TCC - Licenciatura em História (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Jurisdições, sociabilidades e governanças portuguesas no post bellum de Pernambuco: o caso do Forte do Brum (1654-1690)(2025-07-31) Cabral Neto, Miguel Adelino; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/6415661949436130Esse texto pretende ao analisar os conflitos de jurisdição a partir do processo de reconstrução do Forte do Brum no post bellum de Pernambuco, pensar as complexas relações entre os agentes régios e as instituições coloniais em um momento de reconfiguração espacial e administrativa na América portuguesa. Propõe-se discutir a utilização do conceito de Capitanias do Norte na definição dos limites jurisdicionais dos agentes locais e da própria Coroa, partindo do argumento de que a expulsão dos neerlandeses alterou as concepções de poder e governança no ultramar. Nesse sentido a reedificação do Forte do Brum teria refletido as dinâmicas de práticas das elites locais, que em grande parte lideradas pelos restauradores de Pernambuco, postulavam acesso privilegiado ao governo das conquistas a fim de demonstrar força social.Item Teoria e prática: uma análise comparativa entre a legislação ultramarina e a realidade do contrabando de tabaco em Pernambuco no século XVIII(2024-10-01) Silva, Everton Giovanni Albuquerque da; Abril, Victor Hugo; http://lattes.cnpq.br/7978574619584394; http://lattes.cnpq.br/4951193057750967Recentemente o estudo da América Portuguesa a partir de ilegalidades vem ganhando espaço na historiografia nacional. No entanto, apesar de a historiografia sobre as práticas de ilegalidades em Pernambuco durante o período colonial viver uma onda crescente, quando trata-se do contrabando de tabaco é difícil encontrar trabalhos sobre a temática. Dessa forma, a presente pesquisa tem por propósito a análise do contrabando deste gênero na Capitania de Pernambuco para compreender como esse fenômeno histórico insere-se dentro do contexto social e econômico da América Portuguesa. Para isso, utilizou-se o método comparativo entre a legislação existente sobre o comércio e administração do tabaco e documentos oficiais que tratam de casos de contrabando e/ou descaminho, passando de uma escala global para a regional a fim de obter novas perspectivas. Com isso observou-se que a criação de um rígido aparato legal que tinha como meta manter o monopólio comercial do tabaco não foi suficiente e propiciou como consequência formas alternativas de se comercializar o gênero: o contrabando e o descaminho.Item Uma capitania mal-sucedida: política e economia em Itamaracá entre os séculos XVII e XVIII(2024-03-04) Silva, Lucas Gabriel Gomes da; Lopes, Gustavo Acioli; http://lattes.cnpq.br/4871749798523527; http://lattes.cnpq.br/0374395472324580Este trabalho possui por objetivo analisar os conflitos em torno da situação política e econômica da capitania de Itamaracá no século XVII, a perda de sua autonomia e, consequentemente, sua anexação à capitania de Pernambuco. Retrataremos o modelo de administração a distância promovida pelos donatários, além de analisar as estruturas das relações sociais e de poder dentro da capitania. Para isso, discutiremos acerca dos poderes locais e como os cargos administrativos estavam distribuídos dentro da donatária, abordando suas funções e obrigações dentro da capitania e deveres para com a Coroa. Também vamos expor os rendimentos da capitania de Itamaracá e o interesse que à capitania de Pernambuco tinha sobre eles. Faremos menção ao levante de Goiana, como um dos conflitos mais exemplificativos sobre os grupos políticos e suas disputas de interesses, principalmente após a invasão holandesa na região que provocou a incorporação por parte da Coroa da capitania de Itamaracá. Por fim, tentaremos explicar como Itamaracá perdurou por tanto tempo sob a posse dos donatários, mesmo em meio a uma época de sucessivas incorporações à Coroa, além de expor os motivos estabelecidos pelos historiadores que visam explicar o fracasso desta capitania.Item O Conselho Ultramarino Português e a comunicação da Capitania de Pernambuco com a Corte em tempos de guerra: 1644 - 1654(2024-02-28) Meireles, Douglas Rafael Kettner; Almeida, Suely Creusa Cordeiro de; Oliveira, Luanna Maria Ventura dos Santos; http://lattes.cnpq.br/4568221860409469; http://lattes.cnpq.br/5060116886139677; http://lattes.cnpq.br/9827801024333288O presente trabalho tem como objetivo analisar as correspondências enviadas da capitania de Pernambuco para Portugal, entre os anos de 1644 e 1654, constantes no Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), e acessadas através do Projeto Resgate Barão do Rio Branco, coincidindo com os momentos finais do que se conhece como “Brasil Holandês”. Tais documentações, embora fossem endereçadas ao monarca português, adentravam na Corte pelas mesas do Conselho Ultramarino: órgão criado em 1642 e que recebia a maior parte das demandas vindas dos mais diversos lugares do império ultramarino português. Observando-se o contexto histórico mundial e local de produção desses documentos, qual seja a União Ibérica (1580-1640), a Guerra dos Oitenta Anos (1568-1648) e o Brasil Holandês (1630-1654), bem como a formação e anos iniciais do Conselho Ultramarino Português, é possível compreender melhor as correspondências em apreço, com seus remetentes e assuntos, dentro da conjuntura da guerra.Item Entre práticas e normas: a Irmandade de São Pedro dos Clérigos da Vila do Recife (1713 - 1765)(2021-03-04) Lima, Gidiana Andrade Barbosa de; Lopes, Gustavo Acioli; http://lattes.cnpq.br/4871749798523527; http://lattes.cnpq.br/9921671020901867As irmandades religiosas foram instituições assistencialistas que tinham por finalidade promover a devoção coletiva através do amparo espiritual e material de seus irmãos associados na América portuguesa. Nesse sentido, neste trabalho, propomos um estudo sobre a Irmandade de São Pedro dos Clérigos da Vila do Recife durante o período de 1713 a 1765. Nesta proposta, analisamos esta instituição a partir dos códigos régios e eclesiásticos em consonância com o estatuto interno e as atividades realizadas pela Irmandade, buscando identificar as relações de poder a que estava inserida. Para isso, foram utilizados o Compromisso da Irmandade de São Pedro dos Clérigos, as Ordenações Filipinas, as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia e um requerimento feito pela Irmandade ao Conselho Ultramarino onde se destacam as práticas administrativas da Irmandade.Item Trajetórias político-administrativas no Império Português: Sebastião de Castro e Caldas e seu governo na capitania de Pernambuco (1707-1710)(2020-10-29) Silva, Lídia Eurídice de Noronha; Abril, Victor Hugo; http://lattes.cnpq.br/7978574619584394; http://lattes.cnpq.br/5702311547272291Neste artigo, propomos um estudo sistemático acerca do cotidiano e dos modos de governar de Pernambuco a partir da trajetória de Sebastião de Castro e Caldas que assumiu o governo da capitania entre junho de 1707 e novembro de 1710. A figura do governador é um dos principais motores da administração colonial, ele é responsável pelo controle militar, defesa do território e detém vasta “autonomia” para negociar com os poderes locais. Ao longo deste trabalho será discutido o contraste entre a documentação normativa que norteava a atuação politico-administrativa desses agentes na América Portuguesa e a realidade da prática governativa, levando em consideração a busca por ascensão e prestígio social e a defesa dos interesses reais nas conquistas ultramarinas.
