Bacharelado em Gastronomia (Sede)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/11
Siglas das Coleções:
APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Navegar
Item Análise dos cardápios de confeitaria, sorveterias e cafeterias de shoppings da Zona Sul do Recife: um olhar para a disponibilidade de sobremesas inclusivas(2025-08-12) Lins, Hilda Maria Lima; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/8818093105037894A confeitaria é um dos ramos da gastronomia que, em Pernambuco, se estabeleceu fortemente e ganhou grande notoriedade cultural. No entanto, atualmente existe uma tendência mercadológica para que a confeitaria mude e/ou se adapte a fim de atender ao mercado de alimentação saudável, e principalmente, aos públicos que têm encontrado diagnóstico de alergias alimentares cada vez mais precocemente, com aumento relevante. Assim, considerando a necessidade dessa conscientização e gerenciamento, este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi desenvolvido na área de confeitaria e planejamento de cardápios com o objetivo principal de analisar a presença, a clareza e a abrangência de informações sobre opções de sobremesas inclusivas em cardápios de confeitarias localizadas em 2 grandes shopping centers da zona sul de Recife-PE. O problema vislumbrado foi a necessidade iminente de que esses estabelecimentos comercializadores de sobremesas ofereçam opções com informações seguras para públicos diversos, principalmente, pessoas com alergias e/ou intolerâncias alimentares. Essa exigência se alinha com as normativas da RDC nº 26/2015 da ANVISA e, mais recentemente, à Lei nº 18.737/2024 de Pernambuco, tornando ainda mais evidente a urgência. A pesquisa de natureza qualitativa e quantitativa se fez com abordagem exploratória e estudo transversal. A coleta de informações foi desenvolvida em confeitarias, sorveterias e cafeterias situadas nos centros de compras da zona sul do Recife-PE (Shopping Recife e Shopping RioMar) diretamente nos pontos de venda avaliados (n=60). As observações registradas em formulário eletrônico ( Google® formulários) permitiram análises posteriores por meio de gráficos e planilhas eletrônicas ( Google planilhas). O estudo encontrou resultados que levam a inferir que o setor pesquisado no Recife está deficiente na oferta de sobremesas inclusivas. A frequência relativa das poucas opções mais encontradas nos cardápios foram "sem açúcar" (n=20); "sem lactose" (n=18), "sem glúten" (n=13) ou "veganos" (n=14), repetindo-se entre si nos diversos estabelecimentos. A comunicação de alergênicos foi considerada falha em 80% dos cardápios dos estabelecimentos avaliados, visto que a maioria dos estabelecimentos não forneciam informações claras sobre a presença de substâncias alergênicas no cardápio. Foi observado que apenas 20% dos estabelecimentos indicavam a possibilidade de "contém" ou "pode conter" um ou mais ingredientes alergênicos. Mas apesar de apresentar tais informações, o formato como eram dispostas nos cardápios é outra problemática que dificulta a identificação de opções de sobremesas inclusivas. Portanto, conclui-se que a gastronomia inclusiva é uma necessidade iminente. É uma questão de cunho social e ética, e a união entre nutrição e gastronomia é fundamental para garantir dignidade alimentar e acesso seguro a refeições fora de casa.Item Apresentação de técnicas de confeitaria básica como alternativa de trabalho para jovens e adultos(2025-03-20) Bezerra, Roselaine Laureano; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264Na atualidade, a má distribuição de renda e o aumento da taxa de desemprego contribuem cada vez mais para o aumento da pobreza na sociedade brasileira. O processo de qualificação e profissionalização pode ser uma alternativa de superação ou diminuição das desigualdades, além de garantir cidadania e afirmar identidades socioculturais. Este projeto teve o objetivo de apresentar técnicas de confeitaria básica a mães dos alunos dos projetos sociais da PRAE-UFRPE (Barbatanas da Rural e Escola de Música Nana Vasconcelos), maiores de 18 anos, como alternativa de trabalho e arrecadação de recursos financeiros. Assim, este documento trata-se de um relatório para equiparação de Estágio Supervisionado Obrigatório, feito a partir da atividade de extensão vinculada