TCC - Zootecnia (Sede)

URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/478

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Glicerina bruta na dieta de caprinos confinados: características de carcaça e de perna
    (2019-02-01) Cordeiro, Eduardo Henrique Araújo; Véras, Antonia Sherlânea Chaves; http://lattes.cnpq.br/0074248045711399; http://lattes.cnpq.br/9903022769655568
    A caprinocultura é uma atividade bastante difundida no semiárido brasileiro. O caprino possui grande adaptação ao clima desta região, que sofre com irregularidade nas chuvas, prejudicando a produção de recursos forrageiros. A prática do confinamento é uma opção do produtor para minimizar a escassez de alimentos, implicando em maiores custos na alimentação. Com crescente aumento na oferta, a glicerina bruta (GB) torna-se um ingrediente alternativo na formulação da dieta destes animais. Neste trabalho, objetivou-se avaliar as características de carcaça e perna de caprinos confinados ao serem alimentados com diferentes níveis de glicerina bruta (0; 6; 12 e 18%) na dieta. Foram utilizados 40 caprinos, sem padrão racial definido, com peso inicial médio de 19,52 ± 2,35kg, sendo estes divididos em quatro tratamentos com 10 repetições, utilizando delineamento inteiramente casualizado. Em 58 dias de avaliação, registrou-se diariamente o consumo e sobras destes animais e, concomitantemente, foram coletadas amostras do alimento e sobras para a realização de análises bromatológicas, com a finalidade de determinar o consumo de matéria seca (CMS). Ao final do período experimental, o abate foi realizado para a determinação das características de carcaça e perna dos animais. O conteúdo do trato gastrintestinal aumentou de acordo com maiores níveis de GB. Os pesos de corpo vazio; de carcaça quente e fria e os respectivos rendimentos; as áreas de olho de lombo; e os pesos da perna reconstituída e respectivos músculos e ossos, diminuíram linearmente. A inclusão de GB com baixo teor de glicerol (63,06%) em até 18% na MS na dieta de caprinos compromete as principais características da carcaça e perna dos animais.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Resíduo da indústria de doces em associação à Protenose® na alimentação de pequenos ruminantes fistulados: consumo e digestibilidade
    (2019-01-18) Silva, Dijaina Ferreira da; Véras, Antonia Sherlânea Chaves; Almeida, Marina de Paula; http://lattes.cnpq.br/7584834665120683; http://lattes.cnpq.br/0074248045711399; http://lattes.cnpq.br/7458404797378748
    Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de resíduos da indústria de doces em substituição ao milho na alimentação de pequenos ruminantes, sobre consumo e digestibilidade aparente da matéria seca e seus componentes. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Foram utilizados quatro ovinos e quatro caprinos machos, castrados e fistulados no rúmen, com peso corporal médio iniciais de 71,9 kg e 64,85 kg, respectivamente, distribuídos em quadrado latino duplo. O experimento teve duração de 76 dias, sendo quatro períodos de 19 dias cada, sendo 12 dias destinados a adaptações às condições experimentais e sete dias para coleta de dados e amostras. As dietas experimentais foram compostas por feno de capim Tifton 85, como volumoso; milho moído, farelo de soja, resíduos da indústria de balas, gomas, sucos em pó e derivados em associação ao glúten de milho (Protenose®) e mistura mineral, como concentrado. Os tratamentos consistiram de inclusão de resíduos da indústria de doces nos níveis de 0; 33; 66 e 100%. As variáveis foram avaliadas por meio de análises de variância e de regressão, usando o PROC MIXED e PROC REG do SAS, 2008. Os consumos de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos totais (CHOT) e nutrientes digestíveis totais (NDT) não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de inclusão de resíduos da fábrica de doces na dieta, apresentando médias de 874,89; 59,280; 815,61; 113,49; 345,20; 685,21 e 660,51g/dia, respectivamente. Em contrapartida, houve efeito significativo na ingestão de extrato etéreo (EE) e carboidratos não fibrosos (CNF). A ingestão de EE diminuiu de forma linear (P<0,05) à medida que o teor de resíduo de doce aumentou. Houve efeito quadrático na ingestão de CNF na medida em que foi realizada a substituição do milho. O fornecimento de níveis crescentes de resíduos de doces nas dietas de pequenos ruminantes não surtiu efeito sobre a digestibilidade aparente de MS, MO, FDN e CHOT, com valores médios de 782,8; 792,2; 650,9 e 795,3g/kg, respectivamente. Porém, propiciou efeito linear crescente sobre a digestibilidade aparente de PB e CNF e efeito linear decrescente na digestibilidade aparente do EE. Os resíduos da indústria de doces em associação com a Protenose® podem substituir em até 100% com base na matéria seca da dieta de pequenos ruminantes, sem afetar de forma negativa o consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Desempenho de frangos de corte de 1 a 21 dias alimentados com rações contendo farelo residual de milho com e sem enzimas
