Licenciatura em Letras (Sede)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    Literatura afro-brasileira no livro didático da EJA: por uma prática pedagógica antirracista
    (2025-08-13) Alves, Allan Fernando Souza Vitor; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942; http://lattes.cnpq.br/6925372145131829
    Este estudo analisa a presença e a abordagem da literatura afro-brasileira nos livros didáticos de Língua Portuguesa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) aprovados pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2025, com foco na coleção Nova EJA Moderna – Leitura e Escrita (volumes 1 e 2), adotada em uma instituição onde o pesquisador desenvolveu parte de sua trajetória docente durante os estágios supervisionados obrigatórios. De caráter qualitativo, a pesquisa apresenta abordagem exploratória e documental, utilizando análise de conteúdo para examinar autoria, representatividade étnico-racial, temáticas e formas de abordagem literária presentes nos materiais selecionados. Os resultados indicam que a literatura afro-brasileira aparece de forma pontual, superficial e desarticulada, sem intencionalidade pedagógica clara ou aprofundamento estético e político, destacando-se a escassez de textos de autoria negra e a ausência de propostas críticas de leitura que favoreçam o reconhecimento da identidade negra e o pertencimento dos estudantes da EJA. Conclui-se que, apesar de tímidos avanços, os livros didáticos analisados reproduzem uma lógica excludente incompatível com os preceitos da Lei nº 10.639/03 e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que reforça a necessidade da elaboração de projetos pedagógicos antirracistas efetivos para o ensino da literatura na EJA. Este estudo contribui para o debate sobre a importância da literatura afro-brasileira como instrumento de representatividade, valorização cultural e justiça racial no contexto da educação de jovens e adultos.
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    Livros didáticos de português e as dificuldades de inclusão de estudantes neurodivergentes
    (2024-09-24T03:00:00Z) Santos, Maria Alinne Lima Guimarães dos; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942
    Este trabalho tem como objetivo analisar a inclusão de alunos (as) neurodivergentes no processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, com foco na análise de uma coleção de livros didáticos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, aprovada no PNLD (2020-2023). A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa de cunho documental para observar se e como os livros contemplam as necessidades dos estudantes neurodivergentes e se oferecem orientações adequadas aos docentes. Para tanto, analisou uma coleção de Língua Portuguesa dos Anos Finais do Ensino Fundamental, aprovada no PNLD. A partir dessa análise, buscou-se refletir sobre as práticas pedagógicas inclusivas e a adaptação dos materiais didáticos para promover uma educação mais equitativa. O estudo foi inspirado nas vivências durante estágios no Ensino Fundamental, onde se observou a dificuldade de docentes ao lidarem com alunos neurodivergentes sem orientações específicas nos materiais didáticos. A pesquisa apontou para a ausência de orientações para o trabalho com estudantes neurodivergentes e contribui para a reflexão sobre o papel do livro didático na educação inclusiva, sugerindo melhorias na sua adaptação para atender às necessidades cognitivas diversas.
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    Estratégias de preenchimento da posição acusativa: uma análise contrastiva entre gramáticas descritivas, prescritivas e livros didáticos de Língua Portuguesa adotados em Pernambuco
    (2023-09-19T03:00:00Z) Bezerra, Gleisy Patrícia de Souza; Silva, Cláudia Roberta Tavares; http://lattes.cnpq.br/0948124881794535
    Neste artigo, apresenta-­se uma análise contrastiva sobre as estratégias de preenchimento da posição acusativa, com foco no que é contemplado: (i) pelas gramáticas descritivas do PB, tendo em mente os contextos linguísticos e sociais de sua ocorrência, (ii) pela abordagem prescritiva das gramáticas sobre o tipos de estratégia selecionada e (iii) pela abordagem dos livros didáticos de Língua Portuguesa (LP) adotados em Pernambuco destinados a alunos do 7º ano, levando em conta se contemplam uma reflexão sobre diferentes estratégias, atendendo, assim ao que está previsto na BNCC. Ancorada na Sociolinguística Variacionista (LABOV [1972] 2008); WEINREICH; LABOV; HERZOG, [1968] 2006), será levado em conta o uso variável de quatro variantes que preenchem a posição acusativa (a saber: o clítico, o objeto nulo, o pronome lexical e o sintagma nominal) que são condicionadas por fatores linguísticos e sociais (TARALLO E DUARTE (1988), MATTOS E SILVA (2003)). Tomando por base que, na BNCC (BRASIL, 2018), está previsto o trabalho com a variação linguística, esta investigação inscreve­se na interface teoria e prática, a fim de verificar se as propostas de atividades dos livros didáticos contemplam todas as variantes. Ademais, essa proposta ganha relevância porque, até onde temos verificado, são ainda escassas pesquisas no âmbito da Sociolinguística no estado de Pernambuco que se voltem ao tratamento da variação linguística em livros didáticos no âmbito morfossintático. A investigação ora desenvolvida busca contribuir com o processo ensino-­aprendizagem da variação a partir de discussões que podem servir como pontos de partida para novas reflexões por parte de professores de LP.
