01.1 - Graduação (Sede)

URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 6 de 6
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização estrutural do bosque de mangue urbano no rio Fragoso na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco, Brasil
    (2025-08-08) Bandeira, João Pedro Serpa; Magalhães, Karine Matos; Coelho Júnior, Clemente; http://lattes.cnpq.br/1556412540089666; http://lattes.cnpq.br/1529606079794689; http://lattes.cnpq.br/8881102185822248
    Manguezal é um ecossistema localizado na zona costeira tropical e subtropical, o qual apresenta influência direta das marés, além de possuir características específicas como solo lodoso e plantas adaptadas a essas condições. São responsáveis por fornecer vários serviços ecossistêmicos, além de proporcionar condições essenciais para reprodução, alimentação e abrigo para os animais que circundam e vivem no manguezal. O estudo foi desenvolvido no remanescente de mangue localizado no rio Fragoso, município de Olinda-PE, onde ocorre uma pressão urbana iminente. Possui objetivo principal a caracterização estrutural do bosque a qual se enquadra a metodologia de parcelas, onde foram analisadas as variáveis: área basal, densidade de indivíduos/troncos e altura média e altura do dossel. No referido bosque de mangue do rio Fragoso foram registradas as espécies Avicennia schaueriana, Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle. Referente ao quantitativo das espécies arbóreas, o bosque se apresentou como misto, mas com dominância de L. racemosa. Quanto às variáveis analisadas, árvores com DAP mostrou-se > 10 foram dominantes, caracterizando um bosque maduro, com área basal de 15,07 a 35,13 m2/ha, altura média do bosque de 6,5 a 8,2 m, altura média do dossel 7,74 a 13,04 m, densidade de indivíduos de 933,38 a 1700 por hectare, densidade de troncos entre 5250 a 5800,29 por hectare. Por fim, esses resultados indicam que o mangue é estruturalmente maduro, com boa regeneração, mesmo diante dos impactos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Relatório final de atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório: seleção de bactérias com potencial de utilização em processo de biorremediação de solos contaminados por mercúrio
    (2025) Oliveira, Jennifer Nicoli de Souza; Biondi, Caroline Miranda; http://lattes.cnpq.br/8326756664758702; http://lattes.cnpq.br/1940730909264239
    Os manguezais desempenham um papel crucial na ecologia, manutenção da qualidade da água, biodiversidade e estabilidade dos solos. No entanto, a contaminação por metais pesados, como o mercúrio (Hg), tem se mostrado um problema decorrente das atividades industriais. Atualmente tem se buscado formas de recuperar essas áreas contaminadas por Hg, sendo a biorremediação microbiana uma alternativa promissora para recuperação dessas áreas, pois utiliza de bactérias indígenas, resistentes ao Hg capazes de volatilizá-lo. Por isso, objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência de bactérias indígenas de solo contaminado por Hg no estuário do Rio Botafogo, para uso em processos de biorremediação. Foram coletadas amostras de solo do estuário do Rio Botafogo, em Pernambuco, divididas em P1 e P2, e isoladas bactérias dessas amostras. Foram realizados testes como o de Concentração inibitória mínima (CIM) para avaliar a capacidade das bactérias em resistir ao mercúrio. Os resultados indicaram que os solos do estuário estão contaminados por Hg em concentrações de 4,28 a 10,42 mg kg-1 e que há a presença de isolados dos gêneros Enterococcus, Bacillus e Pseudomonas, que possuem resistência de 50 a 100 mg L-1 de Hg, de acordo com o teste CIM. Essas bactérias apresentam potencial para serem utilizadas em processos de biorremediação. Além disso, o solo do manguezal do estuário do Rio Botafogo apresentou pH próximo à neutralidade e potencial redox indicando ambiente anóxico.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Teores de mercúrio total e estimativa de risco à saúde humana em solos de manguezal contaminados por indústria de soda-cloro
