TCC - Licenciatura em Letras (UAST)
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Item A literatura no ensino fundamental II: uma proposta para a formação do leitor(2018) Barbosa, Geneilda de Sousa; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172Sabe-se que a leitura desempenha um papel muito importante na educação escolar de crianças, adolescentes e adultos. Através da leitura de textos literários se tem acesso aos diferentes conteúdos ensinados na escola e informações da sociedade em geral, nos permitindo ter contato com o mundo no qual estamos inseridos e interpretá-lo. Nesse sentido, o presente trabalho pretende discutir de que forma o ensino de literatura pode ser trabalhado no ensino fundamental II, buscando subsídios teóricos que permita desenvolver estratégias de ensino de literatura na sala de aula, utilizando a leitura como uma ferramenta lúdica e auxiliar no desenvolvimento da leitura do aluno. Metodologicamente optou-se por revisão bibliográfica, através da reunião de um vasto arcabouço teórico, onde nos debruçamos sobre estudos basilares de autores como: Regina Zilberman, Nelly Coelho, Marisa Lajolo, dentre outros. Enfatiza-se também o caráter crítico-analítico, haja vista que no texto constam algumas análises de textos literários, particularmente no último capítulo em que procuramos fazer uma leitura analítica do livro “A Bolsa Amarela”, de Lygia Bojunga. O trabalho está dividido em três capítulos, o primeiro capítulo aborda a questão da “literatura e escola”, apontado como o ensino de literatura pode ser incrementado na sala de aula e como ela pode ser uma aliada para a formação do sujeito crítico e reflexivo. O segundo capítulo aborda a importância da literatura infanto-juvenil, pois os alunos que estão no fundamental II precisam de uma literatura mais direcionada para a sua faixa etária. No terceiro capítulo apresentamos uma análise do livro “A Bolsa Amarela”, mostrando algumas possibilidades de leitura para essa obra e observando através de elementos simbólicos o cotidiano de muitas crianças. Conclui-se com este trabalho, portanto, a necessidade pujante do reconhecimento por parte da escola, professores e sociedade em geral, família e outros membros da sociedade, de reconhecer a importância da literatura para a formação do aluno, não apenas como atividade obrigatória da escola, mas como um instrumento transformador. Ressalta-se ainda, a importância do estudo de texto literários como ferramenta que possibilita ampliar os horizontes de interpretação do leitor, ampliando sua visão de mundo. Através da análise do livro “A bolsa Amarela”, proposta neste trabalho, pode-se ver na prática como a leitura tem o poder de gerar reflexão, inquietação, levar o leitor para o mundo da fantasia, mas sem perder o senso crítico, levando-o a decifrar códigos implícitos no texto que vão muito além do que as palavras escritas estão dizendo.Item Elementos de contextualização em livros didáticos: norteadores do processo de compreensão textual(2018) Silva, Pollyana Gomes da; Guimarães, Lílian Noemia Torres de Melo; http://lattes.cnpq.br/7778975209654541O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise dos elementos de contextualização que os livros didáticos do Ensino Fundamental II lançam para nortear o processo de compressão textual. No que diz respeito à fundamentação teórica, sobre o uso do livro didático no ensino de língua portuguesa adotamos como abordagem as discussões de Silva (1996, 2006), Soares (2002) Lajolo (1996), assim como os documentos oficiais (BRASIL, 1997). Quanto à discussão sobre leitura e compreensão textual, adotamos Malfacini (2015), Freire (1978), Leffa (1996), Cunha (2010), Barbosa (2008), Koch (2011), Santos (2014), a LDB (Lei 5692/71) e Brasil (1996, 1997). O corpus geral do trabalho se constitui de uma coleção de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, aprovada pelo PNLD 2014. Quanto ao corpus específico, detivemo-nos às seções de abertura da 2ª unidade temática de cada um dos livros das quatro séries. Para as categorias de análise, privilegiamos o nosso olhar para as subseções “Converse com a turma”, “O que vamos fazer nesta unidade” e “Vamos pensar”. Como resultado, percebemos que elas funcionam como elementos de contextualização que os livros didáticos lançam a fim nortear os alunos-leitores quanto ao processo de compreensão acerca das temáticas que ainda vão ser exploradas pelos capítulos dos livros.Item A variação no uso das preposições A, EM e PARA com verbos do tipo IR e CHEGAR: um estudo de dados de fala do sertão pernambucano(2018) Gonçalo, Maria Janete Silva; Brito, Dorothy Bezerra Silva de; http://lattes.cnpq.br/1796648943044087; http://lattes.cnpq.br/0084515999402541O