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    Processo avaliativo da oralidade no livro didático de Português do Novo Ensino Médio
    (2023-04-12T03:00:00Z) Araújo, Midian Rebeca Justino de; Luna, Ewerton Ávila dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/0502123155013190; http://lattes.cnpq.br/7864104414144837
    A presente pesquisa analisa o processo avaliativo dos livros didáticos da educação básica no ensino médio, abordando o eixo da oralidade. O trabalho é resultante, portanto, da reflexão sobre como os livros didáticos encaminham o processo avaliativo do ensino da oralidade em língua portuguesa e como todos esses aspectos podem ser relacionados ao desenvolvimento do ensino e aprendizagem, pois entendemos que os livros didáticos favorecem o ensino da oralidade, diversificando seus gêneros textuais, em consonância com novas experiências educacionais. Para subsidiar essa pesquisa, cuja metodologia é de caráter qualitativo e documental, utilizaram-se autores como Marcuschi (2000), Dolz e Schneuwly (2004), entre outros. Dessa forma, foram definidas algumas categorias a fim de delimitar as atividades destinadas ao ensino de oralidade. São atividades de reflexão sobre a língua falada; oralização da escrita e debates/discussão. No primeiro elemento, consideramos as atividades que priorizam conversas e discussões entre alunos e professores, que conduzem à análise de atividades que reflitam sobre os fenômenos típicos da oralidade e suas variações. No último item, consideramos as atividades que estimulem a produção dos gêneros orais e de retextualização dentro dos mais variados contextos sociais, além de aspectos congruentes à sinestesia e às práticas discursivas. As coleções, “Língua portuguesa: ensino médio” de Maria Tereza Rangel Arruda Campos; Lucas Kiyoharu Sanches Oda. Ed. São Paulo: FTD (2020); além do livro “Estações Língua Portuguesa: rotas de atuação social”. São Paulo: Ática (2020) da Fernanda Pinheiro Barros et al. Conduzem a reflexões sobre a fala e a escrita, as variedades linguísticas e os gêneros orais significativos para o desenvolvimento de habilidades linguísticas, tendo em vista a língua como o produto das relações sociais. Essas competências e habilidades propostas nos livros didáticos não são suficientes para uma estratégia efetiva, apresentando estratégias pedagógicas distantes da realidade dos alunos. O processo de ensino e de aprendizagem da oralidade relacionados ao livro didático exige que tanto professores, quanto os alunos, assumam uma nova postura, muito mais ativa e autônoma na compreensão diante do seu objeto de estudo, a língua portuguesa.
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    Gêneros orais argumentativos e ensino: um olhar sobre as propostas de produção no livro ‘Geração Alpha Língua Portuguesa’, do 9º ano
    (2023-04-19T03:00:00Z) Gomes, José Arthur Nascimento; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942; http://lattes.cnpq.br/4976348558793794
    A fala, presente na vida do indivíduo desde o nascimento, o constitui como sujeito a partir das interações de que ele faz parte. Todavia, a escola não reconhece a importância da oralidade e, por isso, ainda perdura um ensino que valoriza mais a escrita. Atrelado a isso, por reconhecermos que pouco se tem pesquisado sobre a presença de gêneros orais argumentativos nos livros didáticos de língua portuguesa, este artigo objetiva refletir sobre as propostas de produção dos referidos gêneros no livro “Geração Alpha Língua Portuguesa”, do 9º ano, aprovado no PNLD de 2020, com base no que propõe a BNCC. Para fundamentar a investigação sobre gêneros textuais, oralidade e argumentação, utilizamos os pressupostos de Marcuschi (1996; 2010; 2018), Dolz e Schneuwly (2004), Koch (2016; 2018), Travaglia et al. (2017), entre outros. Empregamos uma abordagem metodológica qualitativa, classificada como explanatória, de cunho bibliográfico e documental. Sob esse contexto, consideramos que, embora o livro analisado proponha um trabalho pedagogicamente satisfatório e com bom encaminhamento didático, ainda perdura uma visão grafocêntrica e insatisfatória para desenvolver habilidades e competências oral-argumentativas que possibilitem a vivência em diversos contextos de práticas sociais de uso da linguagem. É preciso, pois, que a temática se torne perene em pesquisas acadêmicas, objetivando alcançar docentes da educação básica e tornar clara as noções de oralidade e gêneros orais, assim como a importância da argumentação na constituição de sujeitos sociais emancipados. Talvez, dessa maneira, seja estreitado o distanciamento entre as teorias acadêmicas e as práticas pedagógicas subjacentes ao ensino de língua portuguesa.
