TCC - Licenciatura em História (Sede)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/460
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Item Um antro de doenças: guerra, cotidiano e condições de saúde no Recife holandês (1630-1654)(2018-08-27) Belfort Júnior, Wilson Pires; Miranda, Bruno Romero Ferreira; http://lattes.cnpq.br/8746246350935536; http://lattes.cnpq.br/7537105628785587Este artigo tem como objetivo apresentar, na forma de uma revisão historiográfica, o cotidiano da população do Recife durante a ocupação holandesa no Norte do Brasil, abordando especificamente as condições de saúde da cidade entre os anos de 1630 e 1654. O estudo se concentra na área escolhida para sediar o governo local da Companhia das Índias Ocidentais, onde problemas relacionados a degradação ambiental, potencializador de enfermidades entre os habitantes, tornando a manutenção da vida saudável dificultosa para aquela a população. Tal estado de coisa foi influenciado pela escolha da zona estuarina onde as operações comerciais já eram realizadas e as principais infraestruturas para este fim já estavam implementadas (porto marítimo e armazéns). Os fatores negativos que a área eleita oferecia a população, como a manutenção de condições salubres em detrimento da defesa militar, destacaram-se principalmente após o término da administração do conde Johan Maurits van Nassau-Siegen em 1644. A análise procura relacionar ocorrências de doenças epidêmicas ou não-epidêmicas, na população invasora já carente de suprimentos em alimentos e outros bens, durante o longo período insurrecional. Nos últimos oito anos de ocupação neerlandesa, as reduções dos territórios ocupados, e a concentração de população na área urbana da sede local da Companhia, com prejuízo das condições de salubridade para a população ali residente, e baixas que potencializaram a perda de capacidade de resistências dos ocupantes.
