TCC - Zootecnia (Sede)
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Item Influência do sexo e número de crias por parto no ganho de peso de cabritos leiteiros(2018-06-29) Rodrigues, Edgleston Silas Ferreira; Soares, Luciana Felizardo Pereira; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831; http://lattes.cnpq.br/4943460628945352Objetivou-se avaliar a influência do sexo e número de crias por parto no ganho de peso de cabritos leiteiros. O estudo foi realizado no setor de caprinos, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco.foram utilizados 45 crias nascidas, 18 machos e 27 fêmeas, de 27 fêmeas da raça Saanen. Foi considerado o número de crias (duas e três) por parto. Ao segundo dia de vida, os animais foram separados das mães e introduzidos no sistema de aleitamento artificial. Os animais foram pesados ao nascer, no 10º, 45º e 60º dia, em balança digital. Foram realizadas análises de variância e a comparação das médias pelo teste de Tukey a 5%. Constatou-se influência (P<0,05) do número de crias por parto no peso ao nascer, peso aos 10, 45 e 60 dias de vida, o ganho de peso médio e o ganho de peso total dos animais. Verificou-se efeito (P<0,05) do sexo da cria sobre o peso ao nascer e o peso ao 10º, 45º e 60º dias. Conclui-se que o número de animais nascidos por parto e o sexo influenciam o peso ao nascer e o ganho de peso dos animais até os 60 dias em animais da raça Saanen submetidos a aleitamento artificial.Item Análise do comportamento de compra de rações dos proprietários de cães da Zona Norte do Recife-PE(2018-08-15) Ribeiro, Lucas Sales; Soares, Luciana Felizardo Pereira; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831; http://lattes.cnpq.br/5997449933103860O segmento Pet Food é o que mais representa o mercado pet no Brasil, disponibilizando para o consumidor uma grande variedade de marcas e tipos de rações. Objetivou-se com esta pesquisa,identificar quais aspectos são importantesna escolha da ração eanalisar a capacidade de interpretação dos rótulos desses produtos. Foram entrevistadas 60 pessoas, todas com idade a partir de 18 anos e proprietárias de pelo menos 1 (um) cão.Os dados obtidos pela aplicação de questionários semiestruturados, foram tabulados e analisados de forma descritiva por frequência com o auxílio do software Microsoft Office Excel® 2013.Concluiu-se que,independentemente do perfil socioeconômico dos entrevistados da Zona Norte do Recife, todos apresentaram o hábito de comprar rações com o objetivo de oferecer o melhor alimento para o seu cão. Porém, existe uma carência de conhecimentos técnicos por parte da nutrição animal e dificuldades na interpretação de informações importantes para atingir este objetivo.Item Parâmetros reprodutivos do rebanho caprino da raça Saanen criados no Departamento de Zootecnia /UFRPE-SEDE(2018-08-15) Pimentel, Rebeca de Souza; Souza, Andreia Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/6354486109796073; http://lattes.cnpq.br/5869187631835116Objetivou-se nesse trabalho analisar os parâmetros reprodutivos do rebanho caprino da raça Saanen criados no Departamento de Zootecnia /UFRPE-SEDE, em relação à eficiência reprodutiva e produtiva do protocolo curto de indução de estro, estrategicamente utilizado no sentido de incrementar o potencial de produção dos animais ao longo de sua vida reprodutiva. A partir da avaliação semiológica 34 fêmeas foram classificadas quanto ao escore de condição corporal (ECC) e submetidas ao regime intensivo com dieta a base de 200 g concentrado/dia, além de feno de tifton, água e sal mineral ad libitum. As fêmeas foram induzidas ao estro utilizando protocolo curto de indução/sincronização de estro, para o que no dia zero (D0) foi introduzido na vagina da fêmea um CIDR contendo 0,33g de progesterona e 0,3 mL de Cloprostenol Sódico (CIOSIN) foi administrado por via intramuscular. O dispositivo permaneceu na porção cranial da vagina durante cinco dias (D5), e logo após foram administradas 200UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG; Novormon 5000) por via intramuscular. A detecção do estro foi realizada através da rufiação e as coberturas através de monta controlada. O diagnóstico de gestação foi realizado 30 dias após a cobertura. Em relação à observação do estro 97,06 % (33/34) das fêmeas entraram em estro. Quanto ao horário de observação do estro (24 a 72 horas após a retirada do implante), 64,70 % (22/34), 17,64 % (6/34), 14,70 % (5,34) das fêmeas apresentaram estro em 24, 36 e 48 horas, respectivamente. Em relação a taxa de concepção, 25 delas emprenharam, com um percentual de 73,53 % de concepção. Em relação à taxa de natalidade que foi 96 %, com o total de 49 cabritos nascidos. O peso ao nascer das crias, (dois animais/ parto) peso médio igual a 3,4 kg, já (três animais/parto) apresentou peso médio igual a 2,7 kg. O peso médio aos 45 dias, 10,2 kg (dois animais/parto), já (três animais/parto) apresentaram peso médio igual a 8,3 kg. Já a taxa de prolificidade por cabra exposta macho, que relaciona o número de cabritos nascidos por fêmea/ano, mostrou uma média de 1,44 cabritos/ fêmea/ano, já eficiência reprodutiva do aponta um índice de 117,65 % ou 1,17. O uso