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    Oralidade e ensino: uma análise das atividades nos livros didáticos de Português
    (2019-12-12T03:00:00Z) Gomes, Raquel Ferreira; Luna, Ewerton Ávila dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/0502123155013190; http://lattes.cnpq.br/9091698019110800
    Considerando a necessidade de pesquisas sobre ensino da oralidade (SILVA; LUNA, 2014), este estudo tem como objetivo analisar as propostas de trabalho a partir dos textos orais presentes nos livros didáticos de língua portuguesa. Para isso, utilizamos como corpus uma das coleções didáticas do Ensino Fundamental aprovada pelo PNLD 2017. A fim de embasar o estudo, foram consideradas contribuições teóricas de Marcuschi (2001a; 2001b), Dolz e Schneuwly (2004), dentre outros. A metodologia é de caráter quanti-qualitativo, uma vez que à análise detalhada das atividades quanto a suas contribuições para a formação do usuário competente de língua foi associado o número dessas propostas distribuídas em quatro categorias de análise. Os resultados apontaram que a coleção destina um espaço bastante reduzido à oralidade; entretanto, ao passo que algumas atividades apresentam lacunas, outras são satisfatórias.
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    Práticas sociais de leitura em ambientes virtuais: o que diz a BNCC e o que propõem os livros didáticos de Português?
    (2021-07-14T03:00:00Z) Silva, Thayrine Nascimento da; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942; http://lattes.cnpq.br/3801392896458341
    As tecnologias digitais emergentes na contemporaneidade suscitam estudos sobre a necessidade de reconfigurações no processo de ensino e aprendizagem para que os estudantes possam realizar a leitura dos novos textos que, conforme Marcuschi e Xavier (2005), não são totalmente novos, mas trazem os desafios dos ambientes digitais. Além desses, o presente artigo baseia se nos estudos de Soares (2002), Xavier (2005), Street (2014), Ribeiro (2009) e Rojo (2012). Considerando que a escola possui a responsabilidade de oferecer aos discentes condições de exercerem seus papéis na sociedade, realizou-se este estudo com o objetivo de reconhecer se as atividades de leitura propostas em livros didáticos de Língua Portuguesa aprovados no PNLD 2020 favorecem as práticas sociais de leitura em ambientes virtuais. Para tanto, foi analisada a BNCC e dois exemplares de livros didáticos aprovados pelo PNLD 2020 no intuito de constatar se os novos fenômenos de leitura e os espaços virtuais de circulação dos textos multissemióticos estão sendo contemplados. Ao final das análises, foi possível constatar que as obras apresentam aos estudantes diversas leituras que trabalham com o contexto digital, como orienta a BNCC. Contudo, foi possível perceber também que o trabalho com as imagens e outros recursos multissemióticos não foi feito de forma satisfatória, com poucas leituras que contemplavam esse recurso. Esta pesquisa visa contribuir para os estudos desenvolvidos nos campos do letramento digital, a fim de ampliar os conhecimentos a respeito das novas necessidades de ensino para uma formação mais completa dos estudantes, possibilitando o desenvolvimento eficaz de sua cidadania.
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    O cordel nos livros didáticos de língua portuguesa: presença, abordagem e atividades
    (2019-02-05T02:00:00Z) Porciúncula, Vanessa de Oliveira Santos; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942; http://lattes.cnpq.br/3278892208599543
    A literatura de cordel, poesia popular de extrema importância para a cultura popular de Pernambuco, quando trabalhada em sala de aula, possibilita a abordagem de temas culturais, bem como pode favorecer o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, escuta, oralidade e análise linguística e ainda propicia a formação de leitores críticos e reflexivos, já que é uma fonte inesgotável de arte, cultura e informação. Sabendo disso, baseado nas discussões sobre o cordel e o seu ensino a partir do livro didático, o presente artigo propõe uma reflexão sobre o gênero cordel em diferentes livros didáticos de Língua Portuguesa aprovados pelo PNLD/2017, analisando se esse gênero é contemplado e se o contexto histórico-social de produção e circulação do gênero é considerado nessas abordagens. Pretende, também, refletir, de um modo mais geral, sobre as atividades propostas nesses livros a partir do cordel. Os resultados indicam que há propostas de trabalho com o cordel nos livros didáticos, mas essas propostas ainda não conseguem dar conta de toda a carga cultural e linguística que envolve esse gênero.