Licenciatura em Letras (Sede)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item O afrofuturo de Miriam Alves no conto “O retorno de Tatiana”(2024-03-04) Ferreira, Keveny Caroliny; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/2482817928977550Este artigo analisa o conto “O retorno de Tatiana”, de Miriam Alves, na perspectiva do Afrofuturismo brasileiro, fazendo uso dos pressupostos desse movimento estético-político como argumento favorável à inclusão da narrativa miriana no arcabouço literário das manifestações afrofuturistas. Para tal, serão abordados tanto a trajetória profissional da autora paulistana, quanto os parâmetros estipulados por Wadson Souza (2019) para definição de uma obra afrofuturista, ambos os tópicos atravessados pela mitologia africana. Além disso, o conto será posto em diálogo com o pensamento dos seguintes autores: Munanga (1999), Ani (2015) e Mello (2021).Item Coronelismo e violência em “O cavalo fantasma da estrada do Engenho Barbalho”, de Jayme Griz(2024-03-04) Freitas, Bruno Ramos de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/4639555078175746Este trabalho tem o objetivo de analisar o conto “O cavalo fantasma da estrada do Engenho Barbalho”, presente na obra O lobishomem da porteira velha (1956) de Jayme Griz, apoiado por pressupostos teóricos defendidos por Durval Muniz de Albuquerque (2013), Rejane Carvalho (1987) e André Luiz Galvão (2018). A partir da leitura dos autores supracitados, buscamos identificar o fenômeno do coronelismo no Nordeste e a violência que lhe é subjacente como categorias analíticas, marcas sociais presentes na Zona da Mata Sul de Pernambuco, no século XIX. Neste sentido, os registros de violência no enredo foram percebidos inicialmente a partir da menção à escravidão, contextualizada na visita do Imperador D. Pedro II ao Brasil, bem como no sentimento de desalento expresso por Zé Cambinda em suas visitas ao maracatu de Pai Inácio. Em um âmbito mais restrito, o universo da casa-grande demonstrou a violência nos diálogos e no comportamento da mucama Teresa, bem como na dependência dos retirantes ao senhor de engenho. Por fim, a violência se irmana ao coronelismo nas ações extremadas do Sr. Barbosa, que cerceia a liberdade e as formas de vida da filha, cujo ato final a leva à morte. Ao considerar os vínculos entre literatura e sociedade, concluímos que o coronelismo presente no conto griziano espelha um tempo que não ficou no passado, haja vista as novas formas de domínio e de violência exercidas por latifundiários na atualidade.Item A importância da formação literária para os processos educativos e a construção social dos estudantes(2023-03-15) Neves, Vitória Bárbara Silva das; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/5947783105016226Este artigo pretende discutir, a partir da análise bibliográfica, a importância do letramento literário para a construção, educacional e social, dos estudantes do ensino médio brasileiro. Esta pesquisa buscou relacionar, a partir da perspectiva sociointeracionista, a importância do incentivo literário, as competências dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio e as diretrizes do ENEM (quanto às expectativas de formação leitora), a identificação de algumas dificuldades encontradas pelos professores de língua portuguesa para suprir as demandas exigidas em relação ao tempo e aos livros didáticos e a utilização do conto como uma perspectiva possível para o letramento literário. A construção teórica baseia-se em Mortatti (2018), Cândido (1999), Cosson (2021), Manguel (2009), Perrone-Moisés (2016) e Freire (2020). Para evidenciar as estratégias do uso do conto na sala de aula, utilizou-se o conto: A Fuga (presente no livro Todos os contos, 2016; originalmente publicado na coletânea A bela e a Fera, 1979), de Clarice Lispector, devido às possibilidades de leituras sugeridas por esta obra e que contribuem para as habilidades educacionais e auxiliam na construção de um leitor autônomo, reflexivo e indagador da sua realidade.Item Inácia Leandro: a narrativa neorregionalista de Ronaldo Correia