    (2024-02-26) Silva Neto, José Carlos da; Biondi, Caroline Miranda; Araújo, Paula Renata Muniz; http://lattes.cnpq.br/1779598476646308; http://lattes.cnpq.br/8326756664758702; http://lattes.cnpq.br/5393117310370821
    O estuário do Rio Botafogo está situado entre as cidades de Goiana e Itapissuma, zona costeira de Pernambuco, e se destaca como o recurso hídrico mais relevante entre os rios litorâneos que margeiam a região, sendo responsável pelo principal reservatório de água utilizado para atender às necessidades de abastecimento da população local. Porém, a atividade de uma indústria de soda-cloro estabelecida nas proximidades do manguezal na década de 60 aportou efluentes contendo Hg no rio, apresentando potencial de contaminação em áreas de bosques de mangues, podendo interferir na saúde do ecossistema manguezal e da comunidade em contato com o manancial. Este trabalho teve como objetivo avaliar os teores totais de Hg, relacioná-los com a granulometria e os atributos químicos dos solos e estimar o risco à saúde humana em solos de dois transectos, localizados em diferentes posições fisiográficas do manguezal do Rio Botafogo. Para isso, foi realizada a coleta de 3 perfis de solo (0-40 cm) nas distâncias 0, 60, 120 e 180 metros da margem de cada transecto em períodos de maré baixa. Os perfis foram seccionados nas profundidades 0-5, 5-10, 10-20, 20-30 e 30-40 cm e as frações granulométricas, a matéria orgânica, o pH, Eh e Hg total foram determinados. Com base nos resultados de Hg nos solos, foi estimado o risco não-carcinogênico à saúde humana. Os valores de pH e Eh indicaram solos levemente ácidos a neutros e ambientes subóxicos a anóxicos, respectivamente, representando condições favoráveis à retenção do Hg. Os teores de argila predominaram nos solos do Transecto 1 (T1), enquanto a fração areia predominou no Transecto 2 (T2). Os valores de MOS variaram de 144 a 424 g kg-1, com teores mais elevados nos perfis do T1. Os teores médios de Hg variaram de 0,2 a 15,3 mg.kg-1 no T1 e de 0,0 a 7,4 mg.kg-1 no T2. Os teores de Hg no T1 foram mais elevados em comparação ao T2 devido, possivelmente, à posição do transecto na paisagem e ao maior acúmulo de argila e MO, corroborado pelas correlações positivas e significativas entre Hg e argila, e entre Hg e MOS. Ao comparar os valores de Hg encontrados com teores de referência internacionais, verificou-se valores máximos de Hg até 102 vezes superior ao valor de referência internacional TEL (Threshold Effect Level) e 15 vezes o PEL (Probable Effects Level). Cerca de 82% das amostras ultrapassaram o PEL, indicando que efeitos tóxicos à biota são prováveis. O risco à saúde para crianças foi superior ao de adultos por serem organismos mais sensíveis à toxicidade do metal. A principal rota de exposição foi a inalação de vapor de Hg. A contaminação dos solos do estuário do Rio Botafogo alcançou as áreas de bosques de mangue, evidenciando a ampla contaminação por Hg no local. As áreas mais contaminadas pelo metal oferecem riscos à comunidade ribeirinha.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Disponibilidade ambiental e risco ecológico de metais pesados em solos de diferentes posições fisiográficas de manguezal
    (2022-10-07) Silva, Suellayne Correia Valério da; Biondi, Caroline Miranda; Araújo, Paula Renata Muniz; http://lattes.cnpq.br/1779598476646308; http://lattes.cnpq.br/8326756664758702; http://lattes.cnpq.br/1266535065976270
