TCC - Licenciatura em Letras (UAST)
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Item A representação do feminismo negro no romance Ponciá Vicêncio de Conceição Evaristo(2018) Silva, Conceição Campos da; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170Esta monografia tem por finalidade fazer uma breve reflexão a respeito do romance Ponciá Vicêncio, da autora Conceição Evaristo. Para tal, levamos em consideração as reflexões de alguns (as) autores (as) (Constância Lima Duarte; Angela Davis; Marcos Antônio Alexandre; Flavia Santos de Araújo; Cristiane Cortês; Petrônio Domingues; Bell Hooks; Omar da Silva Lima; Barbára Araújo Mahado; entre outros) sobre as lutas empreendidas pelas mulheres negras no mundo e o movimento Feminista Negro no Brasil. Para chegarmos à análise do romance, buscamos trazer um breve recorte a respeito das lutas feministas no Brasil e no mundo, bem como das origens do Movimento Feminista Negro em nosso país. Destacamos também a importância das mulheres escritoras em nossa literatura nacional, sejam elas brancas ou negras, dando maior destaque para a escritora Conceição Evaristo.E, na produção da análise fizemos uso das vivências e buscas por uma identidade perdida da protagonista Ponciá, personagem descendente de escravos e que vive no período pós-abolição da escravatura.Item Entre Emily Brontë e Wuthering Heights: a escrita feminina como libertação dos entraves sociais(2019) Santos, Clara Batista dos; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/4570346408873450O presente trabalho tem por objetivo abordar o romance “O morro dos Ventos Uivantes” (1847), de Emily Brontë, segundo o contexto histórico em que esse está inserido, sobretudo a posição da mulher na era vitoriana. Para tanto, olharemos para as personagens femininas do romance, entendendo sua construção a partir das experiências vividas pela autora. Discutiremos como Emily Brontë se torna uma autora atemporal e rompe com os padrões e valores puritanos, principalmente por sua escrita ser intensa e suas personagens femininas apresentarem atitudes não convencionais, mas que mesmo assim não deixam de serem vítimas das convenções sociais, em uma época em que a mulher não possuía muitas oportunidades e essa, por sua vez, vivia às sombras de uma figura masculina. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é entendermos a escrita de Brontë a partir de suas vivências e como Wuthering Heights se torna a externalização de tudo que ela e outras mulheres viveram estando imersas no patriarcalismo. Para isso, buscaremos compreender as opressões sofridas pelas mulheres vitorianas. Analisaremos assim, quão sombria essa época foi para aquelas, que muitas vezes, tiveram que viver no anonimato, sobretudo a mulher escritora. Para subsidiar essa análise investigativa, usamos as perspectivas teóricas defendidas por: Callaghan (2018), Iwami (2016); Virginia Woolf (2014), (2014) e (2013); Daise Dias, (2012), (2011) e (2011); Klinger (2006); Wengelin (2005); (Zolin (2005); Neto (2014); Foucault (2001); e Bataille (1989); Por meio dos escritos desses teóricos adentraremos na vida e na obra de Emily Brontë para assim analisarmos as relações sociais que as permeiam.Item O testemunho feminino negro em análise: "Quarto de despejo" de Carolina Maria de Jesus(2019) Melo, João Emanoel Medeiros; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/3124654607152947O presente trabalho propõe uma análise da obra “Quarto de despejo” de Carolina Maria de Jesus, à luz da noção de escrevivência como proposta por Evaristo (2007) e à luz do gênero testemunho proposto por Reis (2002) e Magnobosco (2002). Não apenas porque tanto a noção de escrevivência quanto o gênero testemunho caracterizam a escrita de mulheres subalternas, mas pela falta de trabalhos unindo ambos os fatores na academia. Para tal, propomos uma discussão sobre a literatura negra feminina e o porquê dessa literatura pedir essa adjetivação, além de negar a hegemonia teórico-crítica comum para conceituar e analisar a obra. Para isso utilizaremos Duarte (2005), Bonnici e Zolin (2009), Souza (2018), entre outros autores que discutiram sobre a literatura negra, feminina, e a literatura que é tanto negra quanto feminina e sobre o período em que a obra foi escrita. Conseguimos desenvolver a análise a partir dos fatores descritos, ligando a escrevivência ao gênero testemunho como lupa para a análise.Item Templo de muitos deuses: estratégias de sobrevivência femininaao colonialismo e patriarcado(2019) Lima, Renata Feitosa de; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/7261048763565372Este trabalho é um estudo que analisa, a partir das vivências das protagonistas na obra O Alegre Canto da Perdiz, de Paulina Chiziane (2008), a visão de três gerações de mulheres que estiveram: antes da colonização (Serafina),durante (Delfina) e depois (Maria das Dores). Para tanto, consideramos,principalmente, estudos de BONNICI (2012) sobre a teoria pós-colonial, ADEDEJI(2007) para falar sobre feminismos e questões de gênero, DUARTE (2013) com trabalho sobre estratégias de sobrevivência a partir da dissimulação, são alguns dos autores discutidos. Essas três mulheres são avó-mãe-filha, que no decorrer do romance contam um pouco de suas histórias. Serafina relembra em muitas passagens os ritos praticados pelo seu povo, a beleza da paisagem, a língua, acultura que é sua, tentando manter um elo com suas origens e manter-se como sujeito pela continuidade de suas tradições e costumes. A voz mais marcante no romance do período de colonização em Zambézia, é a de Delfina, filha de Serafina,uma mulher muito erotizada pelos homens. Delfina a todo momento exige do marido– do branco e do preto – que a cubra ainda mais de joias, joias que na mente dela parecem a embranquecê-la. Vendida pela mãe, estuprada pelo homem que se diz ser seu marido e perdida em alucinações, Maria das Dores, sofre como fruto da colonização e das escolhas da mãe. A sobrevivência, tanto ao colonialismo quanto ao patriarcado, são os motivos em sua maioria, das ações dessas personagens.Item Uma busca pela identidade em à Sombra do Oká de Olinda Beja(2019) Oliveira, Irlani Ramos de; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/6440842116114211Neste trabalho, buscamos analisar a obra À sombra do Okáda escritora santomense Olinda Beja, no interesse de aprofundar os estudos na presença do seu Eu-lírico voltado para sua terra natal e, consequentemente a sua construção identitária através de seus poemas. Partiremos da história do colonialismo e o que sedeu após este momento, o pós-colonialismo, na vida e literatura dos países africanos, sempre nos apoiando na teoria de Thomas Bonnici (2009), o qual nos traz uma perspectiva ampla a respeito do pós-colonialismo e suas construções ao longo do tempo, como também utilizaremos as propostas de Inocência Mata (2010), onde a autora aborda em seu livro “Polifonias Insulares” temas relacionados à voz da cultura e literatura de São Tomé e Príncipe.Faremos uma breve apresentação da “Cultura insular”, a qual norteia o nosso tema central, utilizando como embasamento teórico o escritor Amarino Oliveira de Queiroz (2007), onde em sua tese buscou apresentar elementos qualitativos e quantitativos relacionado às ilhas irmãs e também à escritora Olinda Beja. E por fim, apreciamos a obra citada, onde procuramos elencar elementos que nos mostram a construção dessa identidade santomense, sempre citando trechos fragmentados da obra para relacionar às nossas percepções.
