01.1 - Graduação (Sede)

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    Caracterização e avaliação do potencial de gelificação dos polissacarídeos extraídos da Arthrospira (Spirulina) platensis
    (2025-03-10) Silva, Sara Cadete da; Bezerra, Raquel Pedrosa; Silva, Marllyn Marques da; http://lattes.cnpq.br/5819032802869221; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/5393058542194680
    Arthrospira platensis, conhecida como Spirulina é uma cianobactéria filamentosa amplamente distribuída em diversos ambientes e valorizada por seu alto teor nutricional e metabólitos bioativos. Composta majoritariamente metabólitos bioativos, como proteínas, carboidratos, lipídeos e minerais, que podem ser influenciados por fatores ambientais. Os polissacarídeos se destacam por suas propriedades funcionais e bioativas, incluindo efeitos imunomoduladores, antioxidantes e antivirais. Embora pouco estudados em comparação com os de macroalgas, além de apresentarem potencial gelificante, sugerindo aplicações em encapsulação. Portanto, o objetivo deste trabalho é caracterizar bioquimicamente e avaliar o potencial gelificante dos polissacarídeos extraídos da Arthrospira platensis. O microrganismo Arthrospira platensis foi cultivada em meio de cultura Schlösser modificado, com adição de 0,2% de milhocina, em agitação e iluminação constantes. Ao final do cultivo a biomassa produzida foi concentrada e ressuspendida em etanol absoluto (1:8), aquecida a 70 °C por 4 horas para a extração dos polissacarídeos. Os polissacarídeos foram ressuspendidos em solução de Savage para remoção de proteínas e lipídios residuais e utilizados para determinação de carboidratos totais, carboidratos redutores, carboidratos não redutores, teor de sulfatação e gelificação em soluções de cátions monovalente (NaCl), bivalente (CaCl₂) e trivalente (FeCl₃) a 100 mM e pH 6. A extração de polissacarídeos de Arthrospira platensis com etanol como precipitante obteve um rendimento de 31%. Na concentração de 10 mg/mL, as dosagens de carboidratos totais, redutores, não redutores e teor de conteúdo sulfatado foram de 0,89 mg/mL, 0,28 mg/mL, 0,6 mg/mL e 1,4 mg/mL respectivamente. Testes de gelificação com cátions monovalente (NaCl), bivalente (CaCl₂) e trivalente (FeCl₃) a 100 mM e pH 6 não resultaram em formação de geis, embora a solução de polissacarídeo concentrado a 1% tenha mostrado resistência à diluição na presença de CaCl₂. A Arthrospira platensis apresentou bom rendimento na extração de polissacarídeos e alto teor de conteúdo sulfatado. Apesar de não terem formado geis com cátions, mostrou-se resistência à diluição com CaCl₂, indicando potencial funcional e necessidade de estudos adicionais para otimizar suas propriedades gelificantes.
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    Desenvolvimento e aplicação de cobertura de quitosana e levana na conservação pós-colheita de manga minimamente processada
    (2021-12-06) Santos, Rebeca Fernandes dos; Maciel, Maria Inês Sucupira; http://lattes.cnpq.br/2091651168946523; http://lattes.cnpq.br/1088437585305186
    O Brasil é um grande produtor de frutas devido às condições climáticas que favorecem o cultivo de frutas tropicais. Entre as culturas que se destacam pela alta produção e exportação encontra-se a manga. A manga (Mangifera indica L.) é uma das frutas tropicais mais consumidas pelos brasileiros, possuindo alto valor nutritivo, como vitamina C, β-caroteno e minerais. Por serem produtos perecíveis, as frutas sofrem perdas desde sua produção até a chegada nas mãos do consumidor e esse desperdício anual de toneladas de alimentos causa uma perda econômica, além de impactos ambientais. A quitosana é um polissacarídeo que possui atividade antifúngica e propriedade semipermeável, diminuindo a taxa de respiração e perda de água de frutos. A levana também é um polissacarídeo utilizado no setor alimentício como fixador de cores e sabores, espessante e estabilizante em géis para sobremesas. Este estudo teve como objetivo desenvolver uma cobertura para aplicação em mangas