01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)

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    Análise da distribuição espacial do índice de umidade do solo em regiões semiáridas a partir de dados de sensoriamento remoto
    (2019-11-26) Santos, Jadiene Moura dos; Silva, Emanuel Araújo; Oliveira, Cinthia Pereira de; http://lattes.cnpq.br/8148643000907549; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/5414923091157764
    A umidade do solo representa uma fração de água que está num nível da superfície da terra onde há interação com atmosfera através da evapotranspiração. Ela é variável fundamental no funcionamento de diversos processos que atuam no sistema terrestre, além de caracterizar a desertificação de regiões semiáridas e áridas. Esse trabalho de conclusão de curso teve como objetivo avaliar a distribuição espacial do índice de umidade do solo em área de floresta tropical seca, no município de Floresta/PE, por meio de imagens orbitais. A metodologia foi aplicada para quatro datas distintas (21/11/15, 23/11/16, 12/12/17 e 13/11/18) e o processamento dos dados para obtenção do Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), Temperatura da Superfície (Ts) e Índice de Umidade do Solo (IUS) foi realizado no software Qgis. Além disso, foram realizadas a classificação da série temporal da precipitação anual do município de Floresta/PE em anos secos, normais ou chuvosos, utilizando método dos quantis e a análise da precipitação mensal em relação as normais climatológicas de 2015 a 2018, por meio dos dados obtidos no site da APAC. Por fim, foi feita a distribuição da nuvem de pontos entre IUSxNDVI e IUSxTs. Os resultados mostraram que a classificação no período de 1999 a 2018 oito anos se comportaram como normais e seis anos como secos e chuvosos, onde os valores para os anos secos variaram de 149,50 a 349,20mm, os normais de 392,70 a 538,1mm e os chuvosos de 559,10 a 750,60mm. Para os anos de 2015, 2016, 2017 e 2018 os valores de precipitações mensais acumuladas foram de 223,00mm, 395,10mm, 399,20mm e 653,50mm, respectivamente. Os valores de NDVI no solo exposto mais vegetação rala variaram de 0,124 a 0,323, na vegetação arbórea entre 0,351 a 0,649 e nos corpos hídricos entorno -0,072. Na temperatura da superfície foram encontrados valores mínimos de 23,80°C e máximos de 44,93°C. Para o índice de umidade do solo foram encontrados valores de 0,240 em solo exposto e vegetação rala, 0,417 a 0,746 na vegetação arbórea e 0,821 na água. Na distribuição da nuvem de pontos de IUS com parâmetros biofísicos NDVI e Ts observou-se que 2015 e 2016 não ocorreram presença pixels na região negativa do NDVI e os pixel de Ts ficaram acima dos 40°C. Por outro lado, em 2017 e 2018 devido a presença de água houve uma redução na Ts, onde a maioria dos pixels ficaram abaixo dos 40°C. O método dos Quantis permitiu identificar num intervalo de vinte anos um padrão irregular entre anos classificados como secos, normais e chuvosos. A precipitação mensal dos quatros mostrou grande variabilidade em relação as normais climatológicas do município. O NDVI permitiu identificar a presença de corpos hídricos, solo exposto com vegetação de caráter herbáceo e arbóreo na fazenda Itapemirim/PE. A obtenção dos baixos valores de temperatura da superfície nas datas imageada estão associados aos altos valores de NDVI e de umidade do solo. Os valores do IUS foram inferiores no solo exposto e mais expressivos na água e sob a vegetação arbórea, devido a rápida resposta das florestas tropicais secas no período de chuva durante a data do imageamento. A distribuição da nuvem de pontos mostrou-se um comportamento crescente para IUSxNDVI e inverso para IUSxTs.
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    Produção do camarão-rosa, Penaeus subtilis (Pérez-Farfante – 1967) e P. brasiliensis (Latreille - 1817), camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri - Heller, 1862) e o camarão-branco (Penaeus schmitti - Burkenroad, 1938) relacionados à pluviometria e sazonalidade na Barra de Sirinhaém, Pernambuco, Brasil
    (2019-06-19) Calheiros, Barbara Ferreira Fragoso; Oliveira, Vanildo Souza de; http://lattes.cnpq.br/4724844442437274; http://lattes.cnpq.br/0705353773545871
    A maior expressividade das capturas de camarões no litoral pernambucano está concentrada em três gêneros principais: camarão-rosa, Penaeus subtilis (Pérez-Farfante – 1967) e P. brasiliensis (Latreille – 1817), camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri - HELLER, 1862) e o camarão-branco (Penaeus schmitti - BURKENROAD, 1938) (ANDRADE, 2016). O objetivo desta monografia é analisar a produção do arrasto de camarões e fauna acompanhante quanto à sazonalidade (inverno/verão) e pluviometria, na Barra de Sirinhaém. As coletas foram realizadas mensalmente no período de maio de 2017 a novembro de 2018 em um barco camaroneiro artesanal de arrasto duplo. Para comparação da produção de camarões e fauna acompanhante foi realizada uma relação mensal entre as capturas por meio da proporção média, em quilos. Com intuito de determinar o período de maior produtividade dos camarões a proporção mensal de quilos capturados foi comparada e correlacionada com dados de precipitação (Spearman – p<0,05), sendo utilizadas as médias acumuladas para melhor caracterização da estação chuvosa e verão. Foi utilizado o teste paramétrico, o teste t de Student, para realizar a comparação das médias e obter o nível de significância. Com a finalidade de determinar uma relação entre a produção de camarão e a sazonalidade, a proporção mensal de quilos de camarão capturados foi comparada e correlacionada com o período de inverno e verão. Os picos de produção de camarão, das três espécies, estão relacionados com os picos de pluviometria anuais. A produção do camarão em agosto de 2017 superou a fauna acompanhante. A captura do camarão-rosa foi a que obteve variação significativa em relação a produção entre as estações. O camarão-sete-barbas foi o que obteve maior captura em quilos e maior abundancia no verão. Os resultados desse trabalho foram importantes para gerar as primeiras informações da produção de camarão relacionados a pluviometria e sazonalidade do litoral sul pernambucano, contribuindo para a detecção de locais com riqueza de espécies relevantes para captura, para a conservação dos camarões e espécies “bycatch”, além de auxiliar no direcionamento da pesca e de medidas de controle.