    Os solos de manguezal são considerados filtros geoquímicos pela grande capacidade de retenção de metais pesados. O nível de contaminação desses solos pode ser avaliado por meio da determinação dos teores ambientalmente disponíveis de metais pesados e avaliação de risco ecológico. Com isso, o trabalho teve como objetivo avaliar os teores de metais pesados com base na análise 3051A, comparando com teores de referência regional e internacional, bem como estimar o risco ecológico em áreas de posições fisiográficas distintas do manguezal Botafogo. Amostras de solo foram coletadas (0-40 cm) ao longo de dois transectos (T1 e T2) nas distâncias de 0, 60, 120 e 180 metros da margem do Rio Botafogo. Em campo, foi realizada a determinação do pH e Eh nas seções 0 a 5, 5 a 10, 10 a 20, 20 a 30 e 30 a 40 cm dos solos coletados. Em laboratório, as amostras foram preparadas para as análises granulométrica, de matéria orgânica (MOS) e de metais pesados. Os teores de metais foram determinados em ICP-OES após digestão ácida 3051A de amostras de solo. Foi adotada a estatística descritiva de todas as variáveis avaliadas. Os valores de pH das áreas avaliadas indicaram solos de levemente ácidos a neutros; enquanto os valores de Eh, ambientes subóxicos a anóxicos. Houve predomínio de solos argilosos e teores elevados de MOS no T1; solos arenosos predominaram no T2. De maneira geral, os teores médios de metais pesados no T1 foram superiores ao T2, além de ultrapassarem os backgrounds regionais. Apenas o Cr e o Cu apresentaram teores acima do Threshold Effect Level (TEL), indicando possíveis efeitos adversos à biota. A distribuição dos metais nos transectos variou em função dos teores de argila e MOS, conforme verificado nas correlações positivas e significativas entre metais e argila, e entre metais e MOS. Coeficientes de risco ecológico (Ei) foram mais elevados em T1 quando comparado à T2, mas todos os Ei foram abaixo de 40, indicando risco baixo. O Potencial Risco Ecológico (PRE), considerando o efeito do conjunto dos metais, foi abaixo de 150, evidenciando que a presença dos metais nos bosques de mangue não oferece riscos ecológicos elevados.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Isolamento de bactérias hidrocarbonoclásticas de sedimento de manguezal contaminado com petróleo
    (2022-05-25) Paula, Nazareth Zimiani de; Lima, Marcos Antônio Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/3887006042216258; http://lattes.cnpq.br/9977163727403212
    Em agosto de 2019 ocorreu um derramamento de petróleo que atingiu a costa de 11 estados do Nordeste e Sudeste, afetando diversos ecossistemas costeiros principalmente estuários e manguezais, além de expor espécies costeiras já ameaçadas. Os manguezais são ecossistemas costeiros muito sensíveis a contaminação por hidrocarbonetos. Portanto, a presente proposta objetivou o isolamento e caracterização das bactérias hidrocarbonoclásticas com potencial de degradação de hidrocarbonetos em sedimento do manguezal contaminado por petróleo, do Cabo de Santo Agostinho. Para isso, amostras de sedimentos superficiais do mangue contaminado foram coletadas e submetidas aos ensaios de quantificação das bactérias heterotróficas totais, determinação das bactérias hidrocarbonoclásticas, seleção dos isolados degradadores de petróleo e derivados. Os parâmetros físico-químicos pH, temperatura, salinidade e condutividade também foram determinados no sedimento. Não foi observado variação expressiva nos parâmetros físico-químicos entre os pontos analisados. Por outro lado, obtivemos um total de 30 isolados bacterianos, 15 de bactérias heterotróficas e 15 hidrocarbonoclásticas. Bacilos Gram negativos predominaram entre as bactérias heterotróficas e hidrocarbonoclásticas. Dois isolados se destacaram no grupo das bactérias heterotróficas (isolados 1 e 4) por apresentarem maior frequência relativa, representando juntos 64% do total de isolados. Em relação aos 15 isolados de bactérias hidrocarbonoclásticas, 13 delas, foram obtidas no meio com óleo diesel como fonte de carbono. Dos 15 isolados de bactérias hidrocarbonoclásticas avaliadas, 10 exibiram potencial de degradação de óleo diesel, gasolina e querosene. O isolado 7 destacou-se por ter obtido o melhor resultado na degradação dos 3 combustíveis.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Teores de cádmio e chumbo em solos sob manguezais de Pernambuco
    (2019-07) Ferreira, Djennyfer Karolaine de Melo; Biondi, Caroline Miranda; http://lattes.cnpq.br/8326756664758702; http://lattes.cnpq.br/9195964705467745