01.1 - Graduação (Sede)

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    Diagnóstico da herpetofauna recebida no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres - CETRAS Tangará, Pernambuco
    (2023-04-11) Silva, Mayara Gabrielly Negromonte da; Correia, Jozélia Maria de Sousa; Mascarenhas Júnior, Paulo Braga; http://lattes.cnpq.br/2036444543288928; http://lattes.cnpq.br/7425120526391209; http://lattes.cnpq.br/3754426839809563
    A urbanização é um fenômeno mundial que se intensificou ao longo dos anos, caracterizada pelo crescimento populacional acelerado, a expansão da infraestrutura urbana e a transformação da paisagem natural. O problema é que a ocupação urbana acontece de modo desorganizado, o que acarreta na destruição de habitats que afetam diretamente a sobrevivência de muitos animais. Entre os grupos mais afetados estão as espécies de herpetofauna. Em Pernambuco, o poder público e os órgãos de Fauna, são responsáveis pelo resgate e encaminhamento desses animais ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS). Diante disto, este trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico da herpetofauna atendida pelo CETRAS na Região Metropolitana de Recife e suas implicações para conservação da biodiversidade em Pernambuco. Foram analisados 3.515 boletins de ocorrência de entrada de animais, sendo trazidos do CPRH (27,25%), Pessoas Físicas (25,40%), a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente – CIPOMA (22,09%) e Brigadas Ambientais municipais (8,47%); referente ao período de 2016 a 2020, com registro de 3.835 espécimes da Herpetofauna, sendo 45,11% resgates (onde 743 eram serpentes, 462 testudines, 287 lagartos e 230 crocodilianos), 43,34% entregas voluntárias (onde 1452 eram testudines, 85 lagartos e 113 serpentes) e 7,17% apreensões (sendo 223 testudines, 26 lagartos e 20 serpentes). No total, foram identificados 28 táxons, sendo, 58,77% testudines, 23,18% serpentes, 11,29% lagartos e 6,44% crocodilianos. O principal táxon atendido foi testudines, com 1522 indivíduos de Chelonoidis sp. (jabuti), seguido da serpente Boa constrictor (jibóia) com 487, lagartos com 383 da espécie Iguana iguana (iguana) e 243 crocodilianos da espécie Caiman latirostris (jacaré-de-papo-amarelo). Eles foram classificados de acordo com as listas da IUCN, ICMBio e a Agência Estadual do Meio Ambiente (Lista de Pernambuco). Segundo os critérios de ameaça de extinção da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), são considerados vulneráveis três testudines e uma serpente: Caretta caretta (tartaruga-cabeçuda), Lepidochelys olivacea (tartaruga-oliva), Podocdemis unifilis (tracajá) e Lachesis muta (Surucucu); respectivamente, onde as duas primeiras são consideradas em estado crítico em Pernambuco. No tocante à destinação, 18,2% foram destinados à soltura em 21 localidades, 10,74% de óbitos e 71,06% ausência de informação. Quanto a sazonalidade, apenas os crocodilianos apresentaram alguma correlação significativa com o índice de chuvas, devido às chuvas formarem alagados e poças temporárias, facilitando seu deslocamento pelo ambiente urbano. Testudines foi o grupo com maior número de óbitos, com 74,27% dos casos (n=305), possivelmente devido às condições precárias de transporte e venda que causam estresse e ferimentos graves aos animais. A avaliação quali-quantivamente dos registros de entrada, destinação e status de conservação da Herpetofauna trazida nesse estudo é uma ferramenta à gestão dos órgãos de fauna para aprimorar a execução de suas ações, sanar dificuldades no tocante a infraestrutura, corpo técnico, monitoramento das áreas de soltura. O que deixa evidente a necessidade de investimento em ações educativas visando a conscientização da sociedade para conservação das espécies.
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    Padronização do exame eletrocardiográfico em iguanas verdes (Iguana iguana)
    (2022-09-30) Cândido, Andressa Paloma Cavalcante; Costa, Fabiano Séllos; Reis, Afonso Cassa; http://lattes.cnpq.br/5648455698412892; http://lattes.cnpq.br/6876055943439186; http://lattes.cnpq.br/8549113588073479
    Neste trabalho é relatado as atividades realizadas durante o ESO (estágio supervisionado obrigatório), disciplina obrigatória para a conclusão do curso de Medicina Veterinária na Universidade Federal Rural de Pernambuco. O estágio foi realizado na empresa Focus Diagnóstico Veterinário, em Recife, na unidade localizada na Av. Agamenon Magalhães, supervisionado pela médica veterinária Thaiza Helena Tavares Fernandes durante o período de 01/07/2022 a 15/07/2022. As atividades envolviam o acompanhamento e auxílio da realização de exames de imagem, tais como ultrassonografia, radiografia, ecodopplercardiograma, eletrocardiograma, tomografia, endoscopia e ressonância. Foi realizado um projeto de pesquisa que teve como base um estudo comparativo do método de aquisição do traçado radiográfico em iguanas verdes. No estudo, foram utilizadas 4 iguanas de vida livre resgatadas pelo CETRAS e 3 posicionamentos diferentes a fim de concluir o posicionamento mais indicado para obtenção dos traçados.