de Brito(2022-10-11T03:00:00Z) Matos, Thuany de Almeida; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/8998623391984975Este trabalho busca analisar o conto “Inácia Leandro”, do livro Faca, de Ronaldo Correia de Brito. Norteado pelas teorias de Antonio Candido, apresentadas em Formação da Literatura Brasileira (1975); Textos de intervenção (2002); Literatura e sociedade (1980); A educação pela noite e outros ensaios (1987) e Literatura e formação do homem (1972), abordamos as origens do Regionalismo e sua continuidade no Super-regionalismo e no Neorregionalismo. Sob o prisma dialético, analisamos o relato de Ronaldo Correia de Brito, que transfigura uma personagem feminina por meio do discurso indireto, a partir do qual ela rememora fatos através do espaço e da memória, recurso que propicia uma descrição espacial do sertão. Por fim, conclui-se que o conto analisado pertence à continuidade da vertente regionalista, o Neorregionalismo, já que apresenta a descrição do espaço sertanejo, permitindo uma maior liberdade ficcional, com abertura para o protagonismo feminino e a presença do misticismo.Item ´A fuga´, de Clarice Lispector: o letramento literário em turmas do nono ano do Ensino Fundamental(2022-10-11) Costa, Maria Cynara Leleu da; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/5940719897555244Este trabalho visa apresentar proposta de letramento literário a partir do conto ‘A fuga’, de Clarice Lispector. Os marcos teóricos de Massaud Moisés, Julio Cortázar, Ricardo Piglia, Isabel Solé, Magda Soares, Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz fundamentaram os condicionantes didáticos adotados para a leitura literária direcionada às turmas do nono ano do Ensino Fundamental. A partir de estratégias como Roda de Conversa, Leitura Compartilhada, Tempestade de Ideias e Oficina Pedagógica, espera-se despertar, nos alunos, conhecimentos sobre o gênero conto, aumentar sua capacidade crítica, além das habilidades sociocognitivas e os vínculos mantidos entre texto e contexto. Neste sentido, a proposta da sequência didática ora sugerida pretende incentivar uma maior participação dos estudantes nas aulas de literatura, nas quais a reflexão sobre a realidade, a discussão sobre a função da arte e o aprendizado sobre o conto concorram para ressaltar como a ficção traceja caminhos que levam a uma melhor percepção do outro e da vida.Item O conto “Clara dos Anjos”, de Lima Barreto: transcrição e colação(2020) Silva, Marcus Vinícius Ferreira da; Bezerra, Antony Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7274047087168768; http://lattes.cnpq.br/5867224217534161Item Análise linguística de um conto na sala de aula: uma prática significativa(2020-10-23T03:00:00Z) Monte, Gilberto Mariano do; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942Item Feliz ano novo: a violência na ficção de Rubem Fonseca(2020-10-20) Nóbrega, Josineide Maria da; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/1487615350171397Com o objetivo de analisar a representação da violência no conto Feliz ano novo, de Rubem Fonseca, este artigo adota pressupostos teóricos de Bernadette Bricout, Vladimir Propp, Claude Lévi-Strauss e Edgar Allan Poe, os quais aludem às origens do gênero, baseada na oralidade e no mito, além de sua homogeneidade formal e estrutural. A reflexão sobre sua presença na literatura brasileira foi ressaltada por meio das leituras de Alfredo Bosi, Antônio Candido, Regina Dalcastangné, Antonio Carlos Hohlfeldt e Karl Erik Schøllhammer, que abalizaram a interpretação da brutalidade expressa em vozes marginais. Neste sentido, o espaço foi assimilado como elemento narrativo que ressaltou a desigualdade social, adensando a natureza violenta dos personagens, cujos pontos de vista sobre o mundo, recuperados pela linguagem, culminam na crueldade plasmada no final do conto. Juntos, o espaço, os personagens e suas ações respondem aos preceitos de significação, intensidade e tensão, citados por Julio Cortázar, trazendo reflexões sobre como a violência circunscreve aqueles que vivem à margem da sociedade.