de protocolo curto de indução associado a ferramentas de manejo do rebanho, dentre elas o escore de condição corporal, pesagem e controle zootécnico foram de fundamentais para o desenvolvimento do rebanho.Item Produção de leite e custos da alimentação de cabras Saanen em lactação recebendo dietas contendo palma orelha de elefante mexicana em substituição à palma miúda(2018-08-21) Corrêa, Agni Martins Nunes; Soares, Luciana Felizardo Pereira; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831; http://lattes.cnpq.br/9829552791035551Objetivou-se avaliar a produção de leite e o custo com alimentação de cabras Saanen em lactação recebendo dietas contendo palma orelha de elefante mexicana em substituição a palma miúda. O experimento foi realizado no Setor de Caprinos do Departamento de Zootecnia na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram utilizadas 10 cabras adultas da raça Saanen em lactação, com peso corporal médio de 50 kg e produção média de 3,8 kg de leite/dia.Os animais foram distribuídos em delineamento experimental duplo quadrado latino (5x5) de acordo com o período de lactação.As dietas foram distribuídas de acordo com os seguintes níveis de substituição de palma miúda pela palma orelha de elefante mexicana: Controle;0%; 11,5%; 23,5% e 35%. O tratamento com palma OEM (35%) apresentou menor valor de custo para 1 Kg de matéria seca (R$ 1,02). O consumo de matéria seca, a produção de leite (3,21 Kg) e a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura (2,76 Kg) não diferiram (P>0,05) com os níveis de substituição da palma OEM. A dieta com substituição de palma OEM (35%) apresentou o menor valor (2,65 R$/dia) para ocusto diário com alimentação. Recomenda-se a substituição da palma miúda pela palma Orelha de Elefante Mexicana na dieta de cabras lactantes, uma vez que não houve comprometimento no consumo e na produção de leite e por proporcionar diminuição dos custos das dietas, gerando maior receita para o produtor.Item Inclusão da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum, L.) em substituição à palma forrageira (Nopalea cochenillifera Salm – Dyck) na dieta de ovinos(2018-08-21) Oliveira, Laura Silva de; Conceição, Maria Gabriela da; http://lattes.cnpq.br/2620793027161237Avaliou-se o efeito da inclusão da cana de açúcar em substituição a palma forrageira (0; 25; 50; 75 e 100%) em dietas para ovinos, sobre consumo e digestibilidade dos nutrientes e comportamento ingestivo. Cinco ovinos sem padrão racial definido, com peso corporal inicial de 58,0 ± 6,65 kg, dotados de cânulas no rúmen, foram distribuídos em um quadrado latino 5 x 5. O consumo voluntário foi avaliado durante todo o período de coleta. A coleta de fezes foi realizada durante três dias consecutivos para determinação da digestibilidade da MS e nutrientes. Houve efeito quadrático para consumos de matéria seca (MS) (33,73% - 1.101 kg) e MO (39,38% - 1,010 kg). O consumo de PB diminuiu e não houve efeito para os consumos de FDN e MOD. A digestibilidade da MS reduziu linearmente (P<0,05), enquanto que para as digestibilidade da MO e PB houve aumento com a inclusão dos níveis de cana de açúcar em substituição a palma forrageira. Não houve efeito (P>0,05) para os tempos de alimentação, enquanto que para ruminação observou-se efeito quadrático com máxima em 87,27 % de substituição (507,4 min/d-1) e o tempo gasto com atividade ócio foi reduzido (P>0,05). Houve redução linear (P>0,05) para a eficiências de alimentação da MS, de ruminação de MS e da FDN. Diante dos resultados obtidos, para maximizar o consumo de MS recomenda-se substituir em 33,73% a palma por cana de açúcar em dietas para ovinos.Item Comportamento ingestivo de caprinos e ovinos recebendo diferentes fontes de carboidratos associado à ureia em substituição ao farelo de soja(2018-08-22) Silva, Rita de Cássia Manso; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/0329511011280265O nordeste brasileiro possui grande aptidão na criação de caprinos e ovinos no semiárido, porém há a dificuldade de uma produção homogênea de alimento durante o ano. A utilização de alimentos alternativos na alimentação animal que sejam adaptados ao clima semiárido, como a palma forrageira e a mandioca pode minimizar a problemática. Objetivou-se analisar o efeito de diferentes fontes de carboidratos associados à ureia em substituição ao farelo de soja sobre o comportamento ingestivo de ovinos e caprinos. Foram utilizados quatro caprinos e quatro ovinos dotados de fistula permanente no rúmen, dispostos em delineamento quadrado latino 4x4, recebendo as dietas experimentais com diferentes fontes de carboidratos e ureia substituindo o farelo de soja. As dietas foram compostas por quatro tratamentos: a) milho e farelo de soja, b) milho e ureia, c) raspa de mandioca e ureia e d) palma forrageira e ureia. Os dados passaram por análise de variância e as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey, a 5% de significância. Não foi registrada diferença significativa (P>0,05) do comportamento ingestivo entre caprinos e ovinos. No entanto, animais alimentados com a dieta contendo raspa de mandioca e ureia apresentaram maior tempo em ócio (977,50 minutos / dia), seguido