Bacharelado em Gastronomia (Sede)

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    Garçom, um caldinho por favor! A cultura de beber caldinho no Recife
    (2025-08-11) Lyra, Ana Rita Cunha Pinheiro de; Correia, Bruno Celso Vilela; http://lattes.cnpq.br/2359425137602779; http://lattes.cnpq.br/2901718049175286
    O caldinho é uma iguaria, tradicionalmente presente em praias, bares e mercados populares, e será investigada sob uma perspectiva gastronômica e sociocultural. Esta iguaria ultrapassa sua função nutricional e se configura como símbolo de identidade, pertencimento e de uma futura resistência cultural, se não houver apoio do poder público. Este trabalho analisa o caldinho como elemento da cultura alimentar recifense, por meio de uma revisão bibliográfica, abordando aspectos históricos, formas de preparo, variações regionais e a importância econômica do comércio informal. A pesquisa utilizou fontes acadêmicas e jornalísticas, destacando o papel do caldinho nas práticas cotidianas e nos vínculos sociais. Conclui-se que o caldinho representa mais do que um alimento, é a fonte geradora de rende de milhares de trabalhadores. Mas não somente gerador de renda, o caldinho é um agregador social, um dos primeiros alimentos de crianças em idade para introdução alimentar, pois é considerado uma fonte de nutrientes, como é o caso do caldinho de feijão. Já o mingau de cachorro é considerado um excelente remédio para gripes e resfriados e o cabeça de galo como revigorante para dias de ressaca. O caldinho, nos mais variados sabores e nos mais diferenciados ambientes de consumo é um marcador das tradições populares e da memória afetiva urbana da cidade do Recife.
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    Propostas gastronômicas para melhoria da aceitabilidade alimentar em pessoas com transtorno do espectro autista
    (2025-03-18) Oliveira, Stefano Diego de; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/1145259319860488
    Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente apresentam seletividade alimentar e hipersensibilidade sensorial. Assim, este estágio supervisionado obrigatório teve como objetivo identificar tendências de seletividade alimentar de crianças portadoras do TEA e propor intervenções gastronômicas aplicáveis à melhoria da aceitabilidade alimentar. A pesquisa envolveu 45 crianças com TEA, cujos responsáveis responderam a questionários estruturados abordando aspectos demográficos e alimentares. Foram avaliadas as seletividades em relação a marcas, temperaturas, cores, odores, sabores, texturas e tipos de alimentos, como carnes e vegetais. Os resultados foram categorizados em baixa, moderada, alta, muito alta e extrema prevalência de seletividade, permitindo identificar áreas críticas para intervenção. Observou-se que 73,33% das crianças eram do gênero masculino, alinhado à literatura sobre a prevalência maior de TEA em meninos. A maioria das crianças tinha entre 3 e 10 anos (51,11%), faixa etária vital para intervenções terapêuticas precoces. Ressalta-se a existência de uma forte preferência por alimentos de marcas específicas (42,22%), indicando a busca por segurança sensorial através da padronização dos alimentos. A rejeição a odores fortes (64,4%) e sabores amargos e azedos (57,78% e 53,33%, respectivamente) foi significativa, refletindo a hipersensibilidade sensorial. Em termos de texturas, houve menor seletividade para alimentos secos (40,00%), crocantes (35,56%) e liquidificados (37,78%), enquanto texturas molhadas (44,44%) e macias (48,89) obtiveram maiores índices de seletividade. A seletividade a vegetais foi classificada como de alta prevalência para vegetais crus e cozidos (57,78%), e muito alta prevalência para temperos verdes (73,33%), destacando a dificuldade em incorporar esses alimentos na dieta. Baseado nesses dados foi desenvolvido um guia de aconselhamento gastronômico que foi distribuído entre as famílias participantes buscando colaborar com a inserção de novas formas de apresentação dos alimentos a essas crianças. Concluindo, o estudo evidencia que a seletividade alimentar em crianças com TEA é complexa e influenciada por fatores sensoriais. A aplicação de técnicas gastronômicas adaptadas, como a introdução gradual de novos sabores e texturas, a utilização de apresentações atrativas e a combinação de alimentos preferidos com novos ingredientes ser uma alternativa para melhorar a aceitação alimentar.
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    Templo da gastronomia recifense: Mercado público de Casa Amarela
    (2025-03-20) Martins, Adriana Fernandes; Shinohara, Neide Kazue Sakugawa; http://lattes.cnpq.br/7105928729564845
    Este trabalho buscou compreender os aspectos históricos, culturais e alimentares encontrados no Mercado Público de Casa Amarela, em Recife-PE e a relação com a gastronomia pernambucana. Através de pesquisas bibliográficas e visitas ao local, o trabalho conta a história do mercado e do bairro em que está inserido, caracterizando sua estrutura, seus insumos e pratos característicos. Foram analisados os boxes do mercado que comercializam carnes, queijos, ovos e condimentos. Os restaurantes localizados na área externa atendem o público do bairro e pessoas em trânsito do entorno do mercado, que oferecem pratos étnicos da gastronomia pernambucana. Através da análise realizada nessa pesquisa, foi possível constatar que o Mercado exerce a função de um dos templos da gastronomia pernambucana, pois é um espaço de congregação, principalmente para a população local que o frequenta diariamente, buscando pratos típicos como cozido bovino com legumes, galinha e costela guisada, bife bovino e galinha assada. Destacou-se também a forte presença de insumos como ingredientes para confecção de empratados e doces a nível doméstico (carne de sol, queijo coalho, jerimum, coco seco e cheiro verde), preservando tradições e costumes da cultura alimentar pernambucana.