presente trabalho tem como objetivo central investigar o uso das preposições a, eme para diante de verbos de movimento do tipo IR e CHEGAR na língua falada no sertão pernambucano, com vistas a oferecer um quadro descritivo-explicativo sobre o uso e variação desses itens nas comunidades analisadas, sob a perspectiva teórico-metodológica da Teoria da Variação Linguística (LABOV, 1972) e da Teoria generalizada dos Papéis Temáticos. Analisa-se, portanto, contextos de variação entre as preposições a, eme para, a fim de verificar como ocorre a dinâmica da variação e que fatores poderiam favorecer o uso de uma preposição em detrimento de outra. Para isso, foi analisado um corpus com dados de fala de informantes provenientes das cidades de Afogados da Ingazeira, Triunfo e Serra Talhada, todas localizadas no interior pernambucano. Apresenta-se neste trabalho a descrição de um panorama no qual torna-se perceptível o quão variável é o uso das preposições em questão. Para tanto, foi selecionado um total de 136 ocorrências das preposições a, em e para, em contextos em que é possível a variação linguística entre essas preposições.A análise dos dados foi feita considerando as seguintes variáveis linguísticas dependentes: natureza do sujeito(+animado) e [-animado]; tipo verbal: IR e Chegar; complemento verbal do SP(Locativo e Meta) e os traços semânticos do SP que foram classificados como[+permanente] e [-permanente]e [+definido] e [-definido]; também foi considerada a variável extralinguística escolaridade(nível fundamental, médio e superior). Considerando esses fatores (dependentes e independentes) realizou-se, por meio do programa de computador GOLDVARB-X,a análise quantitativa dos dados que apontam para o fato de que a preposição PARA é mais recorrente em contextos de fala, bem como se constatou que os traços [+permanente] e [-permanente] atrelado a ideia de Locativo (+definido) e Meta[-definido] são determinantes para o processo de variação linguísticas entre as preposições A, EM e PARA no sertão pernambucano. A análise é desenvolvida baseada nos pressupostos teórico-metodológicos abordados por Labov (1972), Cançado (2003), Cançado (2016), Tarallo (1986), Farias (2005), Ribeiro (1996), e Ramos (1989).Item Oralidade e ensino: um estudo da abordagem oral nas práticas de ensino de Língua portuguesa do 9º ano(2018) Madeiro, Jânia Antas; Berto, Jane Cristina Beltramini; http://lattes.cnpq.br/5158679260858327Este trabalho tem como objetivo analisar algumas questões acerca da oralidade no ensino da língua portuguesa em uma Escola de Educação básica. Para isso, buscamos embasamento teórico nos postulados teóricos de Marcuschi (2007),Marcuschi e Dionísio (2007), Fávero, Andrade e Aquino (2000), nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1998), entre outros pesquisadores que abordam e refletem questões relacionadas à temática.Apresentamos o Estado da Arte da pesquisa com a finalidade de investigar o que tem sido discutido a respeito da Oralidade e Ensino na atualidade e, buscamos conhecer as dificuldades apresentadas nas práticas pedagógicas e as percepções de docentes acerca deste ensino.Para isso, realizamos uma pesquisa de base qualitativa, caracterizada como estudo do caso,no 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Ministro Alcides Vieira Carneiro na cidade de Princesa Isabel-PB. Como procedimentos metodológicos empregamos a triangulação dos dados, pois observamos a prática pedagógica, os gêneros orais da coleção do 9° ano Português: Linguagens dos autores(CEREJA; MAGALHÃES,2016) além do questionário destinado a docente, para melhor compreendemos todo o contexto de ensino da oralidade nessa localidade. E,finalmente as análises, por meio da observação das práticas realizadas em relação ao referencial teórico e aos demais dados coletados: i)os resultados da análise sobre os gêneros textuais orais formais da coleção utilizada; ii)as concepções da docente acerca da oralidade.Assim, os primeiros resultados confirmaram nossa hipótese de que o trabalho com a oralidade nas escolas ainda é considerado irrelevante e concluímos que a oralidade ainda é um eixo extremamente negligenciado nas práticas pedagógicas,em virtude da valorização da escrita.Item Didatização de conhecimentos linguísticos em livro didático de ensino médio(2018) Santos, Tâmara Taís Rodrigues dos; Silva, Noadia Iris da; http://lattes.cnpq.br/3145353361385921O livro didático de língua portuguesa assume uma presença de destaque em sala de aula e, muitas vezes, ele é utilizado como único material para desenvolver os conteúdos e atividades. Considerando-se a sua importância para professores e discentes, a presente pesquisa propõe a examinar os conteúdos