pelos animais das dietas com palma forrageira e ureia (845 minutos/dia) milho + farelo de soja (822,50) e milho + ureia (821,25 minutos). As eficiências de alimentação e de ruminação não foram influenciadas nem pela espécie animal tampouco pelas dietas. Assim, conclui-se que a associação de alimentos energéticos produzidos na região (palma e raspa de mandioca) associados a ureia não compromete o comportamento ingestivo de caprinos e ovinos.Item Concentração de minerais na palma forrageira e suas implicações no metabolismo de ruminantes: revisão de literatura(2018-08-22) Silva, Marisol Ramos da; Guim, Adriana; Silva, Tomás Guilherme Pereira da; http://lattes.cnpq.br/3632014794052859; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/1463080663779484A palma forrageira é utilizada na alimentação de animais ruminantes, principalmente nas regiões que apresentam baixos índices pluviométricos, por apresentar grande adaptabilidade a climas mais áridos e apresentar grande quantidade de água em sua composição, contribuindo de forma significativa para a dessedentação dos animais.Todavia, essa forrageira apresenta outras características como desbalanço de minerais (Ca:P, por exemplo), altas concentrações de cálcio (Ca), potássio (K) e magnésio (Mg) e baixas concentrações de fósforo (P) e sódio (Na) que sinalizam a necessidade de cuidados na mineralização do rebanho . Esses desequilíbrios podem conduzir a problemas no desempenho produtivo, reprodutivo e sanidade de animais ruminantes que consomem esse recurso forrageiro. Dada a importância do conhecimento da composição mineral dos alimentos para se formular adequadas dietas para os animais ruminantes objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre o papel dos minerais na alimentação dos ruminantes e a concentração destes na palma forrageira.Item Histomorfometria do epitélio omasal de ovinos alimentados com dietas baseadas em palma forrageira(2018-08-22) Castro, Amanda Lucy Ferraz de; Guim, Adriana; Silva, Tomás Guilherme Pereira da; http://lattes.cnpq.br/3632014794052859; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915Objetivou-se avaliar o efeito de dietas baseadas em palma forrageira sobre o epitélio omasal de ovinos por meio de analises histomorfométricas. Foram utilizados 32 cordeiros sem padrão racial definido, machos, não castrados, com idade média de seis meses e peso corporal inicial de 21 ± 2,06 kg, alojados em baias individuais, providas de comedouro e bebedouro. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e oito repetições. O período experimental foi de 73 dias e os tratamentos experimentais consistiram de uma dieta composta por feno de capim elefante, fubá de milho e farelo de soja e de dietas com substituição total do fubá de milho e parcial do feno por genótipos de palma forrageira, todas formuladas para permitir ganho de peso de 200 gdia-1. Decorrido o confinamento, os animais foram pesados e abatidos seguindo-se as normas vigentes no país, sendo quantificados os pesos dos estômagos e de seus respectivos conteúdos, bem como coletadas amostras teciduais do omaso para análises histológicas. A palma forrageira orelha de elefante mexicana provoca espessamento na camada de queratina e diminuição da espessura das camadas não queratinizadas do epitélio omasal de ovinos em crescimento. Independente do genótipo, as dietas à base de palma forrageira propiciam maior peso estomacal, com menor conteúdo.Item Avaliação do comportamento social de cães que frequentam o “ParCão” do Parque Dona Lindu na Zona Sul do Recife-PE(2018-08-23) Lira, Patricia Monteiro de; Nascimento, Júlio Cézar dos Santos; Fonseca Filho, Lucilo Bioni da; http://lattes.cnpq.br/5884365993751599; http://lattes.cnpq.br/4343017315156292Desde a sua domesticação, os cães têm conquistado cada vez mais espaço na sociedade. Estes animais contribuem de forma direta na qualidade de vida do seu proprietário, quer seja desempenhando funções de caráter humanitário ou como animal de companhia. Essa proximidade do homem com o cão deve-se, em sua maioria, ao crescimento das cidades e desenvolvimento da civilização moderna, que têm diminuído o espaço físico entre essas espécies e isolado os seres humanos uns dos outros. Como resultado, esses animais passaram a ser considerados membros da família, ocasionando uma nova configuração social na relação entre ambos. No entanto, uma interação inapropriada entre humanos e cães pode desencadear uma série de distúrbios comportamentais, como a agressão e a ansiedade de separação. Deste modo, objetivou-se a realização de uma pesquisa no “ParCão” localizado no Parque Dona Lindu, situado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, onde na ocasião foram feitas entrevistas com os proprietários de cães a fim de se caracterizar o comportamento dos cães e a relação da interação homem-animal. Foram utilizados questionários estruturados, aplicados de forma aleatória a 60 tutores de cães que frequentam o “ParCão”, contendo perguntas referentes à finalidade da criação, frequência de passeios e a ocorrência de comportamentos anormais. Os dados foram tabulados e analisados de forma descritiva utilizando o software Microsoft Office Excel® 