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    Cultura alimentar japonesa em animes
    (2023-09-11) Silva Junior, Edilson José da; Shinohara, Neide Kazue Sakugawa; http://lattes.cnpq.br/7105928729564845; http://lattes.cnpq.br/9746465261193133
    O estudo tem como objetivo analisar aspectos da cultura alimentar japonesa (como preparações, preferências, insumos e hábitos à mesa) presentes nos animes. A fundamentação teórica foi obtida através de revisão de literatura e análise das animações japonesas, vista como um produto artístico e cultural que reflete valores, crenças e anseios da sociedade do Japão. Foram utilizadas como referências animações onde o alimento aparece como elemento para a criação ou nomeação de personagens, como elemento narrativo e/ou como forma de obtenção de energia. A coleta de dados também foi realizada através de um formulário on-line, com o objetivo de descobrir a percepção do público consumidor dos animes em relação à presença de aspectos da cultura alimentar japonesa nessas produções, buscando compreender como estas influenciam no consumo de preparações típicas da gastronomia japonesa e na aquisição de novos hábitos alimentares. O trabalho traz, ainda, uma breve contextualização da importância dos animes na construção da ideia de pertencimento a grupos de pessoas que se interessam pela cultura japonesa.
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    Hábitos alimentares dos policiais do 1º batalhão de Polícia Militar de Pernambuco
    (2023-09-11) Melquiades, Thiago José Ferreira; Shinohara, Neide Kazue Sakugawa; http://lattes.cnpq.br/7105928729564845; http://lattes.cnpq.br/7057974357173335
    Este estudo investigou a alimentação dos policiais lotados no 1º Batalhão de Polícia Militar de Pernambuco, que trabalham no serviço de rua, com objetivo de entender os hábitos alimentares e identificar possíveis melhorias na qualidade da dieta desses profissionais. A pesquisa utilizou uma abordagem que utilizou o método quantitativo, onde foi aplicado um questionário estruturado a voluntários, que constituíram uma amostra representativa dos policiais do batalhão para coletar informações sobre os alimentos consumidos durante o serviço, frequência alimentar e as fontes de alimentos. Os resultados revelaram que estes policiais consomem predominantemente refeições compostas por comidas caseiras. Além disso, muitos policiais relataram problemas na hora de realizar as refeições. Em relação à dificuldade de manter uma rotina alimentar, há problemas de ausência de um local ideal e até a qualidade nutricional do alimento. Este estudo contribui para o entendimento da alimentação dos policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar de Pernambuco e ressalta a importância de priorizar a saúde e o bem-estar desses profissionais por meio de uma dieta adequada, visando à melhoria da qualidade de vida e o desempenho no exercício de suas funções.
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    Um olhar, gastronômico, cultural e poético: as comidas do Mercado de São José e seu entorno
    (2021-12-15) Silva, Manoelly Soledade Vera Cruz da; Bezerra, Rozélia; http://lattes.cnpq.br/0968758655400113
    Conhecer os mercados no mundo inteiro é uma referência cultural e antropológica para se conhecer o lugar visitado. Ao visitar o Mercado de São José e seu entorno, o que se tem, ou pode ter, é uma compreensão da cultura pernambucana, notadamente dos hábitos alimentares. E, apesar das mudanças estruturais havidas nos boxes e em alguns bares e restaurantes da localidade, opções da nossa gastronomia regional. No começo das pesquisas, já havia sido dado início ao processo de revitalização do Mercado de São José e seu entorno. Na ocasião, os ambulantes que estavam nas ruas ao redor do Mercado já haviam sido retirados e transferidos para os espaços destinados pela prefeitura para essa finalidade. Através de reunião bibliográfica, pesquisa de campo, com observação e de registros imagéticos e memórias literárias, foi possível perceber registros sobre a história do Mercado mais antigo em atividade do Brasil, sobre os sabores e afetos de seus frequentadores, bem como sobre as perdas, no âmbito cultural e gastronômico, sofridas pelas alterações realizadas no entorno do Mercado de São José, diante o processo de revitalização imposto pela Prefeitura do Recife, em continuidade ao discurso higienista do século XIX. O cotejamento realizado entre a oferta de produtos alimentares e as receitas do livro “Receitas de Pobre”, escrito por Liêdo Maranhão revelou que o Mercado de São José continua sendo um reduto de preservação da cultura e do patrimônio alimentar do Recife.