e atividades propostas para o eixo de reflexão e análise sobre a língua ofertadas pelo livro didático adotado em uma escola de ensino médio. Especificamente, investigamos a pertinência de tais atividades em relação ao ensino tradicional de gramática ou à perspectiva de prática de análise linguística. Para efetivação do nosso estudo nos embasamos teoricamente em documentos e autores específicos, tais como PCNEM (BRASIL 2006), Mendonça (2006), PNLD/2018, Bezerra e Reinaldo (2013) que apontam formas “adequadas de ensino” da língua em uso, segundo essas fontes, e a partir daí verificar a oferta de conteúdos e atividades presentes nos livros didáticos. Metodologicamente, optamos por uma abordagem qualitativa que lida com as interpretações das realidades sociais, a partir de textos e entrevistas como dados de análise. Verificamos, dentre os resultados, questões que reforçam a existência da forma tradicional de ensino nos livros didáticos sendo estas puramente gramaticais e sem nenhum propósito reflexivo/expressivo confirmando a afirmação dos PCNEM (BRASIL 2006) que caracterizam o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio como “aula de expressão em que os alunos não podem se expressar”.Item O corpo literário em fogo nas entranhas, de Pedro Almodóvar: um passeio entre o erotismo e a pornografia(2018) Soares, Michele Lopes; Silva, Jean Paul d'Antony Costa; http://lattes.cnpq.br/3561921480563342; http://lattes.cnpq.br/0111190795993733Neste trabalho, interessa-nos investigar como o erotismo e a pornografia se apresentam na obra “Fogo nas entranhas”do escritor e cineasta espanhol, Pedro Almodóvar. Falamos do erotismo clássico e contemporâneo, suas várias nuances,e de, como, surgiu a pornografia que conhecemos hoje. Fizemos também,uma análise sobre os interditos e as transgressões das personagens da obra analisada, seus discursos antes e depois dos acontecimentos que causam o caos nas suas histórias.Podemos concluir, que o erotismo são os jogos envolvidos nele, e perceber como a imaginação e a criatividade tem papel fundamental no ato erótico. Mostramos como erotismo e pornografia influenciam e são influenciados pela sociedade.Item Do guerreiro dos sertões ao bandido sanguinário: uma análise dos processos referenciais em narrativas de sertanejos da região do Pajeú(2018) Santos, Magna Batista dos; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/2706954741945490O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise dos processos referenciais em narrativas do cangaço contadas por sertanejos da Região do Pajeú. No que diz respeito à fundamentação teórica, adotamos como abordagem teórica sobre o cangaço brasileiro as discussões de Conrado (1983), Cunha (1979), Dutra (2011), Gomes (2008), Hobsbawm (1978) e Maciel (1988); quanto à discussão sobre referenciação, adotamos Andrade (2008), Brait e Souza-e-Silva (2012), Cavalcante (2005), Dubois (2003), Koch (2004), Mondada (2005), Marcuschi (2007/2012) e Lima (2008). Esta investigação se construiu a partir de gravações, em que foi possível identificar a reconstrução de memórias discursivas do rei do cangaço, como Lampião é chamado por muitos. O corpus do trabalho se constitui de 7 entrevistas realizadas com os moradores mais antigos das localidades de Caititu, Mariri e Carro Quebrado, na região do semiárido de Pernambuco. Por fim, percebemos que o referente Lampião é construído e reconstruído a partir de processos referenciais presentes em narrativas de sertanejos da região do Pajeú, e que nelas é possível identificar um sujeito apadrinhado pelos moradores das localidades em destaque.Item Variação fonológica em libras: uma análise comparativa entre sinais regionais de Pernambuco e Cear(2018) Bomfim, Gessica Maria da Silva; Santos, Renata Lívia de Araújo; Araújo, Aline Cássia Silva; http://lattes.cnpq.br/8745882722493795; http://lattes.cnpq.br/7009377945244623; http://lattes.cnpq.br/2464061790022526A variação linguística é um fenômeno natural da língua. Essas variações vão desde o campo da morfologia, da sintaxe, do léxico até o nível fonético/fonológico que é o foco deste trabalho. A variação linguística existe também porque as línguas tendem a serem condicionadas por fatores linguísticos e extralinguísticos que acabam por influenciar bastante a fala, que é de natureza heterogênea. Como a variação é inerente a todas às línguas, não poderia ser diferente na Libras, mesmo se tratando de uma língua viso-espacial. Esta, por sua vez, tem sua estrutura própria e independente da Língua Portuguesa. Nesse contexto,a seguinte pesquisa trata da variação fonológica em Libras com foco no regionalismo. Tem-se como objetivo fazer uma análise comparativa entre sinais realizados nos EstadosdePernambuco