identificar os limites e as possibilidades para o ensino da ginástica artística para crianças, especialmente no contexto escolar e na iniciação esportiva (escolinhas). Através de uma pesquisa qualitativa por meio de uma revisão narrativa da literatura, foram observados que muitos professores encontram dificuldades em aplicar a GA nas escolas e pequenos centros por fatores como falta de capacitação, material e local apropriado, mas mostra também que a GA é um conteúdo que pode ser vivenciado na escola, desde que os limites sejam respeitados e as possibilidades exploradas.Item O trato com o conteúdo ginástica rítmica: a percepção de professores do sexo masculino sobre sua atuação numa modalidade exclusivamente feminina(2021-12-10) Bezerra, Wilson Paulo da Silva; Beltrão, Natália Barros; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/2368898383193724A partir das discussões sobre gênero que giram em torno do universo do esporte, a ginástica rítmica (GR) se faz presente como aquela modalidade que é dita como sendo de exclusividade de apenas um dos sexos, o feminino. Analisar a visão e a realidade de professores do sexo masculino sobre sua atuação na GR é o objetivo geral desta pesquisa, que ainda traz em seus objetivos específicos o intuito de identificar quais as possíveis limitações que enfrenta um professor de GR, e também apontar quais são as potencialidades de um professor dessa modalidade. Esse estudo também busca saber como se dá a atuação de professores do sexo masculino na ginástica rítmica, uma modalidade exclusivamente feminina. Metodologicamente, o tema foi analisado através de um estudo descritivo, de corte transversal e com enfoque quali-quantitativo, a partir de um questionário que foi aplicado em forma de entrevista, contando com a participação de três professores, trazendo como critério de inclusão, serem do sexo masculino e trabalharem com GR. O contato inicial com esses professores foi feito através de suas redes sociais e as entrevistas foram todas de forma online. Os resultados da pesquisa indicam que, na visão desses professores, falta visibilidade para a GR masculina, para que esta modalidade possa se desenvolver e atrair novos alunos, e que a atual realidade dos professores atuantes na área é de que ainda enfrentam alguns preconceitos por serem do sexo masculino e trabalharem numa modalidade ainda feminina. A hipótese inicial do estudo foi confirmada, uma vez que se verificou eu a GR, como modalidade exclusivamente feminina, limita o espaço para atuação de professores homens. Dessa forma, de acordo com o que foi dito por cada professor entrevistado, a GR masculina esta avançando, porém a passos muito lentos, de forma que se enxerga um futuro para a prática masculina dentro desta modalidade, mas ainda não se sabe quando isso vai acontecer. A mídia que é uma grande divulgadora de esportes pode ser um fator que influencie no desenvolvimento desta modalidade para os meninos, o que atualmente não esta acontecendo e esse não acontecer acaba sendo uma barreira, onde de acordo com tudo o que foi visto, as barreiras estão muito presentes no universo de quem pretende ingressar nessa carreira, mas a representatividade de se ter um professor do sexo masculino numa modalidade exclusivamente feminina é muito importante.
