01.1 - Graduação (Sede)

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    Influência de granitos anorogênicos (Tipo A) na geoquímica de elementos terras raras em solo no semiárido brasileiro
    (2023-02-24) Santana, Laura Mariana Nascimento de; Silva, Ygor Jacques Agra Bezerra da; Nascimento, Rennan Cabral; http://lattes.cnpq.br/5916790861002578; http://lattes.cnpq.br/0904824873761236; http://lattes.cnpq.br/5352138228552126
    As demandas globais pelos elementos terras raras (ETRs) estão aumentando anualmente e, consequentemente, o acúmulo desses elementos no solo e no ambiente tem provocado impactos adversos na saúde humana e ambiental, causando preocupação crescente não apenas na comunidade científica, mas em toda sociedade. A geoquímica de ETRs em solos permanece pouco compreendida, principalmente em ambientes semiáridos. Estudos sobre a dinâmica de ETRs em diferentes contextos geológicos, pedológicos e climáticos são necessários para entender os diferentes comportamentos biogeoquímicos desses elementos. Porém, ainda não há estudos sobre o efeito de granitos tipo A nos atributos físicos, químicos e mineralógicos de solos localizados em distintas condições ambientais. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da mineralogia de granitos anorogênicos (Tipo A) na mineralogia e geoquímica de elementos terras raras no semiárido brasileiro. O perfil de solo foi selecionado com base no mapa geológico de Pernambuco. O granito tipo A foi analisado em microscópio petrográfico, por microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia por energia dispersiva de raios X. A morfologia do solo foi descrita com base no Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo e a classificação do perfil de solo foi feita conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. As leituras de ETRs foram feitas por espectrometria de emissão óptica. Um difratômetro de raios X foi usado para identificar os minerais nas frações do solo. O perfil de solo derivado de granito tipo A no semiárido foi classificado como CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico Típico, definido pela presença de horizonte diagnóstico B incipiente (Bi), sendo profundo, não pedregoso, não cascalhento e não rochoso. Com base no manual de recomendação de adubação para o estado de Pernambuco, a fertilidade natural do perfil de solo originado de granito tipo A foi considerada moderada. O granito tipo A apresentou alta proporção de minerais máficos e acessórios, principalmente biotita, hornblenda, allanita, granada, minerais opacos e apatita. O intemperismo da bastnasita e da monazita foram as principais fontes de ETRs no solo. A concentração média total de ETRs no perfil de solo originado de granito tipo A foi muito alta (394,2 mg kg-1), sendo superior à média dos solos derivados de outros tipos de granitos (Tipos I e S), bem como da média dos solos da Europa, China, Japão, Suécia e dos solos de referência do Brasil. O solo derivado de granito tipo A apresentou enriquecimento de ETRs, com leve fracionamento entre os ETRLs e ETRPs. A razão LaN/YbN um pouco superior a um também confirmou o leve fracionamento entre ETRLs/ETRPs. Não houve fracionamento entre os ETRLs (razão LaN/SmN <1). Contudo, houve leve fracionamento entre os ETRPs (razão GdN/YbN > 1) devido a esses metais serem mais móveis do que os ETRLs. A anomalia positiva de cério (Ce) é justificada pela condição oxidante do perfil, em que o Ce3+ transforma-se em Ce4+, apresentando baixa solubilidade e maior tendência ao enriquecimento. A anomalia positiva de európio (Eu) é explicada pela substituição do Eu pelo estrôncio (Sr2+) nos plagioclásios. Logo, a anomalia positiva do Eu no solo é reflexo dessa mesma assinatura geoquímica no seu material de origem. A composição mineralógica do granito tipo A, assim como a mineralogia do solo apresentou forte influência na geoquímica de ETRs no solo. Este estudo fornece evidências da influência do granito tipo A na geoquímica de ETRs em solo situado no semiárido brasileiro.