e Ceará. Para isso foram coletados e analisados 15 sinais do Dicionário da Língua de Sinais do Brasil -A Libras em suas Mãos(CAPOVILLA et al.,2017). A análise foi realizada tendo como base os Parâmetros (STOKE, 1960) Configuração de mão (CM), Ponto de Articulação (PA) e Movimento (M), que está dentro do campo fonético/fonológico da Libras, bem como nas considerações teóricas de Gesser (2009) e Quadros (2004), além dos pressupostos teóricos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008[1972]). O método utilizado nesta pesquisa foi um levantamento bibliográfico. Devido ao tempo e ao espaço, não foi possível trabalhar com a língua em seu uso, porém, julgamos nosso trabalho válido, pois o objetivo de apresentar a variação em Libras foi atingido, uma vez que se pôde perceber nos resultados a variação em alguns dos parâmetros observados.Item A pronúncia das vogais médias pretônicas em Serra Talhada – Pernambuco(2018) Souza, Ivonete de; Sedrins, Adeilson Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/7619692078072334O presente trabalho intitulado A pronúncia das vogais médias pretônicas em Serra Talhada-Pernambuco, surgiu devido à falta de estudos referentes a esse tema na cidade de Serra Talhada. Dessa forma, a pesquisa aqui apresentada pretende contribuir para uma descrição da língua falada em Serra Talhada, situando características fonético-fonológicas da comunidade dentro do cenário linguístico brasileiro. O objetivo principal deste trabalho é registrar a variação linguística da região com ênfase nas vogais médias realizadas em posição pretônica, /e/ e /o/, sob a perspectiva da Teoria da Variação Laboviana. Para isso, o estudo aqui apresentado foi realizado a partir do registro da leitura oral de um texto escrito por 12 informantes (seis do sexo feminino e seis do sexo masculino), variando a faixa etária entre 15 a 25 anos, residentes e naturais do município de Serra Talhada, Pernambuco. O corpus utilizado no estudo compreendeu o universo de 20 palavras, selecionadas de acordo com a observação do contexto linguístico que poderia ser favorecedor ou não da variação da pronúncia das vogais médias em posição pré-tônica. Dessas palavras, foram verificadas 240 ocorrências entre as variantes [ɛ,e, i, ͻ,o]. Os resultados obtidos mostraram que as vogais média-baixa [ɛ,ͻ] são as mais atuantes na fala da comunidade serra-talhadense.Item A pronúncia do R retroflexo do inglês por alunos de uma escola de idiomas em Serra Talhada-PE(2018) Pereira, Alana Santos; Santos, Renata Lívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/7009377945244623; http://lattes.cnpq.br/0849895202690132Esta pesquisa tem como objetivo analisar a pronúncia do r retroflexo da Língua Inglesa na fala de estudantes de uma escola de idiomas localizada na Serra Talhada - PE. Para tanto, utilizamos como suporte teórico-metodológico os pressupostos da Sociolinguística Variacionista, que busca explicar a língua em uso, bem como sua relação com a sociedade, a fim de analisarmos os fatores sociais que atuam sobreo fenômeno, na comunidade de fala estudada. Da mesma forma, recorremos à Fonética e Fonologia, numa perspectiva Estruturalista, com a intenção de fazermos a descrição do fone estudado, como também dos fatores linguísticos que podem atuar sobre ele. Assumindo que existe variação na fala de indivíduos pertencentes a uma mesma comunidade linguística, e que essa variação se estende ao processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, selecionamos alguns fatores, linguísticos e extralinguísticos, levantando hipóteses de que tais fatores possam provocar uma variação na pronúncia do retroflexo, a saber: a posição do fone na palavra, o nível de proficiência do aprendiz e o nível de monitoramento na leitura do material utilizado na coleta dos dados. Assim sendo, gravamos a fala de 10 informantes matriculados na escola de idiomas selecionada para a pesquisa –sendo 5 do nível básico II e 5 do nível avançado –e propusemos a leitura do seguinte material para a coleta dos dados que compuseram o presente estudo: listade palavras, lista de imagens e um texto contendo palavras que apresentassem o retroflexo, no intuito de averiguar nossa hipótese inicial de que o nível avançado apresentaria maior proficiência que o nível básico na pronúncia do fone. Finalmente, realizamos a análise do corpus, concluindo que existe variação na fala dos aprendizes da Língua Inglesa, confirmando que os alunos do nível avançado demonstram maior proficiência na articulação do retroflexo que os alunos do nível básico, e comprovando que há tanto fatores linguísticos quanto fatores extralinguísticos favorecem a variação, tais como a substituição do retroflexo /I/pelo tepe /r/ pela aspirada /h/, além do apagamento do fone.Item O processo de tradução para dublagem: um estudo sobre Harry Potter e a pedra filosofal(2018) Silva, Tamires Ferreira dos Santos; Cavalcanti, Larissa de Pinho; http://lattes.cnpq.br/7660087236639667; http://lattes.cnpq.br/7636558218839687Será que a produção audiovisual que assistimos em nossa língua materna produz as mesmas intenções da versão original? É a partir desse questionamento que será desenvolvida esta pesquisa: um estudo da tradução para dublagem a partir do filme Harry Potter e A Pedra Filosofal. Com o propósito de investigar os mecanismos utilizados para a tradução da dublagem no filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, especificamente, investigamos as principais mudanças ocorridas na tradução para a dublagem, considerando as falas do filme, em sua relação com o audiovisual das cenas, e se as alterações de natureza léxico-sintática e semântica, entre original e dublagem, produziriam, também, efeitos de sentido diversos para o telespectador. O estudo descreve as diversas teorias que giram em torno do tema: a tradução, a equivalência, a domesticação, a estrangeirização, a tradaptação, a adaptação e as investiga nos dados de fala – em língua original e língua da dublagem – coletados na produção fílmica citada. Para isso, foi necessário assistir ao filme com o áudio original em inglês e à sua respectiva dublagem em português (para o qual foram usadas as versões lançadas pela Warner Brothers para consumo doméstico em formato DVD). Após a seleção de 41 exemplos de tradução para a dublagem, por questões de espaço e tempo de análise, restringimos o corpus para 12 exemplos, os quais concentrassem em si mais de uma dimensão das estratégias de tradução para dublagem. O desenvolvimento da pesquisa a colocou para além dos estudos da tradução linguística estrita, pois, para dublar é preciso observar se a tradução se encaixa ao movimento labial da personagem, ao tempo da fala e ao volume textual. Quanto ao aspecto textual, foram observadas mudanças lexicais e sintáticas atentas ao registro de formalidade das cenas, à cultura do público telespectador e ao próprio uso da língua portuguesa, fazendo com que no trabalho de tradução surgissem muitas adaptações e equivalências, com poucas opções pelas traduções mais próximas à língua original. Seja para alimentar a curiosidade de pessoas interessadas no tema, seja para colocar relevância ao estudo da tradução e da tradução para dublagem, este trabalho pode ajudar a esclarecer alguns questionamentos colocados sobre o processo de tradução para dublagem.Item Uma análise dos níveis de ocorrência da transferência linguística na fala de estudantes de espanhol do Programa Ganhe o Mundo no interior de Pernambuco(2018) Sousa, Antonio Leandro de Melo; Dugnani, Bruna Lopes Fernandes; http://lattes.cnpq.br/6132618542893464Este trabalho se propõe a coletar casos do processo de transferência linguística e verificar em que níveis eles ocorremquando estudantes são avaliados através de prova oral durante o aprendizado de uma língua adicional, a língua espanhola. Para embasamento teórico,parte-se dos pressupostos de autores como Bechara (2009), Brandão (2003), Brown (2000), González (1994), Ortíz Alvarez (2002) e Silva (2004).Metodologicamente, realizou-se gravação de uma prova oral.O ambiente da pesquisa, o curso de espanhol do Programa Ganhe o Mundo de uma escola do interior de Pernambuco, foi escolhido tendo em vista que nesse curso o objetivo é preparar os alunos para um intercâmbio,o que faz da necessidade de desenvolver a fala algo crucial.A prova oral foi aplicada a 6 alunos diferentes, cada prova com duração média de 10 minutos, todas realizadas no mesmo dia. Terminada a gravação, foi realizada transcrição dos áudios numa proposta etnográfica para observaros processos de transferência no corpusde inadequaçõesquanto ao uso da língua estudadaencontradas nas falas dos estudantes. Oprincipal critério para seleçãodesse corpusfoi a espontaneidade da fala,descartando dados de fala consideradas não espontâneas.Porúltimo, foi realizada transcrição fonética, apenas da primeira parte da prova orale apenas das respostas dos alunos,para a obtenção de dados a nível fonético-fonológico. De tal análise, verificou-se a ocorrência de transferência nos níveis morfossintático, léxico-semântico e fonético-fonológico. Todos os alunos apresentaram casos de transferência na sua fala. Houve transferência de tempos verbais com estrutura semelhante, de palavras semelhantes e de sons que são parecidos em português e espanhol.Item “Maria eu observei nas palavras que mandastes dizer na carta que tu ainda duvidas do meu amor, mas você não tem razão de assim