2016, onde pôde-se concluir que a regularidade dos passeios tem reduzido de forma significativa os graus de agressividade e ansiedade nesses animais, promovendo a socialização adequada e, consequentemente, o bem-estar de ambas as espécies.Item Análise histomorfométrica do epitélio ruminal de caprinos alimentados com palma forrageira(2018-08-23) Nascimento, Andreza Guedes de Oliveira; Batista, Ângela Maria Vieira; Silva, Tomás Guilherme Pereira da; http://lattes.cnpq.br/3632014794052859; http://lattes.cnpq.br/1209459577975499; http://lattes.cnpq.br/1231614424586412Objetivou-se mensurar variáveis histomorfométricas do epitélio ruminal de caprinos alimentados com palma forrageira (espessura de epitélio total, espessura da camada de queratina e espessura das camadas não-queratinizadas), alimentados com os genótipos de palmas forrageiras: miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dyck) e orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta Haw), oriundos dos municípios pernambucanos de Lagoa de Itaenga e Ibimirim, nessa ordem, sendo transportadas para o Recife a cada 15 dias, a cada novo lote de palma forrageira foram coletadas amostras com a finalidade de quantificar os teores de matéria seca e de proteína bruta para ajuste das rações. O feno de capim Tifton-85, o fubá de milho, o farelo de soja e os micro ingredientes foram adquiridos no comércio local. Foram utilizados 36 caprinos SPRD, machos, castrados, com idade média de 1 ano e peso corporal inicial (PCI) médio de 19,0 ±2,8 kg, alocados em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três tratamentos e doze repetições. Os animais foram alojados individualmente em baias com piso suspenso de madeira ripada, com dimensões de 1,8 m x 1,0 m (1,8 m2), providas de comedouro e bebedouro, dispostas em apriscos de alvenaria coberto com telhas de fibrocimento. O experimento durou 100 dias, sendo 30 dias destinados à adaptação dos animais às condições experimentais e 70 dias para coletas de dados.Os animais que receberam a dieta controle apresentaram maior espessura da camada queratinizada e das camadas não queratinizadas do epitélio ruminal (sacos dorsais) em comparação aos que receberam a dieta contendo a palma miúda, sem diferir significativamente do tratamento com palma orelha de elefante mexicana, as dietas controle e com palma orelha de elefante mexicana provocam maior espessamento das camadas de queratina e camadas não queratinizadas do epitélio dos sacos dorsais do rúmen de caprinos, contudo podem ser utilizadas na alimentação de caprinos por serem boa fonte de nutrientes.Item Efeito de diferentes alimentos sobre a curva de glicose em equinos sadios(2018-08-24) Trindade, Keity Laiane Gomes; Manso Filho, Hélio Cordeiro; http://lattes.cnpq.br/5631206025493479; http://lattes.cnpq.br/6037518474506684Atualmente, existe uma grande variedade de novos componentes utilizados na formulação da dieta para equídeos; entretanto, alguns alimentos ainda são mantidos, principalmente para animais de trabalho, por tradição ou cultura em várias regiões do país. Esse trabalho teve por objetivo avaliar a curva glicêmica de cinco diferentes alimentos comumente fornecidos para equídeos. Foram utilizados 5 equinos adultos, em manutenção, escore corporal 4,5, em uma escala até 9, distribuídos em um fatorial com 5 cavalos e 5 alimentos (milho em grão úmido, milho em grão úmido acrescido de sal comum (50g), alfafa peletizada, milho extrusado, arroz extrusado), e com um intervalo de 4 dias entre cada teste. No dia-teste, eles foram suplementados isocaloricamente (3,0Mcal/animal) e amostras de sangue foram obtidas após jejum alimentar de 12h e depois do arraçoamento nos seguintes períodos: +30, +60, +90, +120, +180, +240 minutos. As amostras foram utilizadas para determinação de glicose e proteínas plasmáticas totais (PPT). Os resultados foram submetidos ao ANOVA e ao Teste de Tukey. Os resultados indicaram diferenças entre os tratamentos (p<0,05) e entre as fases das colheitas de sangue (p<0,05), mas sem interação significativa para glicose e para PPT. A maior elevação na PPT foi na alfafa (8,10mg/dL) e no milho úmido com sal (7,90mg/dL), ambos com pico aos +30min, mas sem diferenças entre si (p>0,05). Já a maior variação na glicose ocorreu com milho extrusado, com pico aos +120min (145mg/dL). Avaliando-se as fases, independente dos tratamentos, observou-se que o pico da PPT ocorreu no +30min (~7,65mg/dL) e para a glicose foi no +120min (~131,3mg/dL). Assim, é possível afirmar que tanto a alfafa como o milho com sal aparentemente promovem um grande deslocamento de líquidos para os intestinos, elevando os níveis de PPT no sangue, e o milho extrusado é o mais glicêmico dos alimentos. Conclui-se que diferentes alimentos produzem diferentes curvas glicêmicas, sendo que o alfafa peletizada produziu a menor curva e o milho extrusado a maior. Sendo assim, todos os alimentos devem ser devidamente estudados e testados quanto a sua função metabólica, a fim de utilizá-los da forma mais adequada e que contribuam para a saúde dos animais.Item Qualidade de ovos de galinhas poedeiras alimentadas com dietas contendo minerais complexados a aminoácidos(2018-08-24) Silva, Paulo