Licenciatura em Pedagogia (Sede)
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TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Educação e comunidade: análise das trajetórias escolares exitosas de duas alunas egressas de uma escola municipal da comunidade Entra Apulso(2019-12-04) Bezerra, Joanna Barros Lira Alvares de Albuquerque; Silva, Fabiana Cristina da; http://lattes.cnpq.br/6908776370908653; http://lattes.cnpq.br/6580570090104108Este trabalho teve como objetivo geral analisar a influência da escola Municipal da comunidade “Entra apulso” na trajetória escolar de duas alunas egressas, e como objetivos específicos descrever as histórias de vida de duas alunas egressas da instituição e seu desenvolvimento escolar além de compreender a influência dos agentes escolares na formação acadêmica das alunas egressas. Nesse sentido buscou-se examinar a influência da educação nas experiências pessoais e profissionais exitosas de duas alunas egressas, em contextos sociais desfavoráveis, de uma escola pública situada numa comunidade de baixa renda, onde as mesmas residem. A pesquisa procurou evidenciar a magnitude da educação para a formação do sujeito e seu preparo para a cidadania, sua qualificação profissional, e sobretudo para a superação de desigualdades sociais, constituição de sua identidade, e a participação na construção e modificação da sociedade. Para isso, fundamentou-se nos seguintes autores: Fonseca (2011), Brandão (2001), Silva (2010), Freire (2000), Santiago (2006), Meirieu (2005), entre outros. A metodologia utilizada na pesquisa foi a de História Oral, de caráter qualitativo e utilizou como principal instrumento de coleta de dados a entrevista parcialmente estruturada. Foram entrevistados duas alunas egressas, utilizando a técnica da história oral, com a finalidade de perceber através de seus olhares qual a atuação da educação e da escola em suas vidas pessoais e profissionais. Na história de vida da aluna egressa Daniela, percebeu-se a notável influência da escola Municipal em toda sua trajetória escolar, não só enquanto a mesma estudava na escola nos anos iniciais, mas pela relação que a mesma manteve ao longo dos anos decorrentes com a Instituição. Já a história de vida de Maria, aponta uma forte conexão com a comunidade Entra Apulso e assim também com a escola municipal.Item Formação pedagógica e conhecimento sobre sexualidade(2019-11-21) Morais, Paula Patrícia Silva de; Stadtler, Hulda Helena Coraciara; http://lattes.cnpq.br/6495194776185200; http://lattes.cnpq.br/2518260884747851A sexualidade é ainda objeto de repressões, tabus e preconceitos, sendo considerado um assunto complexo e de difícil entendimento. Mas é condição de reprodução e existência humana e demarca grande parte da identidade do sujeito. Desta forma, é de suma importância que em lugares de formação dos sujeitos, como a escola, essa temática seja suficientemente compreendida pelos/as profissionais que nela atuam. Porém, diante da pouca abordagem na formação sobre questão tão fundamental para o preparo dos/as professores, o presente trabalho objetivou compreender como os/as docentes percebem ou justificam essa fragilidade para seu desempenho no ambiente escolar e a criação de estratégias para enfrentá-la. Para isso, optou-se pela pesquisa de natureza qualitativa. Sigmund Freud, Guacira Lopes Louro e Tomaz Tadeu da Silva são alguns dos teóricos fundamentais para a discussão acerca dos aspectos psicossociais sobre a sexualidade. O processo investigativo desenvolveu-se a partir de entrevistas semiestruturadas. E, diante dos dados coletados, foram realizadas algumas reflexões acerca da formação pedagógica e o entendimento sobre sexualidade, identificando e analisando as reais condições que profissionais da educação encontram acerca do trato da temática na escola fundamental. Os resultados apontam para a necessidade de uma abordagem mais ampla e significativa a respeito da sexualidade nos cursos de formação docente. Pois, a sexualidade está na escola, campo de atuação desse profissional e a ausência de disciplinas que discutam essa temática na matriz curricular desses cursos, foi identificada pelas entrevistadas como um obstáculo a mais no ambiente escolar, ocasionando a redução da capacidade destas profissionais para orientar.Item O espaço e a relação professor-criança e