se expressar”: a variação dos pronomes pessoais Tu e Você em cartas de amor rurais do sertão pernambucano(2018) Lima, Tallys Júlio Souza; Ataíde, Cleber Alves de; http://lattes.cnpq.br/4301066659702331; http://lattes.cnpq.br/6686116967696807O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados da investigação sobre a variação de uso das formas de tratamento TU~VOCÊ na posição sintática de sujeito em cartas de amor produzidas, nas décadas de 50 e 70, por dois casais não-ilustres oriundos de uma comunidade rural do sertão pernambucano. Para analisar a alternância entre as formas tratamentais, consideramos o aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Histórica e Variacionista, além do o auxilio do programa computacional Goldvarb, a fim de verificar a atuação dos seguintes fatores: categoria de realização do sujeito preenchida e não-preenchida e o paradigma de concordância entre os elementos sintáticos Sujeito-Verbo (S-V). Na análise quantitativa dos dados, conseguiu-se evidenciar a produtividade do subsistema de tratamento Você/Tu (LOPES E CAVALCANTE, 2011), para o interior do estado de Pernambuco, utilizado como estratégia de referência à segunda pessoa do discurso. Notou-se também que há uma preferência de uso pelos escreventes do pronome VOCÊ em categoria preenchida e o aumento gradativo da produtividade da forma inovadora (VOCÊ) ao longo dos anos. Considerando o paradigma de concordância S-V, podemos constatar que, na documentação remanescente ao período analisado, já havia vestígio do atual subsistema de tratamento empregado no estado de Pernambuco: uso de Tu/Você com nível de concordância média (SCHERRE et. al., 2009; 2015 e 2018), sendo que, nos anos 50, detectouse uma coexistência proporcional no uso entre as duas formas pronominais TU e VOCÊ distribuídas dentro do subsistema Você/Tu. Já nos anos 70, percebe-se uma preferencia pelos missivistas no emprego de VOCÊ como pronome sujeito, embora a forma conservadora TU mantivesse-se resistente no subsistema como marca de desinência verbal.Item Gênero textual gráficos nos LD de matemática: a busca por seu perfil(2018) Silva, Heloiza Siqueira Andrade da; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501Neste trabalho, interessa-nos investigar a maneira como o gênero textual gráfico apresenta-se nos livros didáticos de Matemática (em uma coleção específica). Mediante essa investigação, o foco é perceber se no processo de ensino/aprendizagem o gênero textual em destaque é trabalhado a partir de uma visão em que ele é veículo de comunicação, ou, se o mesmo é trabalhado como um conteúdo de bases estatísticas. Sabendo que a escola é um dos espaços onde muitos gêneros textuais passam a ser conhecidos, buscamos analisar se com os gráficos nos LD de Matemática,o seu ensino encaixa-se nos padrões colocados anteriormente,seguindo os estudos de Sousa (2013), ou se há a apresentação do mesmo em outros padrões. Mediante a visão de Marcuschi (2003) e outros autores, em que todos os gêneros textuais são suportes comunicativos, que constituem-se em ações comunicativas, em uso dos falantes para agir no mundo e sobre ele, utilizamos uma metodologia, que buscou entender a forma como se constitui o ensino com relação aos gráficos, partindo de análises em todos os livros da coleção, em busca de uma possível conclusão acerca do nosso objetivo. A partir de análises qualitativas, analisamos cada exemplo de gráficos contidos na coleção “Projeto Araribá Matemática-2014”, livros esses que foram entregues por o PNLD para o uso dos anos 2017, 2018 e 2019. De acordo com a visão geral do Plano Nacional do Livro Didático, a coleção apresenta interação entre os estudantes e alunos, mas tem um teor de informações muito grande,dificultando em alguns aspectos a aprendizagem de conceitos trazidos. A necessidade de entender como os alunos estudam e utilizam o gráfico na escolas é importante. Ele é um gênero muito representativo na sociedade e por este motivo a sua forma e função devem ser conhecido e reconhecido por todos que o usam ou não, para comunicar-se. Tendo em vista a dificuldade para encontrarmos estudos sobre os gráficos, apenas Sousa (2013), a nossa pesquisa conseguiu perceber que a representatividade do gênero em foco, elenca-se muito nos padrões opostos da função que todo e qualquer gênero textual desempenha em sociedade.Item Argumentação e contra argumentação: um discurso que pode condenar ou justificar(2018) Santos, Valesca Talita Viturino dos; Silva, Jean Paul d'Antony Costa; Silva, Filipe Lima; http://lattes.cnpq.br/0793640526993320; http://lattes.cnpq.br/3561921480563342; http://lattes.cnpq.br/6830135400465830A obra shakespeariana O Mercador de Veneza aborda conceitos e contempla