Por uma historiografia da felicidade: o Colóquio Walter Lippmann (1938) e a happycracia como faceta do neoliberalismo

Imagem de Miniatura

Data

2024-10-03

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Este artigo procura debater as estratégias do neoliberalismo para produção de uma nova razão no mundo, sobretudo uma faceta dessa racionalidade: a obrigatoriedade da felicidade. Para tanto, tomamos o Colóquio Walter Lippmann, que ocorreu em Paris, em 1938, como momento de refundação do liberalismo e de instauração das bases para uma nova racionalidade do capitalismo. Entretanto, nosso foco recairá sobre a manipulação de um estado de “felicidade” paradoxal, que provoca satisfações efêmeras e sofrimentos constantes diante do imperativo de sermos bem-sucedidos e felizes. A happycracia opera na lógica do consumo egoísta e imediato do sujeito empreendedor de si mesmo, em contínua concorrência com os demais.

Descrição

Palavras-chave

História - Estudo e ensino, Neoliberalismo, Felicidade, Consumo, Emoções - Aspectos sociológicos

Referência

CÓRDULA NETO, Raul. Por uma historiografia da felicidade: o Colóquio Walter Lippmann (1938) e a happycracia como faceta do neoliberalismo. 2024. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Departamento de História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2024.

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por