    (2019-01-15) Antunes, Larissa Rayane; Ludke, Maria do Carmo Mohaupt Marques; http://lattes.cnpq.br/4629657233206289; http://lattes.cnpq.br/8292412515130779
    A pesquisa objetivou avaliar o efeito das dietas experimentais contendo diferentes níveis de inclusão de farelo residual de milho (FRM) suplementadas ou não com complexo enzimático, através de parâmetros de desempenho em frangos de corte de 1 a 7 e de 8 a 21 dias de idade. O FRM é um produto resultante do processamento do milho para geração de subprodutos destinados a alimentação humana, sendo um ingrediente com potencial para compor as rações de frangos de corte utilizadas pelos produtores da região Nordeste. Os tratamentos foram dietas incluídos níveis de FRM, sem e com enzima (S/E e C/E): 0% FRM S/E, 0% FRM C/E; 18% FRM S/E; 18% FRM C/E; 36% FRM S/E; 36% FRM C/E; 54% FRM S/E; 54% FRM C/E. Foram utilizados 1536 pintos machos da linhagem comercial Ross 308 (AP95) de 1 a 21 dias de idade, alojados em boxes, em arranjo fatorial 4x2 (quatro níveis de inclusão de FRM x sem e com enzima), oito repetições com 24 aves por unidade experimental. Foram avaliadas as variáveis de desempenho: ganho de peso médio diário (GPMD), consumo médio diário de ração (CMDR) e conversão alimentar (CA) nas fases de 1 a 7, 8 a 21 e no período total de 1 a 21 dias. O FRM pode ser utilizado até o nível 54% em dietas para frangos de corte na fase de 1 a 21 dias de idade sem afetar os parâmetros de desempenho dos animais, e a suplementação do complexo enzimático nas dietas experimentais proporcionou melhora na conversão alimentar, independente dos ingredientes presentes nas rações.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Digestibilidade dos nutrientes em ovinos Santa Inês recebendo dietas com diferentes fontes de carboidratos associadas à ureia
    (2019-01-15) Silva, Letycia Cristine Fernandes Lira da; Carvalho, Francisco Fernando Ramos de; http://lattes.cnpq.br/8552194153767195; http://lattes.cnpq.br/3420693856221234
    Objetivou-se avaliar a digestibilidade de dietas baseadas em diferentes fontes de carboidratos associadas a alto nível de ureia em substituição ao farelo de soja para ovinos destinado a corte. Quatro dietas foram testadas com feno de Tifton-85 (580 g/kg de matéria seca) como forragem e milho+farelo de soja; milho+ureia; raspa de mandioca+ureia e palma forrageira+ureia como ingredientes concentrados. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da UFRPE. Foram utilizados 40 ovinos machos não castrados, distribuídos em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e dez repetições, alojados em baias individuais de madeira, providas de comedouro e bebedouro. A duração do experimento foi de 76 dias, sendo 20 de adaptação e 56 para coleta de dados. O ensaio de digestibilidade aparente (DA) foi realizado pelo método de coleta total de fezes. Durante o período do ensaio de digestibilidade as fezes foram coletadas diariamente, para determinação dos coeficientes de digestibilidade de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, carboidratos totais e carboidratos não fibrosos. Os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) foram obtidos pela relação entre a quantidade de nutriente ingerido e o excretado. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey (P<0,05) utilizando-se o procedimento General Linear Models (GLM) do programa Statistical Analysis System (SAS). Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca não variaram entre os tratamentos (68,2), exceto para os animais que foram alimentados com palma+ureia (59,66). A dieta que continha palma em sua composição também proporcionou menor digestibilidade da matéria orgânica (62,92) e dos carboidratos totais (63,75), comparada as dietas milho+ureia (69,50; 69,97) ou raspa+ureia (70,47; 71,91). Os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta foram semelhantes para as dietas milho+ureia, raspa+ureia e palma+ureia (78,54), sendo maiores que a dieta controle (74,46). Os coeficientes de digestibilidade do extrato etéreo foram semelhantes entre si nos tratamentos milho+farelo de soja e milho+ureia (72,21) e semelhantes entre si nos tratamentos raspa+ureia e palma+ureia (60,68). O coeficiente de digestibilidade dos carboidratos não fibrosos foi superior para a dieta raspa+ureia (86,26). É possível a substituição total do farelo de soja pela ureia nas dietas experimentais, sobretudo na dieta composta pela associação de raspa de mandioca e ureia, que apresentou melhor resposta geral nas variáveis avaliadas com relação a digestibilidade aparente.