a Universidade Federal Rural de Pernambuco. As ações foram realizadas nas cozinhas didáticas do Laboratório de Gastronomia - UFRPE. As ações de capacitação aconteceram em três módulos compreendendo: 1. Técnicas de Produção de Tortas, 2. Técnicas de Produção de Bolos Típicos, 3. Produção de brigadeiros gourmets, Informações Técnicas sobre Embalagens e Rotulagem de Alimentos, Elaboração de Fichas Técnicas e Previsão de custos e precificação de produtos. A realização das oficinas promoveu uma maior interação da comunidade com a universidade, pois as participantes (donas de casa e trabalhadoras) demonstraram que se sentiram acolhidas pela universidade nessas ações, elas saíram das oficinas aguardando a realização de próximas e afirmando que iriam utilizar aqueles ensinamentos na vida pessoal e profissional.Item Confeitaria e saúde mental(2024-03-08) Oliveira, Lucicleide Eliete Pereira de; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264A palavra "confeitaria" deriva do verbo latino "conficere", relacionado à preparação de alimentos. Além de ser uma prática milenar, a confeitaria é reconhecida como uma forma de terapia ocupacional, com estudos contemporâneos explorando sua relação com o bem-estar psicológico. A saúde mental, definida como o equilíbrio emocional e a capacidade de lidar com desafios, é influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Este trabalho objetiva descrever as principais percepções emocionais relatadas pela prática da confeitaria e analisar relatos pessoais dos possíveis efeitos emocionais sobre experiências na confeitaria nas diferentes etapas de produção. Os resultados da pesquisa sobre confeitaria e saúde mental, feita com 103 pessoas, que responderam a perguntas sobre os efeitos psicológicos que fazer preparações doces causaram em sua saúde mental. A amostra foi de participantes válidos (n=78). A maioria dos participantes (87,2%) relatou sentir algum efeito positivo. Os participantes destacaram várias razões para isso, incluindo aprendizado e prazer no produto, momento de foco e concentração, terapia e expressão artística, alívio do estresse e realização, efeitos sociais positivos, empoderamento feminino e outras razões terapêuticas. 88,5% dos participantes relataram uma melhoria em sua saúde mental através da confeitaria, 89,4% indicaram que essa atividade pode ser uma forma eficaz de terapia criativa; 93,2% de redução do estresse da ansiedade e 83,3% relataram experiências positivas ao compartilhar suas criações com amigos, familiares ou comunidades online. Apesar dos resultados promissores desta pesquisa, ainda são necessárias mais investigações para corroborar e aprofundar nosso entendimento sobre a relação entre confeitaria e saúde mental. Estudos adicionais poderiam explorar diferentes aspectos dessa conexão, como os efeitos a longo prazo da prática da confeitaria na saúde mental, a eficácia de intervenções específicas de confeitaria para o tratamento de condições psicológicas e a influência de fatores contextuais, como o ambiente de trabalho ou social, na experiência dos indivíduos.Item Desenvolvimento e caracterização sensorial de licores de laranja e tangerina(2018) Fernandes, Cristiane Martins Dias; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/3378768255356721Os licores são bebidas alcoólicas aromáticas que têm suas principais características relacionadas com a técnica de preparação, composição e aplicabilidade. Pela legislação brasileira vigente, licor é uma bebida com graduação alcoólica de 15 a 54 % em volume a 20ºC, com percentual de açúcar superior a 30 gramas por litro. O objetivo principal deste projeto de pesquisa foi desenvolver e estudar os atributos de preferência sensorial de licores de laranja pera (Citrus sinensis) e tangerina (Citrus reticulata). Foram desenvolvidas seis amostras de licores (19% extrato alcoólico aromatizado, 375g de sacarose.L-1), diferenciadas quanto a adição ou isenção de suco concentrado das frutas (30ºBrix), sendo definidas como sendo 100% Laranja Pera, 100% Tangerina, e misto (50% Laranja Pera + 50% Tangerina). O extrato alcoólico aromatizado com as frutas foi obtido a partir da suspensão dos frutos em álcool (7 dias a 24ºC±2ºC). Aos licores desenvolvidos foi aplicada a análise descritiva quantitativa, utilizando um painel treinado