Sérgio da; Rabello, Carlos Bôa Viagem; Silva Júnior, Rogério Ventura da; http://lattes.cnpq.br/9086218474929748; http://lattes.cnpq.br/4760288746238700; http://lattes.cnpq.br/5300952184603589Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação dos microminerais Zinco (Zn), Manganês (Mn), Cobre (Cu) e Ferro (Fe) na forma de minerais complexados a aminoácidos MCAA associados com fontes inorgânicas na alimentação de galinhas poedeiras Lohmann Brown-Lite das 50 a 70 semanas de idade. A pesquisa foi desenvolvida na granja Ovo Novo município de Caruaru Pernambuco, e as análises laboratoriais realizadas no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram utilizadas 640 aves Lohmann Brown-Lite, das quais 320 foram alimentadas com MCAA desde a fase de cria e recria, e 320 não foram alimentadas com dietas contendo MCAA. Foram alojadas em gaiolas e distribuídas de acordo com um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 4, sendo composto por 8 tratamentos com 8 repetições de 10 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram na suplementação 70, 70 e 8 mg/kg de Zn, Mn e Cu inorgânico (controle) e 40, 40 e 2.75 mg/kg associado com 30, 30 e 5.25 mg/kg de Zn, Mn inorgânico e orgânico, respectivamente (teste), fornecidas do nascimento até 30 semanas de idade. Foram avaliados: peso do ovo (g), cor da gema, altura de albúmen (mm), peso da casca (g), espessura da casca (mm) e Unidade Haugh. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância por meio do programa computacional R Studio® e as médias dos tratamentos. Apenas a espessura de casca foi influenciada pelos tratamentos. Não houve interação entre a dieta crescimento e a dieta produção, desse modo, a suplementação durante as fases de cria e recria não influenciaram a os parâmetros de qualidade interna dos ovos na fase de produção. Entretanto, pode-se verificar que as aves suplementadas com fontes MCAA apresentaram melhor espessura de casca. A substituição parcial do Zn, Mn, Cu e Fe inorgânicos por MCAA melhoram a espessura da casca dos ovos das aves.Item Qualidade da carne de frangos de corte alimentados com gérmen integral de milho(2018-08-24) Oliveira, Daniela Pinheiro de; Rabello, Carlos Bôa Viagem; http://lattes.cnpq.br/4760288746238700; http://lattes.cnpq.br/5736746816339448Objetivou-se avaliar a qualidadeda carne do peito, coxa e sobrecoxa de frangos de corte alimentados com rações contendo diferentes níveis de inclusão do GIM.Foi utilizado um total de648 pintos de um dia de idade da linhagem Cobb500, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e seis repetições, sendo 18 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma dieta referência e cinco dietas testes com a inclusão de 4, 8, 12, 16 e 20% do GIM, respectivamente. As aves foram alojadas em um galpão, dividido em boxes medindo 2x1m e equipados com comedouro tubular e bebedouro nipple. A ração e água foram fornecidos ad libitum. Aos 42 dias foram abatidas duas aves por parcela para avaliação de: pH, capacidade de retenção de água (CRA), força de cisalhamento (FC),perda de peso por cocção (PPC), índice de peróxido (IP) e coloração. Os dados foram submetidos à MANOVA e a análise multivariada de fatores, com valor mínimo de carga para uma variável ser significativa de 0,70 dentro de um fator e o método de rotação dos fatores foi o varimaxraw.Para as variáveispH, CRA e PPC, os três fatores estudados não apresentaram resultadossignificativoscom a inclusão do GIM.Porém, esta análise indicou três principais fatores, onde o fator 1 agrupou todas as variáveis relacionadas a coloração, mostrando que há uma correlação positiva entre as colorações dos cortes (peito, coxa e sobrecoxa) e a adição do GIM nas dietas das aves.O fator 2 agrupou a característica de FC, mostrando inter-relação negativa, demonstrando que o aumento do GIM nas dietas reduziu a FCna carne depeito dos frangos. Já o fator 3, agrupou a característica de IPno peito, expressando inter-relação positiva, onde a adição de níveis mais elevados do GIM na dieta de frangos tendeu a aumentar o IPna carne do peito.Conclui-se que o GIM pode usado até 20% nas dietas de frangos de corte sem alterar a qualidade da carne e que GIM mostrou forte correlação com a força de cisalhamento, o índice de peróxido e com a coloração da carne de frangos.Item Índice de escore corporal em cavalos de trabalho e atletas(2018-08-24) Oliveira, Virgínia Theodora Brito Marques de; Manso, Helena Emília Cavalcanti da Costa Cordeiro; Manso Filho, Hélio Cordeiro; http://lattes.cnpq.br/5631206025493479; http://lattes.cnpq.br/7040279344981888; http://lattes.cnpq.br/1481178969488295O presente trabalho teve como objetivo, avaliar o índice de escore de condição corporal em cavalos de trabalho e atletas, com intuito de saber se há diferença nos escores corporais entre as categorias de atividade física. Os dados foram coletados nos meses de maio e junho de 2018. Foram avaliados 150 animais, de ambos os sexos, na faixa etária de 3 a 16 anos e que estivessem realizando atividades físicas regularmente. Sendo: 27 cavalos de trabalho (tração); 23 cavalos de serviço (cavalaria da PMPE); 41 cavalos de marcha; 31 cavalos de vaquejada; e, 