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    Osteodensitometria de iguanas verdes de vida livre (Iguana iguana)
    (2022-05-13) Rocha, José Anderson da Silva; Costa, Fabiano Séllos; http://lattes.cnpq.br/6876055943439186; http://lattes.cnpq.br/9222442750717617
    Este trabalho relata as atividades desenvolvidas no estágio supervisionado obrigatório (ESO), disciplina obrigatória para conclusão do curso de Medicina Veterinária, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. O estágio foi realizado na área de diagnóstico por imagem na empresa Focus Diagnóstico Veterinário, unidade localizada na Avenida Agamenon Magalhães, em Recife-PE, e aconteceu entre 14 de fevereiro e 4 de maio de 2022, sob supervisão do médico veterinário Victor Fernandes Filho. Durante o ESO foi possível acompanhar e auxiliar na realização de exames de imagem, como ultrassonografia, radiografia, ecocardiograma, eletrocardiograma, risco cirúrgico, endoscopia digestiva e respiratória e na elaboração dos seus respectivos laudos. Foi elaborado um artigo cientifico, este apresenta dados obtidos a partir de tomografias computadorizadas realizadas em iguanas verdes hígidas para avaliação osteodensitométrica. Exames tomográficos foram realizados em 10 iguanas verdes clinicamente saudáveis, sem contenção química. Após aquisição e digitalização das imagens, a coluna vertebral foi analisada por meio de imagens primárias e de reconstrução multiplanar. Destaca-se neste estudo a obtenção do valor médio de 624,12 + 109,73 mg/cm3 na densidade mineral óssea do osso trabecular das vértebras torácicas de iguanas hígidas de vida livre, sendo este dado inédito na literatura veterinária ao conhecimento dos autores.
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    “O incrível mundo dos anfíbios e répteis da Mata Atlântica” ações educativas no entorno de unidades de conservação
    (2018) Amaral, Jéssica Monique da Silva; Santos, Ednilza Maranhão dos; http://lattes.cnpq.br/5812920432455297; http://lattes.cnpq.br/1830373986976646
    Com mais de 70% de sua cobertura original degradada a Mata Atlântica ainda possui uma alta biodiversidade e abriga cerca de 730 espécies de anfíbios e répteis, todavia, devido ao avanço da urbanização e a fixação de crendices populares que instigam a aversão da população a respeito desses animais, algumas espécies encontram-se ameaçadas de extinção. Sendo as Unidades de Conservação (UC’s) uma importante ferramenta para preservação das espécies. Portanto, é de fundamental importância a utilização de ações educativas para desmistificar e esclarecer a importância desses animais para a população humana, sendo um instrumento fundamental no plano de manejo de uma UC. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi promover e avaliar ações educativas através de exposições itinerantes em escolas da rede pública do entorno de três Unidades de Conservação, Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI), Estação Ecológica do Caetés (ESEC-Caetés) e Refúgio de Vida Silvestre do Sistema Gurjaú (RVS Gurjaú), visando à valorização da importância dos anfíbios e répteis da Mata Atlântica, estimulando a sensibilização da comunidade humana para com as florestas e os animais. As exposições foram realizadas no período de três anos consecutivos voltadas para alunos do 7º ano do ensino fundamental II e 2º ano do ensino médio. Cada exposição continha um acervo de banners e placas comunicativas, cenário representando a floresta, animais vivos, em meio líquido e taxidermizados, fotos das espécies da herpetofauna, cartilha interativa e um questionário. Participaram das ações um total de 20 escolas e 2.141 alunos, com idades entre nove e 21 anos. Os alunos se mostraram participativos em todas as atividades, esclareceram lendas e crendices através das explicações, relataram o uso de anfíbios e répteis na alimentação humana, através das fotografias mostraram as espécies mais comuns na área onde residem, alguns alunos narram a coexistência com esses animais assim como sentimentos como afeição, medo e curiosidade. Após as explicações alguns alunos demonstraram interesse em ajudar na conservação desses animais assim como do Bioma, o que foi refletido em respostas positivas dos questionários, onde responderam que para ajudar na preservação do Bioma devem não matar os animais, cuidar da floresta e conscientizar outras pessoas e expuseram que iriam ensinar aos amigos e familiares a importância da herpetofauna e da Mata Atlântica em falas como “Vou falar para minha mãe que a mata tem que ser cuidada”; “Eu e meus amigos agora vamos ser os heróis dos animais”. Educação Ambiental é uma ferramenta fundamental para desmistificação, conscientização e valorização do meio ambiente, induzindo, no ser humano, a vontade de conservar sendo um pilar para o equilíbrio ecológico.