composto por 10 julgadores. O atributos julgados pelos avaliadores foram cor, aderência ao copo, limpidez, aroma frutado, aroma alcoólico, aroma doce, gosto doce, sabor alcoólico, sabor de fruta, gosto amargo e gosto ácido. Os licores adicionados de suco apresentaram mais cor, mais aderência, mais opacidade, maior intensidade de aromas frutado e doce, mais doçura, sabor de fruta e acidez que os respectivos licores produzidos apenas com o extrato alcoólico. O licor de tangerina elaborado só com o extrato alcoólico apresentou mais aroma frutado, mais sabor de fruta, mais amargor, menos doçura que o licor de laranja. Os licores mistos diferiram significativamente do licor de laranja quanto à elevada intensidade do aroma frutado, doçura e acidez, bem como menor percepção do amargor em relação ao licor puro de tangerina. Além do ADQ foi feito o teste de ordenação de preferência entre 30 julgadores não treinados. Os licores adicionados de suco foram preferidos aos licores de laranja e ao licor misto sem adição de suco a uma significância de 5%. Enquanto o licor 100% tangerina sem suco teve a mesma preferência que os licores com suco.Item Elaboração e caracterização físico-química de bebida vegetal fermentada saborizada com ameixa seca(2019) Moreira, Paula Zanette; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; Siqueira, Leonardo Pereira de; http://lattes.cnpq.br/9772792357816313; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/6862323310030876A castanha-do-Pará é uma semente amplamente cultivada na região Amazônica, ela é rica em gorduras boas, minerais e fitoquímicos, além do alto teor nutritivo. As bebidas fermentadas obtidas a partir de extratos hidrossolúveis vegetais são uma alternativa nutritiva e terapêutica as pessoas que não fazem o uso do leite de origem animal. A importância do conhecimento das novas tendências no setor das bebidas tem tido ascensão no que concerne aos ingredientes funcionais. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver uma bebida a base de extrato hidrossolúvel de origem vegetal com intuito de conhecer a dinâmica de fermentação da bebida em estudo, realizar-se uma monitoramento de pH e sólidos solúveis totais. Na produção das formulações da bebida fermentada saborizada com ameixa seca utilizou-se como material: castanha-do-Pará, arroz polido cru, ameixa seca, cultura liofilizada de Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium lactis e Stretococcus thermophilus – Bio Rich®. As etapas de preparação compreendeu a sanitização, quebra e fervura das castanhas-do-Pará, bem como a pesagem de 312,5g de arroz polido para composição das amostras. Seguindo-se a formulação da bebida o processo de fermentação decorreu da inoculação de 20% de inóculo previamente ativado a uma temperatura de 42°C ± 3C por 5 horas em banho-maria. Na etapa de saborização foi adicionado as amostras 5% de ameixa seca e 4% de açúcar cristal em relação ao extrato hidrossolúvel vegetal. No processo de análise físico-química foram analisados os sólidos solúveis totais, pH e concentração de compostos fenólicos totais. Os resultados demonstram que o valor de pH variou de 4,3 a 4,5 tornando a bebida com pH acido. Em relação aos compostos fenólicos percebeu-se maior percentual nas amostras com 100% castanha-do-Pará e 75% castanha-do-Pará em relação as demais formulações, além de uma estabilização mediante adição de ameixa seca e o açúcar, compondo uma bebida mais natural, livre de estabilizante, espessante e emulsificante industrial.Item Estágio Supervisionado Obrigatório: relatos das atividades desenvolvidas na pâtisserie de um restaurante na zona norte de Recife(2025-03-21) Monteiro, Júlia de Britto; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/7229415241928594O estágio é um momento de aprendizado que vai além do que se presencia na universidade, sua realização permite aos alunos experienciar a rotina de uma cozinha de produção, oferecendo vivências profissionais que ultrapassam as que a universidade é capaz de oferecer. Entender o estágio como um momento de aprendizado possibilita ao discente absorver a experiência e relacionar ao que se é aprendido em sala. É com esse objetivo que este relatório foi executado, a fim de explorar as preparações elaboradas na pâtisserie de um bistrô que funciona na zona