07. Nossa Memória
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Resultados da Pesquisa
Item Coleópteros das famílias buprestidae e cerambycidae causadores de danos em espécies florestais arbóreas(1997) Marques, Edmilson Jacinto; Carrano-Moreira, Alberto Fábio; Marques, Irene Maria RamosAs coleobrocas desempenham um importante papel nas comunidades florestais por sua participação na reciclagem de nutrientes, essencial para a sucessão florestal. Os coleópteros das Famílias Buprestidae e cerambycidae são brocas bastante comuns em plantios florestais causando mortalidade das árvores, danificando a madeira ou simplesmente como pragas secundárias. Estes insetos estão freqüentemente ligados ao processo inicial de decomposição de arvores em pé, já danificadas por outros insetos ou por causas diversas, ou de toras recém-coitadas. Os cerambicídeos incluem brocas da casca, brocas do lenho e os autênticos serra-paus, os quais constituem motivo de preocupação para os silvicultores e madeireiros. Este artigo é uma revisão literária de ambas as famílias com ênfase na importância econômica, danos causados e métodos de controle. Uma lista com as principais espécies brasileiras que causam problemas para a silvicultura e seus respectivos hospedeiros é fornecida em apêndice.Item Bioecologia dos besouros-de-ambrósia (Coleoptera: Scolytidae e Platypodidae)(1997) Carrano-Moreira, Alberto FábioBesouros-de-ambrósia são insetos comuns em árvores injuriadas, enfraquecidas ou recém cortadas. Embora as perdas para a industria madeireira não tenham sido quantificadas, sua importância econômica é reconhecida. Durante o ciclo de vida, estes besouros escavam galerias profundas na medeira alcançando o xilema. Sua associação com os fungos-de-ambrósia, com os quais vivem em completo mutualismo, faz deste grupo de coleopteros o mais evoluído da ordem. Os fungos são transportados para o novo hospedeiro em estruturas ectodérmicas especiais dos insetos. Ao encontrar um hospedeiro apropriado, o besouro constrói galerias com um padrão definido de acordo com a espécie. O fungo simbionte germina e cresce nas paredes das galerias, produzindo esporos, os quais são consumidos por adultos e larvas. Os Insetos encontram nos esporos ergosterol e Nitrogênio necessários para oviposição, desenvolvimento e reprodução. O excesso de Nitrogênio é excretado na forma de Acido úrico e usado pelo fungo.Item Influência do número de sementes de Phaseolus vulgaris L. e Vigna unguiculata (L.) Walp. na biologia de Zabrotes subfasciatus (BOH., 1833) (Coleoptera, Bruchidae)(1992) Wanderley, Valéria dos Santos; Oliveira, José Vargas deA pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Entomologia Agrícola da Área de Fitossanidade da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em condições ambientais do Laboratório. Teve como principal objetivo avaliar a influência do número de sementes na biologia de Z. subfasciatus, em feijão comum e caupi. De acordo com os resultados obtidos não houve diferenças estatísticas significativas no total de ovos e ovos férteis para cada grupo de seis, nove e doze sementes nos dois substratos estudados, porém do ponto de vista numérico ocorreu uma maior postura para o grupo de nove sementes. No feijão comum a máxima oviposição ocorreu no segundo dia da postura para seis sementes, no quarto dia para nove sementes e no terceiro dia para doze sementes. No caupi a máxima oviposição ocorreu no terceiro dia da postura para os três grupos de sementes estudadas. A capacidade de oviposição foi maior em sementes de feijão comum. De um modo geral, ocorreu uma relação direta entre o número de ovos férteis e insetos emergidos. As fêmeas apresentaram uma menor longevidade em relação aos machos. As durações dos ciclos biológicos nos grupos de seis, nove e doze sementes para o feijão comum foram 34,39; 33,75; 32,83 dias e para o caupi, de 32,23; 32,20; 32, 38 dias.Item Avaliação de perdas de peso