28 cavalos de corrida. A avaliação do escore corporal foi realizada de acordo com a metodologia estabelecida por Henneke et al. (1983), que estabeleceram 6 áreas de palpação e visualização no corpo para determinar na escala de 1 a 9 a deposição de gordura e o estado nutricional do animal. Os animais de vaquejada apresentaram escore corporal maior que os de corrida e trabalho, e resultado semelhante aos de marcha e serviço. Apesar dos animais começarem a depositar gordura quando chegam na fase adulta, não houve diferença entre as faixas etárias <5, entre 5 e 10, e >10 anos. A média do escore corporal dos animais do sexo feminino (~4,91) foi maior que a média dos do sexo masculino (~4,67). Avaliando os machos em relação à atividade física, os valores foram semelhantes para os de vaquejada (com maior valor ~5,10) marcha, corrida e serviço, e o menor escore foi observado nos machos de trabalho (~3,87). Quando avaliadas as fêmeas com o mesmo parâmetro, as que apresentaram menor valor foram as de corrida (~4,25) com resultados aproximados às de trabalho (~4,50), não havendo diferença entre as fêmeas de vaquejada, que apresentaram maior escore (~5,27) e as de serviço, marcha e trabalho. Quando avaliados os escores entre machos e fêmeas, em relação à atividade física, os machos de corrida apresentaram maior escore (~4,85) do que as fêmeas (~4,25), e as fêmeas de trabalho (~4,50) maior que os machos (~3,87). Para todas as outras categorias, não foram observadas diferenças. A avaliação do ECC continua sendo um método válido para indicação do nível nutricional do animal. Os resultados mostram que há interação entre escore de condição corporal e categoria de atividade física realizada pelos cavalos.Item Avaliação do perfil morfométrico de cavalos da raça Quarto de Milha de Vaquejada(2018-08-24) Santos, Vinícius Henrique da Silva; Manso Filho, Hélio Cordeiro; http://lattes.cnpq.br/5631206025493479A Vaquejada é um esporte equestre genuinamente nordestino, de origem centenária, em decorrência da criação de bovinos no sertão. Nesse esporte, o cavalo Quarto de Milha se destacou por ser um animal de temperamento dócil e extremamente veloz em corridas de curtas distâncias, compreendendo cerca de noventa por cento dos animais utilizados em uma competição. Com o aumento da popularidade da vaquejada, ocorreu uma maior busca por animais que se destacassem nas provas, ou seja, de genética superior e para isso, lançou-se mão cruzamentos, voltados apenas para a genealogia. A biometriadestina-se a auxiliar nos programas de melhoramento genético, definição do padrão racial, identificação de defeitos, bem como da seleção das aptidões especificas que o animal irá desempenhar, já que para os equinos, a morfologia apresenta correlação com a função. Objetivou-se com este trabalho avaliar a biometria de animais da raça Quarto de Milha utilizados no esporte da vaquejada. Foram mensurados 45 animais, sendo 12 equinos de Puxar em Treinamento (PTr), 22 equinos de Puxar em Competição (PCom) e 11 equinos de Esteira (E). Foram coletadas as informações de 10 medidas lineares,além da massa corporal. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey com nível de significância de 5%. Foi utilizado o programa SigmaPlot 13.0 para windows em todas as análises estatísticas.Verificou-se diferença significativa (P<0,05) para as medidas de altura à cernelha, altura à garupa, comprimento do corpo, comprimento de garupa, perímetro torácico, largura de peito, além da massa corporal, sendo os valores encontrados superiores nos animais de puxar em comparação com os de esteira.Os resultados mostraram que os equinos de Vaquejada apresentam biometria diferente por exercerem funções diferentes. Esta informação pode contribuir para direcionar para qual função o animal irá desempenhar no esporte, bem como o seu treinamento.Item Cabras Saanen Primíparas e Multíparas: Prolificidade, produção e composição do leite e curva de Lactação(2019) Correia, Laiz de Souza; Carvalho, Francisco Fernando Ramos de; http://lattes.cnpq.br/8552194153767195; http://lattes.cnpq.br/2578689453098156Uma das características que determinam a eficiência do sistema de produção é a prolificidade, além desta, fatores como nutrição, persistência de lactação e ordem de parto podem contribuir tanto para características quantitativas como qualitativas do leite, tornando o sistema produtivo mais viável. Neste sentindo, objetivou-se avaliar a prolificidade, produção e composição do leite e a curva de lactação de cabras Saanen primíparas e multíparas. Foram utilizadas 20 cabras da raça Saanen (508,27 kg de peso corporal) em lactação, divididas por categoria de ordem de parto, sendo 8 primíparas e 12 multíparas, com produção média de 3,5 kg de leitedia-1 corrigida para 3,5% de gordura. A dieta experimental foi formulada para atender as exigências nutricionais de cabras em lactação, sendo composta de palma forrageira, feno e concentrado numa proporção de 50:50 volumoso/concentrado. Após o parto foram coletadas informações sobre ordem de parto, peso e sexo das crias. A ordenha foi realizada duas vezes ao dia e computada as produções diárias individuas. Para análise da curva de lactação em