norte de Recife. Por meio de um levantamento bibliográfico foi explorado as sobremesas, bem como alguns preparos produzidos na casa visando analisar se as reproduções das receitas faziam jus a nomenclatura que carregavam por meio de seu modo de preparo. Por diversas vezes as preparações fugiam do esperado pela literatura, e através da realização do estágio e produção deste relatório foi possível perceber que para além do crescimento profissional, no que se diz respeito às técnicas, a realização do estágio construiu fortemente para o desenvolvimento do senso crítico.Item Propostas gastronômicas para melhoria da aceitabilidade alimentar em pessoas com transtorno do espectro autista(2025-03-18) Oliveira, Stefano Diego de; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/1145259319860488Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente apresentam seletividade alimentar e hipersensibilidade sensorial. Assim, este estágio supervisionado obrigatório teve como objetivo identificar tendências de seletividade alimentar de crianças portadoras do TEA e propor intervenções gastronômicas aplicáveis à melhoria da aceitabilidade alimentar. A pesquisa envolveu 45 crianças com TEA, cujos responsáveis responderam a questionários estruturados abordando aspectos demográficos e alimentares. Foram avaliadas as seletividades em relação a marcas, temperaturas, cores, odores, sabores, texturas e tipos de alimentos, como carnes e vegetais. Os resultados foram categorizados em baixa, moderada, alta, muito alta e extrema prevalência de seletividade, permitindo identificar áreas críticas para intervenção. Observou-se que 73,33% das crianças eram do gênero masculino, alinhado à literatura sobre a prevalência maior de TEA em meninos. A maioria das crianças tinha entre 3 e 10 anos (51,11%), faixa etária vital para intervenções terapêuticas precoces. Ressalta-se a existência de uma forte preferência por alimentos de marcas específicas (42,22%), indicando a busca por segurança sensorial através da padronização dos alimentos. A rejeição a odores fortes (64,4%) e sabores amargos e azedos (57,78% e 53,33%, respectivamente) foi significativa, refletindo a hipersensibilidade sensorial. Em termos de texturas, houve menor seletividade para alimentos secos (40,00%), crocantes (35,56%) e liquidificados (37,78%), enquanto texturas molhadas (44,44%) e macias (48,89) obtiveram maiores índices de seletividade. A seletividade a vegetais foi classificada como de alta prevalência para vegetais crus e cozidos (57,78%), e muito alta prevalência para temperos verdes (73,33%), destacando a dificuldade em incorporar esses alimentos na dieta. Baseado nesses dados foi desenvolvido um guia de aconselhamento gastronômico que foi distribuído entre as famílias participantes buscando colaborar com a inserção de novas formas de apresentação dos alimentos a essas crianças. Concluindo, o estudo evidencia que a seletividade alimentar em crianças com TEA é complexa e influenciada por fatores sensoriais. A aplicação de técnicas gastronômicas adaptadas, como a introdução gradual de novos sabores e texturas, a utilização de apresentações atrativas e a combinação de alimentos preferidos com novos ingredientes ser uma alternativa para melhorar a aceitação alimentar.Item Relatório de estágio em bistrot Franco-Italiano na cidade do Recife(2019) Góis, Maiara da Silva Maciel de; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264A gastronomia de modo geral, reflete muito da cultura da sociedade como um todo. No Brasil, que tem sua gastronomia caracterizada por diversas influências, resulta em uma gastronomia rica e diversificada, podendo ser observada de norte a sul do país. Na região nordeste, a cidade do Recife ganha destaque no meio gastronômico, contando com uma grande diversidade de empreendimentos voltado para a alimentação.OEstágio Supervisionado Obrigatório ocorreu no estabelecimento “Villa Cozinha de Bistrô”, localizado no bairro do Espinheiro, Recife, Pernambuco, instalado em uma casa tombada como patrimônio histórico do Recife.As atividades ocorreram no período de 24 de maio de 2018 a 31 de agosto de 2018, totalizando 360 horas. Durante o período do estágio foi possível observar que o estabelecimento tinha na sua ideologia o aconchego, não só no salão, mas na comida também