minimamente processadas a partir de uma combinação entre levana e quitosana, determinando a melhor proporção entre elas que apresente características e propriedades satisfatórias para armazenar em diferentes temperaturas durante um período de tempo. A cobertura foi preparada em uma concentração de 90% m/v quitosana e 10% m/v levana com uma concentração de 0,5% v/v de ácido acético glacial e 1% m/v de glicerol, e em seguida aplicada nos pedaços de manga que foram armazenados a temperaturas de 25 ± 2ºC e 2 ± 1ºC . As amostras foram analisadas a cada 3 dias, quanto a cor, sólidos solúveis, atividade de água, umidade, acidez titulável e pH. As fatias de manga armazenadas em temperatura de c não foram analisadas por apresentarem fungo no quarto dia de armazenamento. As fatias de manga em temperatura 2 ± 1ºC não apresentaram variação significativa de atividade de água, pH e umidade durante todo o tempo de armazenamento. Observou-se aumento significativo durante o período de armazenamento do teor de sólidos solúveis, acidez titulável e as variáveis de cor L*, a* e b*. Observou-se também retardo no escurecimento e aumento da pigmentação amarela. A cobertura com quitosana (90% m/v) e levana (10% m/v) apresentou características satisfatórias para aplicação em mangas minimamente processadas. As análises físico-químicas mostraram que a cobertura pode ser eficiente no aumento da vida útil, uma vez que retardou o escurecimento, pH não apresentou variação significativa, e manteve atividade de água.
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    Prospecção da atividade antimicrobiana de polissacarídeos extraídos das paredes celulares das leveduras Kluyveromyces marxianus, Kluyveromyces lactis e Saccharomyces cerevisiae
    (2021-02-26) Araújo, Isabelle Maria Feitosa de; Ferreira, Éder Galinari; http://lattes.cnpq.br/7670722046479986; http://lattes.cnpq.br/5044579569126838
    Polissacarídeos das mais diversas fontes, podem possuir atividades farmacológicas como, por exemplo, antioxidante, imunomoduladora, anticoagulante e antimicrobiana. Tendo em vista que esta última atividade ainda não foi avaliada, segundo nosso levantamento bibliográfico, para os polissacarídeos de parede celular das leveduras Kluyveromyces marxianus e Kluyveromyces lactis, o objetivo deste estudo foi o de verificar a atividade antimicrobiana de polissacarídeos extraídos das paredes celulares das leveduras Kluyveromyces marxianus CCT7735 e Kluyveromyces lactis CBS2359 e compará-las a uma levedura não-Kluyveromyces como a Saccharomyces cerevisiae CAT-1. Os testes de suscetibilidade foram realizados em placas de Petri (90 x 15 mm) pelo método de disco-difusão de Kirby-Bauer conforme preconizados pelo suplemento M 100 da 29ª edição do Clinical & Laboratory Standards Institute. Dez microlitros da solução de polissacarídeos (10 mg/mL) solubilizados em água destilada e esterilizados por filtração foram depositados sobre os discos de papel estéreis (6 mm). Os polissacarídeos foram testados frente a Escherichia coli ATCC 25922 (controle positivo: 100/10 μg de piperacilina-tazobactam); Staphylococcus aureus ATCC 29213 (controles positivos: 30 μg de cefoxitina e 10 unidades de penicilina); Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 (controles positivos: 100/10 μg de piperacilina-tazobactam e 10 μg de gentamicina); Klebsiella pneumoniae ATCC 700603 (controle positivo: 10 μg de gentamicina) e Enterococcus faecalis ATCC 29212 (controles positivos: 30 μg de tetraciclina e 10 unidades de penicilina). Nenhuma das amostras de polissacarídeos de parede celular avaliadas inibiram o crescimento das linhagens de bactérias patogênicas testadas. Desta forma, pelo menos nas moléculas nativas, os polissacarídeos não apresentaram atividade antimicrobiana. Sugere-se que novos estudos sejam realizados com as amostras avaliadas, seja para outras aplicações/atividades farmacológicas ou com a modificação química ou alteração da concentração destes polissacarídeos, seguido de uma nova testagem quanto a atividade antimicrobiana, dentre outras.