ocasionadas por adultos e larvas de Palembus dermestoides (Coleoptera: Tenebrionidae), em grãos de amendoim, Arachis hypogaea L(1992) Barros, Reginaldo; Oliveira, José Vargas de; Melo, Fernando Barreto de; Silva, Israel Pereira daO trabalho foi conduzido no laboratório de Entomologia Agrícola do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Para tanto, foram utilizados adultos de Palembus dermestoides são sexados, na faixa etária de zero a dez dias, os quais foram confinados em vidros com capacidade para 200 g, contendo 100 g de amendoim. O experimento constou de sete tratamentos descritos a seguir: A - Testemunhas (sem insetos); B - 20 insetos; C - 40 insetos; D - 60 insetos; E - 80 insetos; F - 100 insetos e G - 120 insetos. A partir do segundo dia da infestação efetuou-se, durante 120 dias, a retirada de todas as larvas existentes, com intervalos de dois dias, objetivando garantir somente as perdas ocasionadas por adultos. Para larvas, quarenta dias decorrentes da infestação, retiraram-se os adultos infestantes, e a partir desta data procedeu-se à retirada de todas as pupas existentes por um lapso de tempo igual a 52 dias, quando não mais se verificou a presença desta forma biológica. De acordo com os resultados, conclui-se que as perdas ocasionadas por adultos e larvas de P. dermestoides, foram atingindo valores de 3.14 o 22,02 para adultos e 12.27 a 45,51% para larvas. Para representar estas perdas estabeleceu-se as seguintes equações: Y = 0.81X - 0.78 e Y = 0.38X + 6,3 com coeficientes de determinação igual a 0,986 e 0.91, respectiva- mente. Nas equações, X representa o número de insetos e Y a perda de peço decorrente de sua ação.Item Estudo da venação alar de Coccidophilus citricola, Exochomus bimaculosus e Curinus sp. (COLEOPTERA, COCCINELLIDAE)(1987) Luna, Lêda Alves de; Santos, Arlene Bezerra Rodrigues dosA venação nos Coleópteros é considerada por alguns autores, como um sistema que não permite o fácil reconhecimento das famílias, mas, sim entre insetos de outras ordens. Entretanto, vários estudos sobre este aspecto, vêm sendo desenvolvidos desde o século passado até os dias atuais. Com base no trabalho de interpretação da venação alar das famílias Coccinellidea e Cerambycidae (Coleoptera), desenvolvido por MARINONI & ALMEIDA (1983), fez-se o estudo da venação alar de Coccidophilus citricola, Exochomus bimacutosus e Curinus sp. (Coleoptera, Coçcinellidae), com a finalidade de esclarecer mais um caráter sistemático destas espécies. Para este estudo foram dissecados exemplares das três espécies, utilizando-se dois métodos de dissecação: a) dissecação dos insetos retirados diretamente do álcool; b) dissecação dos insetos colocados em água fervente durante três minutos. Após serem dissecadas as asas foram montadas em lamínulas e levados ao microscópio para que pudessem ser observados detalhes da venação. De acordo com os resultados obtidos, observou-se que a venação das três espécies estudadas pouco varia da venação da família. A espécie que apresentou uma maior variação na venação foi C. citricola, sendo esta, relacionada com a ausência de algumas veias como: A Setor Anterior (SA), Setor Posterior (SP), a Plical (P). a Empusal (E), a 1ª Anal (1A) e a 2ª Anal (2A), esta foi uma das principais características que tornou possível distingui-la das outras duas espécies estudadas. Com relação a E. bimaculosus e Curinus sp., observou-se que há bastante semelhanças na venação destas duas espécies, tendo sido observadas as seguintes variações: a) desaparecimento da Plical (P) em E. bimaculosus, b) a setor (S), mais bem marcada em E. bimat ulosus, que em Curinus sp.; c) a Setor-média antenor (s-ma), representada em E Limacutosus por uma mancha curta de forma mais ou menos triangular, enquanto que em Curinus sp., está veia apresenta-se de forma alongada e fortemente marcada: d) a venação apresentou-se mais bem marcada e forte em Curinus sp. que em E. bimaculosus.