que devia trazer essa sensação de conforto e bem-estar ao comensal. Com base francesa e italiana, utilizava muitas técnicas dessas cozinhas, e também alguns ingredientes que remetiam à culinária desses países. Durante o estágio foram realizadas atividades como o recebimento da mercadoria, o pré-preparo, o armazenamento, o uso e a finalização do prato, atividades essas que podem e devem ser desenvolvidas pelo estagiário, sendo sempre supervisionado por um auxiliar o cozinheiro responsável pela tarefa, podendo-se enfatizar as atividades dehigienização de frutas e verduras, cortes de vegetais, porcionamento de alimentos, controle de datas e limpeza da cozinha. A atuação como estagiária nesse estabelecimento teve como objetivo o amadurecimento da estudante de gastronomia nesta área de atuação e a percepção de como funciona na prática o dia a dia de uma cozinha, podendo distinguir o acadêmico do profissional, e pontuando suas principais diferenças.Item Relatório de estágio em empresa de consultoria voltada a gestão de produção de alimentos, Recife - PE(2024-10-03) Silva, Estefany Cristina Melo; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/8676520494785205Com o crescimento do setor de food service, os processos de gestão tornaram-se essenciais para o sucesso e a administração dos estabelecimentos de alimentação. Quando bem estruturados, esses processos permitem um controle rigoroso de custos, fundamental para maximizar lucros. A utilização de fichas técnicas para cada prato contribui para a padronização da produção, assegura a qualidade e facilita o cálculo do Custo da Mercadoria Vendida (CMV). Além disso, a elaboração de um cardápio estratégico, alinhado às demandas do público-alvo e às tendências de mercado, é crucial para atrair e reter clientes. O controle de produção, por sua vez, minimiza desperdícios e otimiza recursos, resultando em maior eficiência operacional. Dessa forma, a interligação entre controle de custos, produção, fichas técnicas, engenharia de cardápio e CMV é vital para a competitividade no setor de alimentação fora do lar. Este trabalho detalha as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado Obrigatório na empresa de consultoria em gestão, Produz Soluções em Food Service. Durante o estágio, foram realizadas atividades como acompanhamento do funcionamento dos estabelecimentos, preenchimento de checklists diagnósticos, desenvolvimento de planos de ação e cronogramas de atividades, além da implantação e implementação de controles. Também foram realizadas leituras de dados e elaboração de planilhas para resumir os resultados de redução de custos e maximização de lucros, seguindo a metodologia da empresa, fundamentada na gestão estratégica. A Produz Soluções em Food Service se destaca no mercado de consultoria e assessoria, não apenas em Recife-PE, mas em todo o Brasil. A experiência adquirida no estágio representa a aplicação prática do conhecimento teórico aprendido em sala de aula, promovendo dinamismo, flexibilidade e uma análise crítica dos processos e particularidades de cada estabelecimento.Item Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório em restaurante regional, na cidade do Recife(2024-03-07) Santos, Isabella Rita Silva; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264A colonização do Brasil, com as influências trazidas e impostas pelos portugueses, a inserção da cultura africana, fundidos com os costumes e cultura dos indígenas que já habitavam o Brasil, resultou na criação de uma nova gastronomia, povo e sua identidade. Com isso tem-se a regionalidade que é a característica de cada local, levando em consideração suas influências, costumes, posição geográfica, socioeconômica e cultural. O ato de comer não só por necessidade nutricional, mas também por criar laços afetivos com o alimento, com a história que aquele preparo carrega e todos os fatores que contribuem para isso, puxa a vertente do doce e seu impacto na refeição, história e vida da humanidade, com a introdução da confeitaria, suas sobremesas elaboradas e técnicas de preparo. O objetivo deste relatório foi relatar as experiências tidas no meio profissional da gastronomia, especialmente na área da confeitaria, no restaurante VempraCajá, na cidade do Recife. Adquirir conhecimento e experiência, fazendo a ligação