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    Síntese e caracterização de novos materiais luminescentes à base de glutamato e ítrio
    (2019-12-09) Valença, Maria Eduarda de Goes; Falcão, Eduardo Henrique Lago; Vila Nova, Suzana Pereira; http://lattes.cnpq.br/7716018904442218; http://lattes.cnpq.br/0614524019382645; http://lattes.cnpq.br/5887132704910210
    Este trabalho concentra-se na síntese de novos materiais luminescentes utilizando como precursores o glutamato monossódico comercial e íons terras raras (ítrio, neodímio e európio), os quais apresentaram aspecto de gel. A metodologia utilizada segue o trabalho de Rios e colaboradores, em que foi obtido um material contendo glutamato e neodímio. A hipótese levantada foi a de que seria possível obter um material semelhante substituindo o neodímio pelo ítrio, baseando-se nas propriedades químicas semelhantes entre os dois metais. Essa substituição se justifica pelo fato de o neodímio ser cerca de três vezes mais caro que o ítrio. Inicialmente foram obtidos materiais contendo apenas glutamato e ítrio, que apresentaram aspecto de gel, variando as proporções entre o metal e o ligante. A proporção (em milimol) que contém a menor quantidade de metal em relação ao ligante e ainda assim forma o material com aspecto de gel é a 1:10, metal:ligante, respectivamente. No entanto, a proporção escolhida para continuar o trabalho foi a 1:5, por ter sido empregada também no trabalho de Rios e colaboradores. Ao gel de ítrio e glutamato foram adicionadas quantidades variáveis (de 1 a 50% em mol) de neodímio e európio, a fim de atribuir propriedades luminescentes ao material. A caracterização dos materiais incluiu as técnicas de espectroscopia no infravermelho, espectroscopia Raman e espectroscopia de luminescência. Os espectros no infravermelho do gel contendo apenas ítrio e glutamato apresentaram perfil semelhante aos do material contento apenas neodímio e glutamato. Os materiais contento ítrio, neodímio/európio e glutamato também seguiram o mesmo perfil, sendo os sinais de maior intensidade, presentes em todos, os em 3415, 2942, 1556, 1400 e 1340 cm-1. Os espectros Raman dos materiais de ítrio e glutamato coincidiram com os de neodímio e glutamato, apresentando sinais em 3280 e 2935 cm-1. No entanto, os materiais de európio e glutamato variaram substancialmente em relação aos demais, não apresentando o sinal 3280 cm-1, referente ao estiramento assimétrico NH3. Isso sugere que o ítrio se coordena ao glutamato de forma semelhante ao neodímio, porém, o európio coordena-se de forma diferente. Os espectros de luminescência foram obtidos para o material contendo apenas neodímio e para o material contento ítrio e neodímio. Foram observadas as transições características do íon Nd3+, e as intensidades variaram de acordo com a quantidade de neodímio presente em cada amostra.
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    Estudo de propriedades reológicas e espectroscópicas de materiais a base de glutamato monossódico e íons terras raras
    (2021-07-22) Souza, Danylla Thaiana Teles de Oliveira; Falcão, Eduardo Henrique Lago; http://lattes.cnpq.br/0614524019382645; http://lattes.cnpq.br/5710207526340992
    No presente trabalho foram realizadas sínteses de materiais formados a partir de glutamato monossódico (GMS) comercial e os íons terras raras (TR) La3+ e Y3+. A metodologia utilizada segue a de trabalhos anteriores, realizados por nosso grupo de pesquisa, que obtiveram novos materiais a partir da reação entre GMS e íons TR. Esta metodologia produziu materiais transparentes, higroscópicos, com alta viscosidade. Inicialmente foram escolhidas as proporções 1:1 entre o TR (La3+ ou Y3+) e o ligante (GMS), para as análises de estrutura e propriedades. Posteriormente, foi adicionada aos materiais uma pequena quantidade (10%) de íon európio (Eu3+), com o objetivo de atribuir luminescência ao material. Para as caracterizações foram utilizadas medidas de reologia e a espectroscopia vibracional (infravermelho e Raman). Através dos estudos reológicos observou-se que os parâmetros de viscosidade e elasticidade variam à medida que a tensão externa é aplicada, caracterizando o material como um fluido não-Newtoniano. A análise da variação do módulo de armazenamento (G’) e do módulo de perda (G’’) determinou que para altas frequências de oscilação o sistema atinge equilíbrio, e para baixas frequências o sistema se mantém em evolução. Além disso, notou-se que apesar de apresentar elasticidade, a mesma não é superior à viscosidade, não havendo ponto de gelação. Sendo assim, o material não pode ser classificado como um gel. Os espectros na região do infravermelho e espectros Raman apresentaram semelhança em todas as amostras, variando minimamente nos espectros dos materiais contendo ítrio. Isso sugere que a coordenação entre os íons TR e o GMS ocorre de forma semelhante.