função da ordem de parto, utilizou-se o modelo proposto por Wood e para análise de produção e composição do leite foi realizada uma análise de variância utilizando o procedimento do modelo linear e comparação de médias utilizando o teste Tukey a 5% de probabilidade. Os valores de prolificidade encontrados para as cabras Saanen foi de 1,67 para as cabras primíparas e de 1,93 para as cabras multíparas. Não houve diferença significativa (P>0,05) da ordem de parto para os teores de gordura, proteína, lactose, sólidos totais, sólidos não gordurosos. Entretanto, para a produção de leite houve efeito significativo (P<0,05), as multíparas (3,20 kg) apresentaram maior média de produção quando comparadas com as primíparas (2,60 kg), da mesma forma, a contagem de células somáticas (CCS) apresentou efeito significativo (P<0,05), onde as cabras multíparas apresentaram índices maiores. Quanto aos resultados obtidos para curvas de lactação, o pico de lactação estimado foi de 58 dias com média de produção de 3,14 kg, enquanto que de acordo com os dados observados o pico de lactação ocorreu aos 71 dias com média de produção 3,26 kg para cabras primíparas. Nas multíparas, observamos que o pico de lactação estimado foi de com 29 dias com média de produção de 3,99 kg, quando aos dados observados o pico de lactação ocorreu aos 60 dias com média de produção 3,94 kg. As cabras Saanen primíparas e multíparas apresentaram ótimos índices de prolificidade, com maior produção de leite observada nas multíparas, todavia na curva de lactação as primíparas apresentaram maior persistência produtiva.Item Principais plantas tóxicas em pastagens do Nordeste, com ênfase em Pernambuco(2019) Ferreira, Claudia Maciel; Cunha, Márcio Vieira da; http://lattes.cnpq.br/8936474723708253; http://lattes.cnpq.br/4541443783709386O número de plantas descritas como tóxicas em pastagens cresce constantemente. Atualmente, são aproximadamente 130 espécies de plantas consideradas tóxicas. A presença de plantas tóxicas nos sistemas de produção pode gerar perdas econômicas. Assim, conhecer quais são essas plantas, suas características morfológicas, princípios tóxicos, dose tóxica, nível de toxidade, animais que acometem, o motivo pelo qual os animais consomem, bem como ações preventivas, são de extrema importância para pecuária. Para ser considerada tóxica a planta precisa ser testada por meio de experimentos laboratoriais e com a espécie animal em questão, pois são muitas as diferenças de efeitos causados pelas plantas entre as espécies de animais. E plantas consideradas tóxicas, experimentalmente precisam causar algum tipo de patologia ao serem ingeridas pelos animais e ocorrer em condições naturais, para então serem consideradas plantas tóxicas de interesse pecuário. Objetivou-se com esse trabalho realizar uma revisão de literatura sobre as principais plantas tóxicas do Nordeste, com ênfase àquelas ocorrentes no estado de Pernambuco. As plantas que possuem toxidade afetam os animais de várias formas das quais podemos citar: distúrbios gastrointestinais, problemas no sistema nervoso central, no sistema reprodutivo, podem causar fotossensibilização e ainda levar a um quadro de morte súbita. As plantas tóxicas que ocorrem em pastagens podem promover muitas perdas, inclusive a morte dos animais. Conhecer estas plantas é estratégico para o manejo adequado das pastagens. A melhor forma de controlar a ocorrência destas plantas é manejar de forma adequada as pastagens, com ajuste da lotação baseada na massa de forragem e definição da frequência de pastejo com base no crescimento do pasto.Item Análise mercadológica da piscicultura ornamental em Camaragibe(2019-01-01) Costa, Anderson Cristiano Ferreira; Porto Neto, Fernando de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/1475750525654086; http://lattes.cnpq.br/3708648078406018A criação de peixe ornamental tem importantes funções, como: finalidade recreativa uma vez que aquários podem ser colocados em diversos locais, social visto que gera emprego em diversas escalas e econômica, pois movimenta anualmente milhões de dólares ao redor do mundo, incluindo na cidade de Camaragibe que faz parte da Região Metropolitana do Recife. Assim, saber como funciona a demanda e a oferta desses animais nesse município é imprescindível para que tanto vendedores, quanto compradores tomem decisões mais assertivas sobre quais espécies escolher. Por isso, objetivou-se estudar o mercado de peixes ornamentais em Camaragibe. Para isso, foi elaborado um questionário verificando se há intenção de criação de peixes ornamentais pela população camaragibense, bem como quais devem ser as características desses peixes para que a compra seja efetuada ou não. Paralelamente, estudou-se o mercado de oferta desses organismos aquáticos, através de questionários pré-estruturados, onde percebeu-se a relevância de um investimento em marketing e desenvolvimento de técnicas do setor.Item Avaliação de época de plantio para estabelecimento de Aveia preta (Avena strigosa Schreb.) durante a estação fria, Norte da Flórida-EUA(2019-01-14) Abreu, Daciele Sousa de; Santos, Mércia Virginia Ferreira dos; http://lattes.cnpq.br/9565465836878202; http://lattes.cnpq.br/9908872159072612No