estratégias que perpassam os limites da ficção , a proporção que vai além do faz de conta , mostrando situações e conflitos que podem fazer parte da vida real , tratando-se de uma sociedade que dá privilégios aos majoritários, visto que no decorrer de toda a trama, o judeu é desprestigiado, pelo simples fato de ser judeu . O presente trabalho tem o objetivo de mostrar de forma clara a visão que cada personagem tem sobre justiça e o que essa relação acarreta na vida de cada um enquanto personagens da obra. Tendo em vista a complexidade de todas essas questões, especialmente na tentativa de adequá-las a um conceito de justiça, nos apropriamos desse momento narrativo para trazer à tona as diversas discussões sobre antissemitismo, posição social, poder, preconceito apresentados pelo autor. Nessa perspectiva desenvolveu-se uma pesquisa explicativa, por meio de uma análise bibliográfica, buscando responder a seguinte indagação: Será que a justiça foi feita para ambas as partes ou uma das partes, por exemplo, a parte mais desprestigiada saiu prejudicada? Dessa maneira optou-se por analisar a obra dentro do âmbito do direito e da filosofia, orientando-se a partir de conceitos teóricos de autores, a citar: John Rawls, Platão, Sócrates, Kant, Dworkin, entre outros. Portanto, diante da análise realizada, conclui-se que a hipótese inicial não se concretizou, a saber, que houve justiça para ambas às partes, mesmo o protagonista perdendo todos os seus bens, pois a justiça foi aplicável de maneira a prevalecer às leis de Veneza.Item Considerações sobre o processo de avaliação externa da leitura no Estado de Pernambuco(2018) Nascimento, Mariana do Carmo; Silva, Noadia Iris da; http://lattes.cnpq.br/3145353361385921; http://lattes.cnpq.br/1779484955947984Este estudo resulta de uma investigação bibliográfica e tem como objetivo refletir sobre as políticas públicas educacionais e os impactos produzidos pelas avaliações externas na prática docente tendo como foco as avaliações em larga escala na educação básica –SAEB e o Sistema de Avaliação do Estado de Pernambuco –SAEPE, apontando as implicações destas no cotidiano da sala de aula a fim de modificar as práticas dos professores e as consequências destas no processo de aprendizagem dos alunos. Para tanto, sefez necessário abordar a formação dos professores e a importância da qualificação profissional para a aplicação do processo de avaliação visando o alcance dos resultados desejados pela comunidade escolar. Os resultados da pesquisa sugerem que a metodologia dessas avaliações resulta num insignificante desenvolvimento processual e integral do aluno, além de gerar um clima de responsabilização do professor pelo sucesso ou fracasso do mesmo, além de um ambiente de pressão para que o discente obtenha resultados de excelência nessas avaliações.Item Letramento: discussões teóricas acerca a concepção dos professores sobre as práticas pedagógicas da leitura, produção de texto, análise linguística e oralidade em sala de aula, no ensino fundamental II(2018) Melo, Adimilsa Alves da Silva; Silva, Noadia Iris da; http://lattes.cnpq.br/3145353361385921Esta pesquisa teve como principal objetivo analisar como os professores trabalham em sala de aula o letramento de modo a priorizar os eixos de ensino da língua portuguesa. Mais especificamente, tentamos alcançar os seguintes objetivos:a) Examinar se os professores trabalham todos os eixos de ensino da língua portuguesa;b) Analisar se os gêneros textuais são utilizados como instrumentos para o ensino da língua;c)Averiguar com que frequência os professores realizam atividades para desenvolver o letramento dos alunos. Participaram da pesquisa duas professoras da rede municipal de ensino de Triunfo, a professora A, que atuava em um 7° ano e a professora B, que também lecionava em um 7°ano. Foram realizadas entrevistas e as mesma foram transcritas para analise. O aporte teórico para este trabalho está baseado nos estudos de Soares (2003; 2009) e Leite e Botelho (2011) sobre o conceito de Letramento; de Antunes (2003) sobre os eixos de ensino de língua portuguesa, e nas reflexões de Marcuschi (2005) e Barros (2011) acerca da relação entre gêneros textuais e letramento. Através das análises pudemos observar que em relação ao trabalho com os eixos de ensino (oralidade; leitura; produção textual e analise linguística) ambos os professores priorizam a leitura e a produção textual. Em detrimento a isto, o eixo da oralidade foi negligenciado e a análise linguística, para as mesma se restringiu ao trabalho com a gramática normativa. No que diz respeito à utilização de gêneros textuais em suas aulas, as duais professores privilegiaram um ou dois gêneros, prática essa