do que foi estudado teoricamente no curso e assim posto em ação. Conhecer na prática a área de trabalho exercida, revisando e aprimorando as técnicas aprendidas em sala de aula e laboratório. Adquirindo novas experiências, formando opiniões e criando novas perspectivas sobre o universo da cozinha. As áreas da confeitaria e cozinha quente, as mais trabalhadas durante o estágio trouxeram aprendizado, conhecimento e experiência, que moldaram o lado profissional e acadêmico.Item Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório: experiência prática em um bistrô no bairro de Parnamirim, Recife - PE(2025-03-21) Silva Sobrinho, Luiz Fernando Medeiros da; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264A alimentação vai além da necessidade biológica de sustento, estando profundamente conectada às memórias, emoções e relações sociais. Os sabores e aromas possuem o poder de despertar lembranças e estabelecer vínculos, tornando a gastronomia um elemento essencial da cultura e identidade de um povo. A culinária francesa, em particular, teve grande influência na evolução dos restaurantes e confeitarias no Brasil, consolidando técnicas refinadas que moldaram o setor gastronômico nacional. O conceito moderno de restaurante surgiu na França no século XVIII, impulsionado por mudanças no estilo de vida e pela crescente valorização da experiência gastronômica. Esse período também marcou a transição do "service à la française" para o "service à la russe", alterando a experiência gastronômica e contribuindo para a diversificação dos estabelecimentos, como bistrôs e brasseries. Os bistrôs, conhecidos por sua cozinha simples e acolhedora, preservam a essência da culinária caseira francesa, priorizando ingredientes acessíveis e técnicas descomplicadas. No Brasil, a confeitaria também foi fortemente influenciada pela gastronomia francesa, com a introdução de técnicas sofisticadas, como a produção de massas folhadas, o uso do chantilly e a elaboração de doces refinados. A presença de imigrantes europeus e a adaptação das receitas à cultura local resultaram em uma confeitaria diversificada, que alia tradição e inovação. Este trabalho apresenta um relato das atividades realizadas no Oma Pâtisserie Bistrô durante o estágio supervisionado obrigatório, abrangendo o pré-preparo e preparo de acompanhamentos e sobremesas, além da lavagem de hortifrutis e o auxílio na montagem e finalização dos pratos. Essa experiência proporcionou um aprendizado valioso sobre técnicas gastronômicas e a dinâmica de uma cozinha profissional.Item #Tevefestasim! Perfil de consumo para festividades domésticas durante a pandemia da COVID-19(2021-12-14) Neri, Gibson Correia; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/9036823723434741Por conta da maneira que é transmitida o novo coronavírus (contato direto com infectado), inúmeras medidas foram decretadas para controlar a propagação do vírus, entre elas, o isolamento social. O setor de eventos, que tinha boas projeções de crescimento para os anos seguintes, foi o que mais teve prejuízos econômicos. Correlacionado a esta situação, este relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), buscou traçar o perfil de consumo para festividades domésticas, durante este isolamento e para colher essas informações, foi aplicado um questionário com 27 perguntas, divididas por quatro sessões (1-Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; 2- Ocorrência de comemoração em casa; 3-Perfil do consumidor e 4-Perfil da festividade na quarentena). Foi observado que as festividades foram promovidas em família e seus participantes eram adultos e que tinham idades entre 28 a 36 anos de idade (34,95%), casados (49,51%) e que essas festividades se relacionavam às famílias, pois a grande maioria respondeu que moravam com cônjuge e filhos (51,46%). A maioria dos entrevistados realizou apenas 1 (uma) festividade (36,89%) e que o tipo de festa oferecida foi de aniversário adulto (50,49%). Os bolos foram encomendados mais frequentemente por profissionais autônomos (54,37%), E bolos decorados (34,95%) e foram retirados no local (36,89%), bem como os doces e salgados (33,98%). Assim, mesmo com as restrições impostas pelas autoridades, pode-se observar que houve festividades familiares durante a pandemia do novo coronavírus.
