O espaço e a relação professor-criança e criança-criança na construção de ambientes de aprendizagens na educação infantil
Data
2025-07-21
Autores
Silva, Sabryna Eduarda Torres da
Lattes da Autoria
Orientação Docente
Lattes da Orientação Docente
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar como a organização dos espaços físicos acessados pelas crianças do Grupo IV de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da rede municipal do Recife, bem como as interações entre crianças-crianças e crianças-adultos nesses espaços, contribuem para a construção de ambientes de aprendizagem. Especificamente, buscou-se caracterizar os espaços físicos utilizados pela turma observada, repertoriar as interações entre criança-criança, criança-adulto e criança-ambiente, além de descrever como o ambiente foi construído pelo grupo analisado. A pesquisa fundamenta-se nas contribuições de Zabalza (1998), Forneiro (1998), Horn (2004), Vygotsky (1991), Oliveira (2020), Barbosa e Horn (2022), Ariès (1986), Saveli e Samways (2012), entre outros, além de documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular (2017) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (2009), com foco nas distinções e articulações entre espaço e ambiente e na importância das interações de qualidade no cotidiano institucional. Adotando uma abordagem qualitativa, com observação participante realizada no contexto educacional, a análise evidenciou que a organização do espaço vai além da disposição física, ela está diretamente relacionada a uma prática pedagógica intencional, sensível e comprometida com o desenvolvimento integral das crianças. A dimensão relacional mostrou-se essencial, contribuindo para os aspectos cognitivos, afetivos, motores e sociais. No entanto, foram observadas limitações na mediação docente, como falas pouco afetivas e baixa intencionalidade em algumas situações. Os dados também apontaram a importância da formação continuada para qualificar as práticas pedagógicas e promover uma escuta mais sensível. Por fim, constatou-se que, embora o espaço físico favoreça parcialmente a autonomia infantil, ainda há desafios estruturais e materiais a serem superados para garantir ambientes mais estimulantes e ricos em experiências.
Resumo em outro idioma
El presente trabajo tiene como objetivo analizar cómo la organización de los espacios físicos a los que acceden los niños y niñas del Grupo IV de un Centro Municipal de Educación Infantil (CMEI) de la red municipal de Recife, así como las interacciones entre niños-niños y niños-adultos en estos espacios, contribuyen a la construcción de ambientes de aprendizaje. Específicamente, se buscó caracterizar los espacios físicos utilizados por el grupo observado, registrar las interacciones entre niño-niño, niño-adulto y niño-ambiente, además de describir cómo el ambiente fue construido por el grupo analizado. La investigación se fundamenta en las contribuciones de Zabalza (1998), Forneiro (1998), Horn (2004), Vygotsky (1991), Oliveira (2020), Barbosa y Horn (2022), Ariès (1986), Saveli y Samways (2012), entre otros, además de documentos oficiales como la Base Nacional Común Curricular (2017) y las Directrices Curriculares Nacionales para la Educación Infantil (2009), con énfasis en las distinciones y articulaciones entre espacio y ambiente, y en la importancia de las interacciones de calidad en el contexto institucional. Adoptando un enfoque cualitativo, con observación participante realizada en el contexto educativo, el análisis evidenció que la organización del espacio va más allá de la disposición física, estando directamente relacionada con una práctica pedagógica intencional, sensible y comprometida con el desarrollo integral de los niños. La dimensión relacional se mostró esencial, contribuyendo a los aspectos cognitivos, afectivos, motores y sociales. No obstante, se observaron limitaciones en la mediación docente, como discursos poco afectivos y escasa intencionalidad en algunas situaciones. Los datos también señalaron la importancia de la formación continua para cualificar las prácticas pedagógicas y promover una escucha más sensible. Por último, se constató que, aunque el espacio físico favorece parcialmente la autonomía infantil, aún existen desafíos estructurales y materiales que deben superarse para garantizar ambientes más estimulantes y ricos en experiencias.
Descrição
Referência
SILVA, Sabryna Eduarda Torres da. O espaço e a relação professor-criança e criança-criança na construção de ambientes de aprendizagens na educação infantil. 2025. 83 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Departamento de Educação, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2025.
Identificador dARK
Avaliação
Revisão
Suplementado Por
Referenciado Por
Licença Creative Commons
Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como openAccess