criança-criança na construção de ambientes de aprendizagens na educação infantil(2025-07-21) Silva, Sabryna Eduarda Torres da; Carvalho, Maria Jaqueline Paes de; http://lattes.cnpq.br/9755289492514554; http://lattes.cnpq.br/3585496939682764O presente trabalho tem como objetivo analisar como a organização dos espaços físicos acessados pelas crianças do Grupo IV de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da rede municipal do Recife, bem como as interações entre crianças-crianças e crianças-adultos nesses espaços, contribuem para a construção de ambientes de aprendizagem. Especificamente, buscou-se caracterizar os espaços físicos utilizados pela turma observada, repertoriar as interações entre criança-criança, criança-adulto e criança-ambiente, além de descrever como o ambiente foi construído pelo grupo analisado. A pesquisa fundamenta-se nas contribuições de Zabalza (1998), Forneiro (1998), Horn (2004), Vygotsky (1991), Oliveira (2020), Barbosa e Horn (2022), Ariès (1986), Saveli e Samways (2012), entre outros, além de documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular (2017) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (2009), com foco nas distinções e articulações entre espaço e ambiente e na importância das interações de qualidade no cotidiano institucional. Adotando uma abordagem qualitativa, com observação participante realizada no contexto educacional, a análise evidenciou que a organização do espaço vai além da disposição física, ela está diretamente relacionada a uma prática pedagógica intencional, sensível e comprometida com o desenvolvimento integral das crianças. A dimensão relacional mostrou-se essencial, contribuindo para os aspectos cognitivos, afetivos, motores e sociais. No entanto, foram observadas limitações na mediação docente, como falas pouco afetivas e baixa intencionalidade em algumas situações. Os dados também apontaram a importância da formação continuada para qualificar as práticas pedagógicas e promover uma escuta mais sensível. Por fim, constatou-se que, embora o espaço físico favoreça parcialmente a autonomia infantil, ainda há desafios estruturais e materiais a serem superados para garantir ambientes mais estimulantes e ricos em experiências.Item Solidariedade no cotidiano escolar: percepções de professoras e gestoras no contexto da educação formal no município de São Lourenço da Mata/PE(2019-12-10) Oliveira, Zaine Hete Ribeiro de; Almeida, José Nilton de; http://lattes.cnpq.br/8939015877774533; http://lattes.cnpq.br/6463448180997517A escola, enquanto um ambiente de constantes interações, não está a par dos valores fomentados numa sociedade capitalista, que reúne como características, a fragmentação das relações humanas, o aumento da competição e do individualismo. Assim, será a solidariedade um valor humano vivenciado e percebido na escola? Como este valor é concebido por gestores/as e professores/as no contexto da educação formal? Logo, este trabalho buscou analisar as percepções de professoras e gestoras sobre a solidariedade no ambiente escolar, sendo realizado em uma instituição pública de ensino do município de São Lourenço da Mata- PE. O presente estudo é Inspirado nas categorias da solidariedade desenvolvida por Mori (2013), e ainda por autores que problematizam o tema a luz da sociologia, Durkheim (1999), Demo (2002) e da solidariedade enquanto saber, Santos (2011). Para tal, foram realizadas consultas aos documentos oficiais que regem a educação brasileira e entrevistas com as professoras e gestoras, a fim de compreender suas concepções, bem como os processos que favorecem, ou não, as práticas educativas, os limites e as possibilidades para o desenvolvimento da solidariedade no ambiente escolar. Em síntese, os resultados revelam que a solidariedade está contemplada em todos os documentos investigados. Sobre as concepções do termo, não se verifica um consenso, o que paira no imaginário das professoras e gestoras é um sentido associado às ações de benevolência. Deste modo, o presente estudo evidenciou que a inconstância dos encontros de planejamento coletivo, a fragilidade das condições de trabalho e a falta de estímulos para o trabalho docente, implicam a distância entre os anseios da instituição, e a sua execução, estando assim uma prática educativa para a solidariedade situada apenas no campo do desejo.