negativa, pois o letramento é favorecido a partir do contato com os mais variados gêneros textuais.Em relação às atividades em que os professores tentam propor situações reais de uso da língua, percebemos que o professor A, através de sua fala tenda a utilizar diversos gêneros textuais, pratica essa positiva, já que tais atividades tendem a ampliar o letramento nos alunos. Já a professora B mostrou a preocupação na escolha dessas atividades, levando, para sala de aula, textos que faziam parte da realidade dos alunos. Diante de tais resultados, acreditamos que ainda haja uma falta de compreensão do que seja o Letramento e suas habilidades. Por isso, fica clara a importância de proporcionar formação inicial e continuada sólida no que diz respeito ao trabalho relativo às práticas de letramento.Item Um comparativo entre aulas de língua inglesa: abordagens audiolingual e comunicativa no ensino médio(2018) Leite, Gustavo Saulo Alves; Dugnani, Bruna Lopes Fernandes; http://lattes.cnpq.br/6132618542893464; http://lattes.cnpq.br/9461088696751451Este trabalho objetiva demonstrar as disparidades e semelhanças estabelecidas entre teoria e prática de aulas que ocorreram nas abordagens audiolingual e comunicativa. A aula baseada na teoria audiolingual foi ministrada no 1º ano “A” do ensino médio, enquanto a aula baseada na teoria do ensino comunicativo foi ministrada no 1º ano “C” do ensino médio, ambas ocorreram em uma Escola pública da Paraíba. Para a construção desta pesquisa recorremos a Leffa (1988), Brown (2001), Uphoff (2008), Holden (2009), Larsen-Freeman e Anderson (2011), Oliveira (2014), Cunha (2016), Rodrigues (2016). Além de fazermos algumas reflexões advindas das OCEM (Orientações Curriculares para o Ensino Médio), a fim de apresentar considerações relevantes para o ensino de línguas estrangeiras. Os planos de aula feitos em ambas às abordagens desta pesquisa servem como guia para a construção de nossa metodologia. Ainda foram realizadas avaliações com alunos das duas turmas, propondo que eles expusessem considerações a respeito das aulas. Apesar de um relato livre, para dar um caminho ao discente, formulamos uma pergunta motivante: “Exponha suas opiniões a respeito da aula. Como foi a sua participação? Se a aula foi atrativa? Qual foi o momento que mais gostou? A aula foi motivante?”. Em nosso corpus,obtido por meio da opinião ativa dos alunos, podemos perceber que as relações entre teoria e prática de ambas as abordagens revelou aspectos que fizeram delas,tão distintas em teoria, semelhantes no momento de avaliação dos alunos.Item O espaço do visível e do invisível na obra “Ensaio sobre a cegueira”(2018) Barbosa, Jéssica Andrade Guabiraba; Cavalcante, Valquíria Maria de Moura; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/1979728174658046; http://lattes.cnpq.br/0952255686046703O principal objeto de estudo deste trabalho é analisar os espaços visíveis e invisíveis como peça fundamental de transformação dos personagens dentro da obra Ensaio sobre a cegueira (1995) de José Saramago, posto que os personagens se modificam ao longo da narrativa. Pretende-se também trabalhar a categoria espaço, assim como teorias filosóficas sobre o espaço, a fim de relatar os espaços que a narrativa aborda. Dessa forma utilizamos a partir da leitura de Luis Alberto Brandão em sua obra “A teoria do espaço literário”,onde ele apresenta as teorias que foram escolhidas para o estudo da obra. Como “A poética do espaço –Gaston Bachelard”e “Microfisica do poder” de Foucault.Item Reflexões ideológicas coloniais e pós-coloniais em contraponto com o feminismo(2018) Barbosa, Aldenira Lacerda da Silva; Silva, Jean Paul d'Antony Costa; http://lattes.cnpq.br/3561921480563342O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão histórica do colonialismo a cerca da questão conceitual do“pós”em pós-colonial/pós-moderno a fim de problematizar os aspectos relevantes relacionados ao movimento feminista dentro de um sistema político social da sociedade moderna, que ainda possuem regras e marcas culturais meramente patriarcal.O estudo busca compreender os elementos históricos e culturais da formação identitária. Detendo-se a um estudo das marcas culturais, da formação de um conjunto de temas ligados ao período do colonialismo e pós-colonial, demostrando o espaço destruidor nas guerras,especificando o modo como as (traumáticas) experiências do colonialismo e pós-coloniais refletiram na formação e nas literaturas africanas de expressão portuguesa.Com o apoio teórico iremos dialogar com os seguintes autores: Inocência Mata(2013), Rosane Vieira Pezzondipane(2013), Sofia Aboim(2008-2012), Homi Bhabha(1998), Foucault (2002-2012),Hall Stuart (2005), Lincoln Secco (2003).