norte da Flórida, área de clima subtropical, os sistemas de produção são baseados a pasto, tornando a forragem a principal fonte de alimento para os rebanhos, utilizando-se forragens para a estação fria e para a estação quente, ocorrendo durante a estação fria o maior desempenho animal, quando comparada com a estação quente, devido ao maior valor nutritivo da forragem. Dessa forma, o objetivo do trabalho é avaliar duas variedades de Aveia preta em comparação com outras forrageiras tipicamente utilizadas na região, como o Centeio, Triticale, Azevém anual e Aveia, em duas épocas de plantio, durante a estação fria. O experimento foi realizado na estação experimental North Florida Research and Education Center, localizado na cidade de Marianna – Flórida, EUA. Foi realizado em delineamento de blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições. Os tratamentos incluíram duas épocas de plantio (Janeiro e fevereiro parcela) e sete variedades de plantas forrageiras de clima temperado (sub-parcela). Avaliou-se duas variedades de Aveia preta (Cosaque e SoilSaver) e cinco outras forrageiras tipicamente utilizadas na região (Horizon 201, Legend 567, Trical 342, FL401 e Earlyploid; n = 56). O experimento foi repetido em dois anos consecutivos, 2016 e 2017, em áreas experimentais próximas. As variáveis analisadas foram acúmulo de forragem e taxa de semeadura. O Centeio (FL 401) e a Aveia branca (Legend 567) apresentaram resultados superiores, produzindo média de 1946,13 kg de MS/ha de acúmulo de forragem e Aveia preta (SoilSaver e Cosaque) produziram média de 1363,065 kg de MS/ha nos meses de janeiro. Para os meses de fevereiro, a variedade de Aveia preta SoilSaver obteve 1889,75 kg de MS/ha, seguido dos grãos Legend 567 e FL 401, com 1671,87 e 1614,37 kg de MS/ha, respectivamente.A Aveia preta de cultivar Cosaque e o Azevém de cultivar Earlyploid apresentaram maior taxa de sobrevivência nos meses de janeiro (100 e 87,50%). Em fevereiro, os dois cultivares de Aveia preta, juntamente com o Tritical e o Azevém, apresentaram taxa de sobrevivência de 100%. De forma geral, a Aveia preta, cultivar SoilSaver, quando plantada em fevereiro, apresentou similar acúmulo de forragem e taxa de sobrevivência as forrageiras comumente usados no Norte da Flórida, nos EUA.Item Digestibilidade dos nutrientes em ovinos Santa Inês recebendo dietas com diferentes fontes de carboidratos associadas à ureia(2019-01-15) Silva, Letycia Cristine Fernandes Lira da; Carvalho, Francisco Fernando Ramos de; http://lattes.cnpq.br/8552194153767195; http://lattes.cnpq.br/3420693856221234Objetivou-se avaliar a digestibilidade de dietas baseadas em diferentes fontes de carboidratos associadas a alto nível de ureia em substituição ao farelo de soja para ovinos destinado a corte. Quatro dietas foram testadas com feno de Tifton-85 (580 g/kg de matéria seca) como forragem e milho+farelo de soja; milho+ureia; raspa de mandioca+ureia e palma forrageira+ureia como ingredientes concentrados. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da UFRPE. Foram utilizados 40 ovinos machos não castrados, distribuídos em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e dez repetições, alojados em baias individuais de madeira, providas de comedouro e bebedouro. A duração do experimento foi de 76 dias, sendo 20 de adaptação e 56 para coleta de dados. O ensaio de digestibilidade aparente (DA) foi realizado pelo método de coleta total de fezes. Durante o período do ensaio de digestibilidade as fezes foram coletadas diariamente, para determinação dos coeficientes de digestibilidade de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, carboidratos totais e carboidratos não fibrosos. Os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) foram obtidos pela relação entre a quantidade de nutriente ingerido e o excretado. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey (P<0,05) utilizando-se o procedimento General Linear Models (GLM) do programa Statistical Analysis System (SAS). Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca não variaram entre os tratamentos (68,2), exceto para os animais que foram alimentados com palma+ureia (59,66). A dieta que continha palma em sua composição também proporcionou menor digestibilidade da matéria orgânica (62,92) e dos carboidratos totais (63,75), comparada as dietas milho+ureia (69,50; 69,97) ou raspa+ureia (70,47; 71,91). Os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta foram semelhantes para as dietas milho+ureia, raspa+ureia e palma+ureia (78,54), sendo maiores que a dieta controle (74,46). Os coeficientes de digestibilidade do extrato etéreo foram semelhantes entre si nos tratamentos milho+farelo de soja e milho+ureia (72,21) e semelhantes entre si nos tratamentos raspa+ureia e palma+ureia (60,68). O coeficiente de digestibilidade dos carboidratos não fibrosos foi superior para a dieta raspa+ureia (86,26). É possível a substituição total do farelo de soja pela ureia nas dietas experimentais, sobretudo na dieta composta pela associação de raspa de mandioca e ureia, que apresentou melhor resposta geral nas variáveis avaliadas com relação a digestibilidade aparente.
